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sábado, 31 de dezembro de 2022

LIVRO

  Por Luma Hollanda

Gratidão a Deus e a todos que compareceram ao lançamento do meu 3⁰ livro, na Livraria do Luiz. "Lugares de Memória" do Cangaço, reuniu familiares e amigos que estavam tão distantes! Um beijo no coração de cada um.



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LIVRO

 Por José Irari

Prezados confrades estudiosos e pesquisadores do tema nordeste e cangaço!! Novo livro do renomado escritor José Bezerra Lima Irmão!! Desta vez sobre Maria Bonita, recomendo sem medo de decepcionar... escritor de pesquisas honestas e fundamentais para estudos do tema. Adquirir meu exemplar via professor Francisco Pereira Lima. Desde já, parabéns nobre amigo José Bezerra Lima Irmão. 

Que venham outros trabalhos!

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LIVRO

  

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ARCEBISPO DE CURITIBA COMENTA MORTE DE PAPA BENTO XVI: 'A HISTÓRIA AINDA FARÁ JUSTIÇA A ESTE GRANDE HOMEM DE DEUS'

Por g1 PR — Curitiba



Dom Peruzzo é arcebispo metropolitano de Curitiba desde 2015 — Foto: Divulgação

Dom Peruzzo é arcebispo metropolitano de Curitiba desde 2015 — Foto: Divulgação

O arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, comentou a morte do Papa Emérito Bento XVI. O papa faleceu aos 95 anos de idade, após passar por uma piora repentina de saúde.

Em nota, Peruzzo disse que "a história ainda fará justiça a este grande homem de Deus e da igreja".

"Uns dizem que sua grandeza está em ter preservado a ‘sagrada tradição’. Outros se lamentaram porque não enfatizou suficientemente a justiça. Provavelmente será preciso reler seus textos para interpretá-lo com lealdade".

Peruzzo também afirmou que, a partir da morte do Papa Emérito, "talvez tenhamos mais serenidade da santidade inteligente deste grande homem de fé".

"Seja nosso intercessor, querido Papa Bento XVI”, finalizou o arcebispo.

Leia também:

Bento XVI foi 1º pontífice em 600 anos a renunciar papado — Foto: PA

Bento XVI foi 1º pontífice em 600 anos a renunciar papado — Foto: PA 

https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/12/31/arcebispo-de-curitiba-comenta-morte-de-papa-bento-xvi-a-historia-ainda-fara-justica-a-este-grande-homem-de-deus.ghtml

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FRANSQUINHO VASCONCELOS E SEU HOMEM DE CONFIANÇA.

Por José Mendes Pereira

Fransquinho Vasconcelos (aos 43 anos), dona Terezinha (aos 29 anos), Vasconcelos Neto (aos 4), Silvia (aos 3 anos).- 1956 - http://azougue.org

Era um homem de  admirável simplicidade. Educado, calmo, que atendia as pessoas com um simples gesto de boas vindas. Filho de uma grande personalidade de Apodi, mas radicado em Mossoró, o escritor, poeta e jornalista José Martins de Vasconcelos. 

Lembro-me bem onde funcionava a sua primeira Livraria e Tipografia. Próximo ao antigo Cine Cid, na Rua Coronel Vicente Sabóia. Nunca foi homem de luxo, apenas organizava o seu comércio; um birô (bureau), feito de pereiro, envernizado, pequeninho onde guardava todos os seus documentos, notas fiscais, talões... Posteriormente na mesma rua, construiu um prédio, e lá se estabeleceu até os seus últimos dias de vida. 

Nos anos sessenta e setenta eu era tipógrafo na Editora Comercial S/A., e através de contatos gráficos, fiz amizade a ele. Deixando a vida gráfica, as nossas amizades cresceram mais ainda, quando fui prestar os meus serviços públicos ao Estado-RN, numa escola, cujo patrono é o seu pai, José Martins de Vasconcelos.

Jornalista José Martins de Vasconcelos

Ele querendo que o nome do seu velho pai fosse zelado e seguisse mais adiante, fazia panfletos para serem entregues na escola, todos levados e distribuídos aos alunos por mim.

A história que segue, não foi ele que me contou, mas, segundo os gráficos mais antigos que trabalharam comigo, já falavam o que havia ocorrido na sua tipografia.

