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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço
“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com
Fontes: 
Ou ainda com o professor Pereira
franpelima@bol.com.br
https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

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NOVO LIVRO NA PRAÇA “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Autor Ruberval Sousa

O livro “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” relata trechos da história do cangaço no Estado da Paraíba, incursões de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião, Corisco, Moreno, Massilon, Sabino; as batalhas da nossa volante e citações de cidades atacadas por bandos de cangaceiros, Princesa Isabel, Pombal, Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, Sousa, Jericó, a história de Chico Pereira cangaceiro Paraibano, e muito mais.

SERVIÇO:

O valor é 35,00 com frete incluso Tel: watzap 98610-2810 Ruberval Sousa Silva
ou através de Francisco Pereira Lima (professor Pereira), lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba:
E-mail:  franpelima@bol.com.br

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OS ECOS DAS NOSTALGIAS

*Rangel Alves da Costa

Por que sou mais passado que presente, a cada dia do dia a dia de repente me desperto como se vivenciando as velhas estradas nos tempos idos. Então é quando:

Ainda ouço o vento quebrando folhagens no entardecer antigo na minha terra sertão. Ainda ouço o feijão sendo batido sobre a terra nua sob o calor sertanejo. Ainda ouço a voz chamando da porta da frente e dizendo que se não entrasse logo em casa ia tomar chinelada na bunda. Ainda ouço o vaqueiro tangendo o gado pelos estradões empoeirados adiante. Ainda ouço os murmúrios das águas do riachinho em tempos de cheias. Ainda ouço o cantar passarinheiro no dourado alvorecer. Ainda ouço o aboio e a toada do sertanejo ao pé do balcão e diante de uma talagada de pinga.

Por que mantenho em mim velhas molduras de retratos antigos e deles faço meu reencontro com aquilo que vivi um dia, jamais me distancio daqueles tempos onde viver era muito mais prazeroso. Então tudo ressurge nas vagas das saudades e relembranças, assim:

Ainda ouço o berrar do bicho vagando faminto pelo descampado cinzento. Ainda ouço o grilo no pé de pau e sem ninguém poder encontrá-lo para acabar com aquele insuportável cricricri. Ainda ouço o mamão maduro caindo no quintal da velha vizinha. Ainda ouço o som da mão do pilão descendo na fundura da madeira e espalhando pó de arroz e café por todo lado. Ainda ouço o velho sertanejo jogado ao chão o feixe de lenha para alimentar o fogo de chão. Ainda ouço a vizinha gritar com cabo de vassoura à mão e em perseguição ao menino danado que pulou o carcado para roubar manga madura. Ainda ouço o leiteiro passando e dizendo que o leite ainda estava caindo do peito da vaca. Ainda ouço a vendedora de piau salgado oferecendo seu peixe pelas ladeiras empoeiradas. Ainda ouço o velho sapateiro batendo no couro, pregando a borracha, martelando enfeites. Ainda ouço a menina do arroz doce gritando sua delícia de todo entardecer.

Reencontros e olhares distantes, como se na porta dos fundos estivessem os quintais da felicidade, tudo nascido num tempo humilde e singelo, tudo agora transformado somente em saudade. E por isso que me vem à memória:


Ainda ouço a batida do copo no balcão e a pinga descendo até a altura da borda. Ainda ouço o retratista dizendo que olha o passarinho e depois apertar o gatilho para a três por quatro. Ainda ouço a música o milionário ecoar nas alturas para dizer que o parque já estava aberto para os jogos e as brincadeiras. Ainda ouço a verdureira oferecendo os frutos da terra logo ao amanhecer. Ainda ouço a chegada cansada e a batida na porta dizendo oi de casa, oi de casa, oi de casa. E de lá de dentro responder oi de fora, oi de fora, oi de fora. Ainda ouço as beatas quase gemendo lamentos em procissão. Ainda ouço o vendeirim dizendo que se não tiver dinheiro nem passe adiante da porta da mercearia. Ainda ouço o mesmo vendeirim dizendo que era tudo brincadeira, pois no caderninho a confiança em cada um. Ainda ouço a comadre fofoqueira babando aleivosias ao falar da vida alheia.

Ainda ouço a vizinha chamar a outro pela cerca do quintal para perguntar se a amiga já sabia que a mocinha sonsa estava buchada. Ainda ouço a festança matuta pela chegada da trovoada, os trovões e os relâmpagos, e depois os medos pela acabação de mundo. Ainda ouço a chuva caindo sobre a terra e a catingueira ranger como se não suportasse no osso a ponta afiada do pingo d’água. Ainda ouço o sertanejo chiqueirando ao entardecer, tangendo o bicho para o curral e o berro do bicho renegado o curral. Ainda ouço a correria do pai de família em busca da parteira, para não demorar muito e ouvir o choro da criancinha. Ainda ouço o sino da igrejinha na boca da noite e o chamado para a reza e a oração de cada anoitecer. Ainda ouço o azulão cantador, o coleirinho arretado de bom, o sabiá festeiro. Ainda ouço o choro, o pranto e o grito de sofrimento da família surpreendida com a morte de um dos seus no meio da noite.

