Seguidores

sábado, 24 de junho de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VENDEDORES AMBULANTES /POMBAL DÉCADA DE 1960. O VENDEDOR DE QUEBRA QUEIXO...

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo
Resultado de imagem para Jerdivan Nóbrega de Araújo

Vendedores Ambulantes /Pombal década de 1960.

O Vendedor de Quebra Queixo.

Outros vendedores de quebra queixo tivemos, mas quero falar de um em particular. Ele não tinha nome: era apenas "O homem do Quebra Queixo". Ou o velho do "Beiço Lascado", por ser portador de lábio leporino ou fenda labial.

Imagem inline 2

Esse tipo de vendedor foge as memórias dos contemporâneos que moravam nas ruas melhores situadas, face a ser um ambulante das periferias. Oferecia os seus produtos aos tão pobres quanto ele, razão pela qual fazia mais escombo do que venda: garrafa, alumínio e cobre eram as "moedas" correntes por onde ele passava.


Cruzava as ruas da cidade com uma tabuleta de quebra queixo na cabeça, e um saco de garrafas vazias nas costas, ao tempo que gritava:
- Ééééébra eiiiiixoooooo.... óóóóca ô arrafa êa arrafa e lito. Az "meicado" de um e "Ôz uzeiro" (troca por garrafa meia garrafa e litro. Faz mercado de um e de dois Cruzeiros)

A molecada corria atrás do vendedor de quebra queixo com suas garrafas nas mãos para trocar por um "meicado" de doce. 

O que irritava o "Vei do Beiço Lascado" era dizer que seu doce era feito com talo de pé de mamão, o que era uma verdade.

O vendedor de quebra queixo fez parte da nossa infância, e entra no registro das minhas memórias como mais um Homem Invisível das ruas de Pombal.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÃO JOÃO DIFERENTE

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de junho de 2017
Escritor Símbolo de Santana do Ipanema
Crônica 1.688
(Folha Vitória).
Tantas vezes já escrevi sobre o São João que perdi a conta. Mas tenho impressão que o ápice se encontra no livro “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema” onde descrevo com detalhes o São João da Rua Antônio Tavares onde quase nasci e fui criado. Ali tem uma rua de fogo em duas alas, desde a Cadeia Velha até chegar ao Bairro São Pedro, inclusive, com vários nomes de moradores da época e os costumes da citada rua ─ a primeira de Santana.
Mas hoje, depois de tantos e tantos anos com o clima modificado, morando em outro lugar, já não posso falar em São João com a qualidade de antes. Aconteceu muita chuva e frieza ontem à noite, não permitindo acender a madeira encharcada, em muitas residências. Na minha rua mesmo ninguém fez fogueira ficando a lenha na calçada com a chuva cortando a noite toda.
Não gosto de sair de casa em véspera de Natal e São João. Mas o não sair de casa ontem significava, agasalho, frio, confinamento. Nenhuma fogueira foi feita na minha pequenina rua e, como se diz por aqui, nem mesmo um pé de pessoa.
Algumas bombas e foguetes foram ouvidos na cidade, mas coisa sem força, assim como forró furando os ares sem lugar preciso.
O tal modernismo vai modificando tudo, mexendo até com o São João. O desmatamento proibido da caatinga reduziu enormemente o número de fogueiras que ficaram reduzidas a meia dúzia de paus. A carestia com a ambição dos que vendem fogueiras, também não permitiu acesso à compra de quem gostaria. Outro fator, sem dúvida, foi o asfaltamento em parte da cidade onde ninguém quis colocar fogo no chão.
E, finalmente, o próprio desestímulo oficial fez reduzir a festa que passou de pujante à sofrida.
Passada a véspera, o dia chegou, nublado e frio. Nem sei se vai dar para acender fogueira hoje ou se as bebidas irão continuar sem manuseio. Afinal, isso aqui não Caruaru e nem Campina Grande.
Garganta fraca não pode gritar: Viva São João!

