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quarta-feira, 18 de março de 2020

O FILHO DE JOÃO BEZERRA | O CANGAÇO NA LITERATURA | #246


Entrevista incrível com Paulo Britto, filho de João Bezerra da Silva. Debatemos sobre Paulo, sobre o pai, sobre cangaço e todas polêmicas que envolvem este que foi o comandante da última gesta de Lampião.
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A FOLHA E O VENTO

*Rangel Alves da Costa

Já final de outono, paisagem desoladora, folhas ressequidas, tons lancinantes, entristecimentos. Quase todas as folhas já haviam desfalecido e levadas pela ventania, ou simplesmente caído no chão de leito ocre, marrom, acinzentado. Sem cor.
As árvores nuas choravam suas ausências. Mas a mesma dor da perda de toda estação. As folhas que ainda restavam dependuradas davam seus últimos suspiros. Frágeis demais, sem mais seiva alguma nas veias, sentiam-se estalando até no sopro da brisa.
Uma árvore onde só restava uma folha, já conhecendo que naquele mesmo dia ficaria totalmente despida, tomou coragem e falou: Minha querida folha, eis que nosso tempo é curto aqui na terra. Nas mãos do homem não durarei muito tempo. E você, tão jovem, e tendo de partir ao entardecer de hoje.
A folha estava fraca demais para expressar qualquer sentimento ou demonstrar reação. E por isso mesmo foi buscar, lá no fundo da alma, um restinho de força para perguntar por que partiria ao entardecer daquele dia. Foi quando a árvore respondeu que o vento passaria ali para levá-la bem alto, juntinho às portas do jardim do céu. Só isso.
A árvore viu a folhinha chorar pela última vez. Neste momento nem pensou duas vezes em proporcionar-lhe um pouco de força nos seus últimos instantes. E avisou-lhe que antes de partir teria seiva suficiente para conversar tudo que quisesse com o vento. Se o seu argumento fosse bom, talvez ele nem a levasse consigo naquele dia.
E, por dentro do tronco, adentrando as galhagens e chegando até o seu corpo esquálido e quebradiço, fez chegar o tanto suficiente de seiva que durasse até os últimos raios avermelhados do entardecer. Sabia que este era o momento de o vento, tal qual trem na estação, apitar e partir. Era assim, todo outono e o trem da estação chegava para as tristes partidas.
Sem saber o que a árvore havia providenciado, ao receber a seiva a folha ficou espantada com a súbita energia que se viu tomada. Sentiu até encorajamento para gritar; cantaria uma ária se houvesse ali outra folha para ouvi-la. O corpo enrijeceu-se, ganhou outra cor no semblante, os olhos brilharam e começou a enxergar melhor. E assim pôde ver quando o vento se aproximava.
Percebeu que era o vento do entardecer que vinha chegando por causa das árvores agitadas e de folhas e restos de folhas esvoaçando pelo ar. Sentiu arrepios, uma frieza por todo o corpo. Fechou os olhos e orou. Despediu-se dessa vida sem querer partir. Ao abrir os olhos viu a face do vento à sua frente.
O vento era bonito, porém parecia cansado e tristonho. Daí que seu rosto quase não se movia, não se agitava como todo vento faz. Com os olhos fixos naquela que levaria naquele momento, espalhou uma leve e perfumada aragem pela boca ao dizer: Está pronta para partir? A folha não conseguiu responder. Não queria partir de jeito nenhum. E se perguntou por dentro: Por que toda folha tem de morrer no outono?
Sentindo que ela não respondia, e entendendo muito bem os motivos daquele silêncio, o vento continuou a falar: Consigo enxergar sua dor e seus sentimentos. Mil lenços não enxugariam as lágrimas que chora por dentro. Também choro por dentro quando faço assim, quando levo pelo ar essas sombras do outono. E choraria muito mais se não soubesse que para vocês, talvez para todos os seres, a partida não significa morrer completamente.
A folha, gélida, continuava em silêncio. Mas o vento continuou: Com a partida, a chegada de outras vidas; com a morte, a ressurreição. Há um renascimento em tudo. Não demorará muito e novas folhas nascerão aqui mesmo nesta árvore. E no outono seguinte também terão de partir. Mas vou lhe contar um segredo que nunca revelei a ninguém.
Fale, fale. A folha conseguiu dizer. E ouviu: As folhas que levo simplesmente ficam espalhadas pelo ar. Depois não sei o destino que tomam. Mas com você farei diferente. Conheço um caminho onde as folhas entram novamente na fila para retornar já na próxima estação. E assim você poderá partir agora e depois voltar para o mesmo lugar. Aceita?
A folhinha jogou-se aos braços do vento, feliz e contente porque retornaria ao mesmo lugar. E o vento soprou forte, rumando sem destino. Estava desnorteado, angustiado demais, gritando e chorando por dentro. Havia mentido para a folhinha. Não haveria retorno, senão noutra folha, noutra vida.
Eis que as folhas simplesmente morrem no outono. As folhas também morrem. Também.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - PARTE I.


