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segunda-feira, 6 de julho de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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ALCINO COSTA - CAIPIRA DE POÇO REDONDO 80 ANOS

Por Aderbal Nogueira
Fonte YouTube Canal Aderbal Nogueira

Grande homenagem do documentarista Aderbal Nogueira, Conselheiro do Cariri Cangaço, ao nosso Patrono; 
O Caipira de Poço Redondo, 
Alcino Alves Costa.


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ESPÓLIOS DE LAMPIÃO (Parte I)



É sabido por todo pesquisador que os cangaceiros levavam consigo a maioria dos seus ‘pertences’. Também se sabe que em casos, ou em alguns casos, eles emprestavam, a juros altíssimos, algum dinheiro para as pessoas.

Citam alguns autores que o coronel Zé Pereira, de Princesa Isabel, PB, devia uma grande soma ao “Rei dos Cangaceiros”, e, para não saldar tal dívida, aproveitou o ataque de seu bando, ele não participa, a cidade de Souza, em solo paraibano, convidado pelo jovem cangaceiro Chico Pereira, para colocar seus capangas, e o coronel mantinha um contingente de jagunços maior do que o contingente da Polícia da Paraíba, em seus calcanhares.

Outra citação é que, ao transpor as água do Velho Chico, Lampião diz “levar muito dinheiro, balas e coragem...” para terras baianas. Na Bahia, há referências de que o chefe de subgrupo, o cangaceiro Zé Baiano, o “Pantera Negra”, vivia a emprestar dinheiro a juros para o pessoal.

Logicamente não se pode negar que, principalmente na ‘fase baiana’, foi a ‘maneira de ganhar’ dinheiro que fascinou tantos jovens, principalmente sergipanos, a adentrarem nos bandos. Sabe-se, através das entrelinhas dos escritores, que o pernambucano José Osório de Farias, o comandante Zé Rufino da Força Pública baiana, comprou algumas fazendas, isso dito por ele, após deixar a Polícia, e foi com os espólios retirados dos corpos dos cangaceiros mortos por sua volante. Além das promoções na hierarquia militar, das recompensas pelas ‘cabeças’ de alguns cangaceiros, que quem matasse um teria direito ao seu espólio.

O caso mais intrigante, até hoje, não poderia deixar de ser, exatamente, sobre os espólios de Lampião, Maria Bonita, sua companheira, e os outros nove cangaceiros abatidos na grota do riacho Angico em julho de 1938.

A pergunta que não cala é onde foram, ou com quem ficou os espólios dos maiores, mais antigos e mais ‘ricos’ cangaceiros da época?

Seguindo a rota que as cabeças seguiram, conseguimos seguir parte desses ‘tesouro’ até a sede do comando da Força Pública, II Batalhão, na cidade de Santana do Ipanema, AL. Ali, o restante daquilo que fora um dia os espólios dos cangaceiros mortos em Angico, fora divido entre os comandantes. “Restante” por, antes ter sido ‘repartida’ várias coisas entre a tropa, coisa que causou até brigas entre os soldados. Além das cabeças, foram decepadas mãos, dedos e a parte do corpo dos abatidos que estivesse alguma joia ou coisa de valor, dentre outras profanações.

“(...) Além das cabeças dos cangaceiros, alguns dedos e mãos também foram decepados para a retirada de anéis, bornais foram revirados e até brigas aconteceram pela disputa (...).” (“LAMPIÃO – Sua morte passada a limpo” – BASSETTI, José Sabino. e MEGALE, Carlos Cesar de Miranda. 1ª edição. 2011)

Após a morte dos cangaceiros no riacho Angico, foi designado um Delegado Federal, Dr° Joel Macieira de Aguiar, para apurar o caso do “tesouro” dos cangaceiros. Em sua investigação descobre que havia pessoas de várias esferas sociais a colaborar com Lampião, na sociedade sergipana, porém, como foram saqueados os pertences dos cangaceiros, até documentos que ajudariam a provar, ou comprovar, a participação dessas pessoas, foi retirada. O interventor do Estado de Sergipe, Dr° Manoel de Carvalho Barroso, é orientado pelo delegado a pedir a seu colega das Alagoas uma verificação por parte da Secretaria de Segurança Pública sobre essa documentação. Porém, nada fora catalogado daquilo que se encontrava em poder do “Rei dos Cangaceiros” e seus asseclas naquele coito.

“(...) Não existe, pelo menos de conhecimento público, um inventário oficial e verdadeiro, onde esteja catalogado todo o espólio dos cangaceiros mortos em Angico (...).” (Ob. Ct.)

A coisa, na época, não era de brincadeira. Não poderia, de maneira alguma, vir a público nome de pessoas influentes dos Estados em que Lampião estendeu sua malha e concretizou seu reinado.

