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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ENIGMAS DA MENTE HUMANA

Por Rangel Alves da Costa*

A mente humana continua às sombras da exta compreensão das ciências. Os estudos desenvolvidos apenas se aproximam de seus labirintos, apenas sondam suas feições, apenas adentram em seus labirintos, mas não conseguem conhecer nem explicar as raízes de suas manifestações.

O próprio indivíduo, que se diz dono de sua consciência, não conhece nem consegue domar a plenitude de sua mente. Acha que agindo racionalmente estará conformando a mente com sua força de ação, porém os resultados nem sempre são os desejados. Por que assim acontece? Talvez a mente se situe numa esfera exterior ao próprio homem, ainda que no seu organismo.

A verdade é que a mente humana continua um enigma não desvendado pela ciência. As ciências que cuidam da mente, como a Psicologia, a Neurofisiologia e até a Filosofia, ainda não chegaram a nenhum consenso acerca do que seja mente. Impõe-se como elemento tão subjetivo que, para uma compreensão aproximada, se vale até mesmo das explicações mais intrincadas.

É consenso entre muitos estudiosos que ciências, por mais que desenvolvam estudos específicos acerca da mente, dificilmente chegarão a compreender a força mental enquanto emanação própria em cada indivíduo. Seria preciso saber, por exemplo, se a impulsividade humana possui mais poder de ação que a própria mente, se a intencionalidade humana foge dos limites da mente para agir pela simples emoção ou compulsividade.

Haveria de se dizer que há uma razão ou motivação em cada ação humana, e que tal comando vem da mente. Mas quando a ação do homem não parece condizente com correta atitude mental? Neste caso, a mente não deve ser vista como o local onde está armazenada a consciência ou onde se produz o pensamento, o conhecimento e a distinção dos elementos, mas tão somente como um distúrbio. Então surgiria outro problema para saber por que o estado mental se desvirtua para se transformar numa perigosa arma.


Contudo, muitos outros problemas ainda permanecem sem explicações. Da mente surgem ideias, emoções, sentimentos, intencionalidades, e tais aspectos, por possuírem características de invisibilidade, carecem de exatidão em meio às ciências. Como explicar as ideias e suas repentinas transformações? O cérebro do homem deste se aparta para agir sozinho? O cientista, perante um cérebro se lança na análise das células nervosas, mas não das ideias contidas na mente. Não se mede emoções e não se quantifica desejos. Assim afirmam os pesquisadores.

O problema está na observação dos fenômenos mentais. Não parece uma tarefa fácil mensurar a disposição ou indisposição de um indivíduo. E assim porque o que o sujeito sente, experimenta mentalmente, somente ele para conhecer a sua extensão. Mas ainda assim não há conhece com exatidão. Assim porque o funcionamento da mente é inacessível. Como afirmado, ela parece agir por um comando próprio que impede o sujeito de conduzi-la racionalmente.

Algumas perguntas devem ser feitas sobre a mente humana, e ainda assim com respostas limitadas. O que leva a uma mente que num instante está envolta em romantismo e no momento seguinte já estará impulsionando a prática de um mal? Como a mente desperta, ou se revela na sua normalidade, após um grave desvio de conduta? Como se comporta a mente daquele que não consegue domar seus instintos ou deseja mudar suas atitudes e não pode?

Como estaria funcionando a mente do personagem de Kafka em a Metamorfose? O bicho nauseabundo de Kafka continuou com a mente humana, com as sensações humanas, com a mesma identidade pessoal, ao menos interiormente. Mas era outro. Um ser querendo se transformar e outro ser se impondo.

Tudo difícil demais de ser explicado. Talvez seja porque a mente se nega a ser conhecida. E ela deve possuir suas razões.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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MARIA ALCINA FILHA DO PRIMEIRO CASAMENTO DO TENENTE JOÃO BEZERRA


FOTO INÉDITA! MARIA ALCINA filha do 1º Casamento do Coronel João Bezerra da Silva, o homem que com sua volante deu cabo à Lampião, diz que esse último, NÃO FOI HERÓI.

