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segunda-feira, 29 de maio de 2023

LUTO!

 Por Alan Jones Príscila

Confira o horário de velório e sepultamento do bailarino mossoroense Nylson Torres. Ele morreu hoje, aos 37 anos, após passar cerca de 20 dias hospitalizado. #luto

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DEGLUTINDO AS ZONAS

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de maio de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.893

Estive no local dos antigos sítios rurais Cipó e Curral do Meio (I). E este sítio é classificado como Curral do Meio (I), porque existe outro Curral do Meio mais afastado da cidade, o que naturalmente ficaria com o título de Curral do Meio (II). O antigo sítio Cipó, era paralelo a AL-130, saída da cidade para Olho d’Água das Flores. Início da estrada que leva até o sítio Sementeira, propriedade do governo transformada em reserva. O sítio Curral do Meio (I), era imediatamente ligado ao anterior. Acontece que a cidade se expandiu também para o leste e engoliu as terras do lugar erguendo residências e casas comerciais. Cipó passou a fazer parte do perímetro urbano. Perdeu o nome que desaparece na mente das pessoas.

TELHADOS DO BAIRRO SANTO ANTÔNIO, VISTO DA AL-130. NOTE SUA LOCALIZAÇÃO NAS FALDAS DO SERROTE (FOTO: ÂNGELO RODRIGUES, ARQUIVO B.CHAGAS)..

Brevemente o seu vizinho Curral do Meio (I), também seguirá o mesmo destino do Cipó e, aquelas árvores nativas e frondosas que ali existem desaparecerão com ele. Digo mais, após o englobamento do Curral do Meio (I), as imediações da Reserva Sementeira, também será zona urbana; inclusive já está muito habitada e com casas bem modernas.  Nesse momento não nos cabe avaliar vantagens e desvantagens do fenômeno urbano. Apenas estamos registrando coisas da história e da geografia da cidade que ninguém registra. Perdem-se as origens de sítios e de bairros. No outro lado da cidade, ainda não aconteceu o avanço na tomada do sítio Tocaias, por causa da Reserva Tocaia e sua vizinha fazenda Coqueiros, mas não sabemos até quando durará a resistência rural em um bairro (Floresta) que não para de se expandir.

Vizinho ao antigo Cipó, por um lado, formou-se com rapidez o Bairro Santo Antônio, nas faldas do serrote do Gonçalinho, do outro, o bairro do antigo Loteamento Colorado. Antes e colado ao Cipó: posto de gasolina, restaurante, bares, churrascaria, curso superior...  Estabelecimentos estes que atestam a expansão da cidade ali na saída para Olho d’Água das Flores, com as benesses da AL-130. Isso também prova que basta haver um loteamento em qualquer tipo de terreno que o estiramento é certo. Porém, empreendimentos isolados como posto de gasolina, churrascaria, pousada, posto de saúde, escola... Atraem residências e negócios multiplicadores que ajudam a povoar áreas, antes impensáveis e desvalorizadas.


