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terça-feira, 28 de outubro de 2014

VIRGULINO E OS IRMÃOS NA ESCOLA

Foto Fotografia capturada na Escola Soriano em São Francisco(hoje Pajeú), PE, em 1908. Virgulino Tinha apenas dez anos de Idade. Autor desconhecido.

"José Ferreira, apesar de sertanejo inculto, vivendo em meio atrasado, procurou dar aos filhos a educação primária. No ano de 1907, residindo em Situação do Riacho São Domingos, no município de Vila Bela, enviou os três filhos mais velhos: Antônio, Levino e Virgulino, à casa do Sr. Raimundo Gago, em Pitombeira, próximo à Vila Bela, a fim de que os meninos frequentassem a escola pública do Professor Auchêncio Viana de Miranda. Sendo esta a primeira escola freqüentada pelos filhos de José Ferreira. Esta informação foi revelada pelo honrado sertanejo Antônio Gama.

Naquela ocasião, tinha Antônio Ferreira 12 anos, Levino, 11 anos e Virgulino, 9 anos de idade.

Em 1910, estudaram na escola particular do Professor Domingos Soriano de Souza, em Serra Vermelha, distrito de São Francisco ( hoje Pajeú). Dos filhos do agricultor José Ferreira, era virgulino o mais desenvolvido, apresentando visível sinal de inteligência que, apesar do pouco período de assistência escolar, ainda assim, aprendeu “a ler e escrever uma carta”.

José Ferreira tinha verdadeira dedicação aos filhos, sendo Virgulino o mais estimado no seu lar.

O tio Manoel Lopes também lhe tinha admirada estima. Por isso passou a criá-lo, ficando conhecido como o pai adotivo do sobrinho Virgulino Ferreira".

Fonte: Transcrição do livro ‘LAMPIÃO, MEMÓRIAS DE UM SOLDADO DE VOLANTE’, LIRA, J. Gomes de. Recife, FUNDARPE, 1990, pg 21.
 
Fonte: facebook


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1ª BIENAL DO LIVRO DE PAULO AFONSO


1ª BIENAL DO LIVRO DE PAULO AFONSO

1º Encontro de Escritores da Região do São Francisco de 5 a 7 de Novembro

Escritores pauloafonsinos e nordestinos bastante animados com a realização da 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso e o 1º Encontro de Escritores da Região do São Francisco, promovido pelo jornal Folha Sertaneja em parceria com a Academia de Letras de Paulo Afonso e o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião do Sertão de Paulo Afonso, com o apoio cultural da Secretaria de Cultura e Esportes da Prefeitura de Paulo Afonso, da Chesf, Administração Regional de Paulo Afonso, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, de Maceió, Suprave, o Ferrageiro, Loja Millenium e outros colaboradores.

O evento, que nutre a expectativa de ser o acontecimento literário do ano, acontece nos dias 5 a 7 de Novembro, no Memorial Chesf Paulo Afonso e os seus primeiros novos frutos já estão nascendo.

O evento estará reunindo cerca de 40 escritores da região e esse número não é maior porque as inscrições, que estavam sendo divulgadas apenas pelo Facebook e pelo site da Folha Sertaneja –www.folhasertaneja.com.br foram encerradas há mais de 15 dias, em face do espaço para acomodar a todos com a qualidade que desejamos.

Entre os inscritos, temos escritores de Salvador, Rodelas, Barra, Jeremoabo e Paulo Afonso, na Bahia; Aracaju, Itabaiana, N. Sra. das Dores,de Sergipe, Petrolândia, em Pernambuco e Água Branca, Delmiro Gouveia e Maceió, do Estado de Alagoas. Muitos deles trarão suas produções literárias para exposição e venda nesse encontro cultural.

Dentre os autores pauloafonsinos estão sendo lançados nesse evento pioneiro no município os livros Versos Diversos em Verso e Reverso, escrito a quatro mãos pelos professores Edson Barreto e Roberto Ricardo, ambos membros da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA e do Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião do Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA.

