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terça-feira, 22 de setembro de 2020

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

AQUELES CEM ANOS DE SOLIDÃO NO UMBRAL DA JANELA

*Rangel Alves da Costa

Borboletas, borboletas, borboletas. Suas presenças parecem tornar a vida mais alegre, mais ajardinada, mais primaveril. Mas suas presenças também inquietantes sinais, misteriosos, indagadores. Leves, belas, coloridas, mas também provocando muitas e múltiplas indagações. Estar na presença de uma borboleta não é apenas estar na presença de uma borboleta. Nunca.
Acordo e logo corro para abrir a janela. Sei que ela vem. E ela chega. Todos os dias faz assim, cumprindo um mesmo ritual de magia e de cor. Não sei o que pretende fazendo assim, pois no meu quarto não há nenhuma flor, nenhuma planta, nenhuma fonte de água, nenhuma compota de doces. Mas ela chega todas as manhãs, parecendo mesmo que dorme ao umbral da janela esperando somente que eu a abra.
Um mistério que me comove e encanta. Não há qualquer explicação para que uma borboleta, e sempre a mesma borboleta, entre pela janela do meu quarto ao alvorecer. Vem, pousa no umbral, em seguida levanta voo e começa a planar por cima da cama, pelas paredes, pelos cantos, por cima da escrivaninha. Já pensei em espantá-la, em colocar tela protetora na janela, mas depois fui aceitando alegremente aquela inesperada visita.
Levanto a mão, passe rente, mas sempre prefere um pouso ligeiro no meu ombro. Talvez não encontre no meu corpo nenhum perfume que lhe agrade. Nunca fica em mim mais que poucos segundos, pois sempre levanta voo em outras direções. Quanto mais a manhã é ensolarada mais ela parece mais bela e fascinante em seus tons amarelados, de um dourado parecendo pintado à mão.
O fato mais estranho, contudo, é que ela sempre prefere ficar em cima do meu livro de cabeceira: Cem Anos de Solidão. E ali como quisesse folhear o livro, entrar no livro, viver o livro. Certamente não sabe, contudo, que ali está Macondo e seu mundo mágico, fantástico, povoado dos Buendía, de espantos e estranhezas. Gerações e mais gerações de personagens que nos ensinam que o incompreendido é a realidade maior e mais convincente.
E um fato surpreendente depois revelado nas minhas indagações. Dentro daquelas páginas existem borboletas e mais borboletas, muitas borboletas, entrando no quarto de Meme, a Renata Remedios do livro, enquanto o cigano Maurício Babilonia está ao seu redor em amoroso cortejamento. Aliás, borboletas amarelas que sempre acompanham o rapaz e que parecem estar por todos os lugares de Macondo, pois ler o livro de Garcia Márquez é como ouvir o ruflar de asas de borboleta a todo instante.
 Cem Anos de Solidão é um mundo povoado de borboletas amarelas. Garcia Márquez colocou um jardim entre loucos, insanos e sonhadores, e ao invés de flores povoou de borboletas amarelas. Então, será que aquela borboleta não seria uma das tantas existentes em Macondo e querendo às páginas de Garcia Márquez retornar? Mas não a aprisionarei dentro daquelas páginas. Apenas deixo o livro aberto, esvoaçando ao vento, para que a borboleta voeje ao redor do seu mundo.
Em Cem Anos de Solidão, dezenas, centenas, milhares de borboletas amarelas, povoam o quarto de Renata Remedios quando Maurício Babilonia chega para visitá-la. As borboletas sempre acompanham Babilonia a cada passo que dá, sendo todas amarelas, leves, suaves, como surgidas de encantamento, ou mesmo como que afloradas das raízes ciganas do rapaz. Mas também borboletas que povoam os sonhos da bel Remedios e sobre o seu corpo em virgem flor passeiam apaixonadas.
"As borboletas amarelas invadiam a casa desde o entardecer. Todas as noites ao sair do banheiro, Meme encontrava Fernanda desesperada, matando borboletas com a bomba de inseticida. "Isto é uma desgraça", dizia. "Toda a vida me disseram que as borboletas noturnas chamam o azar." Certa noite quando Meme estava no banheiro, Fernando entrou no seu quarto por acaso e havia tantas borboletas que mal podia respirar. Apanhou um pano qualquer para espantá-las." Diz uma passagem do romance.
Eu não tenho nada a ver com Maurício Babilonia nem com Meme, com a bela Remedios ou qualquer dos Buendía, em quaisquer de suas gerações, mas uma coisa tenho certeza que me aproxima daquela história de solidão e borboletas: minha solidão de janela aberta e minha estranha visitante de todo dia. A borboleta povoando meus cem anos de solidão.
As borboletas são alegres, mas seu arco-íris de cores possui outras tonalidades nos meus cem anos de solidão. E voos em céus sombrios e desiludidos.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

