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sábado, 31 de julho de 2021

MELHOR IDENTIFICAÇÃO DA FAMÍLIA DE LAMPIÃO, EM FOTO FEITA EM JUAZEIRO, NO INÍCIO DE MARÇO DE 1926.

 

IDENTIDADES: 1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira (tio); 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 - ZÉ DANDÃO, agregado da família. SENTADOS, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião.

Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: LEVINO, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E VIRTUOSA, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida.

Élise Jasmin afirma no seu LIVRO CANGACEIROS, que esta foto foi feita por Lauro Cabral de Oliveira, que dividiu então com Pedro Maia, a fama de fazer as fotos de Lampião, bando e familiares em Juazeiro, Março de 1926.

José Bassetti

O escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti disse:

" - Olá!!! O último em pé à direita, o número 9, é Zé Dandão, agregado da família. Nessa época os três primos de Lampião, ou seja os irmãos José, Francisco e Domingos Paulo, viviam na fazenda de Antonio da Piçarra, sob o olhar protetor do padre Cícero. Mas estamos falando somente daqueles envolvidos nas primeiras pendengas. Claro que haviam muitos outros primos".

O pesquisador Francisco Jose De Lima Tico disse: 

" - Legal! Muito bom! Tem um único primo que vive em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. É o Luis Paulo. Essa é boa! Zé Paulo morava no Estado de Minas Gerais. Tinha ainda Antônio Norberto, Alfredo Cândido Anjo... era cerca de trinta primos de primeiro grau, filhos de Manoel Ferreira e Naná Ferreira”.

Fonte: facebook

Página: Voltaseca Volta‎ Lampião, Cangaço e Nordeste

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CONVITE

Por Rangel Alves da Costa 

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RANGEL ALVES DA COSTA E DR. EDSON ALEXANDRE DA SILVA

 Por Rangel Alves da Costa

Ao lado de um ilustre colega e amigo, o Dr. Edson Alexandre da Silva, presidente da seccional sertaneja da OAB/SE, que hoje esteve visitando o Memorial Alcino Alves Costa, em Poço Redondo.

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ANTÔNIO SILVINO EM SÃO JOSÉ DE BELMONTE

 Por Valdir José Nogueira

No primeiro dia do mês de dezembro do ano de 1914, foi recolhido à Casa de Detenção do Recife, o famoso bandoleiro Antônio Silvino, indiciado em 26 processos, por isso condenado a 239 anos e 8 meses de prisão, dos quais cumpriu apenas 23 anos, por ter sido indultado pelo presidente Getúlio Vargas, em 1937.

Um dos mais famosos nomes da história do cangaço, Antônio Silvino, antecessor de Lampião, foi nascido Manuel Batista de Morais, em Ingazeira (1875) sertão do Pajeú, e falecido em Campina Grande (1944), tendo passado para a história com os títulos de “Rifle de Ouro” e “Governador do Sertão”. Sua atuação ocorreu em quatro Estados da região Nordeste do Brasil durante quase duas décadas (1895 – 1914), com passagens quixotescas ainda hoje cantadas em prosa e verso por poetas populares e eruditos:

“Ai! Eu não vim ensinar

Filho do sol do deserto,

Sou dono do meu destino,

Meu canto é o rifle de ouro

Que foi de Antônio Silvino!”

(Ariano Suassuna)

Bem assim, esse Antônio Silvino, figura brava de cangaceiro, durante as suas incursões pelo sertão, também deixou registrada a sua passagem no município de Belmonte, esse fato gerou notícia que foi publicada no jornal carioca “O Paiz (RJ), Ed. 10161, de 1/8/1912:

“Um destacamento do regimento policial do Estado, comandado pelo alferes João Luiz de Carvalho, teve no município de Belmonte um encontro com o bando chefiado por Antônio Silvino. Do forte tiroteio que se travou, resultou a morte do cabo de polícia Silvino de Barros, e ficou ferido gravemente um dos soldados. Os cangaceiros, internaram-se pelas fronteiras do Estado do Ceará não sendo mais encontrados, e o destacamento, abandonando a perseguição, seguiu para Triunfo.”