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2017/06/sao-joao-diferente.html

Informação: Não foi possível inserir a foto do autor
http:/blogdomendesemendes.blogspot.com

MAIS DE MIL GATOS

*Rangel Alves da Costa

Não sei de onde aparecem tantos gatos. Tenho certeza que mais de mil. Durante um dia, apenas um ou outro são avistados pelas calçadas e esquinas, mas depois do anoitecer há uma verdadeira invasão de gatos.
Gatos brancos, gatos pardos, gatos pintados, gatos amarelados, gatos pretos, gatos cinzentos, de todas as formas e cores de gatos. Algo realmente inacreditável. De todos os becos os bichanos vão surgindo, se reunindo, parecendo dialogar sobre a forma de como aterrorizar as pessoas naquela noite.
Só pode ser um complô de felinos, não há como pensar diferente. Depois disso, vão se espalhando aos montes, às dezenas, centenas, aos montes, subindo pelos muros, pulando janelas, entrando por qualquer passagem de porta ou portão. E então ninguém tem mais sossego daí em diante.
A noite inteira, madrugada adentro, até romper a aurora, e a gataria com seus gritos, miados, gemidos, agouros, cios insuportáveis. Remexem em telhados, viram móveis, sujam tapetes, lambuzam tudo o que encontrarem pela frente.
Rápidos, velozes, somem num raio como enxotados, mas para retornarem no instante seguinte. E quando tudo já parece sem as suas insuportáveis presenças, eis que os seus gemidos ecoam bem ao lado, como que propositalmente. E assim todos os dias, todas as noites, na vida sem sossego ou paz por causa da gataria.
Alguns vizinhos já tomaram atitudes drásticas com relação a isso. Utilizaram-se até de espingardas para espantar os bichanos. Outros mantêm varas pontiagudas para enfrentá-los. Fala-se até em uso de chumbinho em alimentos pelos cantos dos muros. Se um ou outro morre ninguém sabe. Ou ninguém diz. Sequer se espalha a fedentina de bicho morto.
Mas a verdade é que ninguém suporta mais tanto aperreio provocado pelos peludos, endiabrados, intoleráveis mesmo. O pior é que não surge nenhum dono para ser chamado à atenção ou culpado, ao menos em parte, pelas algazarras noturnas.
Diz que gato na noite assombra, assusta, traz presságio ruim, ecoa sempre um mau agouro. Ao lado do mito, da lenda ou crença popular, a verdade é que provoca mesmo uma terrível danação.
Fato é que se torna muito difícil repousar quando se tem pelo telhado o passeio aterrorizante do bichano. Nunca se contenta em zanzar silenciosamente de canto a outro, em fazer seus passeios noturnos sem importunar a vida dos seres humanos.
Acha-se sempre no direito de fazer da noite e da madrugada seu festim alarmante, tenebroso, intolerável. E daí vai soltando seus lamentos, e então vai gritando suas dores, e então vai ecoando seus gemidos, acordando a escuridão com suas funestas vozes.
De cima da casa ao seu interior, sobre tudo o gato se acha no direito de propriedade. Invade, toma de assalto, vai destruindo tudo por onde passa, vai espalhando terror a cada passa que dá. Destelha casas, torna tudo em uma só fedentina. Só falta mesmo que estilhaços caiam e se espalhem por cima das camas e pessoas.
E num instante um som terrível do telhado, bem em cima da cama onde a pessoa tenta adormecer. E de repente o barulho de um jarro caindo, de uma taça sendo lançada ao chão. Quando a pessoa corre para saber o que aconteceu só encontra a destruição. E o gato certamente estará bem ao lado escondido.
Daí uma certeza irrefutável. Os gatos são os seres mais insuportáveis que possam existir. Fantasmas, almas do outro mundo, visitantes noturnos, meliantes, puladores de muros, extraterrestres, seja lá o que for, tudo será sempre menos insuportável que gatos reunidos exclusivamente para atazanar sossegos e vidas.
Adiante do telhado, lá em cima, sempre há uma lua bonita e estrelas que brilham majestosamente. Mas nada disso possui significação ao bichano. Seu único prazer é não deixar que a noite do humano seja de sono, repouso e sonho.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS VENDIDO EM BANCA DE ARTESANATO