“(...) dizem até que, foram encontrados em um dos bornais de Lampião, “um arquivo”, com correspondências de coronéis, políticos e fazendeiros, além de uma fotografia de um oficial comandante de volante, com dedicatória e tudo ao Rei do Cangaço. E tudo foi devidamente “abafado inclusive na imprensa” (...).” (Ob. Ct.)

Devemos lembrar que na época, o País estava sob um Regime ditatorial. A Ditadura Vargas estava em pleno exercício. Um, ou mais um, escândalo desses, o primeiro sobre o caso fora o filme de Benjamin Abrahão, não seria visto de bom grado...

Existe, dentre os pesquisadores/escritores, aqueles que acham difícil haver prova escrita de alguns ‘poderosos’ nos espólios do “Rei dos Cangaceiros”. No entanto, poderia ter sim, alguns nomes dos fornecedores e colaboradores escritos em algum papel... Que Lampião recebia colaboração de pessoas influentes é fato, porém, saber quem realmente eram, é mais uma incógnita do incógnito tema, o qual, seus nomes, parece jamais saberemos.

Na famosa foto, onde ficou registrada parte dos espólios junto às cabeças dos cangaceiros na escadaria da Prefeitura da cidade alagoana de Piranhas, de cara notamos uma ‘arrumação’ quando vemos máquinas de costuras e até um cilhão, sela exclusiva e apropriada para mulheres... Sabe-se que foi encomendada uma máquina para que, com ela, fosse ‘produzida’ a indumentária de Zé Ferreira, sobrinho do ‘Capitão’, que estava há poucos dias junto à cabroeira e o tio o faria mais um cangaceiro, o mais novo “Ferreira” no cangaço, mas, não deu tempo. E o que danado fazia uma sela de montaria naquele coito?

Relatos de ex volantes deixam registros de que o comandante da Força Pública alagoana que pôs fim a vida do “Rei Vesgo”, sua ‘Rainha” e parte dos seus cabras, apossou-se da maior parte dos espólios.

“(...) Os soldados são unânimes em afirmar que João Bezerra (tenente comandante da tropa) levou para casa quase tudo de valor que foi encontrado, inclusive dinheiro, prometendo dividir com todos no dia seguinte. Os ex-militares José Panta de Godoy, Elias Marques de Alencar e Antônio Vieira, estão entre os que afirmaram em entrevista que havia muita coisa, mas que nada receberam e, acusaram João Bezerra e Ferreira de Melo de terem ficado com quase tudo. João Bezerra e Ferreira de Melo pegaram ainda em Piranhas o que quiseram, pois tiveram tempo suficiente para escolher e separar tudo de valor material e “sentimental” que acharam interessante guardar (...)”. (Ob. Ct.)

Com o passar do tempo, obras literárias trazem em suas entrelinhas a notícia de que partes desses objetos foram adquiridos pelos escritores, comprados mesmo e, pasmem, é através de uma dessas obras que começa-se a descobrir-se que parte daqueles objetos que estão a mostra em museu, não são verdadeiros...

CONTINUA...
Foto A Noite
Benjamin Abrahão
Joãozinho Retratista
PS// FOTOS DO CANGACEIRO CHICO PEREIRA E DO BANDO EM JARAMATAIA FORAM COLORIZADAS, DIGITALMENTE, PELO AMIGO Rubens Antonio

Clique no link para ver todas as fotos:


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GRATIDÃO!



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CABACEIRAS NA ÉPOCA DO CANGAÇO - FAZENDA POCINHOS - 1920


Texto NCastro

Em certo dia do mês de junho, de 1920, após passar pelos lugares sítios Malhada, Cedro... quatro cangaceiros pousaram na Fazenda Pocinhos, propriedade de Graciano da Costa Guimarães. Entre os cabras se encontravam: Zé Pequeno, Manoel Pintado, Generino (Caboré) e outro desconhecido.

São poucas as fontes que dão conta das passagens desses cangaceiros pelo município de Cabaceiras na época do cangaço. Mas aqui apresentamos o que nos dão conta sobre a construção desse mito chamado cangaço. Fazendo uso, para tanto, da memória dos idosos. Muitos ouviram as histórias de seus pais. Entre eles o Senhor Antonio Amâncio (72 anos) e João Jovelino, de 90 anos de idade, morador do sitio Cedro. Que nos relatou sobre esses histórias.


Neste dia, mês de junho, do ano 1920, estava o Coronel Graciano da Costa Guimarães sentado em uma cadeira espreguiçadeira, à frente de sua casa, na fazenda Pocinhos. Quando de repente, as balas quase lhe acerta. Uma das balas atingiu a cadeira em que o coronel estava sentado. outra acertou a porta e uma terceira atingiu um braço do alpendre. Por sorte não lhe atingiu. Ou não quiseram lhe acertar.


