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sexta-feira, 1 de julho de 2016

OS POLÍTICOS PODELA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 30 de junho de 2016 - Crônica 1.541

O coletivo até que estava em silêncio, rodava que era uma beleza! Um senhor grisalho e barbudo colocou a sua bolsa na rede de bagagem. A propaganda sobre a Capital do Agreste estava estampada na bolsa. Nesse momento um rapaz troncudo e feio indagou ao dono da bagagem se ele era de Arapiraca. A resposta  do cidadão foi que não residia ali, apenas dava feira na cidade. O rapaz, então, insistiu perguntando se a feira era boa mesmo. O homem assegurou que era excelente: “tudo que se bota naquela feira para vender o povo compra”. O rapaz não se conformou e disse: “Tudo mesmo?”. “Tudo, tudo, meu rapaz, até merda seca se o senhor quiser vender vende”. O rapaz voltou a indagar: “mas o senhor já vendeu?” Foi nesse momento que o homem contou a história.

FEIRA DE ARAPIRACA (Divulgação).

“Eu estava quebrado, moço. Um dia peguei um bocado de fezes, pilei tudo, botei num saco plástico e levei para a feira de Arapiraca. Anunciei no grito que aquele pó milagroso curava um bocado de doença. Como todo mundo hoje em dia é doente de alguma coisa fui narrando o que a mezinha curava. Até como chama dinheiro eu anunciei!”

O povo escutava em silêncio a palestra do cidadão. “Comecei a vender um pacotinho atrás do outro. De repente uma senhora indagou se aquilo... E cochichou no meu ouvido. Eu disse que para o que ela queria era o melhor remédio do mundo. Podia fazer chá para o marido três vezes ao dia. Ela se animou, meteu a mão no saco, pegou um bocado bom, cheirou e disse: ‘tem fedor de m...’. É só o fedor, dona, remédio cheiroso não cura doente. Isso aí é Podela, ensinado pela minha avó. O resultado é que vendi tudo, mas só não podia voltar para a feira, não é isso?”

Naquele momento levantou-se um sujeito do fundo do coletivo e, com uma peixeira que parecia uma espada, anunciou: “Então foi você, não foi seu peste, o cabra que me vendeu m... na feira dizendo que era bom para os rins!? Vai morrer sangrado, seu fio de uma égua!”.

O vendedor conseguiu escapar numa rapidez tão grande que ninguém sabia existir tanta velocidade num ser humano.

Quase ninguém mais relaxou na viagem.

O motorista ligou o rádio e saíram às notícias podres de Brasília. Aí uma velhinha levantou-se para descer do veículo e disse: “Todos esses políticos de Brasília e do Brasil são feitos dePODELA”.

O cabra da faca ainda estava fungando,

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É TUDO MENTIRA

*Rangel Alves da Costa

O governante eleito que após assumir começa a choramingar e dizer que está de pires à mão. É tudo mentira. Ora, ninguém gasta fortunas, rios de dinheiro, para abocanhar uma prefeitura quebrada ou um governo falido. Ninguém promete e se compromete tanto, acorda até o impossível de realizar, para assumir o que nada tem. O problema é a tal da sede ao pote. Quer logo beber da doce água, mas como a gestão passada deixou o pote sem fundo, então é um chororô de não acabar mais. Depois acostumam a chorar somente quando surgem as cobranças, e nos escondidos festejam alegres.


Dizer que Virgulino Lampião foi envenenado ou que saiu ileso da chacina de 38, na Gruta do Angico, e morreu já envelhecido pelas bandas das Minas Gerais. É tudo mentira. Não só morreu o cangaceiro-mor como mais dez do bando, incluindo sua Maria, a bonita. Os tiros foram certeiros, as cabeças foram expostas, o comandante da volante detalhou como cercou o coito e como deu cabo ao Capitão e parte de seu bando. Aparecer com conversa fiada é conspirar contra a história e negar as realidades dos fatos. Foi no Angico que o cangaço teve fim, ainda que Corisco só tenha sido emboscado dois anos depois.

