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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

   Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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MAIS UMA DE zOZIMO lIMA

 Por Antônio Corrêa Sobrinho

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Aos valorosos amigos do Facebook, ADERBAL NOGUEIRA e RAIMUNDO GOMES, cearenses dos quatro costados, um pouco do jornalista e poeta alencarino, FRANCISCO DE PAULA NEI, em crônica de Zozimo Lima, de 1972.

O BOÊMIO PAULA NEI

Por Zozimo Lima

Muito se tem escrito sobre notáveis brasileiros que se impuseram à admiração pública como escritores e artistas plásticos. Entre eles era sobremodo conhecido e idolatrado pelo povo o grande boêmio, tribuno formidável, o cearense Paulo Nei.

Fora ao Rio estudar medicina mas aos poucos fora faltando às aulas para ingressar no grupo de Coelho e Neto, Pardal Malet, José do Patrocínio, Guimarães Passos e outras notabilidades literárias que procuravam guarida na coluna dos jornais.

Fugia de aparecer na imprensa com seu nome, tornando-se apenas repórter dos mais disputados pelas redações e pelos grêmios onde se projetavam rapazes de cultura como Bilac e José Veríssimo. O tribuno e jornalista Zé do Pato era o seu ídolo.

Ao sair dos trabalhos das redações caía nas farras tumultuosas, nas quais tomavam parte sedutoras mulheres de vida fácil. Quando se tratou de fundar a Academia Brasileira de Letras, cujos idealizadores foram Medeiros e Albuquerque e Lúcio de Mendonça, riscaram da lista o nome de Paula Nei, dizem que por insistência de Machado de Assis, que não suportava as fulgurações do talento tribunício do fogoso cearense.

Quando “papai” Basílio de Morais, em 1906, deflorou oito órfãos do “Recolhimento Santa Rita”, do qual era diretor, foram seus terríveis acusadores, no Júri presidido pelo Dr. Ataulfo Nápoles de Paiva, os advogados Lima Drumond, Duque Estrada e Paula Nei.

O promotor Bulhões Pedreira atacou violentamente o réu “papai” Basílio. A imprensa ficou ao lado das vítimas da sensualidade de Basílio de Morais. Fez-lhe a defesa seu filho, já rábula brilhante, depois bacharel, Evaristo de Morais.

Casou-se Paula Nei, cansado da vida de boêmio, com a senhora Julia, que trazia três filhos menores, viúva de Júlio Cesar de Freitas Coutinho. Foi esposa admirável de Paula Nei, que abandonara o foyer das casas de espetáculos, o Pascoal, o Ravolt, a Colombo, o Café Papagaio... Vivia exclusivamente, já enfermo, para a família. Chorou dolorosamente a morte de seu filho de três anos de idade. Teve outros depois.

Certa feita levou a esposa, muito bela, atraente, de rico vestido verde, ao espetáculo. Um galanteador começou a olhá-la fixamente. Paula Nei dirigiu-se ao sujeito e declarou com violência: - “Olhe, meu amigo, esta senhora está vestida de verde... Mas não confunda! Ela não é capim”. Era muito ciumento.

A 24 de novembro de 1917 falecia Paula Ney, pobríssimo, deixando, entre outros, este belíssimo soneto sobre FORTALEZA, sua terra mui querida:

Ao longe, em brancas praias embaladas,

pelas ondas azuis dos verdes mares,

a Fortaleza, a loira desposada

do sol, dormita à sombra dos palmares.

Loira do sol e branca de luares,

como uma hóstia de luz cristalizada.

entre verbenas e jardins pousada

na brancura de místicos altares.

Lá canta em cada ramo um passarinho,

há pipilos de amor em cada ninho,

na solidão dos verdes matagais...

É minha terra! a terra de Iracema,

o decantado e esplêndido poema

de alegria e beleza universais!

Gazeta de Sergipe – 23.09.1972

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REFLEXÕES, VENTANIAS E SOLIDÕES

 *Rangel Alves da Costa

A vida é cheia de encantamentos, de tristezas, de alegrias. Na infância um viver de desandar e revirar, de se esconder e não querer ser achado. Para depois ter de acertar o passo na vida e aprender a caminhar na estrada.

