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terça-feira, 5 de setembro de 2023

LAMPIÃO VISTO POR OUTRAS LENTES

Por Capitão Alfredo Bonessi

Amigo José Mendes:

Abaixo envio- te um vídeo sobre Lampião, muito interessante, onde o cronista Tiago Pavinato  mostra como vê o Cangaceiro Lampião sob outro  prisma, diferente do que já foi escrito sobre ele.

Alguns escritores trataram o Cangaço sob o aspecto histórico do fenômeno; outros abordaram a figura magistral de Lampião; outros pesquisadores preferiram enaltecer as volantes e seus abnegados policiais.

Os estudos sobre o tema cangaço - regionalismo - nordeste é fascinante, e muito rico em imaginação e belezas naturais, e com histórias religiosas que beiram a um fanatismo fervoroso e sanguinário.

Creio que o Tiago Pavinato acendeu uma nova luz sobre os estudos de Lampião, quando esse é resumidamente tratado, o que concordamos, como um herói sem bandeira, sem causa, um existir sem ninguém saber o porquê, sem uma razão, sem haver um motivo, uma finalidade.

Nessa altura concordo com o nobre escritor e pesquisador pernambucano o meu amigo Frederico Pernambucano de Melo - do qual sou também admirador - quando ele afirma que o cangaço de Lampião era “ como meio de vida “ - não por vingança, nem por justiça, essas duas outras formas de atuação dos grupos.

Discordo do Tiago Pavinato quando ele se refere a Maria, Maria do capitão, Maria bonita - Maria de Déia, e para mim comadre  Maria.

Ele foi duro com relação a ela, taxando-a de bandida, feia, de atitude irrelevante no grupo.

Acho também que o volante Joaquim Góis em seu livro Lampião o último cangaceiro também foi muito rude com a Maria, ofuscando muito a sua beleza natural.

Como idealizador - criador e fundador do GEC- Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará aproveito esse momento Histórico para anunciar a todos e a todas correspondentes desse importante Blog que esse grupo de estudos foi fundado para enaltecer a mulher brasileira, principalmente a mulher nordestina da qual sou um admirador perpétuo, na pessoa de Maria Bonita, a qual na ocasião da fundação do grupo, fora colocada em um pedestal nobre, ao nível de outras heroínas brasileiras, como Bárbara de Alencar, Jovita Feitosa, Ana Neri, e muitas outras aos milhares,  que ao longo da História do Brasil escreveram suas páginas de honra, de glória, exemplar, com dignidade na vida e na morte.

Como afiliado da cangaceira Cila, sinto- me honrado em ser acolhido no seio do cangaço, como macaco - lógico - e sob as bençãos dessa madrinha querida que muitas saudades no deixou. Prefiro ver o cangaço festivo, alegre, das carnes assadas nas trempes, nos arrasta pés, do suor, dos perfumes almiscarados, das alegrias inocentes, do ronco dos foles, até “pegar o sol com a mão”. 

Meu irmão Mendes veja e publique tudo - porque a saudade do sertão e dos amigos e amigos está fazendo doer o meu cansado coração.

Abraço forte

Saúde

Recomendações

Capitão Alfredo Bonessi - o afiliado macaco da Sila


Vídeo:


Enviado pelo capitão Alfredo Bonessi.

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PROJECTO...

 Por José G. Diniz


Projecto com erros de arquitectara

Critérios com alteração de calculo

Recusei os bons nutrientes

De um precioso tubérculo

Um pesadelo em um cochilo

Um segundo que dei de vacilo

Para sentir por meio século


Esbarrei no primeiro obstáculo

Falhei na principal decisão

Foi quando senti que a emoção

Atropelou a minha razão

Talvez por incompetência

Ouvir alguém sem consciência

Sem escutar meu coração


Dormi na cama sem colchão

Morei em casa sem dono

Senti os espinhos me furando

Fui dormir não senti sono

Um namoro uma paquera

Adormeci na primavera

Despertei no próximo outono.