De acordo com os depoimentos, o fazendeiro e sua família, depois de suplicar pelas vidas, a todo tempo ameaçadas de mortes, cedeu alguma quantia em contos de reis, em troca das agressões. Mas insatisfeitos, os cangaceiros algumas mercadorias e botaram fogo na casa de farinha. Logo após deixaram a fazenda, prometendo voltar e tocar fogo na casa e em tudo.

Texto NCastro

Baseado nos depoimentos dos senhores Antonio Amâncio (72) e João Jovelino (90). Ano - 1989.


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VILA DE NAZARÉ: SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA CONTRA O CANGAÇO



Imagens do documentário sobre o Ex-Comandante Geral das Forças Volantes, o Nazareno Manoel de Souza Ferraz (Manoel Flor) e o Ciclo do Cangaço, realizado pela Empetur (Empresa Pernambucana de Turismo de Pernambuco) e TV Universitária, órgão suplementar da Universidade Federal de Pernambuco, com o apoio da Prefeitura de Floresta. Gravações realizadas na Vila de Nazaré no ano de 1969, nos escombros da casa em que nasceu Virgolino Ferreira da Silva e em sua posterior moradia. A filmagem faz parte do projeto da jornalista, pesquisadora e escritora Marilourdes Ferraz, com roteiro dos jornalistas Carlos Garcia e Marilourdes Ferraz e com a participação dos jornalistas Duda Guennes (à época residente em Portugal) e o premiado cinegrafista Rucker Vieira. Material cedido para o projeto de pesquisa intitulado "Abismos do Cangaço" de autoria de Fabiano de Souza Ferraz.


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SABEDORIA DE GUERRA


Por Beto Rueda

Após o término da segunda guerra mundial, esta carta foi encontrada num campo de concentração nazista, contendo a seguinte mensagem dirigida aos professores.

“Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver.⠀⁣

Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.⠀⁣

Crianças envenenadas por médicos diplomados.
⠀⁣
Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.⠀⁣

Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.⠀⁣

Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação.⠀⁣

Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética, só serão importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.”⠀⁣
ㅤㅤ⠀⁣
Autor Anônimo

#fotojornalismohistorico


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NAZARÉ E CARIRI CANGAÇO, UMA HISTORIA DE AMOR!

Por Manoel Severo

Nazaré do Pico, que um dia foi Carqueja, e em outros tempos, apenas Nazaré. A mais famosa vila da historiografia do cangaço; localizada no fabuloso município pernambucano de Floresta; se concretizou a partir da antiga fazenda Algodões, resultado de um sonho de Manu; filho do professor Domingos Soriano Ferraz, que via nascer naquele lugar uma prospera vila. Dali até a realização do sonho foi rápido. Ao sonho se uniram muitos e em agosto de 1917 foi inaugurada a primeira feira de Nazaré. Naquele solo sagrado de Nazaré, o Brasil veio a conhecer um povo Bravo, Destemido, Defensor da Honra e da verdadeira Alma Nordestina. No dia em que a família Nazarena se reúne para celebrar um de seus mais ilustres Filhos: Coronel Manoel de Sousa Neto, o “Valente Mané Neto”, o Cariri Cangaço se faz presente e se une a todas as homenagens, agradecendo a toda família Nazarena os grandes exemplos de retidão e bravura, nos dando a certeza que vale a pena seguir.

Parabéns a Rubelvan Amaral De Lira Lira e Sulamita De Souza Buriti, parabéns Nazarenos !

MISSA EM HOMENAGEM A MANOEL NETO
Dia 16 de Novembro; Sabado as 10h da Manha.
Manoel Severo Barbosa, Curador do Cariri Cangaço,
em nome do Conselho Alcino Alves Costa.


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MORRE O JORNALISTA PAULO MACEDO

Por Tomislav R. Femenick

É com imensa tristeza que registro o falecimento hoje do meu dileto amigo Paulo Macedo. Era uma amizade de mais de meio século. Ambos jornalistas, ambos rotaryanos.



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O POLICIAL MILITAR PERNAMBUCANO FOI NACIONALMENTE RECONHECIDO POR COMANDAR A OPERAÇÃO QUE DEGOLOU O REI DO CANGAÇO

Por André Nogueira
João Bezerra - Arquivo Pessoal

Uma das imagens mais marcantes da história policial no Brasil são as cabeças do bando de Lampião na escadaria da prefeitura em Piranhas, Alagoas. Nela, há o retrato da perseguição violenta contra os criminosos e uma vingança contra seus corpos, diante da notória prática de degolamento. O responsável pela foto foi o oficial João Bezerra da Silva.

Ele foi um Policial Militar de Alagoas, que se tornou famoso no país todo depois do Massacre de Angicos. Nativo de Afogados de Ingazeira, Pernambuco, aprendeu a atirar com o primo, Antônio Silvino, se tornaria cangaceiro. Alvo de uma infância conturbada, decidiu fugir de casa ainda jovem.