Versos Diversos em Verso e Reverso

Já publicou os livros Transformações (poesias), em 1988, A Vida e a Vida de Padre Lourenço em 1989 e 1990 e esteve presente em várias coletâneas poéticas como Escritores Brasileiros (1985), Coletânea de Poesias do Modernismo de Paulo Afonso (1990) e Na Mala do Poeta tem Poesia de Todo Jeito (2009) e escreveu um dos cinco capítulos do livro Maria Bonita, diferentes contextos que envolvem a Rainha do Cangaço (2010)

Outro lançamento esperado na 1ª Bienal é o livro Pelas Estradas da Vida, uma coletânea de crônicas e causos publicados pelo Professor Ivus Leal no Jornal de Paulo Afonso, A Voz dos Municípios (de Laranjeiras-SE) e Folha Sertaneja.

A edição da Galcom Comunicações/jornal Folha Sertaneja é um reconhecimento deste jornal ao trabalho do Professor Ivus Leal ao longo dos 10 anos dessa publicação.

Outros relançamentos de livros na 1ª Bienal de Paulo Afonso

O professor Antônio Galdino da Silva estará relançando o livro De Forquilha a Paulo Afonso – histórias e memórias de pioneiros.

João de Sousa  Lima, que tem vários títulos sobre o ciclo do cangaço no Nordeste, relança a 2ª edição do livro Lampião em Paulo Afonso, a trajetória guerreira de Maria Bonita, 100 anos de Luiz gonzaga, Moreno e Durvinha, sangue, amor e fuga no cangaço.

O professor Edvaldo Nascimento, pauloafonsino morador de Delmiro Gouveia, também relança Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra.

Luiz Rubem, que tem vasta produção literária sobre o cangaço, a Estrada de Ferro Paulo Afonso (de Piranhas a Jatobá, antiga Petrolândia) e sobre a região estará relançando algumas de suas obras, como O Bronze do Imperador e a Cachoeira de Paulo Afonso.

A escritora Joranaide Ramos e o Colégio Sete de Setembro reapresentam o livro Professor Gilberto, Realizador de Sonhos.

O poeta repentista Rafael Neto, além do folhetos de cordel e DVDs de cantorias estará relançando o livro Não sou poeta matuto, sou cientista das rimas, já em 2ª edição.

Rubinho Lima relança Lampião, Cangaço e Cordel e Regionalismo Sertanejo dentre outras de suas publicações. Jotalunas, autor do projeto Na Mala do Poeta tem poesia de todo jeito apresenta em relançamento os dois volumes da antologia e o seu livro Correntes de Algodão.

Alcivandes Santana traz para a 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso a 2ª edição do livro O Messianismo de Pedro Batista e a Cultura Popular em Movimento.

Além deste autores, estão sendo esperados vários outros, vindos de Salvador, Aracaju, Itabaiana, Jeremoabo, Barra, Petrolândia e de outras cidades nordestinas, cada um com suas mais recentes produções literárias.

Ao todo, mais de quarenta escritores já se inscreveram para esta 1º Encontro de Escritores de Paulo Afonso e Região do São Francisco que acontecerá no Memorial Chesf Paulo Afonso no período de 05 a 07 de Novembro de 2014.


Veja uma síntese da programação

 Dia 05 de Novembro – Auditório do Memorial Chesf
19:00h – Abertura da 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso
Homenagens a João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Antônio José Alves de Souza (escreveu o primeiro livro sobre Paulo Afonso, em 1954).

20:15h – Abertura do Salão dos Escritores
Atividades culturais livres: música, poesia, depoimentos de escritores, cordel
Estas atividades também serão desenvolvidas neste Salão dos Escritores nos dias 6 e 7 de Novembro, das 08 às 11:30 e das 14 às 16:30 horas.

Novembro– Auditório do Memorial Chesf
9:00 h às 09:40h – Mesa Redonda 1 –
Tema: O cangaço na literatura regional –
Palestrante – João de Souza Lima
Participação de dois outros escritores
9:40h a 10:00h – debate – perguntas.

10:00h a 11:00h – Auditório do Memorial Chesf
Palestra, recital e lançamento do livro do “O galope de Ulisses” do poeta José Inácio Vieira de Melo, de Feira de Santana, como participação do Sesc-Ler Paulo Afonso.

