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domingo, 31 de outubro de 2021

AINDA SOBRE O SUPOSTO FILHO DE LAMPIÃO, O JOÃO FERREIRA DA SILVA, O JOÃO PEITUDO.

 Por José Mendes Pereira

A foto pertence ao acervo do jornaliste e pesquisador do cangaço Robério Santos.

Fazendo uma pesquisa mais aprofundada e com muito cuidado para não usar injustiça com o rapaz em estudo, que é o suposto filho do capitão Lampião e Maria Bonita, o João Ferreira da Silva, o João Peitudo, que havia nascido na região do Cariri, no Estado do Ceará, em abril do ano de 1938, não encontrei nenhuma data que fala sobre a visita do capitão Lampião neste Estado, entre os anos de 1937 e 1938. Sabemos que,  neste período o capitão estava de rede armada e cachimbo aceso nas terras do Estado de Sergipe. 

Em 1938, quando o João Ferreira da Silva nasceu, o velho guerreiro capitão Lampião estava vivendo por aquela região, mais ou menos pelas redondezas de Porto da Folha, atual Poço Redondo. E nesse tempo, o capitão não tinha mais tanta disposição para sair de Sergipe, passar pelo Estado de Alagoas, e em seguida, cortar as terras de Pernambuco, e chegar a Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará, com uma criança de colo que havia nascido a 42 dias, para entregá-la  a uma senhora de nome Aurora, que por lá residia. 

E por que o capitão Lampião tinha este desejo de entregar a criança somente nas mãos desta senhora, onde no percurso existiam tantas outras famílias que poderiam adotá-la sem ele receber nenhuma palavra negativa?

O jovem em estudo, realmente, aparentemente, tem muito a ver com o suposto pai, mas pela a lógica, não tem como dizer com segurança que ele era filho do capitão Lampião. Acredito que isso foi invencionice de quem o criou, ou até mesmo, uma brincadeira que surgiu no meio dos amigos, devido a sua aparência comparada com fotos antigas do capitão.

Mera coincidência. Quem criou dona Expedita Ferreira Nunes, mundialmente reconhecida como sendo a única filha dos reis do cangaço, capitão Lampião e Maria Bonita, foi o casal Manoel Severo e dona Aurora. E o João Ferreira da Silva o João Peitudo, também foi criado por uma senhora de nome Aurora da Conceição. Seria o capitão Lampião apaixonado por mulheres que tinham o nome Aurora?

Paulo Medeiros Gastão e Aderbal Nogueira

Os cangaceiros remanescentes de Lampião não informaram aos estudiosos do cangaço que Maria Bonita esteve grávida nos anos 1937/1938, principalmente, Manoel Dantas Loyola, o ex-cangaceiro Candeeiro, que entrou para o cangaço em 1937, dito pelos pesquisadores Dr. Paulo Medeiros Gastão e o cearense Aderbal Nogueira, que fizeram diversas gravações com o facínora, sempre afirmaram com as sete letras da verdade, que o Candeeiro era um homem de palavras firme, e não dava entrevistas com a finalidade de aparecer ou querer se engrandecer. Sempre usando a verdade em primeiro lugar, e sem mudar a sua versão.

https://www.youtube.com/watch?v=UyoKFSyAdsY&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

No meu entender, João Ferreira da Silva, o João Peitudo não é filho dos reis do cangaço, porque, nos últimos anos, Maria Bonita não engravidou, e nem o capitão Lampião retornou mais ao Estado do Ceará, muito menos para deixar uma criança por lá. Acho que isso não passa de invencionice do entrevistado, o suposto filho de Lampião e Maria Bonita, ou quem sabe, história inventada por quem o criou. 

Em rodas de amigos, acontecem coisas impressionantes, e muitas vezes, uma conversa inventada por eles mesmos, irá se tornar verdade. Começaram a dizer que ele se parecia com Lampião, e o dizer saiu por aí, fazendo com que o João Peitudo fosse filho do casal de cangaceiros. O mais in teressante é que ele acreditou.

