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sábado, 16 de dezembro de 2017

EU CONHECI CHICO SALLES.

Por Marciano Medeiros

Percebo nesse retrato
Um rosto sentimental
De um poeta que deixou
Seu trabalho atemporal
Plantado nos corações
Desse Brasil desigual.

Eu conheci Chico Salles
Homem firme e solidário
Na capital do Brasil 
Num momento legendário
Ele comprou meu cordel
Que falava em Valdetário.

Agora deixou a vida 
De forma silenciosa
Seu corpo não resistiu
A doença tenebrosa
Mas a alma foi liberta
Na pátria maravilhosa.

Nosso mundo cordelista
Passou reformulação
Perdemos imensa estrela 
Da nossa constelação
Que foi rimar para os vates 
Numa outra dimensão.

Nossa grande Academia
Brasileira de Cordel 
Desfalcou-se num guerreiro
Constante e muito fiel
Perdemos um valoroso 
Companheiro e menestrel.

Mas o seu trabalho fica 
Prossegue reconhecido 
Viveu para alcançar brilho
Seu destaque é merecido
E que Deus conforte a todos 
Aqui deixo o meu pedido.


Rnviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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CABO COBRINHA UM HERÓI DE GARANHUNS

Por Cláudio Gonçalves Lima

Naquele dia 15 de janeiro de 1917, a cidade estava em polvorosa, tomada por dezenas de homens fortemente armados dispostos a vingarem a morte do Coronel Júlio Brasileiro, assassinado na noite anterior na Capital Pernambucana. Estes aliados atribuíam equivocadamente o assassinato da sua liderança a um complô dos seus adversários políticos, que diante das ameaças foram convencidos a se recolherem a cadeia.

Às 15h 30min a cadeia seria cercada por esses homens dispostos a uma retaliação, é neste momento, como em muitos outros da nossa História, que alguns homens se destacam pelos seus atos de bravura e de não se avassalar perante o cumprimento do seu dever e pela honra dos seus ideais. Aquela pequena guarnição comandada pelo Cabo Antônio Pedro de Souza (Cabo Cobrinha), Sargento Pedro Cavalcanti Malta e os soldados Ezequiel Cabral de Souza, Francisco Maciel Pinto, Pedro Antônio Dias e Manoel João de Oliveira, resistiram e defenderam com heroísmo aquelas autoridades políticas a quem as vidas lhes foram confiadas, Coronel Manoel Jardim, Tenente-Coronel Francisco Veloso, Coronel Argemiro Miranda, Capitão Júlio Miranda, Major Sátiro Ivo, Doutor Borba Junior e o Jovem Gonzaga Jardim, que momentos antes do ataque foi a cadeia visitar o tio Manoel Jardim.

Cabo Cobrinha, comandante daquela guarnição policial, nascido em Garanhuns em 1889, havia ingressado voluntariamente na Força Policial do Estado de Pernambuco em 01 de dezembro de 1909, destacando-se no 2º Batalhão. Em 25 de novembro de 1911 seria promovido a Aspeçada (antiga graduação entre cabo e soldado), e em 27 de novembro do mesmo ano, a Cabo de Esquadra. Sua ação naquela fatídica tarde ficou registrada na história. Cabo da Força Pública, oficial destemido, enfrentou o jagunço Vicentão, comandante daquele grupo assaltante que o ameaçava e aos seus comandados aconselhando-os a abandonarem a posição. Cabo Cobrinha não se rendeu as ameaças e antes de tombar a porta da cadeia e de ferir o seu agressor gravemente respondeu-lhe que aqueles cidadãos estavam sob a sua proteção e garantias, e que acima de tudo estava o cumprimento do dever, e que ali só entrariam passando por cima do seu cadáver. Célebre frase que o personifica e o imortaliza como um dos heróis da nossa história.