Valdir José Nogueira de Moura

Pesquisador e escritor, Conselheiro Cariri Cangaço

Foto: Fotografias de Antônio Silvino tiradas no Gabinete de Identificação de Recife.

https://cariricangaco.blogspot.com/2020/07/antonio-silvino-em-sao-jose-de-belmonte.html?fbclid=IwAR14xE833xMjWnbdYOY--quCBafQcnCNasyh0bVOc_1O0V2o8e07NbqHiDY

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SALGUEIRO-PE - SÍTIO ARQUEOLÓGICO DA LAGOA DA PEDRA

Por Ivan Almeida

Localizado no distrito de Conceição das Crioulas, Zona rural de Salgueiro, no Local escavado para conter água durante a estiagem e onde foram encontrados pelos trabalhadores, diversos fósseis de animais pré - históricos identificados até então como o Tatu gigante, a Preguiça gigante e o Mastodonte, este último ainda necessita de informações precisas.

A região têm grande potencial turístico arqueológico

Foto: @salgueiroaltaneiro; Cantarelli;

Via: @salgueiroaltaneiro:

Ivan Almeida; Instagram:@salgueiroemfotos

 https://www.facebook.com/friends/requests?profile_id=100006015660421&notif_id=1627697086896547&notif_t=friend&ref=notif

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SERGIPANIDADE: CONVERSA COM ALCINO ALVES COSTA

 Por Projeto Sergipanidade

https://www.youtube.com/watch?v=R2kxr7R8Atc&ab_channel=ProjetoSergipanidade

Alcino Alves Costa é personalidade memorável do município de Poço Redondo. Hoje é um escritor ativo, compositor, poeta e historiador. A Equipe do Sergipanidade bateu um papo com ele, e você confere agora!

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O JAGUAR PARTICIPOU DA ENTREVISTA COM O EX-CANGACEIRO VOLTA SECA.

 Por José Mendes Pereira

https://br.pinterest.com/pin/409053578631419874/

Este senhor, Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar participou também da entrevista feita com o ex-cangaceiro Volta Seca em 1973, encomendada pelo jornal "O Pasquim". 

Muitos que estudam cangaço conhecem a história sobre a entrevista feita com o Volta Seca, mas ainda não viram as fotos dos jornalistas que o entrevistaram. 

Para ler sobre a entrevista feita com o ex-cangaceiro Volta Seca clique no link abaixo: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/12/entrevista-de-volta-seca-jornal-o.html

Jaguar (cartunista)

Biografia

Sérgio Jaguaribe começou sua carreira em 1952 na revista Manchete onde, por influência de Borjalo passou a assinar somente Jaguar. Na mesma época trabalhava no Banco do Brasil subordinado a Sérgio Porto, que o convenceu a não deixar o emprego em favor do humorismo.

No início da década de 1960, passa a ser um dos principais cartunistas da revista Senhor, colaborando também na Revista Civilização Brasileira, na Revista da Semana, no semanário Pif-Paf e nos jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa.

Lança sua primeira coleção em 1968, Átila, você é bárbaro. No ano seguinte, funda o jornal O Pasquim com Tarso de Castro e Sérgio Cabral. É o único a permanecer até o fim da publicação, em 1991, quando passa a editar o jornal A Notícia.

Em 2013, com os cinquenta anos da Turma da Mônica e os quarenta e nove de Sig, faz uma charge com a Mônica e o Sig.[1] Em 2016 foi demitido do jornal O Dia após 30 anos.[2]

Indenização

Durante a ditadura militar, ficou preso durante três meses em 1970, tendo sido solto no réveillon.[3]

Em 5 de abril de 2008, Jaguar e outros vinte jornalistas que foram perseguidos durante os anos de chumbo tiveram seus processos de anistia aprovados pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Ele e o cartunista Ziraldo receberam as maiores indenizações: 1 milhão de reais cada um.[4]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaguar_(cartunista)

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sexta-feira, 30 de julho de 2021

CARIRI CANGAÇO PATRONO DO GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO ALCINO ALVES COSTA

 Por Manoel Severo

O Memorial Alcino Alves Costa estará promovendo Encontro que contará com a presença de ilustres pesquisadores, historiadores, escritores, grupos culturais, professores, estudantes, artistas, amantes e defensores da cultura popular sertaneja e nordestina, da história do sertão, da história do cangaço e da história da formação do povo sertanejo. O Momento marcará a criação do Grupo de Estudos do Cangaço Alcino Alves Costa. O Grupo recebe o nome de um dos maiores pesquisadores e escritores das temáticas do cangaço e nordeste, do Brasil; Alcino Alves Costa - o Caipira de Poço Redondo; que também é Patrono do Conselho Curador do Cariri Cangaço. O Cariri Cangaço será também Patrono do Grupo de Estudos Alcino Alves Costa.