 

PARABÉNS, MEU MANO E AMIGO ANIBAL FERNANDES PORTO!

Por José Mendes Pereira

Parabéns meu mano e amigo Anibal Fernandes Porto, pelo seu aniversário! 

A nossa adolescência e um pouco da juventude vivemos juntos, isto é, lado a lado que jamais esqueceremos, e foi ali nos antigos alagadiços do bairro Paraíba. Você morava na Tiradentes, esquina com a Lopes Trovão, e eu entre duas ruas: de um lado a rua José de Alencar, e do outro que confrontava com a casa do seu pai Eliseu Porto, era a Rua Tiradentes. 

Você ainda lembra daquele porre que tomamos no bar da dona Neci esquina com a Empresa SAMBRA? Nos dias de hoje é um grande ponto comercial Naquela noite a branquinha (pitu|) rolou forte. 

José Maria Neto ou Madrid é o que tem bigode. - http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com/2015/11/morte-do-radialista-jose-maria-madrid-e.html

Um deles eu me lembro bem, o José Maria Madrid que era locutor da Rádio Difusora de Mossoró. Grande amigo era ele. Tinha a voz que quando falava, quem estava perto o temia, mas era uma verdadeira criança. Acho que o saudoso Raimundo Feliciano estava em nossa companhia. Não tenho lembranças dos outros que estavam conosco, porque já se foram muitos e muitos anos. 

O bar ficava na esquina com este prédio da SAMBRA, lado direito da foto. Ambos hoje são lojas comerciais.

Você morava com os seus pais e eu na Casa de Menores Mário Negócio, antiga instuição de crianças e adolescentes, criada pelo então ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves, quando surgiu em consequência das suas atividades profissionais ser político. Aluízio Alves foi eleito deputado federal em 1945..., e durante esse tempo como deputado criou a instituição de menores para os alunos que moravam distantes da cidade ou órfãos. Eu tinha meus pais, mas eram camponeses e assim ficava difícil estudar por conta própria. 

Vez por outra eu almoçava na sua casa. Seus pais Eliseu Porto, dona Nazaré e toda família me recebiam muito bem, inclusive você. Agradeço o apoio que vocês sempre me deram de coração, apesar da família ser dona de um bom poder aquisitivo. Mais um "Porto Seguro" na minha vida de estudante eu ganhei.

Você é um empresário que tem colaborado com o desenvolvimento de Mossoró, dando empregos aos que necessitam.

Parabéns pelo seu aniversário, Anibal Porto! E que Deus te dê com urgência a sua saúde para retornar às suas lojas e atividades comerciais o quanto antes.

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"NEM A MORTE OS SEPARE...".

 Por Rubens Antonio

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CORONEL ISAÍAS ARRUDA

https://www.youtube.com/watch?v=FYw2KK_AOeE&t=210s&ab_channel=ODISSEIACANGA%C3%87O

ODISSEIA CANGAÇO

O Odisseia Cangaço foi até o Juazeiro do Norte conversar com um dos maiores especialistas na vida do poderoso Isaías Arruda. Vamos conhecer um pouco sobre essa figura tão emblemática e sua relação com o cangaço. Se inscreva no Canal Odisseia Cangaço.

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CANDEEIRO SOLDADO DA BORRACHA

Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=sCoR6YDUVfQ&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Aderbal Nogueira - Cangaço

Um breve relato de Candeeiro na selva amazônica.

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