Por mais que os documentos históricos nos forneçam pistas, informações e descrições, daquele desigual e covarde ataque que durou aproximadamente trinta minutos, não haveria como descrevê-lo em toda sua amplitude a tamanha agressão injustiça. Foram minutos que só a coragem, o dever e a hombridade a farda da Polícia Militar deram forças aquela heroica guarnição policial para enfrentar em desvantagem aquele terrível combate até sucumbirem, não se renderam e permaneceram até o fim ao lado daquelas autoridades que confiaram fielmente naquela força policial. Mesmo o Sargento Pedro Cavalcanti Malta que conseguira escapar ferido ao cerco, retornaria para tentar salvar algumas vidas.

Daquela Força Policial o Cabo Cobrinha e os soldados Francisco Maciel Pinto e Ezequiel Cabral de Souza perderam a vida em combate. Os soldados Pedro Antônio Dias e o conselhense Manoel João de Oliveira vieram a falecer no Hospital Pedro II em Recife. O Sargento Pedro Cavalcanti Malta faleceria em 01 de fevereiro de 1961, ocupando o posto de Coronel da Polícia Militar de Pernambuco.

O Coronel José Novaes, Comandante da Força Pública, pelo ato de bravura e heroísmo promoveu todos esses notáveis defensores que escreveram seu nome na história de Policia Militar de Pernambuco, o Cabo Cobrinha foi promovido a 2º Sargento, o Sargento Pedro Malta a Alferes e dos demais soldados ao posto de Cabo de Esquadra.

No dia 15 de dezembro de 2017, portanto, exatamente um mês antes da tragédia completar 101 anos, o Batalhão Arruda Câmara, Nono BPM de Garanhuns, prestou justa homenagem aos militares heróis que tombaram em serviço no cumprimento do dever. Sobre esta solenidade você pode saber mais no link abaixo:

Foto: Busto do Cabo Cobrinha.

Material do acervo do pesquisador Júnior Almeida

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1363836947061474&set=gm.743953215813625&type=3&theater&ifg=1

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FILME LAMPIÃO E O FOGO DA SERRA GRANDE É UM DOS PREMIADOS NO FESTCINE 2017

Material do acervo do pesquisador José João Souza

O filme “Lampião e o Fogo da Serra Grande”, produzido pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, com apoio da Prefeitura de Serra Talhada, foi um dos grandes vencedores da 19ª edição do Festival de Curtas de Pernambuco – FestCine 2017, realizado pelo Governo de Pernambuco, através da Secult e da Fundarpe.

O filme “Lampião e o Fogo da Serra Grande” conquistou o Troféu Fernando Spencer na categoria Melhor Produção. “Não foi uma surpresa pra gente, pois, trabalhamos muito para merecer esse prêmio, que é um reconhecimento da potencialidade de Serra Talhada na produção de arte audiovisual, o que muito nos alegra, uma vez que abre portas para outras premiações e projetos ambiciosos, além de despertar cada vez mais o interesse de outros jovens pela cultura audiovisual”, comentou o presidente da Fundação Cultural de Serra Talhada, Anildomá Souza.

Com 24 minutos de duração, o curta foi exibido durante o 19º FestCine, no Cinema São Luiz. “Lampião e o Fogo da Serra Grande” retrata o famoso combate entre Lampião e a Polícia Militar, no dia 26 de novembro de 1926, que ficou conhecido como “Fogo da Serra Grande”. Noventa anos depois ainda ecoam os estampidos das armas na Literatura de Cordel, nos versos dos violeiros e agora em filme produzido pela Fundação Cultural Cabras de Lampião.

O filme

O roteiro e a direção são de Anildomá Willans, que é pesquisador do cangaço e Lampião há muitos anos e autor de alguns livros sobre esse tema. O elenco traz atores como Modesto de Barros, Paulo Eduardo, Karl Marx, Luís Carlos Araújo Alves, Gildo Alves e grande elenco no núcleo do Cangaço; Sebastião Costa, Humberto Cellu’s, Feliciano Feliz, Carlos Silva, Ricky Lacerda e número expressivo de atores compondo o núcleo da Volante; além de Dorotea Nogueira e Zuleide Vieira. A direção de Fotografia e Câmera ficou por conta de Camilo Melo e Álvaro Severo.

