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terça-feira, 12 de agosto de 2025

BARRIQUINHA.

 Clerisvaldo B. Chagas, 11 de agosto de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.285

Meu pai sempre gostava de colocar nomes nos bovinos que possuía, aliás, este é um velho costume arraigado no campo. Certa feita, Seu Manezinho, adquiriu um touro comprido e abusado, de raça taurina. Cheio de energia, o valentão andava quase sempre em procura de briga. Jamais foi vencido em nosso poder. Pescoço muito grosso e urros quase permanentes.  Acontece que achei uma falha do meu pai, me mandar todos os dias tanger o gado do cercado, hoje perto da UNEAL levá-lo ao rio Ipanema, pelo Beco de Seu Ermírio, no final do Bairro São Pedro (hoje ocupado por casario) para dar de beber. Ora, eu só tinha 12 anos e teria que driblar o doido Justino, na sua rota diária e as brigas de Barriquinha com touros nos encontros do rio Ipanema seco.

Quando desse água ao rebanho, eu teria que tangê-lo novamente subindo o beco e o conduzir até a Rua Prof. Enéas (Rua de Zé Quirino) onde tínhamos o nosso curral com frente de alvenaria. Pela manhã aconteceria a ordenha e depois o rebanho voltaria para aquele cercado inicial, mas levado por outra pessoa. Portanto, lá no Ipanema, quando o Barriquinha avistava outro touro, por mais distante que fosse, saía ao seu encontro com uma força descomunal e roucos urros de leão. O gado se espantava e a criança acelerava o coraçãozinho com medo de perder o gado e não ter condições de juntá-lo novamente. Não via um adulto por perto que pudesse me ajudar.  

E assim, entre vitórias e fugazes derrotas, chegamos ao topo dos setenta e oito degraus. E passa o filme. E se vive um filme. E lá vem um filme novo.  Você virou coadjuvante. Dilata-se a sabedoria, se contrai o vigor. A serra continua serra, vê você passando. Estrela não cessa o brilho. Repete-se o murmúrio do regato. O mel parece mais doce, o amargo não suspende a ronda. A noite esmaga, mas ensina, o arrebol atrai, mas acalma. Vejo-me num trono... Num trono de pedras lisas no rio Ipanema.

Ah! Mansa brisa!... Ah! Mansa brisa!.. Dê-me hoje apenas a FORÇA DESCOMUNAL DE BARRIQUINHA!



ALERTA AOS NOSSOS LEITORES.

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

http://blpgdpmendesemendes.blogspot.com

ESCRITOR OSCAR SILVA.

 Clerisvaldo B. Chagas, 12 de agosto de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.286

Visitei muito a casa capenga, trepada nas rochas, de dona Josefina flandreleira. Ficava a sua casa, defronte a nossa, do outro lado da Rua Antônio Tavares. “Zifina” era guerreira, abusada, voz metálica e exímia artesã de candeeiros. Muitas vezes fiquei ali ao seu lado, caladinho, admirando a tesoura amoladíssima cortar a lata, o macete bater os flandres. Mas como criança nunca soube os dramas daquela casa.  Depois de adulto fui saber através do livro FRUTA DE PALMA, que ela criara o neto Oscar Silva e lutava para ambos não morrerem de fome. E quem dizia isso era o próprio autor, seu neto Oscar Silva que tinha ido se alistar na revolução de 30, para não sucumbir à fome. Quando eu era criança ele já havia partido e só cheguei a conhecê-lo, acho que na década de 70-80, quando de sua visita à cidade. Ao jantarmos juntos, com sua esposa e o senhor Bartolomeu, pediu-me para escrever a história de Santana.

Também li o seu romance ÁGUA DO PANEMA e hoje o saudoso Oscar, é o escritor santanense que mais admiro. Havia superado todas as dificuldades e era Coletor Federal, através de concurso público. Fora vereador na cidade de Cascavel, no Paraná, onde vivia. Escreveu mais livros. E pense no orgulho da minha Rua Antônio Tavares que deu três escritores em diferentes momentos: Oscar, Clerisvaldo e Luís Antônio (O Capiá). Mas esquecia de dizer que Oscar fora sargento de elite do Batalhão de polícia que matou Lampião e Maria Bonita e ainda correspondente do batalhão e local com a Imprensa de Maceió. Também como correspondente do batalhão esteve na Grota dos Angicos, onde os corpos de onze cangaceiros estavam mal sepultados. Escreveu o artigo: “Eu vi os pedaços de Lampião”, publicado em revista do Paraná.