 14:00 h às 14:40h – Mesa Redonda 2 – Auditório do Memorial Chesf
Tema: A Chesf e o desenvolvimento regional (ou O Nordeste antes e depois da Chesf)
Palestrante – Antônio Galdino da Silva
Participação de dois outros escritores
14:40h a 15:00h – debate – perguntas.

15:00h a 15:40h – Mesa Redonda 3 – Auditório do Memorial Chesf
Tema: Delmiro Gouveia, o desenvolvimento e a educação no sertão nordestino
Palestrante – Professor Edvaldo Nascimento
Participação de dois outros escritores
15:50h a 16:10h – debate – perguntas.

Dia 07 de Novembro - Auditório do Memorial Chesf
9:00 h às 9:40h – Mesa Redonda 4
Tema: A palavra, instrumento do escritor e a Reforma Ortográfica Brasileira
Palestrante – Professor Francisco Araújo Filho
Participação de dois outros escritores
9:40h a 10:00h – debate – perguntas.

 Dia 07 de Novembro - Auditório do Memorial Chesf
14:30horas – Solenidade de encerramento; Certificação
15:00h às 16:30h – Na Mala do Poeta especial – apresentação Jotalunas

Antonio Galdino e João de Sousa Lima


Edson Barreto
Antonio Galdino, João de Sousa Lima e Edivaldo










http://www.joaodesousalima.com/2014/10/1-bienal-do-livro-de-paulo-afonso.html

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Caatinga: Patrimônio Natural e Cultural, vem aí o IV Congresso Nacional do Cangaço !

Benedito Vasconcelos comanda reunião da SBEC no Piauí

A SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço realizou uma reunião na tarde de sábado na UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco , Campus de São Raimundo Nonato-PI, para discutir a realização do IV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS DO CANGAÇO, que será realizado nos dias 27, 28, 29 30 e 31 de outubro de 2015 em São Raimundo Nonato-PI. 

Estavam presentes o presidente da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Benedito Vasconcelos, e os sócios, Paulo Gastão, Lemuel Rodrigues, todos de Mossoró – RN e Marcos Damasceno e Leandro Fernandes de Teresina; Vanessa Caruza, representando o IFPI, o diretor Leonado representando a UESPI, o professor Guilherme Medeiros representando a UNIVASF, Damiana Crivelare representando a prefeitura municipal, dentre outros professores e intelectuais. 

A comissão organizadora foi escolhida: Benedito Vasconcelos, Marcos Damasceno, Leandro Fernandes, Guilherme Medeiros, Vagner Ribeiro e Damiana Crivelare. Com a temática “Caatinga: patrimônio natural e cultural", o evento será realizado no IFPI com apoio da FUMDHAM, UESPI e UNIVASF e outras parcerias. É esperado um público de cerca de 500 inscritos, vindos de várias cidades do Brasil.

Núbia Lira
São Raimundo Nonato
Piauí

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/10/caatinga-patrimonio-natural-e-cultural.html

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A MATADEIRA


O ano era 1897...  

Desta arma que mais parece um bicho, dizimou 35 mil sertanejos, indefesos e famintos... Isto é um canhão krupp de fabricação alemã, calibre mk-7, conhecido pelos sertanejos seguidores do beato Antônio Conselheiro de "A Matadeira".

Fonte: facebook

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NOTAS SOBRE O MUSEU DO SERTÃO DA FAZENDA RANCHO VERDE (ESTRADA DA ALAGOINHA - MOSSORÓ/RN)


O Museu do Sertão na Fazenda Rancho Verde em Mossoró, abrirá suas portas para visitas (Sábado), dia 1º de Novembro de 2014, a partir das 7:00 da manhã, estendendo-se as visitas até às 12:00 horas do dia. 

Você que é professor e ainda não visitou o Museu com os seus alunos, vá até lá. O Museu do Sertão é localizado na estrada que segue para Alagoinha, apenas 4 km. Não é difícil de encontrá-lo.

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Inconsequente, Maldoso, Eivado de Inverdades...