As juras e promessas no namoro, no compromisso, no noivado e principalmente na celebração do casamento. É tudo mentira. Nem mesmo o sacristão acredita naquelas repetidas e sempre descumpridas palavras: prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe. Raramente há um convívio conjugal onde haja mútua fidelidade, amor recíproco, comunhão de vidas. No passo da modernidade, onde as permissividades mundanas destroem lares e casamentos, o por toda a vida, até que a morte separe, torna-se cada vez mais difícil de ser sustentado.

A leitura dos evangelhos e a constante visita à igreja e aos cultos sacros são portais suficientes à salvação. É tudo mentira. De nada vale ler e reler cada linha do texto bíblico, tudo aprender e decorar, mas pouco ou quase nada praticar. Nenhuma valia terá a permanência num templo sagrado se o coração não se mostra revestido do divino verbo. A salvação será fruto da obediência aos ensinamentos e do fiel compromisso aos desejos de Deus. E ser obediente, para fins de salvação, é também se manter a salvo dos rotineiros pecados e das tentações da boca, do coração e do pensamento.


A mentira tem pernas curtas, diz o ditado. Mas tudo mentira. Tamanho é o alcance das pernas da mentira que quando alcançadas e desmascaradas já chegaram a distâncias inimagináveis e provocaram danos irreparáveis. Mesmo que sejam alcançadas na próxima esquina, ainda assim seu sopro mentiroso já alcançou quarteirões, já foi modificado para pior, já se tornou muito difícil de ser desacreditado. Assim por que a mentira não tem pernas, e sim uma boca faminta por espalhar inverdades e desonrar qualquer um. Age como uma flecha que parte fininha, silente, mas que vai provocando estragos por todo o percurso.

Moça nova, bonita e carinhosa, de repente dizer que está perdidamente apaixonada por um velho, sendo este rico e gastador. É tudo mentira. E deslavada mentira. Moça nova que age assim, repentinamente tomada de amores por um homem de idade já muito avançada, o tal cupido pode ter outra denominação: esperteza, golpe do baú, vileza, maquinação, surrupiamento. O mais instigante é que em tais relações, o que a mulher mais deseja é logo casar de papel passado, com comunhão universal de bens, e contrair núpcias em igreja lotada para que todos vejam “quanto amor ela nutre por aquele bondoso homem”. A intenção maior todo mundo já sabe: que ele bata logo as botas e ela fique zanzando por aí, no luxo e no festim.

Colocar o que tem à venda e depois da venda entregar todo o ganho ao pastor, pois tudo retornará em dobro e muito mais. É tudo mentira.  Nenhum ensinamento sagrado diz que o fruto da luta do homem deverá ser revertido a outro homem, senão para o sustento daquele que lutou para alcançar a colheita. Uma vez entregue, a pobreza se abaterá de tal forma que logo chamará como companhia a desesperança, a descrença, a loucura. E não adiantará se ajoelhar aos pés do espertalhão, pois este sempre dirá que a doação pela fé é poupança feita para o reino eterno.

Assim, muito do que se diz e se faz, e aparenta verdade, não passa de mentira. A própria verdade pode se transformar em descrença pela mentira. Em meio a tantas crenças em incertezas, pouco resta ao homem sabe discernir no que acreditar. Ou talvez fazer do pessimismo uma forma de avistar as coisas e os fenômenos pelas suas fragilidades. Ou ainda ser descrente igual a Tomé, tendo que ver para crer. E ainda assim acreditar somente naquilo que não pode ser negado.

Escritor
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PRINCIPAL COITEIRO DE LAMPIÃO


Eronildes de Carvalho o governador de Sergipe foi o principal coiteiro de Virgulino "Existem entrevistas em que Eronildes afirma ter dado uma pistola para ele, negando ter lhe vendido armamentos. 