Oscar Silva também chegou a ser músico de uma das últimas bandas musicais de Santana 1920-1930, A “Bandinha do Joel”. Era amigo do outro brilhante escritor conterrâneo, Tadeu Rocha, sendo um rico e outro pobre. “Zifina”, sua avó, era filha de Pão de Açucar e, a família de Oscar, do sítio rural “Barra do João Gomes”, da família Pio. Apesar de ter sido sargento de elite de comandante José Lucena Maranhão, declarou-se no primeiro livro, ter sido um admirador  de Virgulino Ferreira, o Lampião.

Deus salve o BOM.

PRIMEIRO TRECHO DA RUA ANTÔNIO TAVARES, RUA DOS ARTESÃOS E PRIMEIRA DE SANTANA. (IMAGEM: B. CHAGAS/LIVRO 230).



ALERTA AOS NOSSOS LEITORES:

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância, depois que o bicho é criado, o mais difícil é matá-lo.

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LAMPIÃO ESCAPA DA TRAIÇÃO DO CORONEL ISAIAS ARRUDA.

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=Q1zT4i7pgYU&t=217s&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Finalizando sua passagem pelo Estado do Ceará, durante sua fuga de Mossoró, em 1927, Lampião, o rei do Cangaço, foi traído por um fazendeiro que julgava ser seu amigo e parceiro de lutas no cangaço nordestino, que tinha participado dos planos ao ataque a Mossoró, o Coronel Isaías Arruda. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também:    • QUELÉ DO PAJEÚ - Filme de um bravo cangace...      • LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO NO COMBATE DAS CA...      • LAMPIÃO E A ATITUDE CRUEL CONTRA  ZÉ DO PAPEL      • LAMPIÃO, ANTÔNIO FERREIRA E O ASSASSINATO ...      • LAMPIÃO MATA EX VOLANTE AURELIANO SABINO E...      • LAMPIÃO FERIDO ESCAPA DA MORTE NA SERRA DA...      • LAMPIÃO E A MORTE DO CANGACEIRO MEIA NOITE      • LAMPIÃO ACABA  FESTA DE CASAMENTO DE SUA P...      • A MORTE DE ANTÔNIO FERREIRA, IRMÃO DE LAMPIÃO      • LAMPIÃO E O TRISTE FIM DO CABO MILITÃO      • LAMPIÃO FUZILA O VAQUEIRO JOVENTINO      • LAMPIÃO SENTENCIOU: QUEM É VALENTE TEM QUE...      • NOVO TEMPO CANGACEIRO DE LAMPIÃO E A TRAIÇ...   UM FORTE ABRAÇO!

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
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CORISCO E JESUÍNO BRILHANTE: AS BRUTAIS DIFERENÇAS ENTRE O PRIMEIRO E O ÚLTIMO CANGACEIRO.

 


No fim do século 19, o Cangaço era um movimento social contra a pobreza, até que tudo mudou nas mãos de Lampião.

ANDRÉ NOGUEIRA PUBLICADO

Jesuíno e Corisco - Reprodução

No final do século 19, nasceram diversos grupos de bandoleiros que transitavam pelo sertão como criminosos, combatendo o poder dos coronéis e recrutando os mais carentes aos seus bandos. O cangaço — formado por bandidos que fazem parte do imaginário nordestino até hoje — mudou bastante através das décadas. 

Muito do que se conhece e se fala do cangaço é equivalente ao que foi o começo do fenômeno, representado por Jesuíno Brilhante. Mas a figura mais famosa do folclore nordestino, o capitão Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, foi um importante ponto de virada do fenômeno.

Lampião dominou o Nordeste a ponto de quase formar um império, e mudou muito as práticas conhecidas do cangaceirismo, como o auxílio aos populares e o combate aos coronéis. Essas mudanças fortes foram transmitidas ao seu sucessor, Corisco, o último grande cangaceiro.

Entenda as grandes diferenças do mundo do cangaço, do início ao fim, quando o governo federal realmente conseguiu investir no combate aos bandoleiros.

Entrada no Cangaço

Jesuíno Brilhante: Jesuíno Alves de Melo Calado era filho de fazendeiros do Rio Grande do Norte. Um dia, em 1871, seu irmão, que transitava na cidade de Patu, foi acusado e duramente agredido por homens que o acusavam de ter roubado uma cabra que, porém, lhe pertencia. Após o caso, Jesuíno entrou para a vida de bandoleiro como forma de combater a injustiça contra os menos poderosos.

Corisco: Na época em que o cangaço já era mais disseminado, muitos o viam como forma de fugir de sua vida anterior. Cristino Gomes da Silva Cleto, aos 17 anos, entrou em uma briga com um homem protegido pelos coronéis de Água Branca (Alagoas) e acabou matando-o. Fugindo da cadeia e da vingança dos coronéis, entrou para o grupo de Lampião sob o nome de Corisco (ou o apelido Diabo Louro).

