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quarta-feira, 25 de julho de 2018

A BATIDA DO FEIJÃO

*Rangel Alves da Costa

Pretendo em verso cantar um ofício tão distinto que foi perdendo o seu lugar, um afazer sertanejo que hoje quase não há, que é a batida do feijão e todo o seu rodear, desde a colheita da baje ao grão e seu ensacar. Coisa comum noutros dias, num passado de alegrias, onde nem mesmo a pobreza tirava suas magias, na simplicidade de um povo suas lutas e valentias. O comum entre os comuns, nas vidas mais arredias, nas vidas de sopro e vento e de domar ventanias. Toda a vida de um povo e suas alegorias.
No sertão de antigamente, e na saudade que a gente sente, a batida de feijão era um festejar diferente. Ao sertanejo o melhor presente, no viver o que lhe consente. Das roças mais afastadas, ou daquelas nos beirais das estradas, os animais em duras jornadas para transportar as braçadas. Nos lombos as caçuadas ou nos carros-de-bois as carradas, até chegar à cidade e espalhar nas calçadas.
Colheitas nos cantos guardadas, protegidas nas leitadas, temia-se que a qualquer hora caíssem as chuvaradas. Mas depois no amanhecer, com as asas do sol desfraldadas, o feijão era espalhado nas ruas empoeiradas, até que as bajes úmidas fossem ficando ressecadas. E assim dia após dia até que todas as bajes ficassem como tostadas, era sinal de estarem prontas para serem alquebradas.
No dia do batimento as amizades enlaçadas, chegavam muitos amigos ajudando as empreitadas. Juntavam tudo aos montes, de alturas elevadas, após desciam o porrete até baixarem as juntadas. Dependendo do feijão, muitas eram as braçadas, muitos eram os esforços e imensas as poeiradas. De madeira à mão, forças sendo lançadas, bate que bate o feijão, batiam as mãos calejadas.


Os grãos separados das cascas, pulando pelas pancadas, depois juntados ao redor para os trabalhos de ensacadas, quando não eram peneirados e as bagaceiras afastadas. Nos quintais e afastados, outras difíceis jornadas pra peneirar o feijão e as impurezas derramadas. Na peneira sertaneja, as mãos jamais descansadas, penera mais que penera, chega mais peneiradas. Pelos ares a sujeira dos pós e das poeiradas.
Eram lidas cansativas, mas logo depois festejadas. Nos aboios e toadas, nas pingas extravasadas, o forramento da barriga para as grandes paneladas, carnes fritas e torradas, mas também as feijoadas. Forró bom pelo salão, namoros pelas noitadas, chamegos de todo lado, fogueiras em faiscadas.
Assim o feijão batido na batida do passado, ofício tão sertanejo como a vida de gado, hoje pouco inexistente ou já pelo tempo levado, mas deixando uma saudade de olho ficar marejado.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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RASTEJADOR, SUBSTANTIVO MASCULINO | O CANGAÇO NA LITERATURA #190

https://www.youtube.com/watch?v=_IvSPUzrqtY&feature=share

Publicado em 25 de jul de 2018

Rastejador, substantivo masculino - 1970 - 25' - COR - 16mm ampliado para 35mm Rastejador, substantivo masculino - 1970 - 25' - COR - 16mm ampliado para 35mm Rastejador, substantivo masculino - 1970 - 25' - COR - 16mm ampliado para 35mm E Q U I P E pesquisa e direção: Sergio Muniz produção: Thomaz Farkas assistente de direção: João Trevisan fotografia: Thomaz Farkas assistente de fotografia: João Trevisan som direto: Sidnei Paiva Lopes música: A Calunga (Solo de Berimbau de Boca) narração: Othon Bastos mixagem: Carlos de la Riva montagem: Sergio Muniz assistente de montagem: Maria Alice Machado laboratório de imagem: Revela S/A laboratório de som: Stopsom diretor de produção: Sergio Muniz produtor executivo: Edgardo Pallero S I N O P S E Relato de um rastejador, que ajudava as volantes a encontrar rastros dos cangaceiros na caatinga e seus conhecimentos para sobreviver neste ambiente.