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LIVRO CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO

Por Francisco Pereira Lima

A recomendação bibliográfica de hoje: 
CORISCO: A Sombra de Lampião, de Sérgio Augusto S. Dantas. 
Um excelente livro sobre essa figura emblemática do Cangaço. 
CORISCO. 

 Pedidos: 

franpelima@bol.com.br e 
whatsapp 83 9 9911 8286.

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FAZENDA FAVELA MUNICÍPIO DE FLORESTA-PE


Por...

11 de Novembro de 1926 na fazenda Favela município de Floresta-PE, Lampião com 95 cangaceiros enfrenta uma força volante composta por aproximadamente 100 soldados comandada por seus 2 maiores inimigos José Saturnino e Manoel Neto. Neste confronto morreram 6 soldados e 5 ficaram feridos. 

No dia 27 de Fevereiro de 2017 Eu Lourinaldo Teles, o amigo Manoel Serafim e o proprietário da fazenda Favela Vital Novaes fizemos uma pesquisa usando o detector de metal no local e encontramos alguns objetos daquele confronto.









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LAMPIÃO E ZÉ SATUNINO


Autor Osvaldo Abreu ( Abreu)

A história cangaceira
Sempre há de surgir uma versão,
Os poetas de cordel nas feiras
Bem divulgaram Lampião.

Lampião no Inferno,
Lampião no Céu,
Virgulino é mito eterno,
Disse o poeta de Cordel.

Muita gente a se julgar imparcial,
Começa a história com o bandido Lampião,
Aí, já é bem parcial,
Já escolheu o seu timão.

Lampião herói,
Lampião bandido,
Assim a história se constrói,
Cada um em seu partido.

Cada um com seu Lampião,
Cada um com o seu Virgulino,
Um Lampião aceso na escuridão,
Alegra o nascido menino.

Muita gente acha que ele não devia ter nascido,
Outros, que ele não devia ter morrido.
Tudo acontece pelo destino,
Não é à toa Virgulino e Zé Satunino.


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O CANGAÇO EM SÍTIO DO QUINTO, BA HISTÓRIAS DA FAZENDA CARITÁ

O pesquisador Josevaldo Matos encontrou seu João Raimundo Filho, o popular vaqueiro, uma testemunha viva da era do cangaço no município de Sitio do Quinto, sertão Baiano.


Pescado no canal do autor.

Adendo Lampião Aceso

A Fazenda Caritá na época do cangaço era nos territórios de Jeremoabo. Em 1954, Sítio do Quinto passou de povoado para 1º Distrito de Jeremoabo. Já no dia 14 de maio de 1989 é realizado um plebiscito onde mais de 95% do eleitorado voltou a favor da Emancipação Política de Sítio Quinto.

Em 13 de Junho de 1989, Sítio do Quinto é publicado no Diário Oficial, através da Lei Nº 5001/89 tendo a garantia promocional da localidade como município.