Foto: Cortesia Kiko Monteiro
Jornal: (?)

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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VIRGULINO E SEU PAPEL...

 Por Urbano Silva
 
Urbano Silva ao lado de Manoel Severo no Cariri Cangaço

Como nenhum outro personagem de sua época, Virgulino entendeu e definiu o seu papel no teatro social do nordeste, tendo com cenário a paisagem árida e os grandes vazios territoriais, espaço o qual ele soube preencher singularmente. Vaidoso, ostentava a auto denominação de Governador do Sertão, e assinava como Capitão, tendo como sua corte e exército seus fiéis cangaceiros. Conhecedor das estradas, atalhos e caminhos ocultos, era consciente da força de sua imagem para a posteridade, e tratou dela com todo o cuidado para as lentes do Benjamin. E foi sua vaidade que deu rosto ao Cangaço, fornecendo imagens que diretamente contribuíram para a sua implacável perseguição e morte.

Urbano Silva

Caruaru, Pernambuco

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AO MESTRE ALCINO, COM CARINHO

Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=x_i8ad-kCzM

Aderbalvídeo
Publicado em 2 de novembro de 2012
Homenagem a Alcino Alves Costa.

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FOTO RARA...!...GRUPO do cangaceiro MARIANO.


Essa foto é muito rara, embora esteja em estado deplorável, e, enseja muita dificuldade na identificação dos personagens, nela contidos.

Foto cortesia: Pesquisador/Escritor..Dr. Antônio Amaury C. de Araújo.

O leitor pode responder?

Data da foto? Local? Quem a bateu?

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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AOS LEITORES E COLABORADORES DESTE BLOG


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AGRADECER A QUEM O PÔS SOBRE TAPETES DE OURO NAS RAMPAS DA VIDA, É UM DEVER DE QUEM PISOU SOBRE ELES.


Quem sofreu durante a sua juventude principalmente quando estudava e foi beneficiado por alguém nessa luta sofrida, mas que na verdade, é um sofrimento que todos gostam, é muito difícil esquecer as pessoas que jogaram tapetes de ouro nas rampas da vida, para que caminhasse, subindo estes, feliz e sem dificuldades. E todos estes têm histórias para contarem.


Eu fui um desses que pisei em belos tapetes de ouro nas rampas da vida, todos jogados pela educadora Maria das Dores Burlamaqui de Lima, que muito me ajudou, quando eu iniciei o curso de Letras, no “Instituto de Letras e Artes da FURRN - Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte”, nos dias de hoje – "UERN – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte".

Como a FURRN ainda não era estadualizada, apenas recebia pequena verba da Prefeitura Municipal de Mossoró, e o que recebia, não dava para se manter, e para continuar educando e formando, tinha que cobrar mensalidades dos alunos, assim era uma faculdade particular, isto é para se estudar lá, o alunado tinha que pagar um valor que eu nem me lembro mais.

Sendo eu um aluno que não tinha condições de pagar mensalmente a mensalidade, várias vezes fui beneficiado, não pagando a mensalidade, e esta oportunidade, agradeço a Maria das Dores Burlamaqui de Lima, que nesse período, ela era uma das chefes da FURRN.

Identificados; Dorinha Burlamaqui, Iraci Alves e José Araújo 1966 - www.azougue.org

Agradeço também a uma irmã desta, que se chama Iraci Couto ou Iraci Alves, que também foi uma causadora da minha continuidade naquela universidade, pois se elas não tivessem me ajudado dessa forma, eu não teria terminado o curso de Letras naquela universidade, e nem em canto nenhum.

Posteriormente, surgiu o Crédito Educativo, projeto do deputado Ney Lopes e a partir daí, fiquei seguro naquela instituição de ensino.

Agradeço de coração o que as duas irmãs fizeram por mim. E elas nem me conheciam antes, mas acredito que já imaginavam que eu sou pobre.

