Por José João Souza
Foto do compositor Zé Dantas parceiro de Luiz Gonzaga
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Por José João Souza
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Por Nas pegadas da História
https://www.youtube.com/watch?v=2airntXy2Zw&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIAUma história detalhada de Virgulino Ferreira (Lampião), e de sua vida no cangaço. DIVERSOS LIVROS EM PROMOÇÃO!!!!! CONHEÇA NOSSA LIVRARIA ACESSANDO O LINK ABAIXO: https://jflavioneres-nph-livraria.fre...
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Por Josenildo
https://www.youtube.com/watch?v=eBBQReNSw00&ab_channel=JOSENILDOAmigo: esse vídeo é uma copia original do vídeo que tá hospedado no youtube,essa montagem de som foi uma ideia minha.na descrição do vídeo diz que o vídeo é original com efeito de som, e não com som original.
Música neste vídeo
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Música
Artista
Zé Tapera & Teodoro
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Por Valdir José Nogueira de Moura
Em meados do mês de julho do ano de 1927, um indivíduo por nome Francisco Ramos, cuja alcunha “Mormaço”, depois de uma farra em um samba, no lugar Baixio dos Ramos, no município de Araripe (CE), feriu com um tiro um seu tio, sendo em seguida preso e conduzido à cadeia da cidade do Crato, onde prestou seu depoimento. O referido preso tratava-se de um dos mais célebres bandidos de Lampião, que havia há bem poucos dias abandonado o grupo do famoso cangaceiro, na sua triunfal excursão, quando este, deixando o Ceará, seguiu para Pernambuco.Clerisvaldo B. Chagas, 30 de outubro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.409
Já falei aqui sobre o personagem da minha terra, Carlos Gabriel, o Seu Carrito. Bodegueiro na Rua Antônio Tavares, muito prosperou no seu negócio com bodega bem sortida, bastante elegância e educação. Magro, aprumado, chapéu de massa, fala mansa e compassada, bigode sem exagero e muito querido ali naquelas redondezas. Gostava da fazer folclore em tempo de Semana Santa, quando promovia o pau-de-sebo e a casa-de-urtiga, no terreno baldio defronte a bodega onde hoje é a casa do, então, prefeito Paulo Ferreira. No salão do seu estabelecimento de esquina, sempre tinha pessoas palestrando. Carrito alimentava essas palestras, quando havia pausas entre as compras da sua clientela.
O comerciante gostava de contar histórias das administrações passadas, de Santana do Ipanema, dos bairros, da cidade... Era uma espécie de historiador local, para uma plateia, infelizmente, analfabeta em maioria. Foi através dessas palestras que escutei ali quando rapazinho, sem saber que no futuro estaria reproduzindo em livro os ensinamentos do querido bodegueiro. Posso exemplificar sobre o histórico da igrejinha de São Pedro, nossa vizinha da Rua e Bairro São Pedro. Caso soubesse do meu futuro como escritor e historiador da terra, teria obtido livro completo sobre nossa cidade, mas é proibido prever o dia de amanhã.
Nas imediações da bodega, já na rua de baixo, chamada Rua de Zé Quirino (construída por ele, o Quirino), morava uma cliente da bodega, fofoqueira de ofício. O que via, o que quase via, o que nada via, “espalhava aos quatro ventos”, como reza o ditado popular. Por isso ou por aquilo andou boatando coisas. Nunca procurei saber o quê. Carrito, não querendo ser direto e grosso com a cliente, aproveitou uma daquelas palestras em que a cuja estava presente e disse para todos com muita seriedade: “Tinha uma jumenta lá no sítio Sementeira (estação experimental do governo) que botava ovos semelhante às galinhas...” Ninguém entendeu nada, nem indagou, inclusive eu que estava presente.
Só muito depois fui raciocinar e compreender que Seu Carrito dava uma lição na mulher presente, tiraria à prova da sua língua ferina quando ela espalhasse a conversa da jumenta da Sementeira.
Carrito, além de historiador, aplicava assim seus dotes da psicologia.
Obs. Somente depois das bodegas, vieram as mercearias, maiores e mais sortidas.