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BURRO NÃO DÁ CONSELHOS


Por João Filho de Paula Pessoa

Sinhô Pereira chefe de Lampião e Luiz Padre seu primo/irmão e fiel escudeiro, eram devotos de Pe. Cícero à quem respeitavam bastante e com quem se aconselhavam, sendo dele os conselhos para deixarem o cangaço e seguirem para Goiás ou Maranhão para uma nova vida. 

Luiz Padre resolveu seguir o conselho primeiro e antes de abandonar o cangaço e viajar para Goiás visitou Pe. Cícero para se despedir e se aconselhar em sua nova vida. Sendo que, um pouco antes, Luiz Padre para brincar e apurrinhar seu primo Sinhô Pereira, apelidou sua querida burra de cela de Pe. Cícero, mas esta brincadeira chegou aos ouvidos do santo padre, que no momento da despedida de Luiz Padre para Goiás, quando este pediu seus conselhos lhe disse, 

- Meu filho, desde quando burro dá conselho a alguém!?”. 

Luiz Padre se encabulou e, todo desconcertado pediu desculpas pela brincadeira, morrendo de vergonha, sendo enfim abençoado. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce., 13/03/2020.


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GRANDE FESTA MARCA POSSE DA ABLAC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO EM ARACAJU

A noite da última sexta-feira, 13 de março de 2020, marcou a solenidade de posse da ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço. A noite solene aconteceu no auditório Padre Melo, campus Farolândia, da UNIT - Universidade Tiradentes em Aracaju, capital sergipana e contou com a presença de representantes  de várias instituições e academias culturais sergipanas, lotando as dependências do auditório numa noite especial para a historiografia do estudo e pesquisa do cangaço. 

Mesa Solene da Posse da ABLAC

Tendo como mestre de cerimônias o acadêmico representante, Rossi Magne, de Propriá, a Mesa Oficial contou dentre outras autoridades com o presidente da ABLAC, Archimedes Marques; do Reitor da UNIT, professor Uchôa de Mendonça; da vice-reitora da UNIT, professora Amélia Uchôa; do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo; do ex-governador Albano Franco; do deputado estadual Inácio de Loiola. 

Hino Nacional e Pavilhão da ABLAC

A ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço foi criada e lançada oficialmente na noite do dia 25 de julho de 2019 durante a Programação Oficial do Cariri Cangaço 10 Anos, na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. A ABLAC apresenta como acadêmicos fundadores, representantes de oito estados da federação, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo e Piauí, que tomaram posse de forma coletiva na noite solene. 

Ao todo foram empossados; 46 acadêmicos titulares, 3 honorários, 6 beneméritos e 9 correspondentes; em solenidade de posse e entrega dos fardões, diploma e colar, capitaneados pela secretária da arcádia; escritora Elane Marques. Um a um, os membros titulares; imortais da ABLAC; foram empossados, acompanhados por seus padrinhos, sendo seguidos pelos correspondentes, honorário e beneméritos.

 Secretária Elane Marques realizou a chamada dos Acadêmicos que tomariam posse...
Cadeira número 1 : Archimedes Marques, recebe fardão das mãos de Elane Marques
Cadeira número 2 : José Bezerra Lima Irmão
Cadeira número 3 : Luiz Ruben Bonfim 
Cadeira número 6 : Lourinaldo Teles
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O pesquisador e escritor sergipano Archimedes Marques, primeiro presidente do ilustre sodalício ,em suas palavras de boas vindas e saudações aos presentes, ressaltou os princípios e objetivos da ABLAC, como também a alegria de testemunhar a criação da Academia contando com o apoio das mais destacadas personalidades do estudo da temática.