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BIOMA DA CAATINGA

Por José Di Rosa Maria


 A palavra caatinga
Vem do tupi-guarani
E quer dizer “mata branca”
Sistema único daqui;
Do Estado do Sergipe,
Da Bahia e Piauí...
1
Do Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Ceará,
Alagoas, Paraíba,
Também um pouco de lá
Do velho norte de Minas,
Noutro canto a mais não há!
2
Corresponde a 10%
De todo chão brasileiro.
O seu clima é semiárido;
Muda sempre o ano inteiro
E a gente enfrentar as secas,
Isso já é rotineiro.
3
Solo, raso e pedregoso,
Plantas, muito resistentes,
Composto por vários tipos
De rochas bem diferentes
E aquecido por raios
Soares, pra lá de quentes.
4
Tem menos de um 1%
Sua área protegida
Em trinta e seis unidades
De conservação mantida;
Onde seus recursos têm
Exploração permitida.
5
O homem já alterou
80% ou mais,
Da caatinga que sofre
Agressões ambientais,
Que prejudicam pessoas,
O solo e os animais.
6
As secas que se prolongam
Causando destruições
Interferem no destino
De vinte e cinco milhões
De pessoas que habitam
Nos sertões e regiões.
7
Elas castigam também
Mandacaru e cardeiro.
Catingueira, mororó,
Jurema preta, pereiro,
Mofumbo, angico e velame,
Maniçoba e marmeleiro,
8
Mas assim que as chuvas voltam
Vem a recuperação
Do bioma muito rápido,
Deixando a vegetação,
Do mesmo jeito que era
Sem cobrar nenhum tostão.
9
Aqui também há problemas
Sociais e de verdade!
Os baixos níveis de renda
E de escolaridade,
São fatores encontrados
Em muita comunidade.
10
Desde o tempo imperial,
Que o desenvolvimento
Não chega trazendo ao povo
Saúde e saneamento
Ambiental, com melhoras
De vida e ensinamento.
11
Mortalidade infantil
Não deixou de existir,
Porque a desassistência
Veio pra contribuir
Com esse longa-metragem
Triste de se assistir.
12
Na caatinga também
É grande a dificuldade
Em razão da aridez
E da instabilidade
Porque a pluviométrica-
Precipitação invade.
13
Aqui nossa agricultura
Vive da irrigação
Artificial, que há
Por meio de construção
De canais e de açudes
Que se tem na região.
14
Alguns projetos dependem
Das águas do “Velho Chico”
E também do Parnaíba
Que já deixou “Cabra” rico,
Mas a escassez de chuvas
Não me tranquiliza um tico.
15
As plantas da caatinga
São todas adaptadas
Ao clima seco e ás poucas
Quantidades derramadas
D´água, durante o inverno
Pelas nuvens carregadas.
16
Umas armazenam água
Pra no verão não faltar,
Outras possuem raízes
Que são expostas ao ar
Para o máximo de água
Conseguirem captar.
17
Formada por três estratos
É nossa vegetação:
Os três, arbóreo e herbáceo
E arbustivo que são
De tamanhos diferentes
Que chamam nossa atenção.
18
Entre as espécies estão
Imburana e umbuzeiro.
Algumas produzem cera,
Que tem valor financeiro
Fibra e óleo vegetal
Que também rendem dinheiro.
19
Sua fauna tem cutia,
Sapo-cururu, preá,
Asa-branca, tatupeba,
Arara-azul e gambá,
Lagarto, cobra e sagui,
Com certeza também há.
20
Tem veado-catingueiro
Insetos e roedores,
Até cachorro-do-mato
Que foge de caçadores.
Viva nossa caatinga...
Sistema que tem valores!

Á pedido da professora
Marcela Ferreira Lopes - Cajazeiras-PB.


Sobre Marcela Ferreira Lopes:

Possui graduação em Geografia (licenciatura) e em Pedagogia(licenciatura) pela Universidade Federal de Campina Grande (2010). Educadora do projeto Projovem Campo-saberes da terra (2010-2012) na modalidade de EJA. Pós- graduada (especialização) em Educação de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária no semiárido Paraibano (UFCG/ CCJS). Participou do programa de monitoria (2014.1/2014.2/2015.1) no CFP, é aluna Bolsista (PIBIC) na área do ensino de Filosofia, é Membro do grupo de pesquisa Formação de Professores, Educação, Cultura e Sociedade -FORPECS e do Grupo de estudos e pesquisa em Filosofia e Educação -GEPEFE, na mesma instituição.

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ESTUDAR CANGAÇO É FANTÁSTICO!

Por José Mendes Pereira Mendes

Tudo sobre história é além de fantástico e principalmente, quando se tem tempo suficiente para acompanhar esses cangaceiros pelas caatingas do Nordeste, observando os seus coitos, as suas invasões, os constantes tiroteios; jogar cartas ao anoitecer nas bancadas improvisadas, vez por outra bebericar uma bela pinga; rezar juntamente com eles, o ofício de Nossa Senhora, assistir de perto as covardias de alguns cangaceiros e cangaceiras. Fofocar sobre as traições das mulheres. Fugir do acampamento quando Zé Baiano se preparou para assassinar a sua linda Lídia.

Presenciar uma bronca de Lampião com um dos seus comandados. Acompanhar o mensageiro até a fazenda de um latifundiário, com um bilhete solicitando valores. Participar dos bailes perfumados que os cangaceiros e cangaceiras faziam nas caatingas. Fugir com eles quando a polícia não dava trégua.

Testemunhar a grande discussão que aconteceu nas caatingas de Lampião com o seu comandado, causada pela desobediência do subordinado Antonio dos Santos, o Volta Seca.

Ficar ouvindo os conselhos de Virgínio Fortunado da Silva, ex-cunhado de Lampião, dirigido ao cangaceiro Volta Seca, que bem melhor seria ficar calado e obedecer ao seu grande chefe.

Fechar os olhos para não ver Lampião decepando cabeças de policiais pegos pelos cangaceiros. Participar de acampamentos lá no Raso da Catarina. De metido, participar dos treinos de guerra do bando. Sair correndo para não ser pego pelas volantes como se fosse marginal. Tudo isso para se estudar, é fascinante.

Ver de perto e escondido entre as pedras que repousam lá pelo Raso da Catarina, a linda Maria Bonita se banhando, mas com um olho para frente e o outro em direção ao coito, temendo a suçuarana humana o capitão Lampião perceber.

Todos nós, loucos, como nos chamou o saudoso escritor Alcino Alves Costa, apesar de várias décadas passadas, para nós, estudantes, escritores e pesquisadores, é como se tudo isso estivesse acontecendo nos dias atuais.