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80 ANOS DEPOIS



Neste sábado, será lembrado em todo Nordeste, os 80 anos da morte de Maria Bonita e Lampião com teatro, palestras, missa, exposição, c


Ilustração de Valdmir Barros

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UM ÍDOLO SEM ROSTO WHERE IS BILLY JAYNES CHANDLER?

por Bárbara de Medeiros e Honório de Medeiros 
 Honório de Medeiros e família

Era hora do almoço quando papai pediu que eu traduzisse uma reportagem pra ele. Nessas horas, os quatorze anos de estudo de inglês geralmente se pagavam, e foi com prazer e uma certa confusão que li para ele uma reportagem policial de uma criança, Billy James Chandler, que fora assassinada por um de seus pais. O mistério estava em qual dos dois fora o responsável pele monstruoso ato, mas os testemunhos levavam a crer que o pai, William Chandler, tinha sido o verdadeiro algoz do pequeno ser de apenas seis meses.


Claro, a minha curiosidade não podia permitir que eu realizasse tal trabalho sem perguntar o quê papai queria com aquele casal louco e seu falecido filho. Balançando a cabeça com uma expressão de decepção, ele me disse que não era isso que ele procurava, e começou a me contar acerca de Billy James Chandler, o pesquisador, que teria escrito alguns dos livros mais importantes acerca do cangaço. Era ele quem meu pai procurava.


Bastou uma rápida procurada no Google pra descobrir que o nome do historiador era, na verdade, Billy Jaynes Chandler, e obviamente ficou claro que não havia nenhuma relação entre esse homem e a notícia que ele me colocara para ler.

Eu ainda não tocara na comida.

Fui atrás do meu computador para procurar mais acerca do homem que meu pai queria encontrar na rede social. Mas uma rápida pesquisa do seu nome apenas indicava sites onde os seus livros mais conhecidos estavam disponíveis para compra.

Foi aí que meus conhecimentos das ferramentas do Google vieram a calhar. Tirando as palavras chaves relacionadas às suas obras, sobraram poucos sites disponíveis, mas que aparentemente seriam mais importantes na minha pesquisa.

O primeiro deles foi o da editora Record, responsável pelos livros de Chandler (doravante denominado BJC) aqui no Brasil. Ela mantém uma página com informações de todos os escritores que publicam pelo seu selo. Obviamente, fui para a página do historiador, mas qual não foi a minha surpresa ao descobrir que nela não havia qualquer palavra. Nenhuma. Só o nome inteiro do americano como título, o resto era completamente branco. 

Meu primeiro instinto foi encontrar a página de contato da editora e escrever pedindo informações sobre Mr. Chandler. Embora sabendo que a maioria das companhias brasileiras têm o péssimo hábito de ignorar seus leitores, não custava nada pedir. Feito isso, prossegui na minha pesquisa. Nada obtive.

O próximo passo foi procurar a editora americana responsável pela primeira impressão dos seus trabalhos. Depois de pesquisar na Amazon, descobri que era a Texas A&M University Press, e foi para o site dela que parti. Não consegui achar nenhuma informação na página deles, mas me atrevi a lhes mandar um e-mail pedindo alguma informação que pudessem me conceder. Até o presente momento, nada.

Ainda mexendo nas páginas da web descobri o site da faculdade onde Billy Jaynes fez seu bacharelado em história: a Austin Peay State University. Na parte da Alumni, seu nome consta na lista de “perdidos”, e pede-se que qualquer pessoa que tiver alguma informação a seu respeito (e outros que também se encontram na lista), favor entrar em contato. Lá consta que o ano da sua graduação foi 1954. E agora eu sabia pelo menos mais uma pequena informação sobre esse homem que agora começava a me fascinar (mais pelo seu mistério, devo admitir, que pelo seu trabalho).

O próximo passo foi olhar no site da Universidade onde ele lecionou história - a Texas A&M University - Kingsville. Foi lá que descobri que o homem por quem procurávamos havia se tornado professor emérito em 1995. Dez anos atrás. Escrevi um e-mail pedindo informações, sem maiores expectativas. De todos os que eu enviara, esse era o que eu menos esperava que fosse respondido.