A solenidade de criação do Grupo de Estudos do Cangaço Alcino Alves Costa acontece neste sábado, dia 31 de julho de 2021, a partir das 16h no plenário da Câmara de Vereadores de Poço Redondo; berço do festejado pesquisador.

"O “O Caipira de Poço Redondo”, como assinava seus artigos e gostava de ser chamado, era conhecido pelo seu comportamento de homem simples que buscou nas raízes sertanejas a motivação para a pesquisa e a escrita. Sua marca característica era a havaiana nos pés até nos compromissos mais formais. Além de político renomado em todo o sertão sergipano, foi também um apaixonado pela autêntica música caipira e compositor gravado por duplas sertanejas famosas como Dino Franco e Mouraí e Dino Franco e Fandangueiro. Foi também gravado por Clemilda num hino sertanejo chamado “Seca Desalmada”, de 1974...Todos estes aspectos foram pesquisados, analisados, discutidos e dimensionados por Alcino Alves Costa nas suas obras. O seu amor ao sertão foi sua característica mais marcante. Certa feita, durante entrevista ao programa Sergipanidade da TV Aperipê, Alcino afirmou: “Minha vida é o sertão, meu mundo é o sertão”. E sua vida e seu mundo eram Poço Redondo." Revela um filho pra lá de orgulhoso, Rangel Alves da Costa, também pesquisador, escritor e poeta e Conselheiro do Cariri Cangaço.

Alcino Alves Costa, "Caipira de Poço Redondo"

"Além do Memorial Alcino Alves Costa, que já é um dos pontos de referência da cultura poço-redondense, o Grupo de Estudos do Cangaço Alcino Alves Costa será um coletivo motivador de estudos sobre o cangaço, a religiosidade popular, a cultura e da produção de materiais escritos, como livros, cartilhas e artigos, objetivando o fortalecimento da cultura popular, do turismo e da história da formação do povo sertanejo. Poço Redondo é um poço de Cultura!" revela Manoel Belarmino, membro fundador do Grupo e Conselheiro do Cariri Cangaço.

"Falar de Alcino; de sua obra, de seus talentos, de seu sentimento, de seu amor ao sertão, é algo que me enche de entusiasmo e saudade. Tivemos o privilégio de compartilhar tantos e tantos momentos inesquecíveis a seu lado... Nas veredas dessa maravilhosa caatinga, pelos caminhos de nossa alma, alimentando sonhos e realizando tanto... Hoje temos o querido Caipira como Patrono de nosso Conselho do Cariri Cangaço e temos a imensa honra de sermos Patronos do Grupo de Estudos do Cangaço, criado nesta data e que recebe de forma espetacular e justa o seu nome. Querido Caipira, você permanece mais vivo que nunca em nossos corações, seu legado é como um farol a iluminar o caminho daqueles apaixonados pelo sertão. Muito obrigado por tudo... Continue daí do céu a iluminar as pesquisas sertanejas, nos mostrando que tudo vale a pena. Parabéns ao Memorial Alcino Alves Costa, parabéns a meu irmão Rangel, ao querido Belarmino, à toda familia Poço Redondense e a nós que ganhamos mais um valoroso Grupo perpetuando nosso amor por nossas raízes. Vida longa ao Grupo de Estudos do Cangaço Alcino Alves Costa". Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço.

CONVITE
LANÇAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ALCINO ALVES COSTA
DIA 31 DE JULHO DE 2021 ÀS 16H
PLENÁRIO DA CAMARA MUNICIPAL
POÇO REDONDO-SERGIPE

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/07/cariri-cangaco-patrono-do-grupo-de.html

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - FINAL

 Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=K5zCGhxtYOE&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Quarta e última parte do documentário "VOLTA SECA FALA AO PASQUIM" em que o ex-cangaceiro Volta Seca (Antônio dos Santos) fala sobre sua vida antes, durante e após o cangaço. 