 Por Archimedes Marques
A arte de Aldemir Martins...

Discutir se Lampião e Maria Bonita eram bandidos ou heróis é História. Mas, publicar um livro ressaltando inveridicamente a orientação sexual do casal e tantas outras leviandades é violar a privacidade e intimidade da própria família Ferreira, seus remanescentes, sem qualquer interesse histórico, científico ou jornalístico. Com certeza isso não é construir história é fazer histrionia, histrionice, histrionismo.

Adquirido, passada a curiosidade inicial, o sábio leitor vendo a fragilidade de todas as suas alegações logo verá que tal obra é IGUAL A UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DA PRAIA, em pouco tempo será consumido pela água de volta, destruído por completo. Tal castelo construído sem estrutura alguma voltará a ser simplesmente areia, pois as suas alegações e suposições com pretensas provas, sejam elas testemunhais, documentais ou outras quaisquer, inexistem, sequer indícios há. TUDO FICTÍCIO, fruto da sua imaginação, assim, não tem como se sustentar por muito tempo. Embora para alguns, os maldosos de plantão do mesmo gênero, desinteressados ou leigos por completo no assunto acreditem em tais irreflexões. Estrago feito de qualquer jeito!


Como pesquisador do tema cangaço o autor não passa de UM ARREMEDO DE APRENDIZ: os erros são gritantes e pululam em cada página do seu livro. Ademais as suas palavras na tentativa de desmistificar o Mito Lampião a qualquer custo são CHULAS e também cheias de ódio, ódio que chega ao extremo, chega a transpor a sua própria razão e, sem razão jamais um escritor se transformará em historiador, pois historiador não pode agir tão somente pela emoção, se não conseguir chegar à verdade real, deve pelo menos dela se aproximar, nesse sentido ele demonstra estar longe, bem longe disso tudo, ANOS LUZES de distancia.

Archimedes Marques em noite de lançamento

Como escritor de romances, talvez tivesse alguma chance, melhor sorte, mas como historiador, com toda certeza ele será reprovado com as piores notas em todos os quesitos. Ao mais exigente leitor com certeza a nota a ser dada será ZERO, pois de tudo do seu livro QUASE NADA SE APROVEITA, posto que da historia verdadeira apenas fatos repetitivos, mesmo assim eivados de erros: datas, nomes, lugares trocados, tipicidade do pesquisador CHINFRIM, desatento para um pouco aliviar.
  
Dentre as tantas aberrações coloca como suposta TESTEMUNHA DE OUVIR DIZER um cidadão, escrivão, que já faleceu e nada disse para ninguém, somente para ele, então Juiz de Canindé. Dá a entender também que dois ex-policiais volantes que saem em fotografias como seus supostos entrevistados COMUNGAM COM OS SEUS ENTENDIMENTOS, contudo, esses dois cidadãos TAMBÉM ESCREVERAM EM LIVROS AS SUAS MEMORIAS e, as suas narrações são totalmente contrárias, ANTAGONICAS, como antagônico também é o entendimento do prefaciador do seu livro ao seu próprio entendimento.

Oleone Fontes e João de Sousa Lima no Cariri Cangaço Piranhas 2014

O escritor Oleone Coelho Fontes autor do livro Lampião na Bahia é o seu prefaciador. É a primeira vez que vejo prefaciador e autor se debaterem em TANTAS SITUAÇÕES CONTRÁRIAS UMAS A OUTRAS nas suas obras.

Além do mais o livro dele VAI DE ENCONTRO A MAIS DE 800 TÍTULOS JÁ PUBLICADOS, alguns deles escritos na própria época do cangaço, na efervescência das guerras em que os pobres sertanejos tanto sofriam e mais do que nunca rogavam pelo fim de Lampião, ou mais ainda pós-era, baseados em incontáveis entrevistas com inúmeros remanescentes desse tempo. Seriam todos esses historiadores perfeitos idiotas, grandes mercenários da cultura ou, exímios enganadores? E as pessoas que viveram a infância, a juventude de Virgulino por quais razões foram omissos nas suas tantas entrevistas?

