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terça-feira, 6 de maio de 2014

Sérgia Ribeiro da Silva - a cangaceira Dadá

Dadá na fazenda beleza, município de Pão de Açúcar, no Estado de Alagoas, ano de 1936.

Sérgia Ribeiro da Silva, Dadá, (Belém do São Francisco - Pernambuco) - 25 de abril de 1915 "Salvador - Bahia, fevereiro de 1994), foi uma cangaceira - única mulher a pegar em armas no bando de Lampião. 

Sílvio Bulhões é filho dos cangaceiros Corisco e Dadá.

Nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro", de quem seria prima. Cabocla bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida por onde vivia errante o bando de cangaceiros. 

Wikipedia

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Ferimentos sofridos por "Lampião "

Por Ivanildo Alves Silveira
Dr. Ivanildo Alves Silveira, João de Sousa e Alcino Alves Costa

A descrição a seguir, encontra-se inserida no livro "Quem foi Lampião" pg. 151, do renomado pesquisador/escritor, Frederico Pernambucano de Mello.


1921 - Ferimento a bala no ombro e na virilha, ambos transfixante, com tratamento conduzido por médico (doutor Mota), tendo a ocorrência se dado no município de Conceição do Piancó/Paraíba.

1924 - Ferimento a bala no dorso do pé direito, transfixante, com tratamento conduzido por dois médicos (doutores José Cordeiro e Severiano Diniz), a ocorrência se deu na Serra do Catolé, município de Belmonte, PE.

1926 - Ferimento a bala na omoplata, leve, com tratamento caseiro, tendo a ocorrência se dado em Itacuruba, no município de Floresta, PE.

1930 - Ferimento a bala, no quadril, leve, com tratamento caseiro, tendo a ocorrência se dado em Pinhão, na época distrito de Itabaiana, SE.

Fonte: Depoimentos de ex-cangaceiros e amigos, conforme indicação bibliográfica, mais dados colhidos da caderneta de apontamentos de Benjamin Abrahão, item g.1. (obra citada).

Cópia de foto original encontrada no embornal de Lampião, após sua morte. A aludida foto, está arquivada no instituto histórico e geográfico de Maceió, e, certamente, foi feita pelo árabe Benjamin Abrahão nos idos de 1936/1937.

Obs.: as "legendas, foram por nós acrescentadas, para ilustrar, os "ferimentos a bala", sofridos pelo rei do cangaço, em mais de 200 combates ocorridos com a polícia.

Um abraço a todos.
Ivanildo Alves Silveira
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC
Natal/RN

FONTE: Lampião Aceso
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MUSEU DO TINGUI.

Por João de Sousa Lima
Paulo, Nely, João Lima, Josué e Aldiro

O povoado Tingui, em Água Branca, Alagoas, ganhou um novo espaço de visitação e de promoção dos arquivos históricos e culturais da região.

todo o acervo foi reunido por Paulo Soares de Oliveira e disponibilizado para visitação e pesquisa em sua própria residência. 

O Museu Casa Lúcio Braga tem um grande acervo dos ofícios da região.

O espaço é merecedor de visitações e apoios, tanto pela quantidade e qualidade das peças, quanto pelo atendimento e simpatia do seu curador, Paulo Soares.













João de Sousa Lima é escritor e pesquisador do cangaço.

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É Hoje! Noite GECC Cariri Cangaço


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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:
 josebezerra@terra.com.br
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

 Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.

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A atuação do bando de Lampião estendeu-se por Alagoas, Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.


Não custa tecer algumas considerações sobre o fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro. 

Os cangaceiros faziam do assassinato um ritual macabro. O longo punhal, de até 80 centímetros de comprimento, era enfiado com um golpe certeiro na base da clavícula – a popular “saboneteira” – da vítima. A lâmina pontiaguda cortava a carne, seccionava artérias, perfurava o pulmão, trespassava o coração e, ao ser retirada, produzia um esguicho espetaculoso de sangue. Era um policial ou um delator a menos na caatinga – e um morto a mais na contabilidade do cangaço. Quando não matavam, faziam questão de ferir, de mutilar, de deixar cicatrizes visíveis, para que as marcas da violência servissem de exemplo. Desenhavam a faca feridas profundas em forma de cruz na testa de homens, desfiguravam o rosto de mulheres com ferro quente de marcar o gado. 