Fransquinho Vasconcelos tinha um dos seus empregados que muito o paparicava. Por mais que existissem homens honestos, não serviam para lavar os pés do seu grande e honesto profissional. 

Nos finais de semana, principalmente aos sábados à tarde, era do costume, o empregado fazer bicos (horas extras) em sua tipografia. Enquanto Fransquinho Vasconcelos organizava os seus documentos de trabalho, o operário permanecia lá dentro da oficina, fazendo as suas impressões tipográficas, isto no sentido de adiantar os pedidos  para a semana entrante.

Mas geralmente, aos sábados, desaparecia dinheiro da sua gaveta, e, como tendo total confiança no seu empregado,  jamais imaginou que poderia ser ele que o roubava. E os desaparecimentos de dinheiro continuavam, sem ter a certeza quem seria o larápio.

Já cansado de ser assaltado, idealizou uma simples e bem pensada ideia, para descobrir quem seria o ladrão que o roubava. Comprou um chocalho, não tão grande, mas médio, e montou-o sob a gaveta onde ele guardava os seus valores.

Imagem da internet

Nessa tarde, depois de pronta a armadilha, foi lá dentro da oficina, e disse ao empregado, que iria dar um dedinho de conversa com os amigos, lá na praça da Catedral. Geralmente, lá estavam: Jorge Pinto, proprietário do Cine Pax, Seu Medeiros, proprietário da Casa Medeiros, Seu Ferreira, da Casa Ferreira, Odílio Pinto, seu contador, Paulo Bedel que era agrimensor -  e outros e outros comerciantes se divertiam por lá.

Mas Fransquinho Vasconcelos, em vez de ir a dita  viagem, que era logo ali pertinho da sua gráfica, escondeu-se por trás de um monte de caixas com livros que iria ser colocado nas prateleiras, e lá ficou observando quem iria lhe roubar.

Como o empregado não imaginava tal desconfiança do velho patrão, parou a máquina impressora, foi até a sala, em seguida, dirigiu-se até a porta que saía para rua, para ter certeza que  Fransquinho Vasconcelos tinha ido a dita viagem; e vendo que o patrão havia ido mesmo. Voltou, abriu a gaveta do birô, assustando-se com o trim-trim do chocalho.

Desconfiado,  em vez de retornar à oficina, e sentindo vergonha da sua própria fraqueza, e não imaginava que o patrão se escondia por trás das caixas, foi tentar disfarçar o seu erro entre elas. Mas se enganara! Quando tentava se ocultar por ali, viu o patrão banhado de tristeza, por saber que quem o roubava era o seu homem de confiança.

Ao vê-lo ali escondido, disse-lhe:

- Que vergonha, seu Fransquinho! Que vergonha!

- Muito mais vergonha sinto eu - dizia Fransquinho Vasconcelos, trêmulo e sentindo piedade do miserável.  Pois jamais eu imaginei que você fosse capaz disso. Mas não vou te demitir. Você vai continuar trabalhando nesta gráfica. Se eu te demitir, aqueles teus filhos irão todos morrerem de fome, e eles não têm culpa da sua fraqueza. Leve sempre para sua casa coisas adquiridas através do teu suor, para ensinar a teus filhos o caminho da vida sem decepções. Se você continuar assim, estará ensinando aos  teus próprios filhos a serem desonestos. E o fim será cadeia  e mais nada.

O que eu sei, é que o homem não quis ficar mais trabalhando,  abalando-se de Mossoró com toda sua família. Nunca mais foi visto nesta cidade. 

Minhas simples histórias

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

FARINHA DO MESMO SACO

 Por poeta Fernando Souza



Hoje em dia vejo muitos

Falando dos cangaceiros

Mas no mundo que vivemos

Tem muitos pior que eles

Dando uma de honestos

E vivendo desordeiros...


Pelo menos os cangaceiros

Com maldade e injustiças

Caíram nesse caminho

Por se verem sem saída

Que passaram o tempo todo

Arriscando a própria vida...


Já o cangaço de hoje

É todo modernizado

Em vez de gibão e couro

É paletó e gravata

Suas tocas são mansões

E anda em carro importado...


Eles nunca anda armados

É tudo em baixo dos panos

Dá a ordem e ninguém sabe

Quem foi que matou fulano

E trocam os chefes deles

De quatro em quatro anos...


E esses são os piores

Pois são ricos e bem dotados

Eles manda em todo mundo

De juíz a delegado

Criam leis que aflige os pobres

E defende seus mandatos...