Representação de Jenuíno / Crédito: Reprodução

Relação com a riqueza

Jesuíno: Para Jesuíno, a maior parte da riqueza foi roubada do trabalho honesto dos mais pobres, enquanto os mais ricos se corrompiam com o poder que criavam em volta do próprio dinheiro. Dentro da filosofia do Cangaço, ele era visto como o gentil-homem, ou seja, vivia de roubos que, depois de afugentada a polícia, eram repartidos entre os mais pobres. É a partir da ação de Jesuíno que o banditismo ganhou a fama de Robin Hood sertanejo.

Corisco: Assim como Lampião, Corisco tinha grande apreço pelas posses dos ricos, roupas elegantes, armas de qualidade, produtos importados e ostentação. Por isso, muitas das pilhagens realizadas por seu bando ficavam em meio ao próprio bando, que usava do dinheiro roubado para melhorar de vida e adquirir produtos nas cidades. Corisco, por exemplo, adorava um perfume importado que se vendia nas capitais. Pouco desse dinheiro realmente retornava aos mais pobres.

Corisco / Crédito: Wikimedia Commons

Aliança com coronéis.

Jesuíno: Os coronéis eram vistos pelos cangaceiros como donos da terra e inimigos do bem estar do povo, pois seu poder de mando e desmando afetava diretamente a tentativa dos sertanejos de manterem sua vida tranquila. Por isso, Jesuíno Brilhante se posicionava como inimigo dos coronéis, por ser aliado do povo do sertão, dos posseiros, jagunços, agricultores e caminhantes.

Jesuíno era famoso por roubar comboios de alimentos que seriam vendidos pelos coronéis e distribuir entre os populares. Também foi responsável, entre 1871 e 1879, pela criação do Estado paralelo sertanejo, que fundou uma sociedade livre de coronéis.

Corisco: Esse cangaceiro sabia que, entre coronéis, havia diversas desavenças. Se utilizando das disputas internas entre as fazendas, Corisco seguiu a tradição lampeônica de aliança com coronéis como forma de combater outros e, assim, conseguir benefícios — como suporte de armas importadas ou lugar para acampar de modo seguro.

Muitas vezes, os bandos de Corisco foram usados para a segurança de algum coronel que tinha inimizades com inimigos comuns dos cangaceiros.

Virgolino Ferreira, o Lampião / Crédito: Wikimedia Commons

Código de Conduta

Jesuíno: A posição de Jesuíno era sempre a de apelar para a violência contra o coronel e a educação para com o povo, com o objetivo também de aprender o que desconhecia com os sertanejos comuns. Jesuíno teve uma educação privilegiada, mas, em ação, tentava ao máximo se aproximar da conduta de um agricultor comum, não assumindo uma posição de autoridade moral, mas a de mais um entre os oprimidos do sertão.

Corisco: As condutas de Corisco eram muitas. Principalmente porque, na cidade ou nas grandes fazendas, o homem alto de cabelos loiros fazia uma verdadeira pose de nobre, tentando passar a ideia de que possuía alguma superioridade intelectual. Ao mesmo tempo, era um homem extremamente violento com suas vítimas e uma pessoa marcada pela ironia e pela brincadeira, além do sadismo, em horas inoportunas.

A História de Jesuíno é contada em vários cordéis / Crédito: Reprodução

Diversão

Jesuíno: Ele aprendeu muito com a população que tentava proteger e, além das cantigas de roda e das brincadeiras em grupo, também conheceu bem jogos populares da época, brinquedos, jogos de palavra e três-marias. Aprendendo a viver de forma humilde, Jesuíno conheceu diversas atividades lúdicas que não exigiam muitos materiais e o integravam à comunidade.

Corisco: Na linha da vontade de ostentar e ter do bom e do melhor, Corisco aproveitou muito as inovações tecnológicas de sua época para se divertir. Andar de carro, jogar plataformas analógicas — equivalentes de época dos videogames —, participar de festas periódicas na cidade e usufruir de aparelhos eletrônicos em recém-desenvolvimento eram algumas das formas de diversão do cangaceiro, além, claro, de jogos de azar e a dança do xaxado.

Maria Bonita e o bando se divertem / Crédito: IMS

Objetivos

Jesuíno: Seguindo a imagem de Robin Hood do sertão, Jesuíno Brilhante tinha como principal objetivo o combate às injustiças que o sertanejo sofria nas mãos do Estado e dos ricos. Ou seja, o banditismo visava à luta contra os poderosos e a recuperação das riquezas pelos mais pobres, vistos como frequentemente roubados e injustiçados, apesar de sua constante honestidade.

Corisco: O cangaço nunca deixou de ser um movimento social que visava à melhoria da vida dos mais pobres. Porém, depois de Lampião, esse objetivo se tornou bastante marginal, perdendo centralidade pela busca de poder pessoal.