A única outra menção a Billy Jayne Chandler na história da Universidade na qual fora professor era em um livro de Cecilia Aros Hunter e Leslie Gene Hunter, contando a história da universidade. Algumas páginas estavam disponíveis no Google Books e foi lá que eu encontrei o nome do professor, no último parágrafo da página 155, contando que ele fizera circular uma petição para uma associação dos professores universitários americanos pedindo que um tal Robins explicasse a crise financeira que a escola enfrentava. A petição dele, segundo consta no livro, dizia que a secretaria da administração estava causando um sério declínio na moral da instituição.

Avisei papai do estado da minha pesquisa e agora só me restava esperar pelas respostas aos meus e-mails. Honestamente, a expectativa não estava alta.

Até hoje somente recebi uma resposta, um e-mail, surpreendentemente do único órgão do qual não esperava resposta: a universidade onde Chandler trabalhara. Robert C. Peña, diretor assistente de serviços da web, me respondeu dizendo que não fora possível encontrar nenhum tipo de informação de contato de Mr. Chandler, já que registros pessoais eram mantidos apenas por alguns anos. Ele sugeriu que eu tentasse contactá-lo pela Amazon (e anexou o fórum online do autor) ou pela editora que publicava seus livros.

Como já disse antes, eu já tentara essa segunda alternativa, e o fórum de Billy Jayne Chandler é constituído por duas pessoas tentando encontrá-lo: algum brasileiro, aparentemente, e alguém denominado Elizabeth, representando um antigo colega de trabalho (também ex-professor de história). Após uma conversa com papai, decidimos mandar um e-mail para essa mulher pedindo qualquer informação que ela pudesse nos repassar.

Os dias se passaram e eu não obtive retorno, mas para a minha surpresa o Robert C. Peña, da antiga faculdade onde Billy trabalhou entrou em contato novamente comigo, para me avisar que ele tentara encontrar no campus alguém que tivesse alguma informação a respeito do historiador, mas que ninguém parecia saber onde ele se encontrava.

Tendo agradecido a informação, só me restava aguardar alguém mais responder, quem sabe Elizabeth, do fórum de BJC na Amazon. E talvez por julho ter sido um mês tão bom, os meus pensamentos positivos se concretizaram e em dois ou três dias recebi uma resposta dela.

O e-mail não trazia grandes informações. Informou que ela trabalhava com esse tal professor que trabalhara com Chandler e que ele estava muito interessado em retomar o contato. Ela me avisou que não havia muito a ser dito sobre BJC, que estava na Europa, e quando voltasse responderia meu e-mail com as poucas informações às quais tinham eles acesso.

Eu preferi não responder nada por alguns dias, pois meu longo conhecimento em troca de e-mails assegurava que quase sempre as pessoas tendiam a esquecer de responder uma pergunta quando diziam que fariam isso depois. Então eu deixei para enviar um e-mail agradecendo sua prontidão em compartilhar suas informações praticamente uma semana depois, quando eu ainda não tinha recebido qualquer o retorno dela.

Foi o que fiz. E, até agora, nada.

Oh, my God, where is Billy Jaynes Chandler?




P.S. Billy Jaynes Chandler é um dos mais importantes escritores acerca do cangaço e coronelismo. Suas obras “Lampião, o Rei dos Cangaceiros”, e “Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns”, são canônicas, seminais. Tentando localizá-lo para uma entrevista via internet, esbarrei nessa dificuldade relatada acima, a meu pedido, por minha filha Bárbara de Medeiros. Ficou uma imensa curiosidade acerca de onde anda Chandler. Terá morrido? Por que se esconde?

Encontrei no blog http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2012/12/livros-em-que-familia-feitosa-e-tema.html um artigo de Heitor Feitosa Macêdo que publico abaixo, parte dele, acerca de Chandler:

“O norte americano Billy Jaynes Chandler era um doutorando em história pela Texas A & University, tendo despertado seu olhar para o Brasil, como campo de estudo, em 1963, durante o curso de Introdução à Língua Portuguesa na Universidade da Flórida, pois era pré-requisito para o doutorado pretendido.