Exatos 70 anos após a morte do principal líder do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, a aura de heroísmo que durante algum tempo tentou-se atribuir aos cangaceiros cede terreno para uma interpretação menos idealizada do fenômeno. 
Cangaceiros e traficantes 

Foram os cangaceiros que introduziram o seqüestro em larga escala no Brasil. Faziam reféns em troca de dinheiro para financiar novos crimes. Caso não recebessem o resgate, torturavam e matavam as vítimas, a tiro ou punhaladas. A extorsão era outra fonte de renda. Mandavam cartas, nas quais exigiam quantias astronômicas para não invadir cidades, atear fogo em casas e derramar sangue inocente. Ofereciam salvo-condutos, com os quais garantiam proteção a quem lhes desse abrigo e cobertura, os chamados coiteiros. Sempre foram implacáveis com quem atravessava seu caminho: estupravam, castravam, aterrorizavam. Corrompiam oficiais militares e autoridades civis, de quem recebiam armas e munição. Um arsenal bélico sempre mais moderno e com maior poder de fogo que aquele utilizado pelas tropas que os combatiam. 

Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", reinou na caatinga entre 1920 e 1938. A origem do cangaço, porém, perde-se no tempo. Muito antes dele, desde o século 18, já existiam bandos armados agindo no sertão, particularmente na área onde vingou o ciclo do gado no Nordeste, território onde campeava a violência, a lei dos coronéis, a miséria e a seca. A palavra cangaço, segundo a maioria dos autores, derivou de “canga”, peça de madeira colocada sobre o pescoço dos bois de carga. Assim como o gado, os bandoleiros carregavam os pertences nos ombros. 

Lampião sempre afirmou que entrou na vida de bandido para vingar o assassinato do pai. José Ferreira, condutor de animais de carga e pequeno fazendeiro em Serra Talhada (PE), foi morto em 1920 pelo sargento de polícia José Lucena, após uma série de hostilidades entre a família Ferreira e o vizinho José Saturnino. No sertão daquele tempo, a vingança e a honra ofendida caminhavam lado a lado. Fazer justiça com as próprias mãos era considerado legítimo e a ausência de vingança era entendida como sintoma de frouxidão moral. “Na minha terra,/ o cangaceiro é leal e valente:/ jura que vai matar e mata”, diz o poema “Terra Bárbara”, do cearense Jáder de Carvalho (1901-1985). 

Mas o maior trunfo de Lampião foi o de cultivar uma grande rede de coiteiros. Isso garantiu a longevidade de sua carreira e a extensão de seu domínio. A atuação de seu bando estendeu-se por Alagoas, Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Lampião chegou a comandar um exército nômade de mais de 100 homens, quase sempre distribuídos em subgrupos, o que dava mobilidade e dificultava a ação da polícia. Em 1926, em tom de desafio e zombaria, chegou a enviar uma carta ao governador de Pernambuco, Júlio de Melo, propondo a divisão do estado em duas partes. Júlio de Melo que se contentasse com uma. Lampião, autoproclamado “Governador do Sertão”, mandaria na outra. 

Como é comum à história da maioria dos criminosos, uma morte trágica e violenta marcou o fim dos dias de Virgulino. Traído por um de seus coiteiros de confiança, Pedro de Cândida, que foi torturado pela polícia para denunciar o paradeiro do bando, Lampião acabou surpreendido em seu esconderijo na Grota do Angico, Sergipe, em 28 de julho de 1938. Depois de uma batalha de apenas 15 minutos contra as tropas do tenente José Bezerra, 11 cangaceiros tombaram no campo de batalha. Todos eles tiveram os corpos degolados pela polícia, inclusive Lampião e Maria Bonita. Durante mais de 30 anos, as cabeças dos dois permaneceram insepultas. Em 1969, elas ainda estavam no museu Nina Rodrigues, na Bahia, quando foram finalmente enterradas, a pedido de familiares do casal mais mitológico – e temido – do cangaço.


Source:

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120920182246AAiP6do

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Programação - X Encontro Nordestino de Xaxado


X ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO
Dias 05, 06, 07 e 08 de junho de 2014
Na Estação do Forró – Serra Talhada – PE – Brasil

DIA 05.06.2014 - QUINTA FEIRA

20 HS:
ü  Abertura.
ü  Grupo Fênix – João Pessoa – PB
ü  Grupo Gilvan Santos – Serra Talhada – PE
ü  Grupo Dinâmico Cultural – João Pessoa – PB
ü  Grupo de Tradições Folclóricas Moenda – Areia – PB
ü  Bandoleiros de Solidão – Solidão – PE
ü  Grupo de Xaxado Parnamirim – Parnamirim  – RN
ü  Show com Assisão.

