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terça-feira, 25 de março de 2025

O CANGACEIRO MANOEL VICTOR

Acervo Giovane Gomes

Em meu livro: Lampião, A última Travessia 1928. Contarei a saga do Cangaceiro Manoel Vitor, de um simples comerciante à fora da lei. A trajetória de um sertanejo que teve que pegar em armas. Nascido em Tacaratu-PE, ele foi o responsável por Lampião e seu bando lutou lado a lado com a Polícia contra o Cangaceiro Manoel Vitor. Simpatizante do Partido Comunista do Brasil. Iminigo da poderosa Família Faceiro, e do Coronel Ângelo da Jia. Sua história foi marcada por sangue, ódio e vingança.

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DR. NAPOLEÃO NEVES.

Causo que aconteceu na Casa Sampaio em Barbalha-CE: Antônio Costa Sampaio, conversando com Pedro Saraiva (era irmão da minha bisavó Josefa Leocádia de Castro Saraiva, esposa do meu tio bisavô Cel. Pedro Xavier de Sousa) perguntou: "Por que você não casa de novo, Pedro?" Resposta: "Sou besta não Antônio, comprar doce pros outros comerem?" Na foto da esquerda para direita: Adalgisa Saraiva Xavier, seu tio e esposo Pedro Monteiro Saraiva, Aparício Saraiva Xavier, José Saraiva Xavier (Dezinho) com a sua esposa Juvita e o filho Eimar Grangeiro Xavier.

Postado, originariamente por: [IPUEIRA DOS XAVIER-SERRITA-PE](https://www.facebook.com/groups/633058883526907/)

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CANGACEIROS PANCADA E MARIA JUVINA.

    Por Helton Araújo

Vamos para mais uma foto não tão divulgada. Aqui vemos o casal de cangaceiros, Pancada e Maria Jovina, também conhecida como Maria de Pancada.

Conheciam a foto? Se gostam do meu trabalho, divulguem nossa página e inscrevam-se em nosso canal no YouTube. O link está logo abaixo.

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PADRE CÍCERO

Por Antônio Corrêa Sobrinho

Quem lê o noticiário jornalístico d'época sobre a saga do padre Cícero Romão Batista, emanado da imprensa nacional, dos seus anos iniciais de vida eclesiástica até os dias que sucederam a sua morte e destinação dos seus bens à própria Igreja cujo comando lhe rejeitou, passando pelo tempo do milagre de Maria Araújo, sua ida a Roma, a sedição de Juazeiro, seu encontro com Lampião, vai encontrar, sim, nos informes, notas e pareceres dos muitos jornais e revistas nacionais, opositores, discordantes, detratores, adversários, inimigos gratuitos, porém da fala de todos os seus contrários, vê-se, de forma quase unânime, ressalvas de que se tratava, o líder religioso e político do Cariri, Cícero Romão, de um homem probo, decente, honrado, amoroso, pródigo, caridoso, humanista, tolerante, compreensivo, em suma, um espírito verdadeiramente cristão.

Fui à imprensa contemporânea ao Padre Cícero, aos artigos trazidos desde o final do século XIX a anos depois do seu passamento. Porque assim eu enxergaria o Grande Padre o mais de perto possível, ainda antes da mitificação e mistificação do seu nome, da romantização da sua história, em outras palavras, livre das infindáveis traduções nem sempre imparciais, mais das vezes tendenciosas para ambos os lados. E o que vi foi a história de um homem pequeno que se fez grande; a trajetória de um rio perene que nada o impediu de chegar ao mar. Leitura que, depois de comparações, considerações, ponderações e, principalmente, buscar os significados, as verdades e as mentiras contidas nas subjetivas dimensões e profundidades das palavras, nas suas entrelinhas e mesmo nas voluntariamente não ditas, levou-me a concluir tratar-se, o cratense patriarca do Juazeiro do Norte, padre Cícero Romão Batista, do líder político e, maiormente, religioso que mais profundamente compreendeu e fez pelo pobre sertanejo, o seu povo nordestino. Considerem este homem, sem sombra de dúvida, como um dos maiores cristãos nascidos no Brasil.
Acesse o e-book PADRE CÍCERO NA IMPRENSA DO SEU TEMPO em
www.antoniocorreasobrinho.com ou informe, abaixo ou no privado, um e-mail para correspondência que oportunamente faço o envio.