A literatura lampiônica mudou a minha maneira de viver, pois se me tirarem das pesquisas sobre o cangaço, é como se estivessem me enterrando vivo.

Observação

Senhor leitor: Não confundir estudar com maldades. Nós que gostamos do tema cangaço, jamais queremos que isso volte a acontecer.

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TRILOGIA DO ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO.

 

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas”, colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.



Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

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Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

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Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

............................

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí acima as capas dos três livros:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

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CANGAÇO - QUEM FOI PAULO GASTÃO - PARTE 1

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=kkdZ8ysvMm4&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Quantas saudades do bom amigo pesquisador dr. Paulo Gastão. Das vezes que estivemos juntos pelas trilhas do cangaço sertanejo/nordestino, sobretudo do seu papo agradável quando esteve aqui no Cariri, notadamente em Missão Velha e Aurora. Aprendi muito com ele. Obg.,meu mestre!

Cangaço - Quem foi Paulo Gastão - Parte 1 Primeira parte do bate-papo com Patrícia Gastão, filha do saudoso amigo Paulo Gastão. Uma conversa bem descontraída, onde falamos um pouco de como era Paulo Gastão. Link desse vídeo:    • Cangaço - Quem fo...  

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RECOMENDO AOS AMIGOS LEITORES DO NOSSO http://blogdomendesemendes.blogspot.com

 Por José Mendes Pereira

Conheçam Lampião e sua infeliz família desde o casamento dos seus pais até os últimos dias do rei capitão Lampião e sua rainha Maria Bonita.

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ANTÔNIO CONSELHEIRO: A LUTA CONTRA A OPRESSÃO

por José Gonçalves do Nascimento

“O homem era alto e magro... sua pele era escura, seus ossos proeminentes e seus olhos ardiam como fogo perpétuo. Calçava sandálias de pastor e a túnica de azulão... era impossível saber sua idade, sua procedência, sua história...”.

Este, o perfil de Antônio Conselheiro na visão poética de Mario Vargas Llosa.

Antônio Vicente Mendes Maciel (mais tarde conhecido como Antônio Conselheiro) nasceu no dia 13 de março de 1830, em Quixeramobim, então província do Ceará. Quando jovem, frequentou uma das poucas escolas existentes na região. Ali estudou Português, Aritmética, Geografia, Latim e Francês. Por esses tempos, já demonstrava interesse pela leitura da Bíblia.

Após longos anos de intensa peregrinação, aporta Antônio Conselheiro em Canudos, antiga fazenda de gado, situada às margens do rio Vazabarris. As terras ali eram úmidas e férteis, devido às águas do grande rio, o que proporcionava boa agricultura. A vegetação à base de arbustos e favelas favorecia a criação de bode. A pele deste animal chegou a ser exportada para o exterior. Em quatro anos apenas (1893-1897) o arraial aglomerou de 10 a 15 mil pessoas, sendo uma das maiores concentrações populacionais do estado da Bahia. Canudos era uma comunidade solidária. Ali cada um possuía de acordo com suas necessidades. Havia escola e serviço de saúde. O povo vivia decentemente e não dependia dos "coronéis".

Não demorou muito e Canudos começou a abalar a velha e ultrapassada estrutura rural. A “Canaã do Povo” corria perigo. Em novembro de 1896, tem início a perseguição contra a comunidade de Antônio Conselheiro. Com o propósito de construir uma igreja maior em Canudos, o peregrino negocia compra de madeira em Juazeiro. O material comprado e pago, não foi entregue no prazo determinado. A construção não podia ser interrompida. Os canudenses, então, tomam a iniciativa de irem, eles mesmos, a Juazeiro,a fim de conduzir a madeira até Canudos. A notícia chega à cidade san-franciscana e soa como um alarme aos ouvidos do juiz daquela comarca, Dr. Arlindo Leoni, antigo desafeto do Conselheiro. O magistrado alarmou por toda a cidade e vizinhança que os canudenses estariam preparando um saque à feira de Juazeiro. Era a oportunidade que Leoni esperava, para acertar contas com Antônio Conselheiro.

RESISTÊNCIA ÀS EXPEDIÇÕES

Sob pretexto de que a cidade de Juazeiro estava prestes a ser invadida por moradores de Canudos, Arlindo Leoni requisita do governador da Bahia, Luiz Viana, proteção policial, a fim de conter a suposta invasão. O juiz é atendido, e para Juazeiro é enviada a primeira expedição militar, que é derrotada pelos canudenses no combate de Uauá.

Imediatamente é organizada a segunda expedição que, sob o comando do major Febrônio de Brito, tinha 543 praças, 14 oficiais e três médicos. Essa expedição também não logrou êxito. Foi batida pelos sertanejos, que se valiam de armas rústicas, como espingardas, facões, machados.