Informação ao leitor: 

Lembrando ao leitor que, o que eu escrevi, não tem nenhum valor para a literatura lampiônica, e jamais prejudicará os trabalhos dos pesquisadores, cineastas e escritores. São apenas as minhas inquietações.

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ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA –” HOMENAGEM À FESTA DE SANTA LUZIA – PADROEIRA DE MOSSORÓ-RN – EDIÇÃO 2021”: OF. Nº 048/2021.

MOSSORÓ-RN, 30 de outubro de 2021.     

 

HOMENAGEM À FESTA DE SANTA LUZIA – PADROEIRA DE MOSSORÓ-RN – EDIÇÃO 2021 

“Quando nos propomos apoiar um evento cultural, na melhor brevidade, nos reportamos com dignidade e honra !   

 

“RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).”     

     

    

    DE MODO ENTUSIASTA PELA CRISTANDADE DA FÉ, DENTRO DAS COMEMORAÇÕES DAS FESTAS DE SANTA LUZIA PADROEIRA DE MOSSORÓ-RN, (EDIÇÃO 2021), A PLURAL ARTISTA, MARTHA CRISTINA ELEUTÉRIO MAIA, JUNTAMENTE COM A CANTORA MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO, RESPECTIVAMENTE DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS DA ASCRIM E PRESIDENTA EXECUTIVA INTERINA, AMBAS ACADÊMICAS ASCRIMIANAS, FARÃO UMA FILMAGEM MUSICAL ALUSIVA AOS 179 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO HISTÓRICA DA PARÓQUIA SANTA LUZIA, ATRAVÉS DA MÚSICA “SANTA LUIZA”(AUTORIA POR DEVOÇÃO, DO COMPOSITOR E CANTOR CONSAGRADO, FILHO DE MOSSORÓ, LUIZ FÁBIO), VERDADEIRA ORAÇÃO  DA RELIGIOSIDADE DOS MOSSORONSES QUE EXPRESSA O CONTEMPLATIVO FERVOR POR SANTA LUZIA – A VIRGEM  E MÁRTIR DE SIRACUSA, PADROEIRA DE MOSSORÓ  !  

   O EVENTO COMEMORATIVO, MOMENTO RARO DE MUSICALIDADE INÉDITA CATÓLICA(PIONEIRA NO GÊNERO),  ACONTECERÁ NO ÁTRIO DA CATEDRAL DE SANTA LUZIA(CENTRO DE MOSSORÓ), A PARTIR DAS 08:HS DO DIA 01.011.2021. 

 

 

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS, 

  

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO  

-PRESIDENTE DA ASCRIM E ACADEM  

  

MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO  

-VICE-PRESIDENTA INTERINA DA ASCRIM-  

 

MARTHA CRISTINA ELEUTÉRIO MAIA 

-DIRETORA DE ASSUNTOS ASTÍSTICOS ASCRIM-  


Enviado pela ASCRIM


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HOJE COM 87 ANOS, NUNES RELEMBRA QUE TINHA MEDO DAS ROUPAS DOS CANGACEIROS, DAS PESSOAS QUE ANDAVAM COM LAMPIÃO E DAS ARMAS UTILIZADAS POR ELES.

 Por Isabela Barreiros

Os cangaceiros Lampião e Maria Bonita - Domínio Público

Hoje com 88 anos, Nunes relembra que tinha medo das roupas dos cangaceiros, das pessoas que andavam com Lampião e das armas utilizadas por eles

Quando Lampião e Maria Bonita morreram surpreendidos na Grota do Angico, em 1938, depois da batalha contra as tropas do tenente José Bezerra, Expedita Ferreira Nunes tinha apenas cinco anos. Única filha reconhecida do casal cangaceiro, hoje tem 87 anos e segue honrando a memória de seus pais.