Por José Bezerra Lima Irmão
Escritores José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima

Nestes tempos bicudos, em que só se fala em crise, as livrarias falindo, o pais falindo (ou falido?), livros têm que ser vendidos onde for possível. 

Recebi um e-mail do amigo Claudio Muniz informando que neste São João ele viu meu "Lampião a Raposa das Caatingas" numa banca de artesanato, junto com peças de couro, na feirinha organizada pela cooperativa de Brejo do Tracupá. 


Se você não sabe onde fica Brejo do Tracupá, não sabe o que está perdendo. É um arraial aprazível, na beira do Rio Itapicuru, ao lado da Serra do Pai Miguel. Lampião está lá. 

Um abraço aos amigos Zeinho e Sérgio. Viva São João!!!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=915223785285782&set=a.399221386886027.1073741828.100003945080040&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÍLVIO COUTINHO: AGRACIADO COMO SÓCIO HONORÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO, NA COMEMORAÇÃO DOS 90 ANOS DA RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO

Sílvio Coutinho

Silvio Coutinho agraciado como sócio honorário da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, na comemoração dos 90 anos da Resistência de Mossoró ao bando de Lampião. Uma honra!



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

90 ANOS DA RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO E O LAR DA CRIANÇA POBRE






Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA CONTEXTO

Por Francisco Gomes

Meu caro José Mendes,

Gostaria de adquirir um exemplar da EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA CONTEXTO - OS 90 ANOS DA DERROTA DE LAMPIÃO EM MOSSORÓ, em 13/06/2017.

Assim, gostaria de saber o que devo fazer para obter e pagar o material (Revista + Frete), com remessa para o meu endereço, na Rua José F. Sobrinho, 219 - Centro - CEP. 59235-000 - Lajes Pintadas, RN.

Se o amigo puder me ajudar nessa nova empreitada, ficarei muito agradecido.

Aguardo confirmação.

Abraços.

Francisco Gomes
(84) 98875-0772

P.S.: Falei com o editor da revista, jornalista José de Paiva Rebouças, e ele me sugeriu entrar em contato com Ângela Karina ou Alvani, no JORNAL DE FATO, pelo fone: (84) 3323-8920. Fiz algumas ligações, mas, infelizmente, não consegui complementá-las. [19/06/2017, às 21h55].

"Grande pesquisador Francisco Gomes, lamento muito, mas eu também não consegui nenhuma, e a que eu estou repassando o material do José de Paiva Rebouças nas páginas sociais e no nosso blog, pertence a Antônio Mendes Pereira, o meu irmão que é assinante do Jornal de Fato.

O poeta, escritor, pesquisador do cangaço e ex-presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Kydelmir Dantas esteve na semana passada em minha casinhola, acompanhado de duas revistas. Uma é a Revista "Nós do RN" e a outra, "Contexto". A Revista "Nós do RN", ele me presenteou, como de cortume, sempre me trás livros, jornais e revistas para o meu pequenino acervo. 

Ele viu a revista "Contexto", mas eu o disse que é minha, quando na verdade é do meu irmão. Não afirmo, acho que a Revista Contexto ele também iria me presentear para o meu pequenino acervo, como eu disse que a que estava comigo é minha, não me presenteou. 

Eu ainda não consegui contato com Ângela Karina ou Alvani, no JORNAL DE FATO para ver a possibilidade de adquirir duas Revistas "Contexto", uma para mim e outra para você. 