A relação de "amizade" entre Virgulino Ferreira e Eronildes de Carvalho se deu de forma prosaica. Eronildes faz a Lampião uma indagação que entrou para galeria das “máximas cangaceiras”. 

– Então, como devo chamá-lo, capitão ou coronel? Porque eu também sou capitão e deve haver aqui uma hierarquia – como oficial do exército não posso ser comandado pelo senhor. 

Lampião compreendeu a malícia e replicou: 

– Pois desde já o senhor está promovido a coronel. 

Esta postagem não pretende, e nem se quisesse iria conseguir elucidar esse grande mistério do cangaço. Se o chefe do executivo sergipano foi realmente o principal “Paiol do poderio bélico de Virgulino” sabe Deus!!!
Civitas - Revista de Ciências Sociais (adaptado).

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LÁ VEM DOIS DE JULHO!

Por Marcelo ESCRITOR de Oliveira Souza

Amanhã será a data Magna da Bahia, onde o Brasil rompeu definitivamente os laços de dependência com Portugal.

As pessoas aos poucos já estão começando a perceber o quão importante foi esse dia de Glória, onde os baianos em todos os seus segmentos sangraram para ver o Brasil íntegro em seu território.

Independentemente desse inexorável contexto histórico, percebemos que a nossa sociedade apesar de toda essa luta no passado, perdeu o rumo pela sua independência, onde as pessoas vivem com medo de sair na rua, com medo de ficar em casa, com medo da própria sombra diante da violência que assola o nosso Estado, os profissionais de saúde, educação e segurança, estão cada dia ganhando menos, em meio a tanto estresse pela falta de segurança física e financeira, em meio a falta de perspectiva de futuro do jovem, pois aqui não temos mais direito a nada,  só a lamentar  e lembrar que Dois de Julho foi o dia da libertação, dia de sonhar com épocas  melhores e depois de tanta luta estamos aprisionados por um feitor pior do que Portugal.

A nossa sociedade está perdendo o rumo, não temos mais direito a nada, somente a lembrar da nossa Data Magna, onde nossos antepassados sonharam no passado e no presente estamos tendo o pesadelo de não preservar os ideais revolucionários de darmos dignidade ao nosso povo para podermos crescer com os direitos básicos de poder sonhar com dias melhores de paz e de tranquilidade e que um dia comemoremos o Dois de Julho com a cabeça erguida como antigamente, com índices de desenvolvimento realmente  humanos e não trágicos onde o tráfico, drogas e morte são os novos “ceifadores portugueses”  que nos acorrentam o espírito humano do brasileiro.

Marcelo de Oliveira Souza,IWA
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras
Site do Concurso de poesias:  

Enviado pelo autor

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O CANTOR JOÃO MOSSORÓ FARÁ SHOW AMANHÃ, DIA 02 DE JULHO DE 2016, NO RIO DE JANEIRO


O cantor João Mossoró fará show amanhã, dia 02 de julho 2016 , 
no Rio de Janeiro, no bairro Benfica no"Mercadão Cadegue".
Uma festa portuguesa,  no "Cantinho das Concertinas".



Será uma festa bastante animada, quando o artista cantará as mais lindas canções.

Você que mora no Rio de Janeiro prestigie o artista, participando do seu show.

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ELEIÇÃO DA SBEC – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO



O primeiro nome para concorrer a Diretoria da SBEC é o do Escritor e estudioso do cangaço, sergipano Archimedes Marques. 

Archimedes Marques, esposa Elane Marques e João Moreira, maior arquivo vivo da historia de Nordestina.