Expedita nasceu em 1932 e, como de costume no cangaço, foi necessário decidir o destino da criança. Como não queriam que a menina crescesse na bandidagem, ela foi entregue a um aliado do Rei do Cangaço para que ela tivesse como tutor o tio João Ferreira. Isso tudo ocorreu no maior sigilo e o caso foi tratado como uma espécie de Segredo de Estado.

Os dois mais importantes nomes do cangaço e mais outros nove membros do grupo foram assassinados e decapitados pela polícia da região. A violência da ação marcou a vida de quem morava na região, principalmente da família remanescente do casal.

Expedita Ferreira Nunes / Crédito: Acervo Pessoal

Em entrevista para a Folha de S. Paulo, em 2000, a filha de Lampião e Maria Bonita narrou sua vivência ocupando tal posição. “A lembrança é pouca, mas tenho de pequena até hoje. Quando ele chegava em casa e me pegava, me abraçava. Eu tinha medo das roupas, daquele povo todo que vinha com ele [Lampião], das armas, eu tinha medo de tudo. Mas ele me pegava, me botava no colo”, relembrou.

Apesar de não ter sido criada pelos cangaceiros, a imagem dos dois sempre esteve presente em sua vida. “O Manuel Severo e a Aurora [me criaram], até os oito anos. Eu fui criada por eles sabendo que eles eram meus pais, mas que eu tinha outros pais. Eles não me enganaram, nem podiam. Meu tio João Ferreira terminou de me criar. Meu avô tinha uma fazenda e ele ajudava o meu tio a me fazer estudar e tudo, até eu fazer 18 anos, quando me casei”, explicou ainda ao jornal paulista.

Nos dias de hoje, Expedita é considerada a única filha reconhecida do famoso casal nordestino. Existiram muitas polêmicas em relação a pessoas que alegavam que poderiam ter parentesco com os dois, mas ela segue sendo a única com provas de DNA.

De acordo com a Agência Alagoas, do Governo do estado do Alagoas, a herdeira dos cangaceiros não conseguiu ir prestar homenagens a seus pais em uma cerimônia realizada em memória dos 81 anos da morte de Lampião e Maria Bonita.

Crédito: Domínio Público

Todos os anos, em 28 de julho, os descendentes diretos organizam o encontro que reúne centenas de pessoas e relembra as raízes históricas do movimento nordestino. Ano passado, em 2019, Expedita não conseguiu comparecer devido a sua debilitada saúde.

Neta dos cangaceiros, Vera Ferreira tornou-se pesquisadora no tema que tange sua família. Ela é a principal organizadora dos encontros anuais e escreveu obras a respeito do momento histórico protagonizado por seus parentes, como O Espinho do Quipá - Lampião, a História (1997) e De Virgulino a Lampião (1999).

“Esse evento é a confirmação de um trabalho feito com seriedade e comprometimento, que lança uma semente que vem germinando. São sementes culturais que a gente vai plantando e faz com que as pessoas procurem conhecer mais essa história que poucos sabem até hoje. Infelizmente”, explicou ao portal Agência Alagoas.

 https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/princesa-do-cangaco-filha-abandonada-de-lampiao-e-maria-bonita.phtml

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FOTO INÉDITA DE LAMPIÃO. VERDADEIRA OU FALSA? O QUE OS AMIGOS ACHAM

 Por Voltaseca Volta‎


O pesquisador e escritor Archimedes Marques ganhou de presente a original dessa fotografia inédita de Lampião. O presente foi de uma pessoa que viveu no tempo do cangaço e, quando era criança, foi tratado por Maria Bonita de um tiro acidental que trespassou as nádegas, quando um cangaceiro manejava a sua arma.

Recentemente ele me pediu para analisar a foto, para ver todos os detalhes e comprovar se realmente é "verdadeira", assim como, também, o seu provável ano de tiragem. Agora, solicitou para que os amigos de estudos, também, analisassem e dessem as suas opiniões.