Não existe no livro LAMPIÃO O MATA SETE um único documento que prove que o autor fez qualquer tipo de estudo, pesquisa ou de onde foi buscar tais informes. Tudo não passa de mera especulação, INVENCIONICE. Mesmo porque não há qualquer demérito em alguém ser ou, LAMPIÃO TER SIDO HOMOSSEXUAL se verdade fosse. A discussão é se o fato é verdadeiro ou mentiroso, e nesse sentido o autor pode ser considerado como o MAIOR IMPOSTOR que a literatura cangaceira já viu.

Aracaju, 07 de outubro de 2014.

Pesquisador, escritor, Conselheiro Cariri Cangaço

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PEDIDO DE ORAÇÃO. www.edepromessa.com



Queridos, sei que esses dias estão carregados de muita emoção para a maioria de nós. Gostaria de assumir com vocês um compromisso de nos unirmos em oração a favor deste amado irmão, esqueçamos as diferenças religiosas.

Especialmente, meus irmãos evangélicos, peço para compartilhar este pedido de oração com seus pastores e líderes, em suas comunidades de fé, para que possam incluí-lo em suas orações.

A oração transcende as paredes de nossos locais de reunião, e lhes convidamos a compartilhar e motivar a muitos a unir-se à campanha de oração, usando suas redes sociais e outros meios de divulgação.

Oremos pelo Padre Marcelo Rossi, para que Deus o abençoe e lhe saúde.

Deus abençoe a todos.


"Faz parte de nós. Vamos orar pela sua recuperação!".

O CANGAÇO BEM ANTES DE LAMPIÃO TER NASCIDO... TUDO COMEÇA COM O DILEMA DO CABELEIRA!!!!


Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco. José era naturalmente bom, mas foi ensinado pelo pai, Joaquim Gomes, a ser cruel. Junto com o pai e Teodósio, o traiçoeiro amigo, assim como vários outros comparsas, Cabeleira aterroriza a província de Pernambuco em 1776 (exatos 100 anos antes da publicação do romance). Mas quando ele reencontra Luísa, foge com ela e começa a se reformar, apesar de instintivamente ainda tentar se defender violentamente. Luísa acaba morrendo logo após a fuga, pois estava ferida, e Cabeleira é preso, fraco, faminto e desarmado, num canavial. José Gomes é executado junto com seus antigos comparsas apesar dos apelos da mãe de que a ele servia melhor a penitenciária pois estava reformado.

O romance acaba com o autor atacando a pena de morte. A obra inicial da "literatura do Norte" que o autor pretendia fazer, O Cabeleira começa o Regionalismo na nossa literatura e apresenta marcantes qualidades tanto do Romantismo quanto do Naturalismo. Cabeleira é um homem naturalmente bom (como acreditavam os românticos) que é corrompido pelo pai e pelo meio (característica dos naturalistas), age várias vezes por instinto (Naturalismo), mas reforma-se pelo todo-poderoso amor (Romantismo). As mulheres são todas boas (Romantismo), os homens reúnem defeitos e qualidades (Naturalismo) e o protagonista vive perseguido pelo conflito interno. (Uma tendência mais realista esta última; os realistas tinham preocupações sociais como o anteriormente referido ataque a pena de morte.)

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado 

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Mais uma das minhas pesquisas sobre a saga do sertão nordestino.

Por Guilherme Machado

Mais uma antiga catedral construída sobre ordem do beato Antônio Mendes Maciel "Antônio Conselheiro". Esta em uma cidade baiana na região noroeste do Itapicuru; em Crisópolis - Bahia, capela construída em 1892.

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado 

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ZÉ BAIANO E SEU GRUPO


Foto de Zé Baiano e seu pequeno bando no ano de 1935 em Ribeirópolis, ex Saco Do Ribeiro (povoado de Itabaiana). Foto feita por Felino Bonfim na Praça da Bandeira. 

Fonte: Noite Illustrada de 2 de agosto de 1938. Acervo: Claudemir De Lima

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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17 de Novembro de 1958


Estou chocado... Acervo de Raul Meneleu Mascarenhas Fonte: Jornal O Globo: Rio de Janeiro, 17 de Novembro de 1958

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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