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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

SEM SAÍDA, O "LAÇO" COMEÇA A APERTAR!!!!


Naquele tempo, estando Estácio Coimbra com as rédeas do Estado do Leão do Norte nas mãos, seu chefe de gabinete, Gilberto Freire, junto com seu Secretário de Segurança, Eurico de Souza Leão, os dois últimos acatam e põem em prática uma grande ideia vinda de um chefe cangaceiro que, no momento, encontrava-se preso na Casa de Detenção da cidade do Recife.


Vinda de quem no cangaço esteve por vários anos, sendo líder de bando, a ideia, posta em prática, logo começa a surtir efeito positivo. Claro que, sendo tão bem arquitetada, a ‘pirâmide’ de auxiliares, coiteiros, construída pelo “Rei dos Cangaceiros”, sua destruição foi lenta. Tendo início antes da Revolução de 1930, seu clímax só se consolida em meados de 1938, já no chamado Estado Novo, resultando de um golpe no Congresso do revolucionário vitorioso impondo sua dura ditadura a Nação.

A meta desse movimento contra o Cangaço era exatamente aqueles que lhes fornecia mantimentos, roupas, armas, munição e informações preciosas. Acabando com esses auxiliares, o chefe mor do cangaço, foi ficando encurralado, sozinho, sem a proteção, principalmente de grandes latifundiários, os ‘coronéis’, que outrora faziam parte da sua, tão larga e elástica, malha de colaboradores.


O tenente Zé Rufino descobre um grande colaborador do “Rei Vesgo” em terras baianas. Não o mata nem o prende. Pelo contrário, faz com que ele passe a ser seu colaborador. Sendo muito conhecido e dono de vasta imensidão de terras, esse colaborador, agora das duas partes inimigas, cangaceiros e volantes, passa a fornecer importantes locais onde os cangaceiros costumavam armar seu acampamento, os coitos. Com essas informações preciosas, o pernambucano José Osório, tenente Zé Rufino, da Força Pública baiana, arquitetava o plano e o colocava em ação, tendo, sempre, êxitos. Tornando-se, na história do Fenômeno Social Cangaço, o maior matador de cangaceiros.

Voltando ao plano de desbaratar a ‘organização’ de Virgolino Ferreira, o Lampião, mostraremos, abaixo, recortes de jornais da época, noticiando prisões de auxiliares, combates e nomes de cangaceiros que foram tombados nos mesmos.


O pesquisador/historiador Rubens Antonio, nos detalha o local e as mortes de quatro cangaceiros na segunda metade de 1933, que assolavam as regiões de Mairi, Várzea do Poço, Miguel Calmon, Várzea da Roça, Serrolândia, Jacobina, em território baiano.

“(...)Um subgrupo do bando de Lampião, composto por 4 cangaceiros e 3 cangaceiras, liderado por Azulão, assolou as regiões de Mairi, Várzea do Poço, Miguel Calmon, Várzea da Roça, Serrolândia, Jacobina, em setembro e outubro de 1933. 

Cabeças do casal de cangaceiro, Maria Dória e seu companheiro Azulão no Instituto Mina Rodrigues, em Salvador, capital do estado baiano.

Muitas agressões foram cometidas pelos cangaceiros, especialmente com o uso de palmatórias. 

Em outubro de 1933, o grupo foi localizado na Fazenda Lagoa do Lino, e travado um combate, no qual morreram os cangaceiros Azulão, Zabelê e Canjica, e uma cangaceira de nome Maria. 

Cabeças dos cangaceiros Zabelê, Canjica, Azulão e Maria Dóriamortos no combate da Lagoa do Lino.

Dentre os que escaparam estava o cangaceiro Arvoredo(...)Em Salvador, ficaram as cabeças expostas, no Instituto Nina Rodrigues, até 1969. Então, por uma determinação do governador Luiz Viana Filho, no mesmo evento que levou ao sepultamento das cabeças de Lampião, Maria Bonita e Corisco, finalmente foram sepultadas. 