Segundo Wilma Maria Ferreira Leite no facebook


Segundo meu amigo Luiz Ferraz este Lampião é legitimo e a foto não é inédita, no livro de Ranulfo Prata e ou Leonardo Mota tem esta foto. “Violeiros do Norte” é o nome do livro que tem esta foto. Ele está sem óculos, pois seu problema no olho ainda não tinha se agravado. Lampião era canhoto, ele tem posição de atirar com o braço esquerdo. O chapéu estrelado era usado desde o tempo Sinhô Pereira. Era código de honra. 

Após a morte de Delmiro Gouveia começaram a identificar os bandos através dos chapéus estrelados. Ao entrarem no cangaço eles usavam chapéus quebrados na testa sem estrelas e ao colocar estrelas era aderir definitivamente ao cangaço. Usar estrelas no chapéu era dizer: “sou matador de polícia”. Lampião passou a usar chapéu estrelado após a morte de seu pai.

A estrela de Davi foi moda de Lampião. Antes eram usados moedas e outros adereços!

Fonte: facebook


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TESTE GENÉTICO IDENTIFICA NOVO FILHO DE LAMPIÃO

 Por DA REPORTAGEM LOCAL - Lembrando ao leitor que oTexto  é do ano de 1994

O coordenador de serviços gerais João Ferreira da Silva, 56, foi identificado como filho do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e de Maria Bonita.

Silva e Expedita Ferreira Nunes, a única filha legítima de Lampião até agora, foram submetidos ao exame de DNA (leia texto ao lado), para determinar se havia parentesco entre os dois.

O resultado dos testes, feitos no Banco de Sangue de São Paulo e pelo Laboratório Especializado em Imunologia, mostram que os dois tem elementos genéticos identicos.
A conclusão foi confirmada pelo exame do laboratório norte-americano Lifecoades Corporation, de Stanford, Massachusetts.

Os exames não confirmam totalmente a paternidade porque o código genético de Silva não pôde ser comparado com o de seus pais, que estão mortos.

Mas o biomédico da Faculdade de Medicina da USP, José Arnaldo Soares Vieira, diz que a probabilidade de que duas pessoas que não sejam parentes tenham traços genéticos comuns é de 1 para 100 bilhões.

Silva diz que soube que era filho de Lampião aos 17 anos. Ele foi entregue pelo cangaceiro, com 42 dias de vida, em 1938, para um juiz de menores de Juazeiro do Norte (Ceará).

Seu pai furou suas duas orelhas com a ponta de um punhal para poder reconhecer o garoto quando voltasse para buscá-lo.

Lampião não voltou. No mesmo ano, ele e Maria Déa (Maria Bonita) foram mortos e decapitados.

Em Juazeiro, Silva foi entregue a uma mulher que o criou. Ele diz que sempre soube que era adotado.

Em sua certidão de nascimento constam os nomes de Virgulino e Maria Déa. "Tem tanto Virgulino no Nordeste, eu nunca desconfiei", afirma.

A única coisa que o incomodava eram os furos nas orelhas. "Toda vez que eu perguntava por que, minha mãe (adotiva) começava a chorar."

Segundo Silva, quando ele tinha 17 anos, sua mãe sofreu um acidente, achou que ia morrer e contou o segredo.

Na época, a filha legítima de Lampião, Expedita, não acreditou na história e dizia que Silva era um farsante.

"Ela nunca quis me reconhecer. Agora que os exames provaram que sou filho de Lampião não quero nada dela", diz.

Silva afirma que não quer o dinheiro dos direitos de filmes e livros sobre Lampião. "Minha única preocupação é o povo faminto do Nordeste", diz

Separado da mulher, Silva tem um filho de 18 anos que mora em Juazeiro. No Ceará, ele era funcionário da prefeitura.