PAU DE SEBO. (FOTO: DIVULGAÇÃO/SEJAL)
Por Manoel Severo
Hoje, os Grandes Encontros Cariri Cangaço nos traz mais um episódio marcante da historiografia do cangaço no Estado do Ceará. Um ou outro desavisado poderia imaginar que não houve presença forte do cangaço no Estado cearense, ledo engano, aqui por nossas bandas, mas especificamente na região do cariri, sul do Estado, tivemos a presença marcante do cangaço através de personagens emblemáticos notadamente dentro do ciclo de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Poderíamos citar o Coronel Santana da Serra do Mato, o Major Zé Inácio do Barro, o Coronel Isaias Arruda de Missão Velha dentre outros, sem falar num dos mais importantes ícones desse recorte do momento histórico que estudamos: seu Antônio Leite Teixeira, o conhecido “seu Toim da Piçarra”; personagem principal de nosso artigo de hoje com destaque para o famoso “Fogo da Piçarra” aonde viria a perder a vida o lugar-tenente do rei do cangaço, Sabino das Abóboras em 27 de março de 1928. Seu Antônio da Piçarra passou de anjo a demônio diante do rei vesgo de Vila Bela.
A Fazenda Piçarra localiza-se no município de Porteiras, extremo sul do estado do Ceará, a 570 km da capital Fortaleza. A Piçarra está encravada na região limítrofe entre os estados do Ceara, de Pernambuco e da Paraíba, portanto extraordinariamente bem localizada do ponto de vista estratégico, pois se configurava como ponto de passagem constante de mascates, almocreves, viajantes e... Grupos cangaceiros. Ali é o lar da família Leite Teixeira, berço de seu Antônio Leite Teixeira, o Antônio da Piçarra. Terra boa, propícia para a agricultura e pecuária, na Piçarra de seu Antônio havia um engenho de cana de açúcar, um grande rebanho de gado, tanto bovino como ovino, cavalos e burros para a lida diária, muita água, enfim, um paraíso sertanejo encravado entre os municípios cearenses de Porteiras, Brejo Santo e Jati.
A Fazenda Piçarra também veio a ser palco de um dos episódios mais marcantes do cangaço de Lampião: O Fogo que seguiu com a morte do cangaceiro Sabino Gomes em março de 1928. Para contar a saga de Seu Toim da Piçarra e o enigmático cerco e morte de Sabino, Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, recebe o pesquisador Wilton Santana Filho, neto que foi criado por Antônio da Piçarra e seu confidente ao longo de anos, tudo isso nesta sexta, dia 30 as 20 horas no canal do You Tube do Cariri Cangaço.
Grandes Encontros Cariri Cangaço - O Fogo da Piçarra e a Morte de Sabino, nesta sexta-feira, dia 30 de outubro as 20 horas.
https://cariricangaco.blogspot.com/2020/10/o-fogo-da-picarra-e-morte-de-sabino-nos.html
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Por João Filho de Paula Pessoa
Em 1936 o sub-grupo do Cangaceiro Gato, foi atacado na Fazenda Picos/Al, pela volante do ten. João Bezerra, no combate Inacinha, companheira de Gato, que estava grávida de 08 meses, foi baleada nas nádegas, tendo a bala atravessado seu corpo, sem contudo atingir o bebê, Gato tentou carrega-la, mas devido o peso e a lesão não conseguiu, deixando-a para trás e fugindo para salvar sua vida. Logo após, Gato, o mais cruel e mortífero dos cangaceiros, que já tinha matado seu cunhado deixando sua irmã viúva e grávida, e mais sete pessoas de sua própria família e tentado cortar a língua de sua mãe, resolve resgatar sua amada, convidando Corisco e Moderno para um ataque à Cidade de Piranhas para tal fim, onde acreditava que Inacinha estava presa. No caminho Gato disseminou um rastro de horror, sofrimento e morte por onde passou, matou todos que encontrou à sua frente, pelo menos onze pessoas inocentes e ainda sequestrou um jovem de quinze anos na entrada da cidade a quem indagou se alí havia “macacos” (soldados), tendo o jovem respondido que não, pois tinha visto o Delegado e seus oito soldados fugirem da cidade ao perceberem a chegada dos cangaceiros, deixando os moradores desguarnecidos e a mercê da própria sorte, que sem alternativas se armaram e se entrincheiraram em suas casas para se defender. Ao entrarem na cidade, os cangaceiros foram recebidos à bala e acreditando que eram soldados, Gato achou que o rapaz tinha mentido e o sangrou na mesma hora na frente das súplicas de sua mãe, no entanto, logo após, o enlouquecido Gato levou um tiro certeiro na coluna, estraçalhando-a que o deixou moribundo, sendo carregado em agonia por seus companheiros na fuga, vindo a morrer dolorosamente três dias depois nas brenhas da caatinga. Inacinha não estava em Piranhas e sim em Olho D´água do Casado, chegando à Piranhas somente após o ataque, ficando pouco tempo presa em virtude do ferimento e da gravidez avançada, mas tempo suficiente para conhecer e se engraçar por um soldado chamado “pé na tábua” com quem se casou após a prisão, o filho de Gato nasceu e foi doado.