Por isso digo e afirmo

Que no primeiro cangaço

Todos estava mesmo errados

Os cangaceiros e os Saldados

Mas a ruindade dos de hoje

Não tinham nem a metade...


E ainda tem outra coisa

Pra terminar vou falar

Esses de hoje em dia

O povo quer é matar

E os de antigamente

Ficaram como instrumentos


--- da cultura popular.

Poeta Fernando Souza, 29/12/2022.

#cangaço

#realidade

#literatura

#culturapopular

 

LAMPIÃO ALMOÇANDO!

 Por Falando Poesia

Bora armoçar ? Quem queria está aí pra almoçar com esses carinhas gente boa?

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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JOÃO DE DEUS: UMA LENDA VIVA DA MÚSICA MOSSOROENSE GANHA VERSÃO JAZZÍSTICA

Por William Robson

Ouça a versão de “Folheando”:

Prestes a completar 72 anos, o músico é homenageado por quatro dos principais músicos da cidade, que abraçaram o projeto que decidiu reler seu trabalho em formato instrumental

Quando o músico João de Deus nasceu em 16 de junho de 1949 era dia de Corpus Christi. Sua mãe, Adália, aproveitou para batizar o filho em alusão à efeméride. Ungido pelos céus e por sua mãe, logo receberia o dom que o move até hoje. João de Deus nasceu em Caraúbas, mas tem fortes ligações com Mossoró. Atuou e vem atuando na música, ganhando a simpatia e admiração de outras gerações de músicos. Sua carreira sólida e, embora merecedora de maior reconhecimento, é marcante a ponto de quatro dos principais músicos da cidade proporem releitura em um de seus trabalhos. O quarteto abraçou o projeto que decidiu reler “Folheando” em formato instrumental e na frequência do jazz.

Como a música se manifesta cedo para os grandes instrumentistas, João de Deus não fugiu à regra. Aos 12 anos já integrava a banda de música de sua cidade-natal, uma influência que veio de seus bisavós. Inclusive, o seu bisavô Elízio Fernandes chegou a atuar como maestro por mais de 40 anos. Evidente que a música era parte envolvente na vida daquele garoto.  “Ele é um dos músicos mais completos que eu conheci. Já presenciei tocando vários instrumentos como bateria, saxofone, baixo, guitarra, flauta, entre outros. Sou fã demais. É muito merecida esta homenagem ao João”, comentou o guitarrista Alison Brazuca, que chegou a tocar com João de Deus em 99, durante incursão em Brasília.

Alison é um dos experientes integrantes do quarteto que decidiu produzir a música, já disponível no Youtube. Modernizar o som deste artista septuagenário foi o desafio que Alison, ao lado do maestro Gideão Lima, do violonista e guitarrista Márcio Rangel e do guitarrista Amilton Fonseca tiveram de enfrentar. Os músicos que conviveram com o artista caraubense/mossoroense buscam manter seu som em evidência para os mais jovens que ainda não o conhecem. “Este é o sentido da homenagem. Manter viva a contribuição de uma lenda viva da música local que merecia ser melhor aclamado”, explicou Márcio Rangel.

Os músicos que revisitaram o trabalho “Folheando”, de João de Deus: (em sentido horário) Gideão Lima, Márcio Rangel, Amilton Fonseca e Alison Brazuka

“Para a minha geração, quando ouvíamos falar em guitarra, a referência era João de Deus. Ele tem esta história. Ele se confunde com a música mossoroense”, comenta Amilton.

O trabalho tem a participação do próprio João de Deus, que abre o clipe com solos de guitarra em levada jazzística, complementados com dosagens de arranjos dos demais músicos. Ele gostou do resultado e se manifestou: “Muito agradecido com essa rica homenagem pelos meus amigos músicos talentosos da nossa terrinha”, disse João de Deus. “Chorei de emoção pois a minha alma se alegrou. Não é à toa que um dos conceitos de música diz assim: A música é o alimento da alma. Parabenizo pelos arranjos e improvisos que fizeram enriquecendo meu Folheando”.

“Folheando” trata-se do trabalho composto pelo músico. A versão é conduzida com muito sentimentalismo, em drives sutis, educados, arpejos precisos e sonoridade refinada em amplo repertório de técnicas do quarteto responsável pela homenagem.