Sua história era conhecida há anos no Estado. Ele veio para São Paulo há um ano, trazido pela Rádio Atual (emissora dedicada aos nordestinos), onde trabalha hoje.

O dono da rádio, José de Abreu, e o Centro de Tradições Nordestinas patrocinaram os exames para provar a paternidade de Lampião.

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/4/14/cotidiano/17.html

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SUPOSTO FILHO DE LAMPIÃO


Esta foto pertence ao acervo do jornalista e pesquisador do cangaço Robério Santos. 

https://www.facebook.com/groups/471177556686759/posts/1304300573374449/?comment_id=1304346216703218&reply_comment_id=1304609273343579&notif_id=1635639875801517&ref=notif&notif_t=group_comment_mention

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sábado, 30 de outubro de 2021

NOVO LIVRO NA PRAÇA

  Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com

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LIVRO

 

Você que gosta de ler o tema cangaço procura com urgência os bons livros da escritora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, adquirindo com o professor Pereira, através destes endereços:

franpelima@bol.com.br ou pelo Whatsapp 83 9 9811 8286. 

É uma escritora de nome e renome no que diz respeito ao estudo cangaceiro.

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LIVRO DA ESCRITORA E PESQUISADORA DO CANGAÇO VERLUCE FERRAZ

 

Descendente de Nazaré do Pico - em Floresta do Navio. Homenagem a Izaias Ferraz Nogueira, - Volante de Pernambuco.

https://www.facebook.com/groups/1995309800758536

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PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS

   Por José Mendes Pereira 

A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assuntos que dão gostos a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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INTERIOR DA IGREJA DE SÃO VICENTE DE PAULA, MOSSORÓ/RN.

 Por Neilton Medeiros

Igreja da bunda redonda, como disse Lampião em 1927, quando tentou invadir Mossoro, foi derrotado e saiu corrido à procura de sombra nas terras do coiteiro Coronel Isaías Arruda, no Ceará, deixando para trás o cangaceiro Colchete morto, Jararaca baleado e levando alguns outros feridos.


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CORONEL PETRONILHO DE ALCÂNTARA REIS, UM DOS PRIMEIROS CONTATOS DE LAMPIÃO NA BAHIA.

 Acervo do Beto Rueda

Petro, como era chamado, foi chefe político em Santo Antônio da Glória(cidade hoje submersa pelas barragens do Rio São Francisco) e um dos maiores latifundiários do Estado, dono de extensas faixas de terras dentro do Raso da Catarina.

Fonte:

LIMA, João de Sousa. Lampião, o cangaceiro! sua ligação com os coronéis baianos, Raso da Catarina e outras histórias. Paulo Afonso: Fonte Viva, 2015.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=4895630667114425&set=gm.3022073154748857

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FINALMENTE, QUEM MATOU LAMPIÃO NA GROTA DO ANGICO?

 Por Iconografia da História

Tratado como Judas, vivendo no anonimato e com medo da morte. A história e as perturbações de Santo, o homem que matou Lampião e cortou sua cabeça com um punhal

Até pouco tempo atrás, a historiografia considerava João Bezerra da Silva como o homem que matou Virgulino Ferreira, o maior cangaceiro da história. Porém, ao realizar pesquisas mais aprofundadas, o especialista no fenômeno social Frederico Pernambucano de Mello descobriu que, na realidade, o autor do disparo que tirou a vida de Lampião, em 1938, foi Sebastião Vieira Sandes, o Santo, um soldado do pelotão de João Bezerra, que conhecia Lampião e sua esposa, Maria Bonita.

Santo foi coiteiro de Lampião e companheiro de costura. Chegou a ser amigo do cangaceiro e era chamado por sua esposa, Maria Bonita, de Galeguinho. Os coiteiros preparavam esconderijos e ajudavam os bandos do cangaço a fugirem da polícia.