Algumas pessoas também me fizeram a mesma solicitação, para adquirir revistas para elas, mas é muito difícil. Acho que a demanda desta revista foi grande. Vamos ver se haverá possibilidade de adquirirmos".

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SAUDADE RETROALIMENTADA.

Por Caio César Muniz
Caio César Muniz e Belchior

Dia de retroalimentar esta saudade que às vezes me engana dizendo que passou!
De regar com as lágrimas teimosas, as velas e os cais do coração vazio...
Ouvindo e tentando decifrar os "sinais"...
"Na ilusão do amor,
sem pensar na dor,
eu me esqueci
de me resguardar,
de me proteger,
de pensar em mim".




Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VIVA A SÃO JOÃO!

Por Adilson Costa

Estrelinhas no telhado 
se confundem com pirilampos
e lantejoulas penduradas 
em firmamentos bordados de balões
e tingidos pela brancura das tintas leitosas de majestosos luares!

O silêncio capitula diante do cirandar das cores
e de repetitivos brados de VIVA A SÃO JOÃO,
numa explosão de frenesi e êxtase!

Cadeiras pelas calçadas 
e a saudade insistindo em perambular
nas naves das nossas lembranças...

VIVA A SÃO JOÃO, 
quando se acende a fogueira
e todos os hinos do sertanejo
conseguem ser preservados
nos corais juvenis dos coretos de nossas cidades!

Bandeirolas misturadas ao sereno,
espigas brilhando sob os lamentos da zabumba
e de uma distante quadrilha vestida de passado...

Lá de cima Gonzagão acena
com sua sanfona de magia,
mostrando no céu a asa branca
renascendo de todas as secas
pelos rincões do nosso torrão...

VIVA A SÃO JOÃO!
VIVA O NORDESTE!
VIVA À POESIA!


Adilson Costa

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

INVASÃO E RESISTÊNCIA - OS 90 ANOS DA DERROTA DE LAMPIÃO NO CONFRONTO COM O POVO DE MOSSORÓ – PRISÃO DE ANTÔNIO GURGEL E O INÍCIO DA PELEJA - PARTE V

Por José de Paiva Rebouças

Depois das informações colhidas em reunião com o intendente sobre a presença de Lampião nas redondezas, o bancário Jaime Guedes foi conversar como o sogro, coronel Antônio Gurgel do Amaral.

Coronel Antonio Gurgel do Amaral seu filho e esposa Adélia da Silva Gurgel - 
https://tokdehistoria.com.br/tag/gatinho

Embora não tivesse informações confiáveis, Gurgel temia que o bando chegasse à fazenda Brejo, localizada na Ribeira do Apodi, hoje Felipe Guerra, onde estava sua mulher.

Francisco Agripino de Castro o Gatinho - https://tokdehistoria.com.br/tag/gatinho

Saiu de Mossoró por volta de uma da tarde, mas já próximo do destino, o motorista Francisco Agripino de Castro o Gatinho, tomou o caminho errado. Ao descer a ladeira do Mato Verde, ao invés de dobrar para a direita, foi para a esquerda, entrando em terras da fazenda Santana, onde estavam arranchados os cangaceiros.

Ao perceber a emboscada, Gatinho tentou fugir, mas foi em vão. Com medo dos tiros, Gurgel mandou que parasse o veículo. À distância, Coqueiro ordenou que entregasse a arma e o dinheiro.

O escritor Marcos de Carmelita: O cangaceiro Coqueiro é o segundo da esquerda para a direita. - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/12/essafotografia-eu-coloquei-em-um.html

“Entreguei-lhe a carteira, onde tinha cerca de um conto e quinhentos mil réis, e uma pequena pistola automática. Então o patife me passou uma revista. Tirou-me a aliança do dedo e um par de óculos que estava no bolso, apoderando-se também de uma caixa onde estavam 50 balas de rifle que eu levava para um amigo”, 

relatou coronel Gurgel em seu diário, escrito durante os 13 dias que ficou refém dos cangaceiros.