No dia 20 de julho, às 16 horas, na Sala das Academias de Letras, na Biblioteca Municipal de Mossoró será realizada a eleição para eleger a próxima Diretoria da SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

Enviado pelo escritor, professor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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CANGACEIROS DA CIDADE DE POÇO REDONDO QUE MORRERAM NO CANGAÇO

Por Alcino Alves Costa

SABIÁ - morto em uma fazenda no município de Canhoba.
CRAVO ROXO - um dos que perderam a vida pelas armas dos nazarenos de Odilon Flor, no combate no Poço da Volta.
SABONETE - morto no combate da fazenda Zitaí. 
DEMUDADO - morto junto com o cangaceiro Zé Baiano, na chacina de Tonho de Chiquinho, no Alagadiço.
CANÁRIO - morto pelo próprio companheiro, o cangaceiro Penedinho. 
ELÉTRICO, MOEDA E ALECRIM todos mortos no massacre de Angico.
BOM DE VERA - morto pela volante do sargento Zé Luís, na região de Pinhão, no Estado de Sergipe.

Fonte: "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico. Página 357
Autor: Alcino Alves Costa

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LAMPIÃO UM BANDIDO DE SUCESSO

 Por Analucia Gomes
Foto: Tela de Portinari

Conforme registra em seu livro "A derradeira gesta" a escritora, antropóloga, professora e historiadora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros mostra-nos que a origem e as atividades de Virgulino Ferreira, o Lampião, destroem o mito do cangaceiro como expressão da miséria social e transforma o mais importante símbolo do banditismo rural do país em um braço direito dos coronéis. A partir de 1922 já com seu próprio bando, ele passa a envolver os coronéis que se tornam seus grandes protetores. Entre eles, desembargadores, juízes de direito e altos industriais. Luitgarde destaca também a corrupção na policia. Quando um destacamento policial ia perseguir os cangaceiros, eles eram avisados por membros corruptos e registra no texto nomes de juízes e políticos que recebiam o cangaceiro em suas residências e o apoiavam para que suas fazendas fossem poupadas. A pesquisadora também defende que seu assassinato, em 1938, foi motivado por questões econômicas que envolviam a transferência das verbas de combate ao cangaço para a indústria açucareira do Nordeste. Civitas - Revista de Ciências Sociais.

Fonte: facebook
Página: Analucia Gomes
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208766549714812&set=gm.1254647804548335&type=3&theater

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A FESTA DOS CANGACEIROS - (NA CASA DE JOÃOZINHO DE DONANA REGO)


O capitão Aníbal Vicente Ferreira, comandante das Forças de Operação na Bahia, comando esse regionalizado no nordeste do Estado envia uma carta ao cangaceiro Zé Sereno, conscientizando o mesmo, de que o Governo Federal perdoaria os atos de todos os cangaceiros restantes. Isso logo depois do dia 28 de julho de 1938 data em que foram mortos, Lampião, Maria de Déa, Enedina e mais oito cangaceiro e um volante, o soldado Adrião, na grota do riacho Angico, a margem direita do “Velho Chico”, em terras sergipanas.

Etelvino Mendonça, fazendeiro de posses natural de Itabaiana, SE, amigo de Sereno, é solicitado pelo mesmo que desse um jeito numa dor de dente que maltratava muito sua companheira Cila. A propriedade do amigo ricaço ficava próxima a Pinhão. Outro amigo do cangaceiro, Napoleão Emídio, da fazenda Lagoa Comprida, ordena que um de seus vaqueiros, o cabra Gringo, leve a cangaceira, disfarçada, na garupa da montaria e, na cidade, procurasse um dentista para a mesma.

O amigo Etelvino, hospeda a companheira de seus amigos cangaceiro, em sua casa, em Itabaiana. A vizinhança começa logo com um mi mi mi sobre a hóspede e, essa, é retirada daquela casa e ‘colocada’ na casa do delegado Fonseca, que também era amigo de Zé Sereno.

Enquanto a companheira fazia aquela viagem, Sereno recebe mais três missivas do comandante Aníbal, o capitão baiano.