A relação entre Santo e Lampião se rompeu quando o primeiro foi preso e torturado. Solto com a condição de entrar na "Volante", espécie de tropa especial treinada para caçar cangaceiros, Santo foi um dos homens que ajudou a encontrar Lampião e mais 9 pessoas do seu bando, na gruta de Angicos, em Sergipe.

O grupo de volantes, que também contava com poucos homens, preparou emboscada contra Lampião acima do vale onde estavam os bandidos. Ao receber o sinal de que o alvo se tratava de Lampião, Santo disparou a arma. O projétil acertou o punhal de lampião e foi desviado para o abdômen, que perfurou órgãos e colocou fim em um dos maiores bandidos da história do país.

Por fim, Santo ficou responsável por cortar a cabeça de Lampião. Cada passada da lâmina no pescoço, fazia o rapaz, de 20 anos na época, tremer todo.

Após a execução, Santo foi aconselhado a manter-se calado. A não reivindicar a morte para não levantar possibilidade de vingança, já que Lampião tinha muitos aliados ainda vivos.

No início dos anos 2000, Santo procurou Frederico Pernambucano de Mello, foi até Alagoas para se despedir da família, pois estava com uma doença incurável e tinha pouco tempo de vida.

O assassino de Lampião disse ao historiador que não poderia levar aquele segredo para o túmulo, que a imagem de lampião e o barulho do disparo nunca saíram de sua mente. Escondido durante anos, pouquíssima gente sabia do ato que cometera a manda de Vargas, inclusive parte significativa de sua família.

A morte de Lampião em suas costas lhe custou o sossego por 6 décadas, mas seu tiro certeiro moveu a roda da história.

Conheça a história do Cangaço em nosso novo vídeo, acessando pelo link: https://youtu.be/xABFYUPocEw

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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DÚVIDA QUE PRECISA SER ELUCIDADA.

 Por José Mendes Pereira


Dizem que a verdade corre o mundo muito rápida, mas a mentira tem mais ligeireza do que a própria verdade. É verdade.

Este senhor acima, de nome João Ferreira da Silva, que era famoso lutador de boxe, lá da cidade de Juazeiro do Norte, e carinhosamente apelidado de João Peitudo, confirmava sem pensar em errar, que era filho de Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião, e Maria Gomes de Oliveira, a rainha do cangaço Maria Bonita. Mas há quem diga que as suas informações não têm nenhuma ligação com o cangaço, e muito menos com a família Ferreira do capitão Lampião, e nem com a família Gomes de Oliveira, de Maria Bonita.

Da esquerda para a direita: ..., Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita, ..., Vera Ferreira neta de Lampião e Maria Bonita, e o cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira. A foto é apenas como ilustração.

A jornalista e escritora Vera Ferreira que é neta dos reis do cangaço, afirma que o João Ferreira da Silva, o João Peitudo, nasceu no ano de 1942, e como sabemos, os seus avós morreram no dia 28 de julho do ano de 1938, lá na Grota do Angico, no Estado de Sergipe. Ainda esclarece que, ele disse que Lampião ao entregá-lo com 42 dias de nascido a dona Aurora que o criou, Lampião furou as suas orelhas, e era apenas para reconhecê-lo quando um dia retornasse para visitá-lo no Juazeiro do Norte. Mas a verdade, explica Vera Ferreira, que elas foram furadas pelos índios, quando ele vivia por lá, que era costume dos chefes indígenas furarem as orelhas das crianças.

Mas o jornalista, escritor, cineasta e pesquisador do cangaço Robério Santos, me falou através do facebook, que é proprietário de um documento comprovando o dia, mês e ano do nascimento do João Ferreira da Silva, o João Peitudo. O Robério Santos é um pesquisador que faz os seus trabalhos adquirindo documentos ou apanha na fonte. Não vai por conversa de calçada. Ele vai até a casa do possível estudado.