Isto no cemitério de Quintas dos Lázaros(...).”(cangaconabahia.com)
Lampião ainda reinaria o cangaço por mais cinco anos. No entanto, ao estudarmos seu reinado funesto nesses últimos anos, vemos que até suas andanças caíram em mais de 60%, com certeza sendo devido às perseguições constantes e incansáveis das Forças Públicas de vários Estados nordestinos, agindo conjuntamente, para acabar, de uma vez por todas, com o banditismo... Nas quebradas do Sertão.



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LÁ LONGE...

*Rangel Alves da Costa

Lá longe há um lugar por onde já passou Jorge Amado, Rachel de Queiroz, João Ubaldo Ribeiro, Gilberto Freyre, Câmara Cascudo, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e tantos outros escritores, novelistas, memorialistas. No lá longe todos eles beberam na fonte antiga, nas memórias nordestinas, nos engenhos, nas casas-grandes e senzalas, no viver interiorano, nas vidas secas, nas lutas cacaueiras de tocaia e sangue, nos velhos cabarés e nas fomes tantas e nas desolações desmedidas.

Lá longe e tão perto. Agora, na realidade presente. Aquilo que os livros contaram, ora em ensaios, romances ou memórias, ainda estão, na medida da permanência, ainda presentes pelo Nordeste e seus sertões. E assim por que há uma região nordestina e muitos e diversificados sertões, desde os sertões litorâneos, quase beirando as metrópoles, aos sertões distantemente autênticos: o sertão sertanejo, de aridez e secura, de chão rachado e planta recurvada pela fome de chuva.

Ainda é possível avistar a escrita amadiana em muitos de seus recantos. Não mais os coronéis desafetos digladiando poderes sobre as terras, mas o mesmo coronelismo político, do mando e da submissão. Não há mais o terno de linho branco, mas há a mesma ordem, o mesmo exercício de poder político remoendo adversários. Os jagunços são outros, as emboscadas e tocaias também, pois a paga da maldade vem pela mão sangrenta de qualquer reles covarde. Capatazes citadinos, seguranças, bajuladores que ainda atemorizam sertões.

Mas também ainda a existência dos fazeres cotidianos tão expressivos na escrita amadiana. Ora, Jorge Amado era de escrita moleca, travessa, tão realista que impossível não avistar as cenas na sequência descritas. Cabarés e prostitutas balofas, cafetinas e apaixonados ao pé do balcão, mas também a doçura e a beleza das agrestinas de encantar corações. Eis que nas distâncias matutas tantas Gabriela, Tereza Batista, Dona Flor, Malvinas e tantas outras. As mesmas singelezas, canduras e segredos caboclos. Nem os modismos e as tentações modernas acabaram de vez com pessoas assim, ainda avistadas e reconhecidas naqueles sertões de lá longe.

Rachel de Queiroz foi lá longe ao tratar do drama da seca e dos flagelados. O seu romance O Quinze cuida exatamente do sofrimento de um povo afligido pela voraz estiagem nordestina. Situação não muito diferente daquela narrada por Graciliano Ramos em seu Vidas Secas. Neste enredo tipicamente regionalista, nordestino por essência, Fabiano se vê tomando o caminho do mundo levando a família e seu cachorro Baleia. Daí o padecimento pela pobreza e submissão, pelas vidas minguadas e opressões. As estradas secas e empoeiradas são as presenças características nas duas obras, e nas mesmas constâncias ainda hoje observadas nas distâncias sertanejas em tempos de agonias por falta de pingo d’água, da fome e da desvalia de tudo.


