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segunda-feira, 27 de junho de 2022

LIVRO

 

Veja se o professor Pereira ainda o tem. 

franpelima@bol.com.br

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LIVRO

   

Saiu a 2ª tiragem da Biografia de Maria Bonita....para adquirir: 75-988074138

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LIVRO

      

Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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LIVRO

 Por José Mendes Pereira

Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.

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Fotos:

1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";

2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;

3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.

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DEMARCANDO MAIS UM SITIO HISTÓRICO O COMBATE DAS CARAÍBAS, 1926

 Por Cristiano Ferraz - Publicado em 2017.

No último domingo, dia 09 de junho cumpri um compromisso assumido com o amigo Louro Teles em maio de 2017 quando visitamos o local do combate de Serra Grande em serra Talhada. O combinado era visitarmos juntos o local onde aconteceu o combate das Caraíbas em fevereiro de 1926 entre Floresta-PE e Betânia-PE.

Nos encontramos na manhã de domingo em Floresta, eu, Louro Teles que veio de Calumbi-PE com Sálvio Siqueira (vindo de São José do Egito-PE) e Richard Torres Pereira de Serra Talhada-PE.

Seguindo para o destino pouco depois onde chegamos por volta de dez horas da manhã na residência de seu Antônio Odilon dos Santos, 84 anos de idade e que há quatro anos atrás havia me mostrado o local quando o visitei com meu primo Manoel serafim durante os preparativos para o Cariri Cangaço em Floresta em 2016.

Aquela visita foi um dos fatos que motivaram a escrita do nosso livro As Cruzes do Cangaço – Os fatos e personagens de Floresta-PE, lançado durante na abertura do primeiro evento Cariri Cangaço em nossa cidade no dia 26/05/2016.
 


Após conversarmos um pouco com seu Antônio, sua esposa e alguns familiares (uma filha e uma neta), nos dirigimos ao local onde foram sepultados os volantes mortos no combate que fica a cerca de um e meio a dois quilômetros da casa. Não sem antes tomarmos um cafezinho com queijo de coalho, como é “de praxe” na casa de todo bom sertanejo.

Chegando ao local percebi a diferença de quatro anos atrás. O local havia sido desmatado e a cruz de madeira que não mais existia em 2016 havia sido refeita de forma improvisada e colocada no local. Rapidamente cavamos o solo e colocamos uma cruz de metal feita pelo amigo Louro Teles. Aproveitamos o momento para fazer alguns vídeos e fotografias registrando o fato.




Em seguida fomos ao serrote onde aconteceu o combate, que fica a dois quilômetros da sepultur junto ao leito do riacho da Maravilha. Hoje o local também está bastante modificado em relação à época do combate, pois antes não havia o açude que hoje forma uma represa no leito do riacho.

Seu Antônio, apesar da idade avançada nos acompanhou, tendo ficado numa sombra aguardando nosso retorno. O acesso ao local do combate no serrote, estava muito tomado pelo mato e ele preferiu ficar descansando. Com poucos minutos no local fizemos alguns vídeos e passamos a procurar vestígios do combate com o detector de metais manuseado por Louro Teles.

Rapidamente localizamos um projétil de rifle calibre .44 enterrado no solo por trás do serrote. Pouco tempo depois, foi encontrado um projétil de calibre .22 próximo ao local do primeiro. Com o rápido passar do tempo decidimos retornar para deixar seu Antônio em casa pois a hora do seu almoço já havia passado. Eram duas horas da tarde e acabamos demorando nos deslocamentos a pé indo e voltando para onde deixamos o carro.

Com os vestígios encontrados ficou a certeza de que aquele é mesmo o “palco” dos acontecimentos. Mesmo não tendo tempo para aprofundarmos as pesquisas no serrote e do lado oposto do riacho onde se encontravam as volantes, deduzimos que ainda ainda existem resquícios do acontecido e retornamos satisfeitos com o resultado. Firmamos assim o compromisso de retornarmos em breve para descobrir mais detalhes da dinâmica do combate.

O combate das Caraíbas, em Floresta foi travado entre Lampião e as forças volantes na quinta-feira dia 04 de fevereiro de 1926 às margens do riacho da maravilha, afluente do riacho do navio - nas divisas entre os municípios de Floresta e Betânia .