O cangaceiro Sabino Gomes - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O coronel foi conduzido ao quartel do grupo. No caminho, toparam com Sabino Gomes que fixou o resgate: 


“Esteja preso por dez contos de réis”. 

Na casa de Manoel Valentim, Gurgel viu seus dois irmãos, José e Fausto Gurgel que foram sequestrados por 1 e 5 contos de réis. Respectivamente.

Educado, tentou ponderar com Lampião sobre o preço do resgate. Pediu para ir até a cidade levantar o dinheiro, mas Sabino tomou a frente: 

“A sua prisão custa agora quinze contos de réis se ainda “fala”! Mande um dos seus irmãos à Mossoró. Você fica preso!”, disse.

Com a ordem, o homem cancelou a tentativa de negociação. Sugeriu que o irmão Fausto fosse até Mossoró com Gatinho buscar o dinheiro do resgate. Mandou com ele um bilhete endereçado ao genro Jaime Guedes, gerente do Banco do Brasil, contando o ocorrido e pedindo ajuda.

“Jaime, estou preso pelo Sr. Virgulino, o qual exige quinze contos, preciso, porem que você mande vinte e um contos para salvar-me e a meus irmãos. O portador é Fausto, a quem você despachará com urgência. Deus nos proteja!”

Antônio Gurgel

PRIMEIRO AVISO À MOSSORÓ

Alguns quilômetros à frente, Fausto e Gatinho avistaram os comerciantes Alfredo Dias e Porcino Costa, velhos conhecidos. Receosos com os cangaceiros, iriam se refugiar em Mossoró. Desconfiaram do horário da carona e fizeram pressão pela verdade. Fausto não teve como esconder por muito tempo.

https://www.youtube.com/watch?v=5apVFOWcdLU
https://www.youtube.com/watch?v=74w_vAccm6Y

Passando pelo povoado de São Sebastião, hoje Governador Dix-sept Rosado, Alfredo Dias pediu que parasse o carro. Contrariando os pedidos do amigo para manter silêncio sobre o caso, foi até a estação férrea e pediu o funcionário para avisar à Mossoró que Lampião estava próximo.


O telefonista João Câmara realizou a tarefa após algumas tentativas. Dias ainda convenceu o funcionário Aristides de Freitas a não fechar o lugar. Por volta das oito e meia da noite, Jaime Guedes finalmente recebia o bilhete de Antônio Gurgel na presença do intendente Rodolfo Fernandes.

Continuaremos amanhã com o título:
"FRUSTRAÇÃO EM APODI E ATAQUE A GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO"

Fonte: Jornal De Fato
Revista: Contexto Especial
Nº: 8
Páginas: 22 e 23
Ano: 6
Cidade: Mossoró-RN
Editor: José de Paiva Rebouças
E-mail: josedepaivareboucas@gmail.com
Ilustrado por: José Mendes Pereira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

MEDALHA DO MÉRITO CULTURAL VINGT-UN ROSADO


Medalha do Mérito Cultural Vingt-un Rosado, concedida ao Prof. José Romero Araújo Cardoso através de proposição feita pelo digníssimo Vereador Mossoroense Rondinelli Carlos



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VINGT-UN ROSADO ERA FASCINADO PELA HISTÓRIA DE MOSSORÓ.

Por José Romero Araújo Cardoso

Vingt-un Rosado era fascinado pela História de Mossoró, razão pela qual seu primeiro livro tem o título de "MOSSORÓ", publicado em 1940, no Rio de Janeiro, pela Editora Pongetti. 

Vingt-un Rosado Maia - Charge em exposição no Fórum das Artes (Antigo Fórum Silveira Martins) - Mossoró/RN.

A primeira edição foi "bancada" por Dona Isaura Rosado Maia.

Jerônimo Rosado e Isaura Rosado Maia pais da família numerada de Mossoró

José Romero de Araújo Cardoso

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com