PREMIAÇÃO:
TROFÉU FERNANDO SPENCER

– Melhor Atriz: Nash Laila, pelo filme “O Delírio é a Redenção dos Aflitos”
– Melhor Ator: Heraldo Carvalho, pelo filme “Edney”
– Melhor Som: Lucas Caminha, pelo filme “Frequências”
– Melhor Trilha Sonora: Daniel Silva, Tiquinho Lira e Carlos Sá, pelo filme “Estás Vendo Coisas”
– Melhor Direção de Arte: Carla Sarmento, pelo filme “Orbitantes”
– Melhor Produção: A equipe do filme “Lampião e o Fogo da Serra Grande”
– Melhor Montagem: Paulo Santo, pelo filme “Casa Cheia”
– Melhor Fotografia: Pedro Sotero, pelo filme “Estás Vendo Coisas”
– Melhor Roteiro: João Cintra, pelo filme Edney
– Melhor Direção: Tila Chitunda, pelo filme “Nome de Batismo: Alice”


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NÃO VAMOS ESQUECER!

Por Franci Mary carvalho Oliveira


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ARMAS USADAS NO COMBATE DE ANGICO

Fonte das fotos: pescadas no Google

No combate de ANGICO, em que morreram Lampião e mais 10 cangaceiros, além do soldado Adrião, foram usadas diversas metralhadoras.

O tenente João Bezerra e, o aspirante Ferreira de Melo usaram 02 (duas) metralhadoras (pistola), semelhantes à da foto, abaixo.

Também, o nazareno Odilon For emprestou outra metralhadora (tipo diferente), ao tenente João Bezerra que foi usada, também, no combate.

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SOLICITAÇÃO DE PEÇAS ANTIGAS, PARA O ACERVO DO MUSEU DO SERTÃO.

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Ajude a desenvolver a cultura nordestina, doando ao Museu Do Sertão, OBJETOS, UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS, APETRECHOS DE TRABALHO, MÁQUINAS DA INDÚSTRIA ANTIGA e outros EQUIPAMENTOS que caíram em desuso. vamos contribuir para preservar a memória material e o estilo de vida dos nossos antepassados sertanejos.

Benedito Vasconcelos Mendes






Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano Benedito Vasconcelos Mendes

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SERIA INAUGURADA A ESTÁTUA DO PADRE CÍCERO

Por Colô do Arneiroz

O então prefeito de Juazeiro do Norte Mauro Sampaio inauguraria a estátua de Padre Cicero na Colina do Horto, outrora, Serra do Catolé. Para o idealizador, aquela obra seria uma realização pessoal e uma grande homenagem ao reverendo, além de um presente aos juazeirenses e romeiros que alavancaram a história e economia desta cidade. Sob a incumbência do artífice Armando Lacerda e do engenheiro Rômulo Ayres Montenegro, este último, responsável pelos cálculos da obra. 


O projeto inicial era para uma estátua de 12m, a pedido do prefeito, a obra cresceu para 17m somada com altura do pedestal chegando aos 25m. Jaime Magalhães reproduziu o projeto em forma de maquete de 1, 20m (Foto). 


De tempo em tempo as crises econômicas pairam sobre o Brasil, a corrupção e os gastos exacerbados são os principais motivos, mas isto é outro assunto. E naquele ano a indústria de cimento se torna, incrivelmente, estagnada. 


Um dos pilares de desenvolvimento nacional é fraturado, levando ao então governador do Ceará Plácido Aderaldo Castelo a importar cimento da Rússia e Hungria para finalizar as obras do estádio de futebol Castelão, em Fortaleza, atualmente, Arena Castelão. Aproveitando o ensejo e, também, construindo o estádio Romeirão, Dr. Mauro Sampaio adquire, por meio da referida importação, cimento suficiente para a conclusão de suas duas obras, e, principalmente, a Estátua de Padre Cicero Romão Batista. 