Participaram as volantes comandadas pelo Tenente Higino José Belarmino e Optato Gueiros contra o grupo de Lampião. Junto com Lampião encontrava-se entre outros o conhecido Manoel Pequeno (da fazenda Saco – na ribeira do riacho do navio) e seu grupo. Os cangaceiros se entrincheiraram no leito do riacho, em um serrote à margem deste e próximo a estrada por onde vieram os soldados, emboscando a força em campo aberto.

O confronto teve a participação da força de Nazaré composta por, Afonso de Sá Nogueira , Altino Gomes de Sá, Antônio Joaquim dos Santos (o famoso rastejador Batoque), Aureliano de Souza Nogueira (Lero), Aureliano Francisco de Souza (Lero Chico), Constantino Marcolino de Souza, David Gomes Jurubeba , Euclides de Souza Ferraz (Euclides Flor) , João Cavalcanti, João Domingos Ferraz, João Gomes Jurubeba, João Jurubeba de Sá Nogueira (João Gato), Joaquim Ferraz de Souza (Quinca Néo), Joaquim Francisco de Souza (Quinca Chico), Manoel de Souza Ferraz (Manoel Flor), Manoel Neto (Anspeçada), Pedro Gomes de Lira (irmão de João Gomes de Lira), Pedro Marcolino e Pedro Tomaz de Souza Nogueira.

O tiroteio durou até o final da tarde quando Lampião se retirou do local levando seus mortos (acredita-se que em número de cinco) sepultando-os na caatinga entre o local do combate e o poço do ferro (ou na fazenda São Brás, que fica a oeste do local) e deixando entre os volantes um saldo de pelo menos três baixas fatais, os soldados Aristides Panta da Silva (Este de Floresta), Benedito Bezerra de Vasconcelos e Antônio Benedito Mendes.

Os soldados mortos foram sepultados na margem esquerda do riacho da maravilha próximo ao local onde o riacho do Jacaré se une a este . O riacho da maravilha é a divisa entre os municípios de Floresta e Betânia.

No combate saíram feridos o Tenente Higino no braço, Manoel Neto no braço direito, Antônio Joaquim dos Santos (Batoque) na perna, João Cavalcanti, Altino Gomes de Sá (na “maçã” do rosto), João Pereira de Souza e João Pinheiro Costa.
 
 Tenente Higino Belarmino de Souza
Acervo Lampião Aceso

Na visita ao local tomamos conhecimento que durante o combate o fazendeiro/boiadeiro florestano Joaquim de Alencar Jardim (Quinca Jardim) retornava a Floresta após a venda de uma boiada. Antônio Ferreira, que brigava no serrote no momento, sabendo da passagem deste pelo local o esperou com mais dois cangaceiros na sombra de um umbuzeiro (conhecido como umbuzeiro do Marçá – ou Marçal) abordando-o para lhe pedir dinheiro.

Quinca Jardim naquele momento se acompanhava de Joaquim Serafim (conhecido como Joaquim Grande do Rancho dos Homens) e mais duas ou três pessoas. Joaquim Grande então disse a Antônio Ferreira que Quinca Jardim não tinha a quantia pedida pois vendera a boiada mas não recebera o pagamento. Antônio Ferreira se contentou com a resposta sem saber que o dinheiro do pagamento da boiada estava no bornal que Joaquim Grande carregava a tiracolo.

Dois dos outros acompanhantes de Quinca Jardim disseram a Antônio Ferreira que um dos cangaceiros que o acompanhava tomara o pouco dinheiro que estes carregavam. Antônio Ferreira então perguntou quem pegara o dinheiro e o mandou devolver. O cangaceiro o fez embora queixando-se do trabalho ingrato onde era obrigado a devolver o dinheiro ganho.

Menos de um ano após, no final do ano de 1926 Lampião mataria 129 reses de Quinca Jardim na Barra do Juá por não ter recebido dinheiro após um pedido (acredita-se que um bilhete). Isso, provavelmente aconteceu ao descobrir que fora enganado cerca de dez meses antes. Comenta-se que apenas uma rês escapou porque este fato se deu no dia da morte de Antônio Ferreira no Poço do Ferro. Na ocasião lampião se encontrava na região (Poço do Ferro – Pipocas – Rancho dos Homens) preparando-se para dar uma brigada com Ildefonso Ferraz do Curral Novo. Com a morte de Antônio Ferreira Lampião teve que ir às pressas ao Poço do Ferro para sepultar o irmão, morto pelo companheiro Luiz Pedro (do retiro) em um disparo acidental.

