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domingo, 26 de outubro de 2014

Pergunto aos amigos do grupo

Por Antônio Corrêa Sobrinho

Pergunto aos amigos, a partir da matéria abaixo, se realmente Lampião, quando da chamada Revolta ou Guerra de Princesa (acontecimento ocorrido, em 1930, na Paraíba, em que coronéis da cidade de Princesa, revoltados com a administração do então presidente da Paraíba, João Pessoa, resolveram proclamar este município e outros da região como território livre), foi convidado pelo líder dos revoltosos, o coronel e deputado Zé Pereira, a lutar a favor de Princesa. E, também pelo governo, através de interposta pessoa, para Lampião fazer exatamente o contrário, lutar contra os revoltosos de Princesa? 

“GAZETA DE SERGIPE” – 28/03/30
LAMPIÃO FAZ PARTE, NO MOMENTO, DAS HOSTES DO SR. JOÃO PESSOA, QUE CONVULSIONA A PARAÍBA


O “Correio do Brasil”, em seu serviço telegráfico, divulga a notícia triste e deprimente para os nossos créditos de gente civilizada, de que o famoso Lampião, o sicário audacioso que tanto pânico tem causado às populações no Nordeste, inclusive as do nosso Estado, acha-se no momento a serviço das truculências do senhor João Pessoa, que o chamou para com o seu bando, combater os que querem a libertação da Paraíba do jugo tiranesco e da prepotência grosseira do desabusado detentor do poder quase absoluto da desditosa terra paraibana.


Esse fato significa que aquele presidente perdeu, por completo, a noção do respeito devido não só ao decoro do seu próprio cargo, como também, ao próprio espírito da nacionalidade, que não pode se conformar com esse atentado às nossas leis.


Aceitar o concurso de Lampião, um bandoleiro que as leis perseguem pelo excesso de seus crimes, é elevar o banditismo à altura de um princípio.

João Pessoa

Só um espírito turbulento como o do Sr. João Pessoa, poderia conceber tal ideia que prima pela desfaçatez e pelo desamor ao seu próprio nome.


O fato causou indignação no seio das populações pacíficas daquela terra, digna de melhor sorte. Sosseguem, pois, as populações sergipanas, que o famoso bandido está hoje travestido de “defensor” das iras do presidente paraibano.

A fórmula consagrada de “simila cum similubus, facile congregantur”, tem ótima aplicação no caso vertente.

Imagens: Lampião, Território Livre, fac-símile, João Pessoa, Zé Pereira

Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa Sobrinho - cangaçofilia

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O BRASIL ESTÁ VOTANDO


Hoje, 26 de Outubro de 2014, o Brasil está votando para eleger o seu presidente que irá governá-lo por 4 anos, além de 14 Estados Brasileiros para elegerem os seus governadores. Lembrando que a eleição de hoje já é o 2º turno, como manda a Constituição Brasileira.

O nosso blog não posta assuntos políticos, apenas estamos comunicando a eleição aos nossos leitores de outros países. 

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Tenente João Bezerra da Silva


História do cangaço

Fotos do tenente João Bezerra da Silva em diferentes épocas de sua vida. 

1 - A primeira foto mostra o tenente João Bezerra hospitalizado em Maceió, após o ataque a Angicos. 

2 - A segunda foto João Bezerra da Silva aparece ao lado de sua esposa dona Cyra Brito. 

3 - Em seguida já em idade bem avançada, na reserva, como Coronel da Polícia Alagoana.

Fonte: facebook

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O PAVILHÃO VITÓRIA

Por José Mendes Pereira
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É lamentável que a nossa cidade Mossoró quando não pode construir nada, o mais fácil e mais rápido é destruir tudo aquilo que foi feito em décadas passadas, mesmo que tenha uma história.

 
Geraldo Maia do Nascimento

Este prédio era localizado na Praça Rodolfo Fernandes em Mossoró, e segundo o jornalista Geraldo Maia do Nascimento, em um dos seus artigos, diz que  ele foi construído pelo então padre Luís Ferreira da Cunha Mota, que foi o prefeito que mais tempo passou na administração do Município de Mossoró. 

 
Padre Mota - laprovitera.blogspot.com

Diz ainda o jornalista: "- Foi construído por volta dos anos 40, ergueu um majestoso pavilhão de cimento armado, de aspectos modernista, que chamou (padre Mota) de Pavilhão Vitória, numa homenagem à vitória das nações aliadas sobre a Alemanha de Hitler. 

O Pavilhão tinha sobre o teto um simbólico V, de concreto, com mais ou menos um metro de altura. Tinha formato circular, sendo composto por duas salas fechadas e uma área aberta. Destinava-se a servir como bar, sorveteria e café. 

O seu primeiro arrendatário foi o senhor Severino Rodrigues, de Pernambuco, que na instalação tratou de implantar algumas modernidades como a geladeira. 

O Pavilhão Vitória oferecia serviços de bebidas geladas, café, doces e lanches, possuindo ainda seções de confeitaria e charutaria. 

Os outros arrendatários foram Antônio Jerônimo de Queiroz (mais conhecido por Suetônio), Jeremias Gurgel e Francisco Leonardo Nogueira (Chico Leonardo), dentre outros. 
               
Foi por vários anos um agradável ponto de encontro de amigos para os bate-papos sobre qualquer assunto. Era o point da cidade. Todos os que se dirigiam ao cinema Pax para ver um filme ou retornavam de uma sessão cinematográfica ali reservavam algum tempo para um gostoso papo, sempre regado a um gostoso cafezinho.

Ao seu redor, pela manhã e a tarde, ficavam os engraxates, alguns bem tradicionais na cidade, com clientela fixa, numa época que era comum o uso de paletó e gravata, principalmente o branco, que amenizava o calor sem perder o estilo. Os sapatos, portanto, tinham que estar sempre polidos.

Fotógrafo Manuelito Pereira

Na década de 60, em nome do progresso e da modernidade, demoliram o Pavilhão Vitória. O grande fotógrafo Manuelito Pereira legou para o futuro a imagem que ilustra este texto. Foi só o que restou de um recanto da cidade que marcou época e que ainda é lembrado por muitos que o frequentaram". 

Lembro-me bem deste "Pavilhão Vitória", que servia como ponto de encontros noturnos dos estudantes dos diversos colégios de Mossoró, principalmente do Ginásio Municipal, que era mais próximo, o alunado fazia sua merenda e após isso, permanecia lá até altas horas da noite com suas namoradas ou no meio dos amigos.

Quem conheceu e participou do "Pavilhão Vitória", ainda guarda na memória o quanto era divertido e gostoso ficar ali até altas horas da noite, palestrando em rodas de amigos.

Infelizmente o que era para ainda permanecer naquele mesmo local, os mandões destruíram uma história da nossa cidade. Ainda bem que o fotógrafo Manuelito Pereira fotografou o famoso "Pavilhão Vitória", do contrário, só teria sobrado recordação e mais nada.

Fonte de Pesquisa:
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Minhas Simples Histórias
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