Para o curador do Cariri Cangaço e imortal da ABLAC, Manoel Severo Barbosa; a "fundação da ABLAC marca um novo momento do estudo e pesquisa sobre o cangaço e temas nordestinos, nesta noite resgatamos e colocamos em seu verdadeiro patamar esse conjunto de importantes temas que consolidam a força da verdadeira alma nordestina. É uma noite de festa em que vemos unidos a SBEC, o Cariri Cangaço e os principais grupos de estudo com um único objetivo, avante".   

Cadeira número 8 : Ana Lúcia Souza
Cadeira número 9 : Euclides Almeida Junior 
Cadeira número 10: Rangel Alves da Costa
Cadeira número 12: Ivanildo Alves Silveira
Cadeira número 14: Severino Neto de Sousa

Para o Imortal Rangel Alves da Costa, da cidade sergipana de Poço Redondo,"nesta noite , durante a cerimônia de posse na Cadeira nº 10 da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço, na condição de Membro Efetivo, tendo como Patrono Alcino Alves Costa, vivo mais uma conquista, mais uma vitória na imortalidade das letras, da pesquisa e da história, honrando sempre o nome de Poço Redondo."

Luiz Ruben Bonfim, imortal da cidade de Paulo Afonso, afirma a "felicidade de estar em Aracaju tomando posse na Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço - ABLAC, cadeira numero 3, patrono Ariano Suassuna, juntamente com outros confrades e amigos de todo nordeste que está aqui representam"

Cadeira número 15: Narciso Dias 
Cadeira número 16: Elane Marque
Cadeira número 18: Antônio Vilela de Sousa
Cadeira número 19: Geraldo Ferraz

Discurso de posse
Representando todos os acadêmicos titulares que tomavam posse na noite solene, fez uso da palavra o imortal Geraldo Ferraz, da cidade de Recife, Pernambuco:

"Antes de adentrar na difícil tarefa que me foi definida pelos valorosos companheiros deste novo sodalício, ou seja, ser o orador oficial de tão importante evento, gostaria de agradecer ao Bondoso Deus por este grandioso momento.Para os que ainda não conhecem o que vem a ser uma academia de Letras e Artes digo que se trata de uma instituição de cunho literário e artístico, que reúne um ajuntamento limitado de componentes efetivos, fazendo valer uma tradição iniciada no Século XVII com a Academia Francesa. O termo "academia" remonta à Academia de Platão - escola fundada pelo célebre filósofo grego nos jardins que um dia teriam pertencido ao herói Akademus (de onde vem o nome).  As Academias, caríssimos, constituem-se em importantes espaços para a divulgação da literatura e arte local e reconhecimento dos valores de cada Estado da nossa Federação. Muitas cidades brasileiras, por sua vez, têm na sua Academia o órgão literário máximo, no qual se reúnem os expoentes locais.No princípio eram criadas Academias Literárias. Várias cidades brasileiras, entretanto, não possuindo "literatos" em número suficiente para que viessem a justificar a fundação de um "silogeu", optaram pelas Academias "mistas", ou seja: de "letras e artes".Destarte, por outro lado, certas categorias profissionais ou associativas, reunindo em seu bojo muitos escritores, passaram a criar Academias específicas: médicos, militares, maçons, passaram também a ter "suas" próprias Academias de Letras, nominadas como no caso dos formados em Direito, das chamadas academias "de Letras Jurídicas". Este é o caso que pertine e norteia a criação da nossa tão importante instituição.

Como surgiu a Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço – ABLAC? Nossa Academia nasceu de um sonho do historiador Paulo Medeiros Gastão, tornado realidade pelo seu amigo Archimedes Marques, que apostando e arregimentando uma leva de estudiosos, em 25 de julho de 2019, na cidade do Juazeiro do Norte, Ceará, durante o desenvolvimento do não menos importante evento Cariri Cangaço. Naquela oportunidade, ocorreu à convocação da assembleia de instalação e aqueles que assinaram a ata se firmaram como fundadores da entidade.Era a concretização de um sonho de congregar nomes expressivos que se destacam nas letras e nas artes da temática do Ciclo do Cangaço. A ABLAC é uma associação cultural, sociedade civil sem fins econômicos, pessoa jurídica de direito privado e tempo indeterminado de duração, uma entidade representativa dos escritores, estudiosos, pesquisadores, poetas, músicos, artistas plásticos e das artes cênicas do Brasil, ligados aos temas Cangaço, Messianismo, Misticismo, Sertões e afins.