Ainda ouço o fogo crepitando debaixo da cuscuzeira, da chaleira de café torrado, do doce ou da cocada. Ainda ouço o cachorro latindo perto da porteira e o cavalo alazão riscando o retorno depois da distante viagem. Ainda ouço o rangido do carro-de-bois na terra nua e espinhenta, dobrando a curva e sumindo na vereda da mataria. Ainda ouço o galo anunciando a hora de levantar quando o sertanejo desde muito já levantou. Ainda ouço a boiada passando além da janela, o vaqueiro gritando, o chicote lanhando, a estripulia da vida. Ainda ouço a menina conversando com sua boneca de pano, o menino delirando com seu cavalo de pau, a meninada cantando e fazendo a roda a rodar nas noites de lua cheia.

E tanto mais que ainda ouço. O que não ouço eu vejo pelo espelho da memória. E me encontro e me reencontro. Também estou naquele passado imorredouro.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com

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FRANCISCO PEREIRA LIMA PROFESSOR PEREIRA É O MAIOR DISTRIBUIDOR DE LIVROS SOBRE CANGAÇO E NORDESTE


Amigos que curtem a literatura cangaço e nordeste. Apresento Francisco Pereira Lima o maior sebista na sua modesta residência ao lado de algumas raridades. Só um aperitivo de boas leituras. Pensou livros do cangaço e nordeste!!! É contatar por e-mail: 

franplima@bol.com.br




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DELMIRO GOUVEIA: O PERFIL DO EMPREENDEDOR

por Telma de Barros Correia*

Delmiro Gouveia protagonizou uma trajetória notável no mundo dos negócios em Pernambuco e Alagoas, no período entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do XX. Realizou no comércio e na indústria empreendimentos inovadores, envolveu-se em acirradas disputas e conflitos e encarnou um tipo singular de homem de negócios, onde se articulam atributos como destemor, ousadia e autoritarismo. Sua morte prematura, violenta e pouco esclarecida, contribuiu para reforçar a força do mito no qual Delmiro já havia se convertido quando vivo e aprofundar o interesse em torno do personagem e de sua obra. Uma vasta produção de obras de caráter científico, jornalístico, literário e artístico - artigos, teses, biografias, ensaios, filmes, peças teatrais, poesias, canções, etc - sobre a ação de Delmiro tem sido produzido desde a década de 1910, enquanto homenagens póstumas lhes são endereçadas. O interesse por Delmiro Gouveia percorre o meio acadêmico, empresarial, artístico e político. A junção de uma vida pessoal atribulada, com conflitos políticos marcados por tensões intensas e com realizações audaciosas no mundo dos negócios, converteu Delmiro em um personagem ímpar no cenário empresarial brasileiro.

Nesta vasta produção – apesar da diversidade de enfoques e interpretações – as leituras convergem pelo menos em dois aspectos: o caráter empreendedor e ousado de Delmiro Gouveia. Mostra-se um industrial que se antecipou na introdução de inovações técnicas, no controle da reprodução operária e na exploração das potencialidades do Sertão para a indústria. Um homem com rara habilidade para ganhar dinheiro e organizar empreendimentos inovadores, mobilizando amplamente os recursos oferecidos pela técnica e pela ciência. Mostra-se por outro lado, um homem de pulso e coragem - capaz de grandes embates -, que na visão de vários autores teria enfrentado a prepotência das oligarquias estaduais, a fúria de trustes internacionais e a violência dos coronéis.

A esta vasta produção intelectual sobre Delmiro Gouveia, veio a somar-se em 2007 o ensaio intitulado “Ousadia no Nordeste: a saga empreendedora de Delmiro Gouveia”, de autoria de Davi Roberto Bandeira da Silva. O propósito do autor é traçar o perfil empreendedor de Delmiro, identificando um conjunto de características de seu temperamento, do tipo de liderança que exerceu no seu meio e do seu modo de organizar e gerir seus negócios.

Ao longo da obra, descrevendo a trajetória empresarial de Delmiro, o autor sublinha atributos e habilidades que lhe permitem desenhar seu perfil como empresário. Entre as habilidades que identifica, destaca as de montar equipes, de organizar empreendimentos e de inovar. O perfil delineado revela Delmiro como um visionário, um executor insaciável, um líder e um administrador competente. O visionário teria como atributos espírito inovador, curiosidade, ousadia e capacidade de enxergar tendências. O executor insaciável teria como fundamentos capacidade de realização, “individualismo enérgico” e autoconfiança. O líder se revelaria na capacidade de se articular, mobilizar e influenciar outras pessoas, seja pela persuasão (inclusive via promoção de seus empreendimentos junto a pessoas-chaves como políticos e jornalistas e através de propaganda paga na imprensa), seja pela intransigência e autoritarismo. O administrador competente se apoiara em capacidade de avaliar riscos e possibilidades e de negociar.