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HERCÍLIO NOGUEIRA

Por Helton Araújo

Vamos agora a um registro fotográfico raríssimo do valente nazareno, Hercílio de Souza Nogueira, homem que atuou no combate e na perseguição ao bando de Lampião. Filho de Conrado Emiliano de Souza Nogueira e Maria Umbelina de Sá Padilha, teve outros 9 irmãos, sendo 6 mulheres e 3 homens. Aureliano de Souza Nogueira, o Lero, e Adalgísio de Souza Nogueira, assim como Hercílio, ficaram conhecidos nas histórias de lutas contra o bando de Lampião. Por sinal, Adalgísio morreu no mesmo combate em que Hercílio Nogueira perdeu a vida: o famoso fogo da Maranduba, em 9 de janeiro de 1932, no estado de Sergipe. Hercílio deixou viúva sua esposa, Melania Gomes de Lira, e dois filhos: Antônio Gomes Nogueira e Clóvis Gomes Nogueira..Todas as 

Obs.: Supostamente, foi Hercílio Nogueira quem deu o tiro que deixou Sabino das Abóboras gravemente ferido, vindo a morrer em decorrência desse ferimento em março de 1928, na fazenda Piçarra.
Foto: Acervo Familiar (Souza Nogueira)
Créditos: Museu de Nazaré
Agradecimentos: Sulamita Buriti
Gostaram da foto? Conheciam a história de Hercílio Nogueira?
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MESSIAS DE CADUDA, O COITEIRO QUE LAMPIÃO MAIS CONFIAVA

    Por Rangel Alves da Costa

Batizado como Messias Pedro Cruz, e mais tarde sendo conhecido como Messias de Caduda, tal fato se deu porque ainda criança passou a ser criado pela família de um abastado fazendeiro da região ribeirinha do então distrito de Poço Redondo, nos sertões sergipanos, este chamado Caduda e sua esposa, Dona Antônia Rosa (mais conhecida como Neném). O filho de criação de Seu Caduda nasceu e viveu nos sertões beiradeiros, nas barrancas do São Francisco, principalmente na região que vai do Angico a Curralinho. Dentre as muitas posses de seu pai, existiam as fazendas Bebedouro, Quiribas, Mulungu, e outras. 

ua moradia, porém, era na fazenda Bebedouro. Desde cedo, começou a percorrer e conhecer toda aquela região ribeirinha do São Francisco. Mesmo sem jamais ter possuído sequer uma canoa, Messias vivia subindo em embarcações e seguindo de canto a outro. Moço alto, de pele clara e cabelo escorrido, possuía uma simpatia que muito chamava a atenção das mocinhas por onde passava. Tornou-se reconhecido namorador, ainda que depois garantisse que era somente de Maria da Conceição, mais conhecida como Prima, tornada sua esposa, com a qual teve filhos ((Josa, Lila, Santinho, Zenaide, Darcilene). 

Os relatos dos mais antigos descrevem Messias de Caduda como um sertanejo que nasceu para o mundo, que ora estava num lugar e noutro momento já se tinha notícia de estar em outro, embarcando e desembarcando em canoas e outras embarcações, nunca parando por muito tempo em lugar algum. Sua vida beiradeira lhe obrigou a ter contínuos contatos com cangaceiros e volantes, com todo tipo de gente que vivia no encalço do cangaço. Resolveu que seria melhor estar ao lado dos perseguidos do que dos perseguidores, por isso foi se tornando amigo da cangaceirama e logo reconhecido por Lampião como alguém em quem poderia verdadeiramente se confiar. Dessa amizade, passou a levar consigo muitos segredos escondidos em suas andanças. 

Por influência do cangaço, tornou-se conhecido e amigo de políticos e coronéis de patente e de poder. Passou a ser tido, pois, como um renomado coiteiro, servidor e mensageiro do Cangaço, sertanejo que abastecia a cangaceirama em tudo que necessitasse para a sobrevivência nos coitos e nas caatingas. E também como mensageiro de bilhetes e recados que não podiam ser revelados senão ao endereçado. Mesmo com ofício tão melindroso, Messias tudo fazia para manter uma vida normal e sem chamar para si qualquer suspeita Como se estivesse em constante fuga, gostava de repentinamente sumir e mais tarde ser avistado em lugares como Penedo, Piranhas, Propriá, dentre muitos outros. 