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DEZ ANOS SEM VINGT-UN - 20 DE DEZEMBRO DE 2015

 Por Geraldo Maia do Nascimento

Na próxima segunda-feira, 21 de dezembro de 2015, completa dez anos do falecimento do professor Jerônimo Vingt-un Rosado Maia. Mas apesar de todos esses anos, sua presença continua viva na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de sua convivência. Eu fui um desses privilegiados. Por cinco anos fiz parte do seu círculo de amizade e me tornei seu discípulo. Eu, que vim de outra cidade, passei a amar essa terra por ele denominada de “pais de Mossoró”, e a divulgar a sua história e a saga do seu povo.
               
Jerônimo Vingt-un Rosado Maia

Em 25 de setembro de 1920, num dia de sábado, nascia em Mossoró, num velho casarão da Rua 30 de Setembro, Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, sendo filho do patriarca Jerônimo Rosado e dona Isaura Rosado Maia. Era o vigésimo primeiro filho de uma família numerosa e numerada, como ele mesmo gostava de dizer, já que seu nome vem exatamente da seqüência à ordem numérica francesa dos nomes que Jerônimo Rosado dava aos filhos.
               
Teve uma infância normal, de brincadeiras telúricas, embora dando a impressão de ser um pouco contemplativo. Desde cedo se dedicou aos empreendimentos intelectuais, preferindo acompanhar a atividade do irmão mais velho, Tércio, filho do primeiro matrimônio do seu pai, que era um homem culto, poeta, amante dos livros e pioneiro do cooperativismo no Estado. E foi ainda na juventude que começou a cultivar o gosto pelos livros e pela pesquisa histórica. Na adolescência atuou como bibliotecário no Colégio Santa Luzia. E esse gosto pelos livros o acompanharia durante toda a sua vida.
               
Em 1940 parte para Lavras/MG para estudar agronomia. Lá chegando, o seu envolvimento com os livros, as letras e a pesquisa tornaram-se mais intensa. Nesse mesmo ano, com apenas 20 anos, publicou o seu primeiro livro, que recebeu o título de “Mossoró”. Concluindo o curso em novembro de 1944, voltou para Mossoró para desenvolver atividades junto à empresa familiar que atuava na área de exploração de gesso e paralelamente começou a desenvolver um trabalho no campo cultural, que culminou com a criação da Coleção Mossoroense.
               
Apesar de pertencer à tradicional família de políticos que comanda Mossoró por gerações, preferiu enveredar mesmo pelo caminho da cultura. Na verdade, chegou mesmo a disputar dois cargos eletivos. A primeira vez candidatou-se a Prefeito de Mossoró, perdendo por uma margem de 0,4% em 1968. Em 1972 elegeu-se vereador com a maior votação proporcional da história de Mossoró, até aquela data. Mas foi mesmo na área cultural que se destacou, tornando-se ícone da cultura local. Em 1940, com apenas 20 anos, publicou o seu primeiro livro, que recebeu o título de “Mossoró”. A esse, seguiram mais de duzentos, que foram da antropologia ao estudo das secas.
               
Como convocado de guerra em 1945, sofreu uma punição por transgressão disciplinar, ficando detido na cadeia da Companhia Escola de Engenharia de Ouro Fino/MG, por 15 dias. O motivo da pena foi ter fugido para encontra-se com sua namorada, América Fernandes Rosado, que seria sua companheira por toda a vida. Segundo um depoimento do próprio Vingt-un, ao terminar a carreira militar, o seu comportamento foi considerado insuficiente.
               
Vingt-un esteve sempre presente em várias frentes de atividade cultural, tanto no município como no Estado. Foi professor fundador de três faculdades e idealizador da URRN, hoje Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Foi fundador e duas vezes diretor da ESAM, hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido e professor Honoris Causa da UERN. Integrou o Conselho Estadual de Cultura, foi membro de quatro Academias em dois Estados da Federação, tendo sido criador e ex-presidente de duas delas, a Academia Norte-rio-grandense de Ciências e a Academia Cearense de Farmácia.
               