https://www.facebook.com/josegomesd

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AMO

Por Hélio Xaxá

Algumas coisas amo sem querer:
Passarinho desce só para beber
Abandona o céu por um pouco d'água
A nuvem chora mas não tem mágoa...
Amo o barulho da chuva caindo
Cheiro de terra molhada subindo
Inverno de estrelas me seduz
E a lua brilha mesmo sem luz...
As flores brotam na primavera
O sol quente no verão impera
Uma nova canção eu entono
Velhas folhas caem no outono...
Amo tudo isso
Em tudo vejo beleza
Um compromisso
Com a Mãe-natureza
São estações tão belas...
Um doce feitiço
Venha de onde vier
Fogo que eu atiço
Com vinho e mulher
Nada mais amo que elas.
Hélio Xaxá

https://www.facebook.com/helio.xaxa

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ESSA DOR DENTRO DO PEITO

 Por Veridiano Dias Clemente

Ela entrou bem de mansinho
Com seu jeito sorrateiro
Não pagou nenhum dinheiro
Prá fazer tanto estragado
Senti só uma alfinetada
Uma minúscula fisgada
E um coração machucado
Lembro de ter olhado
Só uma vez nos olhos dela
Foi numa d' quelas janelas
No caminho de Curralinho
Foi lá na casa de pedra
Parece que faz uma " era "
Que sonhei com seu carinho
Não sei mais o caminho
De encontrar minha paixão
Sinto dentro do coração
Essa peste da saudade
Eu não sei se sou capaz
Essa dor não se desfaz
E não quer a liberdade
Poeta VERÍ
Apaixonado pelo sertão
05/09/23 Às 08h23

https://www.facebook.com/veridianodiasclemente.clemente/posts/pfbid0D2dYZoipEwAjP1qYqwzxyFWFWz3J4sPGJ1XdCBAqLmyLcnJRAy8j8dQFjPXHVy1bl?comment_id=1290525188335260&reply_comment_id=1367306647537245&notif_id=1693913387051362&notif_t=comment_mention&ref=notif

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A LITERATURA DE CORDEL.

Por luis Bento

É um dos mais fortes elementos da cultura nordestina. Essa manifestação apresenta traços do processo colonial brasileiro, já que sua origem é datada do século Xll.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1492787698152610&set=a.182819949149398

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VAI FAZER FESTAS PARA "DEBUTANTE, ANIVERSÁRIO, CASAMENTO, BATIZADO, CHÁ DE PANELA, CHÁ DE PAPEIRO...", PROCURA COM URGÊNCIA CONTRATAR O O CANTOR ALAN JONES E SUA GALERA.

  Por José Mendes Pereira


Se vai promover festas para debutante, casamento, batizado..., procura com urgência contratar o cantor Alan Jones e sua galera, para a realização que você deseja. Grupo que faz a sua festa do seu gosto. Um cantor … Alan Jones - Radiola Clube ... Um tecladista - Um saxofonista ... Num cenário ! O mar!! Música , mar , artistas…a vida , a inspiração que vem de Deus !!

 Como entrar em contato com o grupo para contratá-lo:

Basta chegar até ao Restaurante "O ATALAIA" em Mossoró, (que é propriedade do cantor Alan Jones e sua esposa Príscila),  localizado à Rua Raimundo Firmino de Oliveira, mesmo em frente à empresa TRANSBET, rua do IFRN, antigo CEFET. - Bairro Costa e Silva - comunidade Teimosos, ou ainda através do seu facebook com o título "Alan Jones Príscila".

Príscila e Alan Jones.

Um grupo artístico já consagrado por sua vasta experiência com festa para debutante, casamento, batizado, além outros eventos comemorativos.

Prestigie os artistas mossoroenses! São os nossos conterrâneos que devemos contratá-los para estes fins. Cuida  logo para localizá-lo, porque, às vezes, a agenda já está cheia.

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VAI FAZER FESTA E PRETENDE CONTRATAR POETAS E VIOLEIROS PARA ANIMAREM A SUA SOLENIDADE?

  Por José Mendes Pereira


Vai fazer festa em sua residência, escola, fazenda, sítio..., e precisa de poetas e violeiros para animar o seu evento, procura com urgência o poeta José Ribamar, que ele tem muitos amigos que são poetas e violeiros. 

Aqui o seu endereço eletrônico:

ribamarpoeta@outlook.com 

Cuida logo convidá-los para não ficar sem eles em sua festa. 



PATRIARCAS DO CORDEL


Raimundo Clementino, Chico dos Romances e Arievaldo Vianna

(Não tenho muita certeza, mas me parece que o Ariosvaldo Viana já faleceu. - José Mendes Pereira).