Há controvérsias quanto à quantidade exata de bois mortos por Lampião e seu grupo naquele dia. O certo é que no total a boiada era de 100 a 130 animais. Desses apenas uma rês escapou, sendo tratada por Pedro Ferreira, da fazenda Rancho dos Homens, tio de Antônio Odilon dos Santos, que nos mostrou o local do combate, a sepultura dos soldados e nos contou vários detalhes do que aconteceu ali naquela época.

Seu Antonio Odilon é neto de Antônio Pedro dos Santos, que foi inspetor de quarteirão na região onde poucos anos mais tarde viria a surgir a vila de Nazaré. Conta-se que por volta de 1910 em perseguição a Zé de Souza houve um tiroteio onde morreu uma criança. Os familiares da criança diziam que a morte deste só seria vingada com a morte de Pedro Ferreira, o filho primogênito de Antônio Pedro. Com isso Antônio Ferraz de Souza, padrinho de Pedro Ferreira o trouxe para Floresta na garupa de seu cavalo e procurou amenizar a questão tirando a família de Antônio Pedro para a região da Barra do Juá.

Estes então vieram para a Fazenda Rancho os Homens onde se estabeleceram e vivem até hoje, muitos dos seus descendentes morando na região entre Floresta, Betânia e Ibimirim. Entre os filhos de Antônio Pedro um deles se tornou muito conhecido por sua grande habilidade como vaqueiro. Chamava-se Joaquim Pedro dos Santos, o Quinca Pedro, da fazenda Urubu, vizinha ao Rancho dos Homens.

Maiores detalhes dessa história podem ser lidos em vários livros sobre o cangaço Lampiônico, entre os quais podemos indicar:

1) As Cruzes do Cangaço – Os fatos e personagens de Floresta-PE, de Cristiano Luiz Feitosa Ferraz e Marcos Antônio de Sá;

2) O Canto do Acauã, de Marilourdes Ferraz;

3) Lampião – Memórias de um soldado de volante, de João Gomes de Lira;

4) David Jurubeba Um herói nazareno, de José Malta de Sá Neto;


5) Lampião Seu Tempo e Seu Reinado, do padre Frederico Bezerra Maciel.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Bet%C3%A2nia

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REEDIÇÃO HISTÓRICA O SERTÃO, A POLÍTICA E OS CANGACEIROS

 

Passados 14 anos desde que comecei o “Lampião Aceso”, (1º blog dedicado inteiramente ao tema cangaço), ele ainda me proporciona pouquíssimos “recebidos”, mas de indeléveis alegrias.

Temos o orgulho de ver nosso nome estampado em mais um livro. E este é um trabalho ispiciá…

Trata-se de uma reedição histórica de “O sertão, a política e os cangaceiros” uma plaquete de autoria de G. Pinto de Souza, lançada em edição única há 102 anos.

Fizemos a simples doação de uma cópia que me foi presenteada pelo filho do autor e graças aos contatos do confrade Angelo Osmiro Barreto, cabra que detém a maior biblioteca do gênero no país e do empenho do editor Adriano de Carvalho Duarte, ele agora está ao alcance dos amantes da historiografia nordestina.

Muito obrigado a estes vaqueiros! 

Para adquirir este livro entre em contato com Adriano zap (88) 9 9956 - 1897

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SEBASTIÃO DE NARDONNE

 Clerisvaldo B. Chagas, 27 de junho de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.723

Originário de Narbonne (França) 256-288 e cidadão de Milão, Itália, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável.

Com o nome de São Sebastião foi construída no antigo Comércio de Santana Vila a Igreja particular com esse padroeiro. Aproximadamente, em 1915, a poderosa família Rocha escolheu a esquina de um beco para edificar a obra e, o beco também passou a ser conhecido como o Beco de São Sebastião. Essa via é passagem obrigatória do comércio para a Rua Prof. Enéas ou Rua de Zé Quirino e pode chegar, após, ao rio Ipanema, justamente por trás do Comércio.