Para comandar a terceira expedição contra Canudos, escolheram “a maior estrela do florianismo” – na expressão de José Antonio Sola – o coronel Antônio Moreira César, já famoso por ter liquidado a Campanha Federalista de Santa Catarina. Dita expedição reunia 1.300 homens. Também foi derrotada pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Moreira César morreu no início dos combates.

A quarta expedição, destinada a fechar o cerco contra Canudos, foi dividida em duas colunas. Uma coluna partiu de Sergipe, a outra de Monte Santo. A primeira, comandada pelo general Savaget; a segunda sob o comando do general Silva Barbosa. Tal expedição contava com batalhões de 11 estados da Federação.

Depois de obstinada resistência, tanto do lado do Exército, como do lado dos sertanejos, Canudos, finalmente, é derrotada. Foi quase um ano de resistência. Tombou por completo no dia 5 de outubro de 1897. Antônio Conselheiro morreu no dia 22 de setembro. No dia 06 de outubro seu corpo foi exumado, decapitado e seu crânio levado a Salvador, a fim de ser cientificamente examinado.

Euclides da Cunha, jornalista que acompanhou o desenrolar da quarta expedição, escreveu no final d'Os sertões”, o seu livro vingador: “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados”.

Poeta e cronista

jotagoncalves_66@yahoo.com.br

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CHATEAUBRIAND

 Por Leôncio Francisco

Você sabia ?

Que o grande Assis Chateaubriand nasceu em Umbuzeiro na Paraíba.

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, foi um jornalista, escritor, advogado, professor de direito, empresário, mecenas e político brasileiro.

Nasceu em Umbuzeiro em 04 de Outubro de 1892.

Ele é pai de Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Melo.

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CANGACEIRO JACARÉ (IRMÃO DE MORENO), MORTO. JOSÉ IGNÁCIO DA SILVA, VULGO JACARÉ.

 Por Histórias do Cangaço


Em Brejo Santo, Jacaré formou um grupo, que diziam que andavam aterrorizando as pessoas, por isso, teve que fugir junto com o amigo Róseo Moraes, depois de um forte cerco policial, indo encontrar guarida na cidade alagoana de Piranhas, ao lado do coronel José Rodrigues, desafeto de Delmiro Gouveia.

Jacaré casou com Maria Lima, uma moça de Água Branca, Alagoas, que trabalhava na tecelagem da Fábrica da Pedra. Quando da morte de Delmiro Gouveia, Jacaré e Róseo Moraes foram acusados como sendo os matadores deste conhecido sertanejo considerado um homem rico. Com a repercussão do crime, Jacaré fugiu para Brejo Santo, ficando sob a proteção do major Zé Inácio.

O Major quando ficou sabendo do crime, comunicou às autoridades piranhenses, sobre o paradeiro de Jacaré. A prisão do acusado não se demorou e enquanto era recambiado do Ceará para Alagoas, na divisa do Ceará com Pernambuco, nas imediações de São José do Belmonte, Jacaré foi friamente assassinado, como queima de arquivos com o temor de que ele poderia denunciar homens importantes da sociedade, como mandantes do crime daquele que viria a ser considerado um dos maiores progressistas do sertão nordestino.

Por Severino Coelho Viana, João Pessoa - PB, 05 de maio de 2011. Pombalense, Escritor e Promotor de Justiça na Capital paraibana.

Texto enviado pela filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha, Lili Neli Lili Neli Neli Lili Neli

PS: Róseo Morais era irmão do cangaceiro Raimundo Morais, vulgo Mundinho, e Xexéu. Residentes no sítio Oitizeiro.

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NOTA DE PESAR!

 Por Professor Rui Lima

Romildo Araújo Lima

Informo com pesar e muita dor o falecimento ontem (domingo à noite 28/05/2023) do meu querido irmão ROMILDO ARAÚJO LIMA, mais conhecido como RAL, jornalista, (foi colaborador do Jornal do Commercio, editor de arte no Diário de Pernambuco, ilustrador da Folha de Pernambuco e e da Gazeta Mercantil. ), cartunista, chargista, caricaturista, ilustrador, surrealista, colaborador do lendário “O Pasquim”; fundador do tabloide “XEPA”, um dos fundadores do semanário pernambucano “PAPA-FIGO”, homenageado no Festival Internacional de Humor e Quadrinhos.

Ele sofria da terrível Esclerose Lateral Aminotrópica (ELA), que atingiu a sua fala; até ter comprometidos os movimentos motores. Deus o receberá com muita Luz, pois meu irmão era uma pessoa íntegra, como filho, como irmão, como esposo, como pai, como avô, como tio, e um gênio na sua área de trabalho.

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