Inicialmente o autor cogitou o México para servir-lhe de objeto para a dissertação, contudo, durante um curso de Sociologia ministrado pelo Dr. José Arthur Rios, professor visitante da Universidade da Flórida, Chandler fora dissuadido, e terminou optando pelo Brasil.

Segundo o próprio autor, o Brasil oferecia outros tópicos de maior relevo do que os Inhamuns, porém Chandler queria familiarizar-se “com um aspecto mais amplo ou pelo menos diferente da vida brasileira.” Sendo seu objetivo estudar “uma comunidade fiel às tradições”, isolada ou isenta dos avanços do século XX, “onde tudo fosse como antigamente”.

Logo, em face desse anseio por um corpo social que fosse culturalmente mumificado, o Ceará apresentou-se bastante adequado, segundo a indicação do professor Rios.

A região dos Inhamuns foi escolhida depois de leituras adicionais, porque, conforme Chandler, esse espaço sertanejo caracterizava-se por ser uma “área rural, isolada e tradicional”, além disso, também era “a terra de uma numerosa família que mais de uma vez atraíra a atenção local e até do País inteiro”.

Desta forma, depois da escolha, partiu para aquele rincão, chegando em novembro de 1965, onde foi ciceroneado gentilmente pelos filhos daquele sertão. Por isso ficando o autor admirado e agradecido pela gente que o hospedou e conduziu pelas sendas dos Inhamuns, citando-se Antônio Gomes de Freitas, Antônio Teixeira Cavalcante, Lourenço Alves Feitosa, Aramando Arrais Feitosa etc.

A obra, publicada no Brasil no ano de 1981, é considera a segunda [17] a ser forjada em moldes de verdadeira ciência, pois, em sendo tese de doutoramento em história, consubstanciou a aplicação do método científico frente a antigos fatos registrados nos alfarrábios e na oralidade. O estudo é considerado suficientemente amplo por compreender aspectos administrativos, econômicos e políticos.

A análise recai sobre o início da colonização em 1700, e vai até o ano de 1930, considerado como marco final da perda do poder hegemônico dos Feitosa sobre grande parte dos Inhamuns.

Paralelamente sob a ótica do conflito entre o público e o privado, esquadrinha as instituições sociais, sobretudo a família, e a sua relação com o poder estatal. Igualmente identificando causas e consequências, do apogeu ao declínio político-econômico, dos Feitosa no seu feudo continental.

Assim, parece que o declínio relativo dos Feitosas foi acelerado por dois fatores: a importância que davam às prestigiosas atividades pecuárias, mesmo quando outros haviam conseguido constituir uma base econômica mais sólida através da agricultura, e a destruição periódica de seus únicos recursos produtivos – os rebanhos de gado – pelas secas (Billy Jaynes Chandler)”.

Encerro fazendo minhas as palavras de Bárbara de Medeiros: “where is Billy Jaynes Chandler?

Pescado no Blog do cumpadi Honório

Já eu pesquei no blog: http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Billy%20Jaynes%20Chandler do pesquisador Kiko Monteiro.

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LUTO!

Por Jose Tavares De Araujo Neto

Registro as minhas condolências à família de Antonio de Cota, que por muitos anos foi comerciante no ramo de aviamento para confecções de roupas, aqui em Pombal.

Antônio de Cota me prestou importantes informações sobre a vida do Cangaceiro Massilon Leite, de quem sua saudosa esposa era sobrinha.


Massilon Leite foi um dos grandes articulistas do fracassado ataque a cidade de Mossoró, sob o comando de Lampião.

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UMA AULA COM O PESQUISADOR LUIZ RUBEN F. A. BONFIM EM PAULO AFONSO BA

Por Aderbal Nogueira




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2ª EDIÇÃO FORO NOVAIS HERÓI OU BANDIDO?


A 2ª edição do livro "Floro Novais: Herói ou Bandido", de Clerisvaldo B. Chagas e França Filho, está no forno. Em outubro, para o Cariri Cangaço São José do Belmonte, estará disponível. Mais novidades vêm por aí.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2112331232369102&set=a.1929416523993908.1073741833.100007767371031&type=3&theater&ifg=1

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80 ANOS DE MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR...