Com a namorada, se mudou para Recife, onde passou a trabalhar numa ferroviária, que cuidava da restauração das linhas e outros bicos que o auxiliaram a ter uma renda básica. Passou a viver na estrada, na região da capital pernambucana, até que decidiu retornar a sua cidade natal. Lá, abriu uma pequena bodega com armazém, se sustentando com as vendas.

No entanto, a passagem durou pouco tempo, pois, quando Bezerra começou a ganhar dinheiro, um fazendeiro local passou a persegui-lo, com medo de concorrência. Então, abusou de sua sobrinha e enviou um recado para que não passasse dos “limites”. João, indignado, foi à fazenda do homem e o matou, o que o obrigou a fugir da cidade para evitar vinganças.

Foto antiga da volante de Bezerra em 1936 / Crédito: Divulgação/YouTube

Passou a viver em Princesa Isabel, onde conheceu o coronel José Pereira, e aprendeu a atirar, assim conhecendo os crimes dos cangaceiros. O militar era inimigo íntimo de Lampião. Trabalhando nas possessões do oficial, tornou-se lenda local por matar uma onça a tempos procurada, pois estava matando diversas criações na região.

João Bezerra decidiu entrar no exército, migrando para Maceió em 1919, passando a fazer parte definitiva do corpo da Polícia Militar em 1922. Com valentia, cresceu rapidamente na carreira, realizando diversas operações com eficácia e recebendo promoções e indicações por bravura. O principal local onde viveu era a cidade de Piranhas.

Nas operações que esteve envolvido, lutou ao menos onze vezes diretamente com cangaceiros, tendo, em uma das ocasiões, sofrido um ataque em que perdeu quatro centímetros de perna e, assim, se tornou manco. Por esse motivo, Lampião o apelidava de Cão Coxo, em referência à mobilidade reduzida. Em retribuição ao apelido desonroso, Bezerra passou a chamar o Rei do Cangaço de O Cego.

Em 1935, casou-se com Cyra Gomes de Britto, com quem construiu uma família enquanto trabalhava no comando de volantes no estado de Alagoas. Nessa posição, ficou responsável pela operação que identificou, perseguiu e assassinou o bando de Lampião durante reunião numa gruta localizada na fazenda dos Angicos, município de Poço Redondo.

Em uma operação bem organizada, eles localizaram o acampamento dos cangaceiros e entraram no local a noite, atirando com metralhadoras. Depois de mortos, Lampião e Maria Bonita tiveram suas cabeças arrancadas. Sua atuação na operação o fez nacionalmente famoso, e recebeu diversas honrarias.

Ele foi recebido pelo presidente Vargas no Palácio do Catete, sendo homenageado. Com o tempo, chegou à posição de comando da PM de Alagoas. Em 1940, lançou o livro Como Dei Cabo a Lampião, com descrições da operação mais famosa de sua carreira. Em 1955, entrou na reserva e passou a trabalhar numa fazenda, plantando.
João viveu ate é 1970, quando sofreu um AVC em Garanhuns. Foi enterrado como herói no Parque das Flores, em Recife, onde descansa até hoje.

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GERALDO MAIA DO NASCIMENTO

Escritor/Pesquisador/historiador

Geraldo Maia do Nascimento nasceu em Natal capital do Estado do Rio Grande do Norte em 23 de Maio de 1955. Bacharelou-se em Ciências Ecocômicas pela Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - UFRN.

Em 2001 publicou "Amantes Guerreiras - A Presença da Mulher no Cangaço", seu primeiro trabalho pela Coleção Mossoroense. E 2002 publicou "Fatos e Vultos da História de Mossoró - Acontecimentos e Personalidades", pela mesma editora.

É sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte - IHGRN, do Instituto Cultural do Oeste Potiguar - ICOP, da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço - SBEC, da Poetas e Prosadores de Mossoró - POEMA, da Comissão Norte-rio-grandense de Folclore, da Comissão Mossoroense de Folclore - CONFOLK, da Academia Apodiense de Letras, da Academia Serratalhadense de Letras, Membro do Conselho Curador da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN (junho de 2007 a fevereiro de 2009), Rotariano e Maçom.

É verbete do Dicionário de Poetas Cordelistas - Rio Grande do Norte, de Gutemberg Costa, pag. 105, Quem é quem no Cangaço - Dicionário dos Escritores do Cangaço, de Paulo Medeiros Gastão, pag. 34 e 100 Poetas de Mossoró, da Fundação Vingt-un Rosado, pag. 241.

É escritor, historiador e pesquisador do cangaço. É radicado em  Mossoró no Rio Grande do Norte. Ele mantém viva a história de Mossoró e do seu povo. e é administrador do blog http://www.blogdogemaia.com/.

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