Nossa associação visa promover o estudo, a pesquisa e a divulgação dos seus propósitos, discutindo e incentivando os escritores e demais artistas nos seus respectivos trabalhos relacionados aos temas centrais da instituição. Dessa forma, busca-se estimular os novos talentos nestas mesmas vertentes, valorizando e preservando as diversas culturas regionais presentes em nosso Brasil, em especial em nosso Nordeste. Buscamos, com isto, caríssimos, preservar o pensamento criativo para um Brasil melhor, que resgate nossas raízes culturais e educativas, base de toda a prosperidade e harmonia de um povo. Neste modesto e rápido discurso de posse, peço licença ao Machado de Assis, e parafraseio sua fala ocorrida quando da sessão inaugural da Academia Brasileira de Letras, em 20 de julho de 1897, ao empossar-se Presidente, dizendo que: “...a Academia nasce com a alma nova, naturalmente ambiciosa... Tal obra exige, não só a compreensão pública, mas ainda e principalmente a vossa constância...Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai aos vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles os transmitam aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira”. Longa vida a ABLAC!"

Cadeira número 20: Aderbal Nogueira
 Cadeira número 21: Manoel Severo Barbosa
Cadeira número 22: Oswaldo Abreu 
Cadeira número 23: Gilmar Teixeira Santos

"Emocionei-me no momento da nossa posse,como membro da Cadeira 38, cujo Patrono é o jornalista, escritor, pesquisador do cangaço e folclorista, Leonardo (Leota) Mota. Agradeço a todos os Confrades hoje juntamente conosco foram empossados" enaltece o imortal João Dantas da cidade de Campina Grande, Paraíba. Já o imortal Kiko Monteiro, da cidade Lagarto em Sergipe: "A Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço (ABLAC) reuniu pesquisadores de todo o país neste final de semana em Aracaju. Além da SBEC e do Cariri Cangaço o estudo de um dos capítulos mais sangrentos e complexos da história deste país ganha mais uma importante confraria. É a realização do sonho de um saudoso amigo, o chanceler Paulo Medeiros Gastão. Como vice-presidente o meu muito obrigado a Universidade Tiradentes e ao deputado Estadual Inácio Loyola (AL) por todo apoio a este evento".

Cadeira número 24: Bismarck Oliveira
Cadeira número 25: Dênis Carvalho
Cadeira número 26: Raimundo Marins
Cadeira número 27: Lamartine Lima
Cadeira número 28: Marcos Damasceno
Cadeira número 30: Francisco Pereira Lima 
Cadeira número 32: Pedro Sampaio
Cadeira número 33: Edvaldo Feitosa
Cadeira número 35: Alessandro "Kiko" Monteiro
Cadeira número 36: João Paulo Carvalho
 
Para o imortal João Paulo Carvalho, da cidade de Dores em Sergipe, "felicidade partilhada com amigos, gratidão e responsabilidade multiplicadas, representar minha cidade na Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço é buscar tecer novos fios que façam inserir as memórias de Nossa Senhora das Dores na rede de memórias que compõem a nordestinidade, como diria o amigo Manoel Severo, o "Brasil de Alma Nordestina" que deve conhecer sua parcela de dorensenidade. Cadeira 36 da ABLAC - Luiz Gonzaga do Nascimento, Gonzagão, o eterno "rei do baião" e ícone da nordestinidade."