Havia um cidadão em Pinhão chamado Joãozinho de Donana Rego, que sendo muito amigo do cangaceiro Corisco, permite que ele, Labareda e Zé Sereno façam uma reunião em sua casa. Essa reunião seria para discutir como seria a entrega deles, segundo a proposta do capitão, e de seus comandados.

Chegam a conclusão que realmente chegou a hora de todos entregarem-se. Essa decisão mexeu com todos os homens que faziam parte daqueles subgrupos, tanto que resolveram comemorar fazendo um forró.

Não só aqueles que participaram do lado dos cangaceiros, festejaram a notícia. Alguns volantes, também sofridos da terrível e duradoura campanha, que no local estavam, alegraram-se e fizeram questão de participarem da festança. Eles eram do destacamento da cidade de Bebedouro, e seu comandante, na ocasião, era o cabo Raimundo. Tinha dentre os policiais, apenas um que destacava em Pilão, era o soldado José Paes da Costa. Esse soldado tinha uma admiração muito forte pelo “Diabo Louro”, e não escondia de ninguém. 

Lá pras tantas, com todos já suados de tanto dançarem e terem bebido bastante, tem uma surpresa.

O cangaceiro Balão, adentra feito louco e, junto dos chefes, relata que ele e mais três companheiro foram entregarem-se ao sargento Zé Luis, na cidade de Cariri. Lá chegando, em vez de qualquer outra coisa, levaram foi muito bala. Diz Balão que não sabe como escapou com vida, mas, que seus companheiros, Cruzeiro, Amoroso e Bom Deveras, tinham tombado na senda da guerra.

Como é de se imaginar, a festa teve fim naquele momento.


O amigo de Corisco, o dono da casa em que estavam, chama-o e lhe diz:

“- Cumpade, parece qui vai tê confusão. O cabo João Grande, chefe do distacamento daqui, ta cercando mia casa. Mandou chamá o sordado Zé Paes, qui ta me perguntando se vai ou se fica.

Corisco estranhou:

-Mais cumpade Joãozim, o cabo João Grande nun nos trata tão bem? Quano nós chegou, ele apertou a mão de todo mundo... Ele devia tê vindo pra festa tamém, cumo fez o cabo Raimundo...

- Pois é...- considerou Joãozinho. – João Grande é puxa saco do Tenente Ananiais.
O soldado José Paes perguntou:
_ Capitão Curisco, eu vou, ou nun atendo o cabo?
_ Você deve cumpri as orde do seu superior – respondeu corisco.”(livro “Lampião – a Raposa das Caatinga”, IRMÃO, José Bezerra Lima. Pg 650. JM Gráfica e Editora Ltda, 2ª edição, Salvador. 20140)

Corre pra lá, corre pra cá, e naquele corre corre, o soldado Paes vai, mas volta e declara que ficará para lutar ao lado dos cangaceiros. Interessante é que o cabo Raimundo prontifica-se de, junto com seus soldados, lutarem ao lado do “Diabo Louro’.

O mundo fechou com tamanho tiroteio. A fumaça, junto com o cheiro da pólvora queimada incensa o lugar. Cangaceiros e soldados, usando outras casa,pulam nas matas e dão no pé sem que ninguém se ferisse.
Todos estão quase sem fôlego, e, param um instante, para recuperarem o mesmo.


Zé Sereno, sem explicar por que, mata o soldado que tanto admirava Corisco, em seguida vai em direção ao cabo Raimundo, com a nítida intenção de tirar-lhe a vida, no que é impedido por Corisco.

“- Você tá doido Sereno? Eles tavam nos ajudando, home! Eu vou até pagá as balas qui eles gastaro pra nos defendê!...” (Ob. Ct.)

Fonte Ob Ct.
Foto livro citado
Benjamin Abrahão Botto

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira

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RELAÇÃO DE LIVROS À VENDA (PROFESSOR PEREIRA - CAJAZEIRAS/PB).


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Geraldo Antônio de Souza Júnior

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