Francisco Pérez de Sousa:

CHICO DOS ROMANCES
E A "ENCANTARIA" DO CORDEL

Por Arievaldo Vianna

No princípio da década de 1980, ainda criança, eu trabalhava como camelô nas ruas de Canindé, no período da romaria a São Francisco das Chagas. De agosto a dezembro eu perambulava pelo Bar Canindé, Abrigo dos Romeiros, na rua Euclides Barroso (antiga Rua da Palha), Alto do Custódio, porém preferia mesmo a rua João Pinto Damasceno, que fica às margens do rio Canindé e dá acesso à Basílica do padroeiro no sentido norte-sul.

Sempre fui admirador incondicional da Literatura de Cordel e numa dessas incursões pela João Pinto deparei com o poeta e folheteiro piauiense Francisco Pérez de Sousa, o Chico dos Romances, no saguão do Hotel Santo Antônio, arrumando a sua mala de romances para começar a sua atividade numa das praças da cidade. Acheguei-me do poeta e pedi para ver os títulos que ele trazia. Praticamente não havia nenhum clássico daqueles editados em Juazeiro do Norte ou Campina Grande. Eram folhetos de sua própria lavra e alguns de Lucas Evangelista, que ele conseguia mediante permuta. Gostei de dois títulos e os adquiri: “História de Sete Cidades ou a Deusa da Encantaria” e “O homem que era ateu e uma graça alcançada por São Francisco”. Comecei a ler imediatamente. Mas os versos, lidos em voz baixa, não tinham o mesmo encanto, o mesmo sabor de quando declamados pela voz de seu autor, que é um verdadeiro show-man. Chico dos Romances é um declamador de grandes recursos, que prende a atenção do público com gracejos, inflexões na voz e a magia dos seus olhos azuis e hipnóticos.

Passaram-se os anos. Muito tempo depois ouvi falar novamente de Chico dos Romances num livro do pesquisador Gilmar de Carvalho: “Poetas populares do Piauí’. Soube um pouco de sua biografia e fiquei contente ao constatar que ainda estava lúcido e em plena atividade. "Um personagem saído dos livros de Guimarães Rosa!" É assim que o descreve Gilmar de Carvalho em sua obra.

Ao ser convocado pela professora Rosilene Melo para uma pesquisa  patrocinada pelo IPHAN, cujo objetivo era fazer um levantamento dos poetas em atividade para reconhecimento do CORDEL, da CANTORIA e do ABOIO como patrimônio imaterial do povo brasileiro, fiz questão de ir até o Piauí e, na companhia do poeta Raimundo Clementino, fomos até Piripiri onde vive o poeta Francisco Pérez de Sousa, atuando nas feiras, declamando e compondo novos folhetos. 

Primeiro entrevistei os poetas radicados em Teresina - Joames, Pedro Costa, Edivaldo Guerreiro, Josefina Gomes, Marina Campelo, Ilza Bezerra, mestre José Barbosa, dr. Pedro Ribeiro, dentre outros. Depois fui ao programa de rádio do professor Wilson Seraine que me deu a preciosa dica: "- Rapaz, você precisa ir a Piripiri entrevistar o Chico dos Romances... Um velhinho engraçado dos zóio bem azuzim, que declama bem e conversa pelos cotovelos".

Foi uma das entrevistas mais rendosas e interessantes. É um dos depoimentos que pretendo peneirar,  aprofundar e transformar em livro num futuro próximo. Pérez me disse que começou a produzir seus folhetos ainda na adolescência e teve como primeiro editor o saudoso poeta Joaquim Batista de Sena (Tipografia Graças Fátima, situada na Rua Liberato Barroso, em Fortaleza) de quem foi discípulo e companheiro de muitas jornadas pelo Brasil afora. São mais de 60 anos dedicados exclusivamente à poesia, pois Chico além de poeta é editor e folheteiro. Bom, mas isso aqui é só um esboço, um texto de introdução às peripécias desse discípulo de Cancão de Fogo. Por enquanto, apresento a vocês tão somente um resumo biográfico de CHICO DOS ROMANCES, extraído de um site de Piracuruca, terra natal do poeta:

Francisco Peres de Souza (Piracuruca, 1 de abril de 1939) - Nascido no local Retiro, município de Piracuruca-PI, em 01 de abril de 1939, filho de Gerviz Rosa de Sousa e Paulo Pereira Neres, Chico do Romance aparenta uma jovialidade na sua narração diária de seus cordéis e na presteza com que atende seus clientes. Se for entrevista se prepare para passar a manhã toda... É que ele se sente orgulhoso aos extremos de sua obra literária.
Perdendo a mãe quando tinha apenas um ano de idade, o futuro cordelista foi morar em com a avó materna, a qual também faleceu cedo, quando Chico tinha apenas seis anos. Mais um golpe na vida do pequeno Francisco Perez. Mas sua predestinação lhe reservava um futuro gratificante.
 Sua biografia, que consta em seus “romances” diz:

Pequeno, ajudava seu pai na lavoura, mas logo veio morar em Piripiri, onde começou a cantar folhetos para os amigos, daí surgiu sua paixão pela literatura de cordel, onde descobriu que em si brotava a poesia, morando com sua tia Cecília em Piripiri e cantando nas casas de fazenda. Viajando para Fortaleza, depois com os melhores poetas da época, viajou pelo Piauí, Ceará, Maranhão, Goiás e Pará. Nas estradas de chão tudo isso dos 10 aos 30 anos.

Depois passou uns tempos em Fortaleza-Ceará, onde afirma ter penado muito, sem dinheiro e sem ter onde morar, fazendo bicos para sobreviver.
Redigindo seus textos fantásticos e sempre cativantes, Chico do Romance estreou como cordelista com 15 anos de idade, e hoje já contabiliza mais de 200 obras editadas. A princípio os cordéis eram impressos pelo tradicional método da xilogravura, ou seja, a matriz de impressão eram chapas de madeira esculpidas. É que as impressões tipográficas eram muito caras nos tempos idos.

A partir do início dos anos 1970, com a disseminação do sistema offset, que barateou os custos elevados do sistema tipográfico, Chico do Romance passou a imprimir seus trabalhos na gráfica de Gilberto Mendes (em Campo Maior) e posteriormente, na gráfica do ex-prefeito de Piripiri, Arimatéia Melo. Hoje seus trabalhos são impressos em impressoras de computador.

O cordelista casou-se aos 21 Anos de idade com Luzia Pessoa de Sousa, e criou família com nove filhos em Piripiri, onde reside, sempre tendo como trabalho principal a edição e venda de obras de cordel. Mora hoje no bairro piripiriense do recreio.

Com 75 anos completados em primeiro de abril de 2014 e em pleno vigor para escrever e ministrar palestras, Chico do Romance é sempre requisitado para fazer palestras e declamar suas poesias populares em colégios, academias, centros culturais, além de se fazer sempre solícito para entrevistas de jornais, Tvs, sites, etc.

UM EXEMPLO NOTÁVEL DA CULTURA POPULAR DE LITERATURA DE CORDEL DO PIAUÍ

Sua biografia acrescenta ainda, dentre tantas homenagens:

Participou de 17 a 21/08/2009 da I Mostra da cultura Popular, realizada na Casa da cultura em Teresina, recebendo a Comenda Fontes Ibiapina. Nos dias 26 e 27 de novembro de 2009, o poeta participou da II Conferência Estadual de Cultura do Piauí, em Teresina, no Clube Atlantic City. Por último, teve ao dia  24 de abril do ano de 2010 outorgado o título de Sócio Honorário da Casa do Padre Freitas, pela ACALPI (Academia de Ciências, Artes e Letras de Piripiri).

Destacam-se, nas suas centenas de obras: História das Sete Cidades e a Deusa da Encantada; Padre Domingos de Freitas e Silva-Fundador de Piripiri; Homenagem ao Piripiri do Século; Pequenos Dados Biográficos de Virgulino Ferreira da Silva - O Lampião; História do Catirina (Lenda de Sete Cidades); As Bravuras de José Pela princesa Franluzia etc.

Piripiri se orgulha de ter entre seus filhos adotivos um dos maiores nomes da literatura cordelista do Brasil.

Fonte: fonte;http://www.piracuruca.com/

http://maladeromances.blogspot.com/2017/01/patriarcas-do-cordel.html

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LEMBRANDO SEU MANÉ ALVES.

 Por José Mendes Pereira

Seu Mané Alves era um radialista do povão, e que, mesmo com algumas falhas nos momentos que lia algo numa emissora qualquer, seu Mané era querido no meio da comunicação falada. 

Certa vez, quando uma ouvinte pedia a música "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rollins Stones", e como seu Mané Alves não sabia dizer, falou da seguinte maneira: 

"Era um garoto que como eu amava os..., o resto vocês já sabem como é.!"

https://www.youtube.com/watch?v=tFsou8Szb3M&ab_channel=EngenheirosVEVO

Seu Mané era uma figura honesta e nunca passou de uma bicicletinha velha e acabada, mas era ali que figurava a sua grande honestidade. Amigos de todas as pessoas que o procurava. 

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