A entrevista que foi inicialmente publicada (Escrita) no supracitado jornal, ganha uma nova versão ilustrada e narrada pelo ator Alan Pellegrino, que deu voz aos personagens envolvidos nessa sensacional entrevista que foi publicada na edição 221 de setembro/outubro de 1973 em "O Pasquim". 

Deixando claro que nem todas as informações transmitida por Volta Seca nesse documentário, correspondem com a história pesquisada, analisada e documentada. 

Agradeço a todos que acompanharam a nossa série e até a próxima. 

Forte abraco! Geraldo Antônio de Souza Júnior

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OS CANGACEIROS QUE MORRERAM NA GROTA DO ANGICO E OS HOMENS QUE OS TRAÍRAM E OS MATARAM.

 Por Heitor Araújo

No dia 28 de Julho de 1938 há exatamente 83 anos, o cangaço levava um golpe fatal. Morria na grota do Angico, Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros, em ação comandada pelo até então tenente João Bezerra.

Esse dia entraria para história como praticamente o fim de um fenômeno social que por muitos anos encharcou o solo do sertão nordestino de sangue. Alegria para uns, tristeza para outros, até hoje o cangaço divide opniões e causa as mais elevadas divergências entre os fãs do tema, heróis ou bandidos...

Na imagem acima trago 20 personagens que tiveram grande relevância no fatídico dia. Vamos a eles :

Quinta-Feira : O veterano cangaceiro, homem de confiança de Lampião, teria sido um dos poucos a resistir ao ataque das forças volantes.

Luiz Pedro : Fiel companheiro de Lampião, teria conseguido furar o cerco, mas voltou ao local do combete e foi executado por Antônio Jacó. Uns dizem que voltou pela promessa que fizera a Lampião no passado, já outros dizem que voltou pelo ouro do chefe mor.

Enedina : Uma das mulheres mortas na emboscada, a companheira do cangaceiro Zé de Julião o Cajazeira, não teve a mesma sorte do marido e morreu com um balaço na cabeça.

Elétrico : O bravo cangaceiro teria sido o que mais resistiu entre os cabras de Lampião, e de sua arma provavelmente saiu a bala que matou o soldado Adrião, única baixa das forças volantes na emboscada.

Durval Rosa : Irmão mais novo do coiteiro de Lampião, Pedro de Cândido. Depois das supostas ameaças foi ele que levou as volantes até o local exato onde estava Lampião e seu bando.

Lampião : O rei do cangaço que marcou uma reunião com seus subordinados naquele coito, não imaginaria que morreria naquele dia sem dar se quer um tiro.

Maria Bonita : Morreu ao lado do amado, mesmo dando demonstrações de querer sair daquela vida. Teria sido decapitada viva.

Pedro de Cândido : Para uns traidor para outros uma vítima das torturas das forças volantes. Pedro de Cândido, foi quem junto de seu irmão Durval Rosa, entrogou o coito de Lampião a polícia.

Antônio Jacó : Também conhecido como Mané Véio, foi um dos grandes destaques do ataque. Foi ele que executou o cangaceiro Luiz Pedro.

João Bezerra : Chefe da ação que deu cabo do rei do cangaço. O tenente João Bezerra naquele dia colocaria seu nome na história.

Chico Ferreira : O então aspirante Chico Ferreira, mesmo embriagado, foi um dos grandes destaques da ação, paracia estar endemoniado, com uma coragem surreal.

Aniceto Rodrigues : O sargento Aniceto Rodrigues foi quem recebeu as cordenadas de Joca Bernardes que acabou resultando na emboscada que deu cabo de Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros. Também foi graças a ele que muitos cangaceiros conseguiram fugir da emboscada, pois Aniceto se perdeu no caminho e não conseguiu fechar o cerco a tempo.

Adrião : O jovem soldado Adrião foi a única baixa pelo lado das forças volantes. Teria sido morto por um disparo da arma do cangaceiro Elétrico.

Joca Bernardes : O coiteiro de Corisco, por inveja de Pedro de Cândido, foi o delator dos cangaceiros. Foi Joca que contou ao sargento Aniceto Rodrigues que Pedro de Cândido sabia onde estavam os cangaceiros.

José Lucena : O lider da ação que deu cabo da vida do pai de Lampião o sr. José Ferreira no passado. Também seria um dos responsáveis pelo fim de Lampião. Foi ele que pressionou e ameaçou João Bezerra para que a missão fosse bem sucedida.