Ao lado da esposa e musicista Zélia Ferreira, em uma de suas performances no palco

João de Deus mostra-se vital para os apreciadores da música e com muita vitalidade na execução da canção. Ou seja, segue em forma, capacidade musical forjada desde a adolescência em Caraúbas, até seguir com os pais para Natal, onde participou pela primeira vez em banda, tocando no grupo Apaches, como contrabaixista. O baixo passou a ser seu companheiro por toda a vida, alternado pela guitarra em certos momentos. A esposa Zélia Ferreira conta que ali foi só o início da série de bandas por onde passou: Natallian Beatles, Terríveis, De Victory, Roda de Samba de João de Orestes…

“Folheando” é somente um exemplo do seu set list de composições concedido a outros artistas. Jorge de Altinho, Raio da Silibrina (SE), Kátia de Troia e Zé Lima já beberam das produções do artista local. “João sempre foi muito dedicado à música. Chegou a fugir de casa, aos 13 anos, para tocar em Recife. Depois de alguns anos, foi tocar na banda 2001, nos anos 70, até começar sua carreira em Mossoró, onde influenciou muita gente”, lembra Zélia.

Gideão, que faz parte do projeto concorda. “Ele ainda hoje é um espelho, como foi em toda a sua trajetória musical”, afirma.  “Tive o imenso privilégio de participar, junto com Alfredo, da produção musical de um de seus CDs já no meio gospel”.

A carreira gospel, acentuada por Gideão, foi o resultado de um ponto de virada na vida de João de Deus. Em 1996, o músico foi vítima de grave acidente e diante da situação, decidiu buscar o caminho da religião e da fé a partir de então.

Após acidente, João de Deus decidiu seguir carreira gospel e produziu quatro discos

Além do disco produzido por Gideão, João de Deus concebeu outros quatro álbuns com a sua banda Gilgal, com canções compostas por ele e arranjadas também  pelo filho, o baterista Ridjel. “Algumas músicas estão no Youtube, tocadas e cantadas ao lado de sua esposa”, explica o baterista.

Prestes a completar 72 anos, em junho, João de Deus tem a história relembrada a partir de seus maiores admiradores na música mossoroense e potiguar e de integrantes do seu mais recente projeto, ligado ao gospel. “João é hoje a história do folclore musical para nós, com 71 anos. Em seu DNA estão registradas as cifras e as notas musicais de cinco gerações seguidas. Deus o poupou da morte precoce, quando do acidente, e deixou viver este momento em mais uma página da sua história”, contou Zélia. A música e os admiradores do som de altíssima performance agradecem.


http://williamrobson.com.br/joao-de-deus-uma-lenda-viva-da-musica-mossoroense-ganha-versao-jazzistica/


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PRIMEIRO NO RASO... DEPOIS NAS PROFUNDEZAS DE CANUDOS.

 Um Vídeo de Aderbal Nogueira

Amigos rastejadores do Lampião Aceso, em 1999 eu e um grupo de amigos que faziam parte da revista Nordeste off Road, captaneada por Jorge Ferraz e Dário Castro Alves, juntamente com o montanhista Rosier Alexandre e o "Monossilábico" Paulo Gastão, estivemos no Raso da Catarina. Na ocasião fomos guiados pelo amigo Elso e pelo amigo Jean, ambos do IBAMA.

Visitamos a tribo dos índios Pankararés e uma nascente de água no meio do Raso, onde Lampião e seu bando se refrescavam.

Em um outro trecho do vídeo tem a viagem que fizemos com a SBEC em 2004, onde o nosso amigo Múcio Procópio nos deu uma aula de campo extraordinária. Na ocasião comemoramos também o Centenário de Paulo Gastão, (muito embora ele negue), a viagem foi uma brincadeira só.


Agora mais uma vez estaremos em um grupo de dez amigos visitando e pesquisando naquele solo milenar, dessa vez na companhia de outros bons amigos como, Valentin Antunes, Alfredo Bonessi, Sandro Caldas, Pedro Luiz, Afrânio Marmita, onde seremos guiados por João de Sousa e teremos mais uma vez o privilégio de ter como professor o mestre Múcio Procópio.

Um abraço a todos!
Aderbal Nogueira
Fotaleza,CE.

OBS: Estaremos também em Piranhas, AL na companhia do nosso amigo e eterno guardião da grota de Angico, Jairo Oliveira.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Pankarar%C3%A9s

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