Os moradores de Jacaré de repente avistavam sua chegada trazendo um saco nas costas. Nada perguntavam. Sabiam que ele não gostava de tais perguntas. Na ribeirinha Propriá, contudo, geralmente estava em missão mais que melindrosa, pois fazendo coleta de encomendas do Cangaço, e de onde transportava armas e munições diretamente para a Gruta da Macaca (uma caverna profunda e cheia de labirintos), em terras de seu pai Caduda, e localizada logo após a povoação de Jacaré e já pertinho de Curralinho. Em suas viagens a Propriá, Messias sempre tinha o cuidado de levar caixotes na embarcação, de modo a misturar as armas, munições e outras encomendas, a pencas de bananas e outras quinquilharias. 

Segundo testemunhos, certa feita a embarcação que Messias estava foi forçada a parar e encostar na beirada por ordem de soldados comadados pelo sargento Deluz. Sentado em cima de um caixote, Messias ali permaneceu. Quando perguntado sobre o que levava, então levantou a tampa e mostrou bananas e folhas de mato. Mais abaixo estavam as encomendas dos cangaceiros, mas nada foi percebido. Entretanto, sua viagem mais famosa foi aquela em que acompanhou Maria Bonita para fazer tratamento em Propriá. Assim relata meu pai Alcino Alves Costa em seu livro “Lampião Além da Versão”: “A canoa encosta. O rei e seu grupo desembarcam. 

Todos cumprimentam o homem que está à beira do rio. Dali, Maria seguirá acompanhada apenas de Messias de Caduda e do canoeiro. É a hora da despedida. A cabocla abraça Lampião e faz jeito de quem vai chorar. Corre, apressada, e sobe na prancha. Os companheiros acenam-lhe com as mãos. Lampião está rijo, estático, frio, não faz nenhum gesto. Elétrico e Mergulhão empurram a canoa que ganha velocidade e singra em direção da Tabanga, difícil travessia do São Francisco. A canoa leva agora apenas três pessoas: Moisés Tambangue, Messias de Caduda e Maria Bonita”. Relata ainda Alcino que foi Messias de Caduda o escolhido por Lampião pra seguir até as Capoeiras, onde ficava a moradia dos pais da cangaceira Rosinha e entregar a esta um bilhete exigindo seu retorno imediato ao bando. Sabe-se que a viúva e ex-companheira de Mariano, além deste recebeu outros recados de Lampião. E quando voltou foi morta a mando do rei cangaceiro. 

Após o fim do cangaço e a morte de Seu Caduda, tudo começou a mudar na vida do famoso coiteiro. Mesmo tendo recebido uma boa herança, ainda assim não foi capaz de gerenciar seus bens com maior cuidado. Aos poucos foi desfazendo de suas posses e acabou apenas como sobrevivente nas durezas do sertão. Dizem que até cortava lenha para vender e já em idade avançada. Faleceu com idade acima dos oitenta anos, mas sua história ainda murmureja nas águas do rio, nas funduras dos coitos e nas veredas dos sertões poço-redondenses. Noutra oportunidade relatarei muitos outros fatos sobre sua história. Na foto baixo, um registro deste famoso coiteiro.

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UMA POTIGUAR NA II GUERRA

Por Rostand Medeiros

A segunda garota da esquerda para a direita, que esta com as mãos nos bolsos e olhando diretamente para a câmera, é a potiguar de Macaíba ELITA MARINHO, que serviu na FEB, como enfermeira em hospitais de campanha.

Nasceu em 09/05/1907, sendo filha de Eufrosino José Marinho e Maria Marinho, cursou enfermagem no Rio e seguiu para a Itália por via aérea em 20/08/1944, passando por Natal. Retornou da guerra em 09/06/1945 e continuou a trabalhar como enfermeira no Hospital Central do Exército, no Rio. Faleceu em 29/09/1989.

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