Zé Sereno : Um dos poucos que estava cismado com o coito e preocupado com uma possível traição. Seria ele também que após a fuga do local da emboscada, reuniria os cangaceiros e negociaria as entregas.

Por Helton Araújo

Edição da foto : Helton Araújo

CANGAÇO ETERNO

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CANGAÇO - LONGA VIDA A MELQUIADES PINTO PAIVA

 Por Honório de Medeiros

Chega o CANGAÇO: segunda e ampla bibliografia comentada de Melquíades Pinto Paiva, com ilustrações de Vlamir de Souza e Silva, dedicado ao saudoso Antônio Amaury Corrêa de Araújo e prefaciado pelo mestre de todos nós, Frederico Pernambucano de Mello.

Fui honrado com generosos comentários do autor acerca de meus dois últimos livros, Histórias de Cangaceiros e Coronéis e Jesuíno Brilhante, o primeiro dos grandes cangaceiros, bem como de alguns artigos que ele colheu aqui e acolá, na rede social e revistas especializadas em história da cultura sertaneja nordestina. Antes, na primeira bibliografia comentada, também foram generosos os comentários acerca de Massilon, nas veredas do cangaço e outros temas afim.

Não sei se os mereço, mas considero uma honra ser agraciado com a atenção que me foi dispensada por quem, hoje, recebe, do alto dos seus muito bem vividos noventa anos de idade, as homenagens e o reconhecimento dos estudiosos do fenômeno do cangaceirismo em todo o Brasil. Não por outra razão, Frederico Pernambucano de Mello, como sempre muito acertadamente, no prefácio, o nomina de “Farol da Ordem do Cangaço”. Nada mais justo e verdadeiro.

Longa vida a Melquíades Pinto Paiva !!!!

Honório de Medeiros, pesquisador e escritor

Conselheiro Cariri Cangaço, Natal-RN

http://honoriodemedeiros.blogspot.com/2021/07/cangaco-longa-vida-melquiades-pinto.html

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BIOGRAFIA DE MILLÔR FERNANDES

 Por José Mendes Pereira

Millôr Fernandes

Millôr Fernandes nasceu no Rio de Janeiro no dia 16 de agosto de 1923, e faleceu no dia 27 de março de 2012. Nome artístico de Milton Viola Fernandes. Foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Conquistou notoriedade por suas colunas de humor gráfico em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil.

Millôr Fernandes um dos maiores escritores do Brasil participou da entrevista feita em 1973, com o cangaceiro Volta Seca, e esta foi encomendada pelo o Jornal O Pasquim. Ele fazia parte do grupo de jornalistas da empresa. Conheça o Millôr Fernandes clicando no link abaixo:

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - PARTE III.

 Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=26gV1RjaFIQ&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Importante lembrar que alguns fatos e informações contadas pelo ex-cangaceiro Volta Seca nesse documentário não condizem com a história pesquisada e escrita, sendo o objetivo desse trabalho apenas resgatar e preservar essa formidável entrevista que foi publicada no antigo Jornal "O Pasquim" em sua edição de número 221 de setembro/outubro de 1973 e apresentá-la em uma em nova "roupagem", contando com a narração do ator Alan Pellegrino. Confiram. 

Na sequência publicaremos no canal o final da entrevista. Aproveito para agradecer pelo apoio e participação de todos vocês no canal "CANGAÇOLOGIA". 

Minha gratidão. Geraldo Antônio de Souza Júnior.

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DOCUMENTÁRIO "A ESTÉTICA DO CANGAÇO" POR FREDERICO PERNAMBUCANO

 Por Ramssés Silva

https://www.youtube.com/watch?v=RQRbcI4Kauc&ab_channel=Ramss%C3%A9sSilva

O historiador e pesquisador do cangaço e banditismo rural Frederico Pernambucano de Mello destrincha os meandros deste fenômeno social sertanejo, tomando como ponto principal de aprofundamento no tema a produção artística e a estética que o caracterizava. 

Realização: Fundação Joaquim Nabuco.

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CAPITÃO LAMPIÃO ME RESPONDA:

Por José Mendes Pereira 


Se o capitão Lampião fosse vivo, você teria coragem de chegar bem perto dele e dizer: "Capitão Lampiããão, sua Maria Bonita é muito lindaaaa! Dê-me ela pra mim!