(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce) 10/12/2019.
Obs: Nossos Contos também são contados em vídeos no YouTube - Canal Contos do Cangaço.
Assista - https://www.youtube.com/channel/UCAAecwG7geznsIWODlDJBrA
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Por José Mendes Pereira
Quando o Dr. Tancredo de Almeida Neves foi eleito a Presidente da República Brasileira foi entrevistado pelo canal de Televisão "Globo", e na entrevista ele contou alguns fatos que ocorreram durante a sua vida política, e que esta entrevista eu a assisti (e vou dizer assim como reforço), além de assisti-la, eu também a ouvi. Lembrei-me de escrever um acontecimento durante a sua vida política e que foi contado por ele na entrevista.
Quando foi eleito pela primeira vez a governador do Estado de Minas Gerais e estava cuidando arrumar os seus secretários, que deveriam ocupar as suas funções em cada secretaria, encontrou-se com um deputado federal de suas amizades. E lá, conversaram muito sobre alguns problemas do dia a dia. Já próximo de se despedirem o deputado federal (cujo nome do deputado ele não revelou), disse-lhe:
- Doutor Tancredo de Almeida Neves, por onde eu passo nas ruas das cidades de todo Estado de Minas Gerais, e em outros lugares do Brasil, nas churrascarias, nos bares, nas reuniões que eu participo, as pessoas me perguntam se eu vou ser Secretário de Educação no seu governo.
O Dr. Tancredo de Almeida Neves sabendo que o deputado federal estava querendo que ele o convidasse para assumir a Secretaria de Educação de Minas Gerais, inteligente, manhoso e com um sorriso sarcástico, disse-lhe:
- Você faz o seguinte: Quem lhe perguntar se eu convidei você para ser Secretário de Educação de Minas Gerais diga-lhe que eu te convidei, mas você não aceitou o meu convite.
Tancredo Neves tirou o deputado de tempo.
"Esta história foi escrita por mim, mas lamento dizer ao leitor que já a vi em outras páginas com nomes de outro sujeito sem o meu nome.
O sujeito copiou e excluiu o meu nome".
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
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Por José Mendes Pereira
Em 1929, Lampião e seu bando, numa média de quinze cabras, invadiram a cidade de Queimadas na Bahia, saquearam a estação de Trem, quebraram o telégrafo, prenderam todo o contingente policial da cidade, num total de sete soldados, soltaram os presos, aprisionaram o juiz e o escrivão, sequestraram o sargento e o conduziram de casa em casa e de comércio em comércio coletando dinheiro dos moradores, depois foram ao quartel onde os soldados estavam presos e mandaram-lhes sair, um a um, e se ajoelharem paralelamente na calçada, lá foram atingidos por um tiro à queima roupa na nuca e sangrados à punhal.
Após a chacina, já de noite, Lampião mandou organizar um forró na casa de um morador, um senhor mestre de obras, que diligentemente organizou o local e a música, mas faltava as mulheres. Lampião então mandou que fossem trazidas ao baile as mulheres da cidade, o que foi feito, foram levadas moças jovens, mulheres casadas e solteiras, no entanto Lampião ordenou que não queria nenhuma falta de respeito com elas, nem com as famílias que lá estavam, e assim a festa transcorreu até de madrugada, com música, dança, forró, xaxado e sem nenhum desrespeito, agressão, ofensa ou qualquer ato imoral. Após a festa o Bando seguiu sertão à dentro, deixando para trás, um rastro de horror, sangue e medo.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 19/10/2020.
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