Cadeira número 37: Severino Coelho 
Cadeira número 38: João Dantas
Cadeira número 40: João Tavares Calixto Junior
Cadeira número 42: Paulo Britto

Lamartine Lima, imortal da cidade de Salvador ressalta, "essa noite de 13 de março de 2020, a solenidade da fundação oficial da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço, no interior da sede da Universidade Tiradentes, em Aracaju, com a presença das maiores autoridades do Estado de Sergipe, foi marcante para a vida cultural do Nordeste e do Brasil, a cerimonia transcorrendo em um clima de harmonia e bom humor sem perder a respeitabilidade do momento histórico, ficando este registro para cumprimentar os organizadores".

Cadeira número 44: Wilson Seraine 
Cadeira número 45: Eduardo Marcelo Rocha
Cadeira número 46: Wescley Rodrigues
Cadeira número 47: João Bosco André

Wilson Seraine, imortal de Teresina, Piauí "recebo com muito orgulho a generosa honraria franqueada pelos confrades da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço (ABLAC). Agora, sou membro dessa Casa que tem sede em Aracaju, capital de Sergipe, e reúne escritores e pesquisadores brasileiros que estudam o movimento cangaço e outras manifestações culturais nordestinas. É uma honra vestir o fardão da ABLAC com o apoio do amigo e escritor pernambucano Antônio Vilela. Ocuparei a cadeira nº 44, que tem como patrono o músico, cantor e compositor maranhense João Batista do Vale. Todos sabem da imensa admiração que tenho por ele. Agradeço, mais uma vez, aos amigos da ABLAC pela oportunidade e os parabenizo também pela bonita solenidade que presenciamos. Nesse momento, reafirmo a missão que tenho de valorizar e preservar as diversas culturas regionais presentes no Brasil, em especial, no Nordeste".
Acadêmicos Correspondentes

 João de Sousa Lima e Gláucia Feitosa
 Célia Maria e Quirino Silva
 Valdir Nogueira e Denis Carvalho
Paulo Britto, Rossi Magne e Elane Marques

Tomaram posse além dos membros efetivos titulares da ABLAC, os acadêmicos beneméritos, entre eles; a Vice-Reitora da Universidade Tiradentes, Amélia Uchôa; o ex-governador Albano Franco;o Conselheiro do Tribunal de Contas Carlos Pina, membro da Academia Sergipana de Letras e o deputado estadual por Alagoas, Inácio Loiola. O título de Acadêmico Benemérito é outorgado a personalidades que prestaram relevantes serviços à instituição. “Essa homenagem foi uma surpresa. Me sinto honrada pelo reconhecimento de um trabalho ainda em vida, apesar de achar que eu não sou tão merecedora”, revelou a vice-reitora da UNIT, Amélia Uchôa.

Acadêmicos Honorários e Beneméritos
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Acadêmico Honorário, Domingos Pascoal de Melo, ao lado do reitor Uchôa de Mendonça, do governador Albano Franco, da vice-reitora Amélia Uchôa 
e do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo
Acadêmico Benemérito Albano Franco ao lado do reitor da UNIT, Uchôa de Mendonça  
Acadêmica Benemérita Amélia Uchôa, ao lado do reitor Uchôa de Mendonça e da Secretaria da ABLAC, Elane Marques
Acadêmicos Beneméritos, Carlos Pinna e Inácio Loiola

"Foi um dia memorável e histórico, e de um grande encontro de pesquisadores e pesquisadoras, escritores e escritoras. A ABLAC proporcionará essa junção de pesquisadores e pesquisadoras, em prol da Cultura e da Literatura brasileiras, em especial, as nordestinas. Gratidão a Deus, pela existência e por ter me permitido estar aqui, aos amigos acadêmicos e acadêmicas, pela união e parceria, e, de forma especial, ao casal protagonista e anfitrião: Archimedes e D. Elane. Este dia marcou minha vida, e a ABLAC será providencial para nós e para a pesquisa dos temas do Brasil rural. Um abraço a todos!" relata o imortal da cidade de Teresina, Marcos Damasceno.

Solenidade de posse da ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço. 
UNIT - Universidade Tiradentes, Aracaju-Sergipe
13 de Março de 2020 


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