DIA 06.06.2014 - SEXTA FEIRA
09 HS.
ü  ENCONTRO DOS PONTOS DE CULTURA – CONEXÃO PE, NO MUSEU DO CANGAÇO.

16 HS.
ü  PALESTRA : “EMPREENDEDOR INDIVIDUAL – PASSO A PASSO PARA A FORMALIZAÇÃO”, PELO SEBRAE,  NA SALA MULTMÍDIA DO MUSEU DO CANGAÇO.

20 HS:
ü  Grupo Herdeiros do Xaxado – Serra Talhada – PE
ü  Grupo Luís Pedro – Triunfo – PE
ü  Grupo Dinâmico Cultural – João Pessoa – PB
ü  Grupo  Mulheres do Cangaço – SESC – João Pessoa - PB
ü  Grupo de Xaxado no Rastro de Lampião - Parnamirim – PE
ü  Grupo Parafolclórico Terra da Luz – Fortaleza  - CE
ü  Show com Seu Zé e a Cabroeira

DIA 07.06.2014 SÁBADO
20 HS:
ü  Mulheres do Cangaço – Sesc – João Pessoa – PB
ü  Grupo Renascer do Sertão – Jericó/Triunfo – PE
ü  Grupo de Xaxado Cabras de Lampião – Serra Talhada - PE
ü  Grupo Tenente Lucena – Sesc – João Pessoa – PB
ü  Tropa de Danças Regionais – Joca Claudino – PB
ü  Grupo Parafolclórico Terra Da Luz – Fortaleza – CE
ü  Grupo de Xaxado Parnamirim – Parnamirim - RN
ü  Show Com Henrique Brandão – Poesia E Xaxado

DIA 08.06.2014 -  DOMINGO
09 HS:
PASSEIO TURÍSTICO “NAS PEGADAS DE LAMPIÃO”:
ü  PEDRAS ONDE OCORREU O PRIMEIRO TIROTEIO ENTRE OS IRMÃOS FERREIRA E JOSÉ SATURNINO – PRIMEIRO INIMIGO DE LAMPIÃO.
ü  RUÍNAS DA ANTIGA CASA GRANDE DA FAZENDA PEDREIRA, DE JOSÉ SATURNINO.
ü  SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS – ONDE NASCEU LAMPIÃO.

20 HS:
ü  Grupo Estrela de Couro – Passa e Fica – RN
ü  Associação Cultural Maria Bonita – Umarí – CE
ü  Grupo de Dança Xaxado – Parnamirim – RN
ü  Grupo Parafolclórico Terra da Luz – Fortaleza – CE
ü  Cia Soul Dance – Salgueiro – PE
ü  Grupo Estrelas do Cangaço – José da Penha – RN
ü  Grupo Pisada de Lampião – Poço Redondo – SE
ü  Show com Produto Nordestino.

NA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO DA FEIRA LIVRE

DIA 06.06.2014 - SEXTA FEIRA
09 HS:
Grupo Fênix – João Pessoa – PB
Grupo Dinâmico Cultural – João Pessoa – PB
Grupo Xaxado Parnamirim – Parnamirim  – RN

DIA 07.06.2014 - SÁBADO
09 HS:
Grupo Mulheres do Cangaço – João Pessoa – PB
Grupo Fênix – João Pessoa – PB
Grupo Terra da Luz  – Fortaleza – CE
Grupo Tenente Lucena do Sesc – João Pessoa/PB.

DURANTE PROGRAMAÇÃO  HAVERÁ:
FEIRA DE ARTESANATOS
FEIRA DE   LIVROS E CORDÉIS DO CANGAÇO
EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS

PRODUÇÃO: FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO.
APOIO: SEBRAE / SESC-TRIUNFO / ARTEPE / SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO / PREFEITURA MUNICIPAL DE SERRA TALHADA.
PATROCÍNIO: FUNCULTURA / FUNDARPE / SECRETARIA ESTADUAL DE CULTURA / GOVERNO DE PERNAMBUCO.

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas

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