Em Rachel também a vertente cangaceira, pois a escritora cearense foi buscar na saga do Capitão Virgulino o mote para sua mais famosa peça teatral: Lampião. Nesta, eis novamente o Nordeste em sua pujança, só dessa vez marcado pelo banditismo, pela catingueira varada de bala, pelo medo e a perseguição. A paisagem descrita pela autora é aquela mesma ainda hoje encontrada pelas veredas e carrascais, pois o lá longe de ontem ainda continua no lá longe de agora, vez que mesmo as devastações ainda não conseguiram extinguir o retrato espinhento das entranhas matutas sertões adentro.

Eis o grito de um Sargento Getúlio vociferando contra tudo e contra todos, desde as assombrações pessoais, interiores, aos autoritarismos do poder. Em Getúlio, a voraz rudeza da indignação do homem tão bem descrita por João Ubaldo Ribeiro. Getúlio é sargento aposentado, mas antes de tudo é homem, e sujeito indignado com a própria sorte de estar fazendo um serviço a mando de liderança política, e contra um inocente desafeto. Então, enquanto o carro vai cortando as estradas de chão, ladeado pela aspereza da terra e seus tufos espinhentos, o transtornado sargento busca prestar contas de si mesmo e do mundo. E vão ecoando injustiças, opressões, medos, realidades medonhas e até sangrentas de passado e presente que chegam como terríveis fantasmas.

E aquele lá longe euclidiano, de o homem sertanejo ser antes de tudo um forte, continua aqui tão perto quanto a própria dor de Canudos, do Conselheiro e seus beatos e fanáticos. Nas entranhas da mata a guerra cega, sem fim, num mundo que a paz da fé incontida era motivo de bala e de morte. Os algozes negaram a fé daquele povo, impingindo-lhes a destruição, como até hoje se nega o direito fundamental à dignidade. Aquele pobre nordestino que tombou no Arraial e arredores é o mesmo que ainda tomba na selva civilizada. Mas por que o sertanejo, do passado e do presente, não morreu de vez? Que diga Euclides da Cunha: Por que antes de tudo é raiz da própria terra. É antes de tudo um forte.

Lá longe aquele menino de engenho, aquele negro sendo açoitado, aquele casarão e sua varanda de caldeirão e purgatório. Um tempo de lá longe tão bem descrito nos livros, mas que ainda presente nas páginas da vida vã. Quem dera que o lá longe de sofrimento já não restasse sequer em ossos. Mas de vez em quando, no tempo presente e por todo lugar, tudo com afeição de antigamente. Tudo num só percurso. Nada lá longe.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016
O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira …
Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,
Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.


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Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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SÓ COMO CONHECIMENTO - PEDRA DO INGÁ NA PARAÍBA O MAIOR ENIGMA RUPESTRE DO BRASIL

https://www.youtube.com/watch?v=jGRAcWZee-M

Pedra do Ingá, na Paraíba, guarda enigmas sobre os primeiros habitantes do Brasil. No oeste da Paraíba, a 46km de Campina Grande e a 109km de João Pessoa, localiza-se o primeiro monumento arqueológico tombado como patrimônio nacional em 1944: a pedra do Ingá. Identificado pelos arqueólogos como "itaquatiara", o que em tupi-guarani significa "pedra pintada", o bloco rochoso possui desenhos esculpidos em baixo-relevo que aguçam o imaginário dos místicos e despertam a curiosidade até dos mais céticos.

A pedra, situada no município de Ingá, à margem do riacho Bacamarte, mede 24m de comprimento e 3,8m de altura. Os símbolos, sulcados e esculpidos com apurada técnica na enorme pedra, lembram figuras humanas e animais; linhas onduladas remetem ao movimento das águas; há contornos curvilíneos, círculos pendulares e formatos cônicos que, "forçando" a imaginação, assemelham-se a foguetes. Mas tudo é especulação. Quem desmistifica essas impressões é Vanderley de Brito, presidente da Sociedade Paraibana de Arqueologia.