Já se vão exatos 80 anos desde o longínquo 28 de julho de 1938 quando na grota do Angico; nas barrancas do lado sergipano do Velho Chico o fatídico episódio do cerco e morte de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, acabaria marcando o fim do cangaço e iniciando uma verdadeira epopeia em busca da verdade em torno da morte do rei do cangaço. Virgulino se configura como o sul americano mais biografado do planeta, mais mil livros buscam contar a história desse fenômeno tipicamente do nordeste do Brasil, grupos de estudos, instituições e academias vem se debruçando sobre o curioso tema que se reveste envolto em "mentiras e mistérios" mesmo passados longos oitenta anos...
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Seminários, simpósios e congressos em várias cidades nordestinas acontecem neste mês de julho, trazendo à mesa a discussão que mobiliza pesquisadores e escritores de todo o Brasil. Dentro desse contexto, a capital baiana Salvador sediou entre os dias 10 e 12 de julho; próximo passado; o "Seminário Angico 80 Anos – O Crepúsculo do Cangaço". Tendo a frente o professor Manoel Neto e o coronel Raimundo Marins, o evento aconteceu na Biblioteca Central dos Barris e foi uma promoção do Centro de Estudos Euclydes da Cunha – CEEC/UNEB, da Biblioteca Pública do Estado da Bahia e do Centro de Memória da Polícia Militar do Estado da Bahia. Com brilhantismo reuniu pesquisadores renomados do tema, como Luitgarde Cavalcanti Barros Oleone Coelho Fontes, José Bezerra Lima Irmão, Luiz Ruben Bonfim, Kiko Monteiro, além da presença importante da jornalista Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita e Indaiá Santos, neta de Corisco e Dadá, dentre outros ilustres participantes.
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Outro grande evento dentro da comemoração dos 80 anos da morte do mais famoso de todos os cangaceiros; Virgulino Ferreira da Silva , Lampião; acontece entre os próximos dias 24 a 26 de julho, também em Salvador, desta vez uma promoção do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, e que promete reunir pesquisadores e apaixonados pela temática de todo o Brasil. Novamente personalidades da pesquisa do cangaço estarão presentes com destaque na programação para os escritores; José Bezerra Lima Irmão, Oleone Coelho Fontes, José Dionísio Nóbrega e Renato Luiz Bandeira.  

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Alagoas registra presença também no marco dos 80 anos da morte de Lampião a partir da 7
 
0ª Reunião Anual da SBPC - UFAL Sertão, no município de Delmiro Gouveia. No último dia 19 de julho reuniu na 
 
Mesa Redonda: "Os 80 anos da morte de Lampião: releituras do Cangaço" os qualificados pesquisadores: 
 
Luitgarde Barros (UERJ), Aldair Menezes (SEE-SE) e Antonio Fernando Sá (UFS).
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Mesa de Debates na UFAL de Delmiro Gouveiao
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O município de Lagarto no sertão sergipano foi outro que se somou ao conjunto de eventos que marcariam a data dos 80 anos da morte de Virgulino. Para um imensa platéia de estudantes o pesquisador Kiko Monteiro vem apresentando semanalmente neste mês de julho, palestras sobre a temática. Os eventos acontecem no auditório do Pré Seed - Polo Lagarto, sob a coordenação do professor Clécio.
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Kiko Monteiro no Pré Seed em Lagarto,Sergipe
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Mais uma vez a Bahia se faz presente nos eventos comemorativos em alusão aos 80 anos da morte de Lampião, desta vez o acolhedor município de Paulo Afonso reúne personalidades da pesquisa e estudo do cangaço para numa promoção da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA - em alusão ao Dia do Escritor , dia 25 de Julho, no Clube Paulo Afonso e sob a coordenação do jornalista Antônio Galdino e do grande escritor João de Sousa Lima, realizar mais um conjunto de palestras que contará com as presenças de Luiz Ruben Bonfim, Benedito Vasconcelos, Celsinho Rodrigues, Elane e Archimedes Marques, Jurivaldo Alves, Louro Teles, dentre outros. Já no dia seguinte é a vez da prefeitura municipal de Paulo Afonso promover ainda dentro do Paulo Afonso Cangaço mais apresentações e debates dentro da mesma temática, com as participações de Aderbal Nogueira e Manoel Severo.