Trata-se de uma contribuição no âmbito de um esforço que vem sendo realizado no sentido de compreender este personagem e sua trajetória, seus sucessos e fracassos, sua capacidade realizadora e as tensões que acompanharam sua passagem pelo mundo dos negócios.

https://www.espacoacademico.com.br/083/83res_correia.htm

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LAMPIÃO O CANGAÇO...


Entre em contato com o autor através deste e-mail: 
joao.sousalima@bol.com.br
ou através do professor Pereira: franpelima@bol.com.br

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PRIMEIRO CARRO QUE CHEGOU NA CIDADE DE MOSSORÓ


Foi exatamente no dia 11 de maio de 1911 que chegava ao município o "Westinganse, veículo de fabricação alemã, comprado no Rio pela firma Tertuliano Fernandes e Cia, para estabelecer linha mais fácil de comunicação entre Mossoró e cidades do oeste", conforme descrevera Lauro da Escóssia, em O Mossoroense de 24 de dezembro de 1977.

Jornalista Lauro da Escóssia

O jornalista informou que quando da chegada do carro, o comércio fechou suas portas para que todos tivessem oportunidade de vê-lo. Acrescentou que muita gente se ajoelhou nas calçadas ao ver o veículo.

O carro "desembarcou no Porto de Santo Antônio, até ali trazido por navio de pequeno calado, em maré alta. Não veio funcionando por ter quebrado uma de suas peças ao desembarcar. Acompanhou um mecânico motorista do Rio, Cesário Martins, contratado pela firma para instruir alguém capaz de servir de motorista em sua substituição", descrevera Lauro da Escóssia, na seção "Mossoró no Passado".

Sobre a movimentação com a chegada do automóvel, ele assim escreveu: "Foi um deus-nos-acuda, sua entrada na cidade pela praça da cadeia, rua Ulrich Graff, praça da Redenção, ruas Almeida Castro até a praça do Coração de Jesus, onde ficou adaptado um prédio para servir de garagem, com porta larga, fosso de cimento para lavagem e reparos nos baixos da carroceria (pouco se falava em macaco para levantá-lo).

Fonte: facebook
Página: Lindomarcos Faustino
Grupo: Relembrando Mossoró

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LIVROS QUE VOCÊ PROCURA ESTÃO COM O PROFESSOR PEREIRA

Kyldemir, Professor Pereira e Escritor Honório de Medeiros

Se está procurando alguma literatura específica sobre este universo maravilhoso que é o cangaço, ou mesmo algum assunto ligado a história de nosso Nordeste; como Beatos, Coronéis, e personagens como Padre Cícero, Luiz Gonzaga, Coluna Prestes; não precisa procurar mais; é só pesquisar no catálogo atualizado de uma das maiores fontes em literatura do gênero: Professor Francisco Pereira Lima!

Quem conhece, sabe; se o professor Pereira não tiver, é melhor dedicar bons e longos dias de "sêbo em sêbo", até chegar ao que deseja. Por isso recomendamos: Desejar se aprofundar, procura algo em especial, busca aquele livro há um tempão ??? Professor Pereira com certeza vai ajudar.

Além de ter esse verdadeiro arsenal literário, o confrade Pereira é um grande caráter. amigo, gentil, disponível, solidário e acima de tudo um ser humano inigualável. Francisco Pereira Lima mora em Cajazeiras e é Conselheiro Cariri Cangaço.

Contatos através do e-mail: franpelima@bol.com.br

Página: Cangaceiros Cariri

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CANGAÇO NO PIAUÍ


 Mais um livro do escritor e fundador da SBEC -  (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) Paulo Gastão.


Entre em contato com o autor através deste e-mail: paulomgastao@hotmail.com

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ZÉ DE MANU E A SURPRESA DE LUIZ GONZAGA

Por Giovani Costa

Há uns seis anos atrás eu assisti um documentário sobre a vida do Rei do Baião na TV Jangadeiro em que Zé de Manu, que tocou com ele durante seis anos, conta um caso de um festival de sanfoneiros que houve em Fortaleza, em que ele participou e Luiz Gonzaga foi convidado só para fazer a entrega dos prêmios.


Na hora da premiação, Zé tinha ficado em terceiro lugar, mas quando foi anunciado o primeiro colocado, Seu Luiz partiu para Zé de Manu e disse: 

- Pega, Zé, que este troféu é seu, você foi quem ganhou!

Diante da plateia e de um jurado surpreso, Zé de Manu que pensava fosse uma brincadeira, disse:

- Não, Seu Luiz, eu tirei foi o terceiro lugar!

Aí Luiz Gonzaga disse: 

- Porque roubaram, mas este troféu é seu!

E assim teve que ser... Coisas de Rei.


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