Ao 1° de novembro de 1969, véspera de dia de finados é inaugurado a belíssima estátua do nobre reverendo. Portanto, a Estátua de Padre Cicero foi finalizada com cimento Russo e Húngaro. Eu podia ter feito essa estátua muito maior, mas eu tive medo de não ter como terminar”. 


Estas foram as palavras do Dr. Mauro Sampaio, ao finalizar sua obra, mas consciente do desafio, deu por terminada e logrando ao povo romeiro, juazeirense e brasileiros de um modo geral, um símbolo de identidade nacional.

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DUELO NO SERTÃO

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Possivelmente ainda hoje estará disponível no youtube o documentário "Duelo no sertão - O homem que desafiou Lampião com uma câmera" produzido pelo Jornalista e documentarista Élcio Braga (Jornal O Globo - Rio de Janeiro/RJ), para o qual tive a honra de prestar depoimento e falar um pouco sobre o personagem Benjamin Abrahão Calil Botto, assim como sobre o universo cangaceiro de um modo geral.

Espero que todos assistam e deixem suas opiniões, críticas e sugestões.
Logo mais.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=873419096155321&set=gm.744172095791737&type=3&theater&ifg=1

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SÓ PARA EFEITO DE ARQUIVAMENTO - MORRE A CANTORA CARMEN SILVA, AOS 71 ANOS, DEVIDO A UMA PARADA CARDÍACA

Anderson Dezan e Lucinei AcostaDo EGO, no Rio
Morre a cantora Carmen Silva (Foto: Reprodução)

O NOSSO BLOG NÃO TINHA CONHECIMENTO DO SEU FALECIMENTO

Artista fez sucesso em 1969, com o hit 'Adeus, solidão' e, nos anos 2000, se lançou na carreira evangélica. Atualmente, estava afastada da música.

Uma notícia triste para o mundo da música. A cantora Carmen Silva, conhecida como Pérola Negra, morreu no início da manhã desta segunda-feira, 26-09-2016, em São Paulo, aos 71 anos. Segundo o Hospital Presidente, ela estava internada na unidade desde o último dia 13, e a morte aconteceu em decorrência de uma parada cardíaca provocada por tromboembolia. Ela deixa dois filhos: Karla e Jorge.

Carmen Silva fez sucesso em todo o Brasil na década de 70 (Foto: Reprodução)

Natural de Veríssimo, cidade do Triângulo Mineiro, Carmen Sebastiana de Jesus (nome de batismo) trabalhava na juventude como babá e empregada doméstica, mas tinha o sonho de ser cantora. Determinada com essa meta, ela passou a participar de programas de calouros.

No fim da década de 60, em sua de suas tentativas, Carmen venceu o concurso "Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção", na TV Record. Devido à visibilidade conquistada, foi convidada a gravar seu primeiro compacto, que a lançaria para o sucesso em todo o Brasil com a música "Adeus, solidão", de 1969. A canção era uma versão de Newton Miranda para "Picking up pebbles", de Custis.

https://www.youtube.com/watch?v=2STh26wns1Y

Durante a carreira, lançou outros sucessos, como "Espinho na Cama", "Meu Velho Pai", "Fofurinha" e "Amor com Amor se Paga", e ganhou prêmios, como os troféus Roquete Pinto e Chico Viola.

Na década de 90, a carreira começou a entrar em declínio e, com isso, passou a enfrentar crises de depressão. Nesse período, viajou aos Estados Unidos para visitar sua filha, Karla, que frequentava cultos evangélicos. Lá, Carmen se converteu à religião.

Em 2001, iniciou carreira gospel ao assinar contrato com a gravadora Graça Music. Lançou três CDs pelo selo, sendo que o primeiro vendeu mais de 100 mil cópias, garantido Disco de Ouro à artista. Em 2004, ela decidiu não renovar contrato com a gravadora e passou a se dedicar a assuntos pessoais, deixando a carreira como cantora em segundo plano.
Carmen Silva era evangélica e chegou a lançar CDs com música gospel.

https://www.facebook.com/carmem.silva.98892615/posts/900645303447945?comment_id=900802556765553

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