IGREJA E BECO SÃO SEBASTIÃO. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO).

Portanto, a Igrejinha de São Sebastião, em Santana do Ipanema, aniversaria este ano com suas 107 velinhas. É um templo discreto, pouco notado por quem passa e quase sempre se encontra fechado. Já foi motivo de embate com a Paróquia no final do século passado quando um remanescente daquela família se movimentou para tomá-la e transformar a capela em ponto comercial à venda. Não conseguiu devido à forte reação popular.  Quando o templo de São Sebastião se encontra raramente aberto, causa admiração ao transeunte que não perde tempo para ali adentrar e fazer suas orações ao mártir tão conhecido e amado do catolicismo brasileiro.  Embora pareça nem existir, quando fechado, é um dos edifícios históricos mais importantes do Comércio santanense.

O Beco São Sebastião marcou muito nas festas de Senhora Santana. Por ali desciam para o rio Ipanema muitos casais clandestinos. Ponto certo de soltar foguetes e bombas durante os festejos à santa. Já a igrejinha de São Sebastião foi palco de muitas missas, lugar de entrega nos Domingos de Ramos e cenário para o Terço dos Homens. Muito querido do sertanejo, o chamado Mártir   São Sebastião é padroeiro em lugares como Monteirópolis, povoado Areias Brancas e Poço das Trincheiras. Suas festas atraem multidões de fervorosos devotos, munícipes e visitantes. Mas a igrejinha fechada é como se não existisse, uma pessoa de cabeça baixa de tristeza no meio da multidão.

Parabéns Igrejinha pela sua história e seus 107 anos de existência!!!

Viva São Sebastião!!! Viva a Igrejinha!

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/06/sebastiao-de-narbonne-clerisvaldob.html

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CANGAÇO - QUEM FOI PAULO GASTÃO - PARTE 1

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=kkdZ8ysvMm4&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Cangaço - Quem foi Paulo Gastão - Parte 1 Primeira parte do bate-papo com Patrícia Gastão, filha do saudoso amigo Paulo Gastão. Uma conversa bem descontraída, onde falamos um pouco de como era Paulo Gastão. Link desse vídeo: https://youtu.be/kkdZ8ysvMm4

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LAMPIÃO NO RN, MEDO TERROR E SANGUE - PARTE V - MOSSORÓ EXIBIA PROSPERIDADE EM 1927

 Por José de Paiva Rebouças


Por sua localização, entre duas capitais: Natal e Fortaleza, e por ser um importante entreposto  para a região do alto e médio Oeste, Mossoró sempre foi desenvolvida.

Em 1927, nmo município exibia um período de prosperidade econômica e expansão comercial e industrial. Possuía o maior parque salineiro do País, bem como três beneficiadoras de algodão, casas compradoras de peles de animais e cera de carnaúba.

https://www.omossoroense.com.br/cia-alfredo-fernandes-industria-e-comercio-geraldo-maia/

Dispunha ainda de um porto por onde escoava sua produção, tinha boas estradas e ainda era cortado por uma estrada de ferro que ia do litoral ao sertão.
 
A população estimava em 20 mil habitantes tinha energia elétrica, dois colégios religiosos, agências bancárias e repartições públicas, informações valiosas que endossavam os interesses de Isaías Arruda, Massilon Leite e Lampião.

https://www.youtube.com/watch?v=VO9hPCvDxDo&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

INÍCIO DA PELEJA COM A PRISÃO DE ANTÔNIO GURGEL

Depois das informações colhidas eu reunião com o intendente sobre a presença de Lampião nas redondezas, o bancário Jaime Guedes foi conversar com sogro coronel Antônio Gurgel do Amaral.

http://honoriodemedeiros.blogspot.com/2012/10/os-misterios-do-ataque-de-lampiao_24.html

Embora não tivesse informações confiáveis, Gurgel temia que o bando chegasse à fazenda Brejo, localizada na ribeira do Apodi, hoje Felipe Guerra, onde estava sua mulher.

Saiu de Mossoró por volta de uma da tarde, mas já próximo do destino, o motorista Francisco Agripino de Castro, o Gatinho, tomou o caminho errado. Ao descer a ladeira do Mato Verde, ao invés de cobrar para a direita, foi para a esquerda, entrando em terras da fazenda Santana, onde estavam arranchados o cangaceiros.