Segundo o historiador e arqueólogo, as inscrições pertenceram a uma cultura extinta entre 2.000 e 5.000 anos atrás. Não se sabe a data certa das inscrições, pois a pedra está numa área fluvial onde não há vestígios orgânicos nem utensílios cerâmicos, objetos ou tecidos com desenhos semelhantes àqueles encontrados na rocha. "O mais provável é que o painel rupestre guarde em seu baixo-relevo um comunicado bem mais simples do que se imagina. Talvez tenha sido feito para perpetuar alguma tradição do clã e seus heróis do passado", declara.

Além disso, certas ações realizadas hão menos de um século dificultam, hoje em dia, a descoberta de mais informações acerca das intrigantes inscrições rupestres. Na década de 1950, algumas pedras com desenhos esculpidos, próximas da rocha principal, foram destruídas para se transformar em paralelepípedos destinados à pavimentação das ruas da capital paraibana. A área total do complexo arqueológico, na época de seu tombamento, era de 1.200m²; hoje, é de apenas 1000m². Por fim, o clima também tem sua parcela de culpa. A pedra fica exposta ao sol, ao frio, à chuva e às cheias do riacho. Tudo isso desgasta a camada superficial da rocha, apagando lentamente a história dos primeiros habitantes do Brasil.

Museu de história natural.

No complexo da pedra do Ingá há um pequeno museu de história natural, criado em 1996, que possui em seu acervo fósseis de animais extintos há mais de 10 mil anos. Alguns desses fósseis – animais da fauna pleistocênica da região de Ingá e instrumentos de pedra polida - foram descobertos pela própria fundadora do museu, a historiadora e paleontóloga Mali Trevas. Há também peças vindas do litoral paraibano, como o esqueleto de baleia e o gastrópode (molusco) fossilizado, ambos de origem triássica (entre 251 e 199 milhões de anos atrás).

Como chegar

De carro – Vindo de Campina Grande pela BR 230. Na altura do quilômetro 118, entre na estrada estadual PB 095, depois siga as placas por mais 5km até chegar ao sítio arqueológico.

De ônibus – Da rodoviária de Campina Grande, a empresa Auto Viação Progresso parte diariamente para Ingá. Saídas: das 6h30 até 17h. O ônibus para na entrada da cidade, a 5km de distância do sítio arqueológico. Dá para ir a pé ou pegar moto-táxi. Mais informações: www.autoviacaoprogresso.com.br

Saindo de João Pessoa, a empresa Real Bus sai da rodoviária diariamente e para em Ingá. Saída: das 5h às 21h. Mais informações: www.realbus.com.br

Sítio Arqueológico Itaquatiara (Pedra do Ingá)
Funcionamento: diariamente, das 8h às 16h. Entrada gratuita.


Sites:
Prefeitura de Ingá

Guia turístico


Onde ficar:

As opções de hospedagens estão em Campina Grande, que fica a 46km. Leia mais sobre Campina Grande aqui.


Fonte: uol.com.br

https://www.facebook.com/meneleu?fref=ts

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SILA E O CANGAÇO QUE TODOS CONHECEMOS

Por Alfredo Bonessi

Sila era uma criança quando se comprometeu que seguiria com o cangaceiro Zé Baiano, mas acabou fugindo de casa com Zé Sereno, primo desse. 

Em termos de sanguinário e violento não se sabe quem era o maior, mas quando os comparamos ao dinheiro e a agiotagem, Zé Baiano era infinitamente mais rico que Zé Sereno. 

Sila alegou sempre para a imprensa que a entrevistava, que seguiu Zé Sereno porque esse ameaçou toda a sua família – não acreditamos nisso. 

Zé Baiano

O fato é que esses cangaceiros deixavam transparecer uma riqueza e um poder que só existia na mente deles, simplesmente impressionava as mocinhas da época, que viviam em completa servidão na casa dos pais, longe de tudo e que precisavam sobreviver da roça queimada pelo sol, da escassa chuva quando havia, nutrindo a esperança de ver qualquer um   homem que raramente passava pela frente de sua casa. 