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Por fim o maravilhoso e encantador município de Piranhas em Alagoas reúne nos dias 26 a 28 de julho; em evento capitaneado pela prefeitura municipal através da Secretaria de Cultura , pesquisadores, escritores e professores para a promoção de mesas de debates, palestras e apresentação de video documentários com destaque para as presenças de Aderbal Nogueira, João de Sousa Lima, Wescley Rodrigues, Louro Teles, entre outros.
Virgulino Ferreira da Silva, o sertanejo,  homem, cangaceiro, mito... 80 anos de sua morte em Angico.
http://cariricangaco.blogspot.com/2018/07/80-anos-de-muita-historia-pra-contar.html
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A PARTIR DE HOJE EM SERRA TALHADA TRIBUTO A VIRGOLINO – 80 ANOS DA MORTE DELAMPIÃO


A cultura e a história que pulsa nas veias do sertão já tem evento, local e data marcada para sua comemoração: O “TRIBUTO A VIRGOLINO – A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO”, será nos dias 25, 26, 27, 28 e 29 de julho/2018, na Estação do Forró e no Museu do Cangaço, em Serra Talhada/PE – Terra de Lampião e Capital do Xaxado, reunindo grupos musicais, grupos folclóricos, pontos de cultura, feira de artesanatos, violeiros repentistas, cantores, poetas, historiadores e pesquisadores do cangaço e todo público geral, numa festa em homenagem aos 80 anos de morte de Lampião.

O “TRIBUTO A VIRGOLINO – A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO” é um projeto que congrega diversos grupos e artistas, produtores culturais e artesãos celebrando a cultura de raiz, integrando as seguintes linguagens:

1.   Música; 2.   Teatro; 3.   Dança; 4.   Fotografia; 5.   Cultura Popular; 6.   Literatura; 7.   Artesanato; 8.   Gastronomia.

Durante a programação do evento haverá apresentações musicais com Trios e Grupos de Forró Pé-de-Serra, apresentações de Grupos de Danças Populares, Feira de Artesanatos, Área de Alimentação com comidas típicas da região, além da realização da CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO, um momento em que todos os grupos e artistas convidados se reúnem para afirmarem a importância do Cangaço na identidade cultural do povo sertanejo, e O ESPETÁCULO O MASSACRE DE ANGICO – A MORTE DE LAMPIÃO.


As atividades serão realizadas na Estação do Forró, na Área de Alimentação da Feira Livres, dentro das escolas, no Museu do Cangaço e no Sítio Passagem das Pedras – localidade onde nasceu Lampião, utilizando diversos espaços/palcos paralelos um do outro.

O MASSACRE DE ANGICO – A MORTE DE LAMPIÃO é o maior espetáculo teatral ao ar livre dos sertões, em Serra Talhada/PE, com 120 atores e técnicos, contando sua história, mesclando acontecimentos reais com o imaginário popular e o folclore, com vistas ao fomento nas artes cênicas na região do sertão nordestino, bem como a geração de emprego e renda para as cidades circunvizinhas e incentivando o turismo e a cultura local, estimulando o conhecimento da história, promovendo a autoestima, valorizando profissionais do teatro, envolvendo artistas e técnicos da região e do estado. Toda programação acontecerá em ESPAÇO ABERTO, SEM VENDA DE INGRESSOS

Realização:
Fundação Cultural Cabras de Lampião

Incentivo:
Funcultura / Fundarpe / Secretaria de Educação / Governo de Pernambuco

Apoio:
Prefeitura Municipal de Serra Talhada
SESC/PE.
Secretaria de Cultura / Prefeitura de Serra Talhada.
Comércio local.

Serviço:

MUSEU DO CANGAÇO – Ponto de Memória
Ponto de Cultura Cabras de Lampião
Vila Ferroviária, S/Nº – Centro
CEP: 56.903-170
Serra Talhada – Pernambuco
Tel: (87) 3831 3860 / 99938 6035
E-mail: cabrasdelampiao@gmail.com

Fonte: www.cabrasdelampiao.com.br

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GOSTA DE HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS? CABROBÓ: CIDADE PERNAMBUCANA; EM CONTA DE CHEGADA


 A obra contempla a história de Cabrobó e a história da transformação de Cabrobó.