Francisco Agripino de Castro, o Gatinho - https://tokdehistoria.com.br/tag/antonio-gurgel-do-amaral/

Ao perceber a emboscada, Gatinho tentou fugir, mas foi em vão. Com medo dos tiros, Gurgel mandou que parasse o veículo. À distância, Coqueiro ordenou que entregasse a arma e o dinheiro.

"Entreguei-lhe a carteira, onde tinha cerca de um conto e quinhentos mil réis, e uma pequena pistola automática. Então o patife me passou uma revista. Tirou-me a aliança do dedo e um par de óculos que estava no bolso, apoderando-se também de uma caixa onde estavam 50 balas de rifle que eu levava para um amigo", relatou coronel Gurgel em seu diário, escrito durante os 13 dias que ficou refém dos cangaceiros.

O coronel foi condizido ao quartel do grupo. No caminho, toparam com Sabino Gomes que fixou o resgate: "Esteja preso por dez contos de réis". Na casa de Manoel Valentim, Gurgel viu seus dois irmãos, José e Fausto Gurgel que foram sequestrados por 1 e 5 contos de réis, respectivamente.


Educado, tentou ponderar com Lampíão sobre o preço do resgate. Pediu para ir até a cidade levantar o dinheiro, mas Sabino tomou a frente: "A sua prisão custa agora quinze contos de réis se ainda "fala"! Mande um dos seus irmãos a Mossoró. Você fica preso", disse.


Com a ordem, o homem cancelou a tentativa de negociação. Sugeriu que o irmão Fausto fosse até Mossoró com Gatinho buscar o dinheiro do resgate. Mandou com ele um bilhete endereçado ao genro Jaime Guedes, gerente do Banco do Brasil, contando o ocorrido e pedido ajuda.

O bilhete de Antônio Amaral.

Jaime: Estou preso pelo Sr. Virgulino, o qual exige quinze contos, preciso, porém que você mande vinte e um contos para salvar-me e a meus irmãos. O portador é Fausto, a quem você despachará com urgência. 

Deus nos proteja. Antônio Gurgel.

Mossoró recebe o primeiro aviso.


Alguns quilômetros à frente, Fausto e Gatinho avistaram os comerciantes. Alfredo Dias e Porcino Costa, velhos conhecidos. Receosos com os cangaceiros, iriam se refugiar em Mossoró. Desconfiaram do horário da carona e fizeram pressão pela verdade. Fausto não teve como esconder por muito tempo.

Passando pelo povoado de São Sebastião, hoje Governador Dix-sept Rosado, Alfredo Dias pediu que parasse o carro. Contrariando os pedidos do amigo para manter silêncio sobre o caso, foi até a estação férrea e pediu o funcionário para avisar a Mossoró que Lampião estava próximo. 

O telefonista João Câmara realizou a tarefa após algumas tentativas. Dias ainda convenceu o funcionário Aristides de Freitas a não fechar o lugar. Por volta das oito e meia da noite, Jaime Guedes finalmente recebia o bilhete de Antônio Gurgel na presença do intendente Rodolfo Fernandes.

Continuarei amanhã.

Fonte - Revista Brava Gente  do Jornal de fato.com

Páginas 18 e 19

Mês Junho de 2022.

Digitado e Ilustrado por José Mendes Pereira - administrador deste blog.

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A VINGANÇA DO CANGACEIRO SABINO

Por Sertão Cangaço
https://www.youtube.com/watch?v=-_Tko3oukBM&ab_channel=SERT%C3%83OCANGA%C3%87O

Sabino Gomes ou Sabino das Abóboras foi considerado por muitos historiadores do cangaço, como o cangaceiro mais cruel que existia no bando de Lampião. Sempre que o coração de Lampião se abrandava num gesto compassivo, Sabino , resmungava, contrariado. Quando foi, por exemplo, da ocupação da cidade cearense Limoeiro, Lampião rendeu-se às súplicas do Vigário local para não saquear as casas de comércio. Sabino, visivelmente irritado, disse Padre vá rezar e cuidar da sua igreja, e não se meta em coisas que não são da conta de quem veste batina. 

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