Normalmente a vida da sertaneja se resumia entre a roça e o curral, a cozinha, e as noites enluaradas, onde contemplava as estrelas do firmamento, deixando-se embalar pelos devaneios dos causos e das historinhas contadas pela avó e pela mãe – até que o sono as separavam em mais uma noite de sonhos e de ilusões.

Parte do todo: http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/09/sila-e-o-cangaco-que-todos-conhecemos.html

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EXTRA - DESENTERRANDO A HISTÓRIA...


Moeda de 40 Réis cunhada em 1893, de bronze. Encontrada em ruínas de antigas casas do sítio Mineiro, onde hoje está localizado o açude LUCRÉCIA.

"A ECONOMIA FAZ A PROSPERIDADE"


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PEIMEIRO E MAIOR INIMIGO DE LAMPIÃO JOSÉ SATURNINO


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REEDIÇÃO NA PRAÇA CICINATO RELANÇOU "A MISTERIOSA VIDA DE LAMPIÃO"


Já está disponível a nova edição revista e ampliada do livro "A Misteriosa Vida de Lampião" de Cicinato Ferreira Neto. Agora em capa dura e papel pólen.

Virgulino Ferreira, o Lampião, teve uma vida – e uma morte – cheias de mistérios.
 Por que entrou no cangaço? Como conseguiu resistir a mais de vinte anos de perseguições policiais? Como estabelecia a sua rede de colaboradores? Como a polícia conseguiu chegar ao seu esconderijo? 

São indagações que tornam cada vez mais apaixonante tudo o que se refere à Lampião e ao mundo dos cangaceiros. No livro “A Misteriosa Vida de Lampião”, a trajetória do rei dos cangaceiros é acompanhada com detalhes, ano a ano, desde a sua entrada no cangaço até o massacre de Angico.

Episódios são apresentados em versões diferentes, informando e estimulando o leitor à análise do que realmente pode ter ocorrido.


352 páginas. Valor R$ 40,00 (Quarenta reais) com frete incluso. Para adquirir, basta entrar em contato com o autor através do e-mail cicinatoneto@zipmail.com.br ou através do Perfil do autor no Facebook

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DONA ODETE ROSADO


EM 23 DE SETEMBRO DE 1917 - Nascia Dona Odete Rosado era natural do município de Areia Branca-RN; era filha do despachante de navegação, seu Francisco Lúcio de Góis e dona Maria Leonor de Oliveira Mendes. 


Aos 4 anos de idade foi adotada por um casal de tios que a levou para residir em Natal-RN, onde naquela cidade estudou no Colégio Imaculada Conceição. Ela era casada desde 19 de setembro de 1966 (esta data precisa revê-la) com o empresário Jerônimo Dix-neuf Rosado Maia, mas em 1986 ficou viúva, desse enlace matrimonial nasceram os seguintes filhos: 

Nêgime Eliane, 
Noguchi, 
Isaura Aruza, 
Tasso Rosado, 
Edmur, José Edno, 
Maria das Graças, 
Jussara, 
a ex-prefeita Maria de Fátima, 
Maria da Conceição, 
Alexander e Gustavo. 


Ela faleceu há 14 de outubro de 2012, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró-RN, a matriarca dona Maria Odete de Góis Rosado, vítima de uma parada cardíaca, onde estava internada na UTI. 


O seu corpo foi velado em sua residência, no casarão histórico da Praça Bento Praxedes, no Centro de Mossoró-RN, onde residia desde 1945, no famoso catetinho, que em épocas passadas, hospedou o então Presidente da República Getúlio Vargas. No dia seguinte (15) foi dada a bênção do corpo pelo bispo diocesano, Dom Mariano Manzana.


Logo após, seu corpo foi sepultado, às 9h da manhã, por parentes e amigos no Cemitério São Sebastião, em Mossoró.

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