Depois disso, depois que a juventude vai despertando o ser com outro pensamento e ideias, os caminhos passam a ser escolhidos com mais vagar e os passos dados sem muita pressa de chagar. Compreende-se a vida como um estranho livro.

Quando a idade avança, e vai avançando cada vez mais, aqueles caminhos passados, aqueles passos dados, tudo é retomado pelo pensamento, pela memória, pela nostalgia. E sabe que daí em diante pouco irá caminhar, e sequer em busca de sonhos tão desejados e jamais alcançados.

Tudo se torna difícil demais. As estradas são apenas os passos, as realizações são aquelas rotineiras e de pouco fazer. Olhar que se lança saudoso aos horizontes, coração que ainda sente pulsar desejos antigos. Mas tudo apenas alento para afastar as angústias da solidão.

Solidão que chega como companhia inafastável. Na velhice há uma solidão que, mesmo não estando sozinha, a pessoas se sente como distanciada de tudo, como se não puder mais ter ao lado as coisas tão cativantes.

E depois vem a soleira da porta como horizonte de vida. Foi assim que aconteceu com um conhecido e acontece com muita gente.

Na soleira da porta, ele via tudo passando. Os ódios, os rancores, as falsidades. Tudo passava e ele continuava feliz...

Na soleira da porta, bem em cima do batente e ladeando a portada, ele via as folhas secas esvoaçando em fúria. Entristecia, mas pensava na próxima estação e continuava feliz.

Na soleira da parta, logo ao amanhecer, ele viu o menino do pirulito passar e comprou uma porção só pra lhe causar contentamento. O menino estava triste, mas o seu novo sorriso também lhe trouxe felicidade.

Mas houve um tempo em que ele ia muito além da soleira da porta. Cortava estrada, seguia distante, chegava perto do céu no seu cavalo alazão. Retornava no suor na luta, mas sempre feliz pelo seu ofício.

Dono do mundo. Avô, pai, tudo. Cheio de força e disposição, não sentia cansaço nem quando o ofício do dia parecia querer testar suas forças. Vencia espinhos, pontas de pedras, tocos de pau, e sem jamais perder o encorajamento em busca da felicidade.

Olhos acostumados a avistar o conhecido e o espantoso. Mãos que se alongavam como se quisesse alcançar o sol e a lua. Uma sabedoria de mundo, tudo aprendido no livro da luta, que nenhum mestre de academia jamais saberia igual.

E hoje, ou já desde algum tempo, apenas ali na soleira da porta. E da soleira da porta avistando o mundo que era seu e que não é mais. Não entristece, não lacrimeja, não se atormenta por dentro. Tudo conseguiu, e por isso é feliz.

Tudo conseguiu, mas o que conseguiu? Sobreviver em meio a tanta dificuldade, ter o pão de cada dia em meio a tanta panela vazia e prato sem pão, ter a honradez de olhar para o passado e dizer que foi honesto em cada passo que deu.

Mas hoje está na soleira da porta. Noutros idos, costumava sentar num tamborete pela calçada ou mais adiante na malhada, em cima de um tronco de pau deitado. Conversava com os bichos, com o passarinho, com a pedra grande, com o vento açoitando.

Não reclamava de não poder cortar estrada e tomar poeira no meio do mundo. Não entristecia poder não poder mais se achar o dono do mato, das catingueiras floridas e das pedras molhadas do riachinho. Tudo tem seu tempo, dizia.

Contentava-se com o seu mundo na soleira da porta. Até podia andejar pelos arredores, colocar cadeira debaixo do sombreado da jaqueira, conversar lá fora com o calango e passarinho.

Era ali que gostava de ficar matutando as coisas da vida. De vez em quando conversando sozinho (porque achava bom fazer assim), sentenciava: Pensando bem... A gente vale tão pouco aos outros, que num instante a gente não vale mais nada!

Pensando bem... A idade da gente devia ser repartida. Quem não soubesse viver a fatia dada, mais adiante essa fatia seria perdida até retornar ao tempo perdido, com a obrigação de aprender a viver.