Jerônimo Vingt-un Rosado morreu no dia 21 de dezembro de 2005, aos 85 anos de idade. Morreu não; encantou-se. Continua vivo na memória do povo da terra que tanto amou, ao ponto de idealizar nela um país, o País de Mossoró. Nesta sua Pasárgada, ele era amigo do rei, mas era amigo também de qualquer homem do povo. Fez-se General da Cultura e nessa área abraçou várias causas, venceu várias batalhas: a batalha da cultura, a batalha da água, a batalha do petróleo e tantas outras batalhas que estão documentadas na sua grande obra. É nessa obra que deixou como legado que Vingt-un vive, pois esse é o segredo da imortalidade: ressurgir sempre que um livro seu é aberto, que uma frase sua é repetida e que um gesto seu é lembrado. Lembrando Celso Carvalho, “é triste passar pela vida como a sombra pela estrada. Quando passa é percebida... passou não resta mais nada”. Por isso Vingt-un fez-se luz. E assim criou o País de Mossoró. 

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

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COMO INICIOU-SE O MASSACRE NA GROTA DO ANGICO.

https://www.youtube.com/watch?v=2ombm8jVBoQ

Publicado em 15 de abr de 2014
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POR QUE O CANGACEIRO " BARREIRA ", matou e cortou a cabeças do colega, também, cangaceiro, "ATIVIDADE " ?

Por Volta Seca

Veja, como foi...!

Nessa ENTREVISTA, abaixo, dada ao Jornal A NOITE / RJ, ele explica as razões e, narra em detalhes, como procedeu....Confiram a entrevista e a foto, que é bastante conhecida, Cortesia Dr. Frederico Pernambucano.

BARREIRA é o mais novo dos bandidos, apesar de ser um dos mais corpulentos. Conta, apenas, 20 anos de idade, é da cor branca e olhar resoluto.

Entrou para o cangaço por instinto de vingança.

- Os bandidos, começou a contar BARREIRA, no seu linguajar pitoresco – foram a minha casa e aí espancaram muito a minha família. Nasceu em mim uma vontade doida de me vingar. Tenho, apenas, seis meses no cangaço. Era vaqueiro do coronel João Lessa, de Penedo. 
Ingressei, primeiro, no grupo de “Português“, com o propósito de vingança e, não tardou muito tempo, satisfiz meus intentos. Quando em combate tinha vontade de passar para o lado da polícia, mas temia ser assassinado.

Perguntamos-lhe o motivo porque matou o cangaceiro “Atividade“, ao que nos respondeu:

- Esse que entrou para o cangaço mantive constantes rixas com “Atividade“, que me insultava muito. Um dia ele disse que eu, ele e seu irmão “Velocidade” íamos atacar a fazenda onde morava meu irmão. No caminho fiz o possível para ter uma oportunidade de os matar, até que chegou o momento preciso. Assim, ao chegarmos perto de uma fonte “Atividade” mandou o irmão “Velocidade“ buscar água para a gente. Enquanto isso ele ficou a me insultar, chamando-me até de sem vergonha. Aproveitei um descuidozinho dele e “despejei-lhe“ o fuzil, enquanto o outro irmão estava pegando a água. “Velocidade” ao ouvir os tiros, veio logo ao nosso encontro, enquanto que eu, por trás de uma palmeira, descarreguei o fuzil contra ele, que saiu em debandada.
Não sei se o feri. Torei a cabeça de “Atividade“ com um facão, e segui com ela para a Fazenda Belo Horizonte, e, mandei chamar o sargento e me entreguei. Quero ser soldado, termina Barreira, a sua declaração, e, dar caça aos bandidos, e, sorri satisfeito. Chama-se JOÃO CORRÊA, é natural da cidade de Pão de Açucar-AL.

Os bandidos tinham cabeleiras enormes e, alguns, ostentam pentes de cores berrantes. Conversam com desembaraço. E, todos eles afirmam que o cangaço morreu com LAMPIÃO. “CORISCO“ que seria o homem ideal para substituir o terror do nordeste, não correspondeu às expectativas. Vive constantemente “embriagado“ e, não tem a mesma fibra do antigo chefe. A opinião dos cangaceiros a esse respeito é unânime. 