Clique no primeiro link e leia o que escreveu Demontier Tenório. E logo em seguida, assista ao vídeo do Robério Santos.

https://www.miseria.com.br/ultimas-noticias/cariri/ha-20-anos-morria-em-juazeiro-do-norte-o-filho-de-lampiao/

https://www.youtube.com/watch?v=A8OOb0EEwHk&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

Se interessar, leia este quando terminar.

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2021/10/entrevista-com-o-filho-de-lampiao-e.html

Nota: Lembrando aos amigos leitores que nada a ver com os cineastas e nem jornalistas. Tenho grande respeito por todos eles. Geralmentre eu me refiro aos depoentes. Todos os trabalhos destas pessoas são de grande credibilidade. 

As minhas palavras não têm nenhuma referência sobre a entrevista que o Robério Santos fez com o suposto neto de Lampião. O que escrevi refere-se a fatos antigos. Apenas coloquei o link da gravação do Robério Santos para que o leitor conheça o seu belo trabalho. Parabéns para ele! 

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ZÉ DO TELHADO O CANGACEIRO DE PORTUGAL

Camiko Castelo Branco e o bandoleiro Zé do Telhado

José do Telhado ou Zé do Telhado, alcunha de José Teixeira da Silva CvTE (Lugar do Telhado, Castelões de Recesinhos, Penafiel, nasceu no dia 22 de junho de 1818 — Mucari, Malanje, Angola, e morreu em 1875). Foi um militar e famoso salteador português.

Chefe da quadrilha mais famosa do Marão, Zé do Telhado é conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e, por isso, muitos o consideram o Robin dos Bosques português.

De origens rurais humildes, aos 14 anos foi viver com um seu tio, no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, para aprender com ele o ofício de castrador e tratador de animais. No dia 3 de Fevereiro de1845 casou-se com a sua prima Ana Lentina de Campos e da qual teve cinco filhos.

Tinha vasta experiência militar começada no quartel de Cavalaria 2, os Lanceiros da Rainha, e toma parte contra o partido dos setembristas e pela restauração da Carta Constitucional, no mês de julho de 1837. Derrotado, refugia-se em Espanha.

Ao regressar, grassava no país uma revolta larvar contra o governo anticlerical de Costa Cabral e quando estala a Revolução da Maria da Fonte, a 23 de março de 1846, vê-se envolvido como um dos líderes da insurreição. Coloca-se às ordens do General Sá da Bandeira, que também tinha aderido. Assume o posto de sargento e distingue-se de tal forma na bravura e qualidades militares que, na expedição a Valpaços, recebe a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal. No entanto, o seu «partido» entra em desgraça, amontoa dívidas de impostos que não consegue pagar e é expulso das forças armadas.

Já como "Zé do Telhado", chefe bandoleiro, realiza um grande número de assaltos por todo o Norte de Portugal, durante um período muito conturbado que coincidiu com o pedido de maior resistência de D. Miguel, no exílio com seu governo, aos seus partidários miguelistas que tentaram formar grupos de guerrilha em todo o país.

O bandoleiro mais conhecido do país acaba por ser apanhado pelas autoridades em 31 de março de 1859 quando tentava fugir para o Brasil. Esteve preso na Cadeia da Relação, onde conheceu Camilo Castelo Branco que se lhe refere nas Memórias do Cárcere.

Em 9 de dezembro de 1859 foi julgado e condenado ao degredo perpétuo na África Ocidental Portuguesa. Foi-lhe comutada a pena aplicada de 15 anos de degredo, em 28 de setembro de 1863. Viveu em Malanje, negociando em borracha, cera e marfim. Casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos. Conhecido entre os locais como o kimuezo – homem de barbas grandes, viveu desafogadamente.

Mausoléu de Zé do Telhado

Zé do Telhado faleceu aos 57 anos, vítima de varíola, sendo sepultado na aldeia de Xissa, município de Mucari, a meia centena de quilômetros de Malanje, sendo-lhe erguido um mausoléu, objeto de romagens.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_do_Telhado

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