Contudo, um mistério há nessa história toda. Ele sempre está ali na soleira da porta, entre o vão de fora e o vão de dentro, por um motivo angustiante e pesaroso demais. Dali daquele local deu adeus à velha companheira quando ela partiu para a eternidade.

E depois disso, feito menino teimoso, ali, ali na soleira da porta, fica a esperar que um dia ela volte. E crê que a morte é ressuscitada em nome do amor. E acredita que quando o amor é profundo demais nenhum adeus será de última despedida.

Assim, na soleira da porta também está o amor.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

A BATALHA DA SERRA GRANDE LAMPIÃO X 400 SOLDADOS

 Por Na Rota Do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=v7twN3SS3f0&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

O combate da Serra Grande foi um dos maiores fogos entre policiais e cangaceiros da história do cangaço e uma das maiores estratégias de combate armada por Lampião. O número exato de participantes nunca foi totalmente contabilizado, fala-se em torno de 60 cangaceiros e 400 soldados. Vídeo: Benjamim Botto Imagens ilustrativas, porém reais da época do cangaço.

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QUER OUVIR UM TRECHO DA ENTREVISTA COM O SUPOSTO FILHO DE LAMPIÃO, O JOÃO PEITUDO? CORRE NO NOSSO CANAL, TEM VÍDEO NOVO!

 Por Robério Santos

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ESTADO ATUAL DE UM LONGO TRABALHO

Por Rubens Antonio

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PADRE CICERO VOLTA AOS GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

Por Manoel Severo

Sem sombras de dúvidas uma das mais significativas e ao mesmo tempo polêmicas personalidades de nosso nordeste e porque não dizer do Brasil, foi o santo padre do Juazeiro do Norte, o cearense do século. O Cícero Romão Batista nascido no Crato, ordenado em Fortaleza e que realizando sua Missão sacerdotal no antigo "Tabuleiro Grande" viria a se tornar a figura mais estudada do clero brasileiro, com mais de cinco centenas de publicações a seu respeito, despertando amor e ódio entre todos aqueles que entraram em contato com sua controversa historia e legado. 

Para debater os 150 Anos de sua Ordenação Sacerdotal, Manoel Severo Barbosa recebe os renomados pesquisadores da vida e da obra de Cicero Romão Batista; José Carlos Santos, Fatima Pinho e Renato Dantas, além da presença preciosa do Reitor da Basilica de Nossa Senhora das Dores, padre Cicero José, ou seja: IMPERDIVEL, Amanha, sexta-feira dia 27, as 20 horas em nosso Canal do YouTube. Ate lá !!!

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REMINISCÊNCIAS DE UM EX-COMANDANTE DE VOLANTE... MOURÃO... MORMAÇO... CATINGUEIRA...

 Material do acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio

Excerto do depoimento de José Mutti de Almeida, em sua publicação "Reminiscências de um ex-comandante de volante.", publicada em brochura, pelo mesmo, em 1982, em Alagoinhas, Bahia.



http://cangaconabahia.blogspot.com/2015/08/

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LAMPIÃO MORREU PORQUE HOUVE TÁTICA BEM FEITA PELO O COMANDANTE DAS VOLANTES

 Por Aderbal Nogueira


Tem coisas que não dá para entender nunca. Será que poucos se atinam que a tática da surpresa que Bezerra usou era a mesma que Lampião usou durante 20 anos. Dizer que só pegou Lampião na surdina é um ato de covardia é a mesma coisa de dizer que Lampião agiu durante 20 anos como um covarde também.

Numa guerra o fator surpresa é uma tática de guerra usada quase sempre com sucesso, prova disso é Lampião ter tido 20 anos de reinado. Isso não é covardia, é esperteza. Quem baixa a guarda perde.

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O OCULTO LAMPIÃO

 Por Antônio Corrêa Sobrinho


Procuro em vão o LAMPIÃO

que não se vê nos livros,

nos jornais, nas revistas,

nos cordéis,

nas páginas literárias,

no palco do teatro,

na tela do cinema…

Procuro em vão o Lampião,

nos seus 7300 dias de cangaço,

quando não estava em tiroteios,

nem a cometer crimes.

Procuro em vão

o desconhecido e oculto LAMPIÃO.

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