Tem-se a impressão de que muito em breve a polícia conseguirá a captura de todos os cangaceiros.

OBS: Mesmo tendo cortada a cabeça do amigo cangaceiro e, a levado para a polícia, além de ter se entregado, o cangaceiro BARREIRA cumpriu pena, junto com outros, na Penitenciária de Maceió.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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O CANGACEIRO ANTONIO ROSA


Detalhe que Antonio entrou para o cangaço cedo, em 1920, participou do bando de Sinhô Pereira, esteve em diversos ataques, depois da saída de Sinhô permaneceu e fez parte do primeiro bando comandado por Lampião, estava junto com o futuro Rei no primeiro combate e até em lambanças como certa vez os cabras descansando no meio da mata, após ouvir um barulho saíram atirando que nem uns doidos, depois descobriram que era apenas um bode, que depois foi encontrado morto todo furado de bala(blog do mendes). Também consta ter certo parentesco distante com os Ferreira. Lampião poderia ter ganhado muito mais com ele vivo do que com ele morto, deve ter tido algum motivo ou alguma conversa para ter dado tal sentença, ninguém iria querer perder um cabra de alta periculosidade, poderia simplesmente fazer como depois fez, dar um subgrupo a Antônio, mas na época como ainda estava nos primeiros anos, talvez não tivesse ainda o prestígio máximo que construiu, para se consolidar realmente como rei insubstituível.

Fonte: facebook
Página: Guilherme Velame
Grupo: O Cangaço

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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A GRANDE MARCHA DE LAMPIÃO PARA MOSSORÓ Parada 12 - ASSALTOS A MUMBAÇA, CACHOEIRINHA E CACIMBA DE VACA

Por Geziel Moura

O bando de Lampião, após deixarem Boa Esperança (Antônio Martins), seguiram para o, então, povoado de Mumbaça, hoje município de Frutuoso Gomes, ainda, na região da Serra do Martins. Assim, chegaram por volta das 20 horas, e dirigiram-se para a casa do maioral do local, o Sr. Frutuoso Gomes, cuja residência, estava sendo celebrada novena, em louvor a Santo Antônio.

Capela de Mumbaça, hoje Frutuoso Gomes (RN) - foto capturada por Geziel Moura

Não é preciso dizer, que a correria foi grande com a chegada do bando, e que a novena acabou naquele instante. Entretanto, como sabemos, Lampião é muito imprevisível em seus procedimentos, mandou retalhar tecidos roubados em Boa Esperança, e ordenou que fosse entregue ao povo, que olhou desconfiado daquele ato de caridade e generosidade, porém ninguém se atreveu ir buscar o "presente".

Estação de trem (Não existia, quando Lampião passou pelo povoado) - foto capturada por Geziel Moura

A trégua terminou, a casa de João Gomes, irmão de Frutuoso Gomes, foi a primeira a ser saqueada, além de sua família sofrer toda sorte de ameaças. Prenderam Raimundo Inácio para servir de guia até a Fazenda Cacimba da Vaca, a próxima a ser visitada, sem antes passarem no Sítio Cachoeirinha de Joaquim Vitor, e realizarem o de sempre, saques, roubos e depredações.

Casa da Fazenda Cacimba de Vaca - foto capturada por Geziel Moura
Casa da Fazenda Cacimba de Vaca - foto capturadas por Geziel Moura

Quinze minutos depois, os bandoleiros adentraram a fazenda Cacimba da Vaca de Joaquim Dias Cunha, desta vez, os moradores fugiram a tempo. Lampião sabia, desde Boa Esperança que o fazendeiro era homem de posses, porém nada pode fazer, devido a ausência dele, a não ser gritar e ameaçar em direção a mata escura: " Não adianta se esconder Quinca! Eu sei que você tem filhos, um deles eu prendo, e você paga o resgate". Esta promessa Lampião cumpriu, o que veremos na próxima postagem.

Fonte: facebook
Página: Geziel Moura

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