Corisco tinha como objetivo se tornar um homem poderoso, mas também buscava a queda dos coronéis vistos como injustos e maldosos. A riqueza pessoal e a boa vida isolada dos circuitos comuns da cidade eram os grandes movimentadores do cangaço nos anos 1930.

Bando de Corisco / Crédito: Reprodução

Violência

Jesuíno: Obviamente, Jesuíno não era contra a violência. O banditismo dele aplicava sem grandes impasses a violência na prática do roubo e do sequestro, além de que muitas violências que hoje podemos apontar eram comuns e banalizadas no século 19.

Ao mesmo tempo, algumas posições do grupo de Brilhante eram consideradas até progressistas, como a proibição do estupro de mulheres ou a intransigência contra a violência contra populações pobres. O uso das armas se continha ao roubo contra coronéis.

Corisco: Algumas características da conduta da violência foram comuns em todo o cangaço. Por exemplo, a regra contra o estupro de mulheres se mantinha, mesmo que muitas vezes ocorresse (segundo os lideres dos grupos, por amor). Porém, o trato com as populações mais obres por Corisco era muito mais violenta do que o cangaço do 19.

Quando a horda de Corisco e Dadá tomava uma pequena cidade, mesmo de pessoas com pouquíssima riqueza, a população era tratada com a mesma violência usada contra comboios e trens dos homens ricos. Muitas vezes, o bando de Corisco tratava com violência pessoas por pura diversão.

Saiba mais:

Luiz Bernardo Pericás. Os cangaceiros: ensaio de interpretação histórica, São Paulo: Boitempo, 2010. 
Frederico Pernambucano de Mello. Estrelas de couro: a estética do cangaço citação, Recife: Ed. Escrituras, 2010.
Frederico Pernambucano de Mello. Benjamin Abrahão - Entre Anjos e Cangaceiros, Recife: Ed. Escrituras, 2012
Frederico Pernambucano De Mello. Guerreiros do Sol - Violência e Banditismo No Nordeste do Brasil, Recife: A Girafa, 1985.
Matheus, Moura. Rei do cangaço e os achismos. Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional, Revista de História da Biblioteca Nacional. Fevereiro de 2012.


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As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância, depois que o bicho é criado, o mais difícil é matá-lo.

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OS PRIMEIROS RASTILHO DE PÓLVORA EMBOSCADA.

 Por Luiz Bento de Sousa

Virgulino

Combinaram para viajar a pé e armados, passaram junto à propriedade de Zé Saturnino, sem intensão que andavam armados. Zé Saturnino, reuniu Zé Caboclo e mais cinco cabras e resolveu botar uma EMBOSCADA nos irmãos Ferreira. A ordem de fogo foi dada quando eles passavam mais diante por uma curva da estrada. 

Aproximadamente o tiroteio durou uns 15 a 20 minutos. Antônio Ferreira foi alvejado a altura dos rins, aumentando o desentendimento entre as famílias vizinhas Ferreira e Saturnino. O velho Zé Ferreira procurou as autoridades a fim de processar os responsáveis pelo atentado. Sem êxito. Anuncia sua mudança para o sítio Poço do Negro nas proximidades de Carqueja antiga Nazaré do Pico. Bafejado de favores políticos, em perseguição à família Ferreira. 

Zé Saturnino realiza várias diligências policiais à família Ferreira. Não suportando as perseguições do inimigo, resolve mudar novamente, desta vez para mais distante, para o vizinho Estado alagoano. Logo que Livino voltou da prisão a família Ferreira parte. Instala-se na fazenda olho D'água em Água Branca a 46 km da cidade de Mata Grande Alagoas.

As mágoas, os sofrimentos dos Ferreira, estavam em carne viva nos sentimentos de cada um. As injustiças do mundo despertava neles a vingança. Vingança tem para o sertanejo a força de um dever. Quando o pai diz para o filho, você nunca apanhe, seu pai nunca apanhou. O sertanejo estabelece um código de honra o verbo perdoar não existe. Covarde é aquele que apanha e deixa ficar por isso mesmo.

Luis Bento de Sousa
Luis Carolino.


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Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância, depois que o bicho é criado, o mais difícil é matá-lo.

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SE LAMPIÃO TIVESSE LUTADO APENAS CONTRA OS RICOS E PODEROSOS DE SUA ÉPOCA...

 Por Geraldo Antônio De Souza Júnior


... seria hoje, sem dúvida alguma, o maior herói de nossa nação, mas a história é outra.

Um sujeito notável que infelizmente resolveu trilhar por caminhos tortuosos e por onde passou deixou um rastro de saques, mortes e destruições.

Suas histórias, ainda hoje, mexem com o imaginário popular e desperta nas pessoas um misto de repulsa e admiração.


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As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
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