Na primeira etapa estão presentes temas como origem de Cabrobó, nome e localização da fazenda de origem, fundação, fundador, construção da primeira igreja, extensão do território primitivo, evolução político-administrativa, exploração de cebola, e tentativa de mudança do nome de Cabrobó. Estão citados fatos e nomes de diversas pessoas, como eleições antigas e ocupantes de cargos legislativos e executivos, além de novidades acerca de Brígida de Alencar e Lampião entre outros.

Na primeira edição do livro de 1966 consta que o distrito de Cabrobó se estendia do rio Pajeú aos limites oeste e norte de então. Restringindo - se ao território do atual Estado de Pernambuco,  aquele  distrito,  que  já  era  extenso,  agora  se  amplia.  A  sua  reconstituição histórica,  que  ora  se procede com  base  em  informações  de  documentos  de  meados  do século  XVIII,  engloba  novas  povoações.  Assim,  da  ribeira  do  rio  Moxotó  para cima,  margeando  o  São  Francisco  e rumando  para  os  mesmos  limites de antes, tem-se o território imenso que pertencera ao distrito de Cabrobó.

Essa  reconstituição  é  relevante para esclarecer  que,  a  partir de Tacaratu  e  de Ibimirim, para o oeste, os atuais municípios da região estiveram ligados a Cabrobó.

Seguem  alguns  exemplos  representativos  daquela ligação: Jatobá, que pertenceu a Petrolândia,  que  também  já  foi  Jatobá,  que pertenceu a Tacaratu, esteve ligado a Cabrobó; Floresta, que já foi Fazenda Grande, que pertenceu a Flores, que já foi Pajeú de  Flores;  Serrita,  que  já  foi  Serrinha,  que pertenceu  a  Salgueiro; Bodocó, que pertenceu  a  Granito, que pertenceu  a  Exu; Araripina,  que  já foi São Gonçalo, que pertenceu a Ouricuri; Afrânio, que pertenceu a Petrolina, que pertenceu a Santa Maria da Boa Vista, que já foi Boa Vista, esteve ligado a Cabrobó.


Na imagem acima, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi construída em 1838, substituindo igreja sob a mesma invocação que se localizava na ilha de Assunção e fora destruída por cheia em 1792. Teve sua construção patrocinada por Dona Brígida Maria das Virgens, grande proprietária de terras da região. Trata-se de igreja de porte robusto, apresentando frontispício com predomínio de linhas retas, e duas torres sineiras com terminação piramidal. O frontispício é amenizado pelo desenho de gosto rococó do seu frontão. Apresenta contraforte em seu lado direito foi construído em função de outra enchente em 1919, que deslocou a população para local mais elevado, tendo a igreja sobrevivida, sem maiores danos. Internamente possui três naves interligadas por arcada e capela mor também separada por arcos, dos cômodos laterais. Fonte: Fundarpe.

Além  da  riqueza  de  informações  em Cabrobó:  cidade  pernambucana,  Arrisson Ferraz corrigiu várias distorções em publicações que citam o município. Por outro lado, há  registros  no  livro  dele  que, atualmente, são  motivos  de  divergências  por  parte  de outros  autores.  Sobre  elas,  estão  apresentadas  considerações  e  conclusões  na  nova edição do livro. Algumas delas e mais novidades estão citadas.

Lhe interessou?

Envie email para cl.rfernandes@hotmail.com / luizgonzagabf@yahoo.com / luiz.gonzaga@ipa.br ou entre em contato pelos números (81) 99976-0277 (Tim) / 98210-5547 (Vivo).

Créditos da informação para o cumpadi Denis Carvalho 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/07/gosta-de-historia-dos-municipios.html

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FIQUE POR DENTRO - QUAIS SÃO AS 3 FAMÍLIAS MAIS RICAS DO MUNDO?...


CLIQUE NO LINK E LEIA

https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2018/07/24/quais-sao-as-3-familias-mais-ricas-do-mundo.htm

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