Não diga que tem coragem sem ter, porque o capitão fará você engolir a folha da sua espada pela clavícula rasgando todos os órgãos seus.

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - PARTE II.

 Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=_7fcXalkEtY&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Segunda parte da entrevista que foi produzida pelo Jornal "O Pasquim" no ano de 1973 com o ex-cangaceiro Volta Seca (Antônio dos Santos). 

Volta Seca que durante a vida concedeu inúmeras entrevistas à vários meios de comunicação e foi um dos remanescentes do cangaço lampiônico que mais depoimentos prestou. 

Contando suas histórias e usando e abusando de sua fértil imaginação, Volta Seca conversou com os "Cabras" de O Pasquim e deixou esse espetacular registro histórico que hoje temos acesso e a oportunidade de conhecer. 

A matéria escrita foi publicada inicialmente no Jornal O Pasquim de setembro/outubro de 1973 e pensando em divulgar e facilitar o entendimento da história, resolvemos fazer a leitura e registrá-la nesse documentário que será dividido em quatro partes. 

A narração ficou por conta de Alan Pellegrino. 

Acessem e ouçam a entrevista. Em breve estarei publicando as demais partes. Valeu! Cabroeira!

https://www.youtube.com/watch?v=_7fcXalkEtY&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

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FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO LANÇA LIVRO COM DADOS INÉDITOS SOBRE LAMPIÃO

Por Mariana Mesquita

Historiador Frederico Pernambucano de Mello é o maior especialista no assunto Cangaço, na atualidade.

Existem centenas de livros escritos sobre Virgulino Ferreira, o Lampião - que morreu no dia 28 de julho de 1938, após passar 21 anos (alguns anos) percorrendo o interior do Nordeste, e desde então se transformou em um dos símbolos mais emblemáticos da História do Brasil. "Apagando o Lampião: vida e morte do Rei do Cangaço" poderia ser mais um nessa longa lista - mas consegue a proeza de trazer fatos novos sobre o tema, inclusive apontando quem (e como) foi o responsável pela execução do cangaceiro.

Escrito por Frederico Pernambucano de Mello, que se dedica a pesquisar o Cangaço desde os anos 1960 e é considerado a maior autoridade no assunto, "Apagando o Lampião" traz outras informações inéditas que por si só justificariam a escritura da obra, que paralelamente registra toda a trajetória deste verdadeiro gênio militar (para alguns, herói; para outros, bandido sanguinário).Embora tenha sido publicado no ano passado, o livro deve ser lançado oficialmente em março, na cidade de Maceió (AL).

"Há muitas biografias sobre Lampião, e tenho a pretensão de conhecer a maioria, mas verifiquei que havia alguns aspectos virgens de um relato confiável. Por isso, resolvi escrever", explica o autor. Estes quatro pontos-chave que representam novidades são muito importantes para entender a história como de fato se passou.

Após duas décadas de tentativa, Frederico Pernambucano de Mello ouviu o relato do verdadeiro executor de Lampião - Crédito: Acervo Frederico Pernambucano de Mello

A "autoria" da morte de Lampião havia sido noticiada pela imprensa em 1938, apontando como responsável Antonio Honorato da Silva, que era guarda-costas do aspirante Francisco Ferreira de Mello, um dos encarregados pelo cerco à grota de Angicos, onde os cangaceiros estavam escondidos. Mas Frederico descobriu que o verdadeiro autor do disparo fatal contra Lampião havia sido Sebastião Vieira Sandes, o "Santo", que também era guarda-costas de Francisco e antes de ingressar na volante, tinha convivido com o cangaceiro por muitos anos, sendo seu "coiteiro" e, inclusive, tendo chegado a costurar peças para o bando junto com o próprio Lampião.

A entrevista que Sandes concedeu a Frederico, durante mais de dez dias, foi longamente aguardada. O historiador sonhou com esse momento por mais de duas décadas, tentando convencer o entrevistado através de conhecido em comum e chegando a visitar Sandes em Maceió e em São Paulo.

Um dia, após ter recebido um diagnóstico de aneurisma inoperável, ele procurou Frederico e contou que Lampião não morreu em combate, e foi executado de cima para baixo, com um único tiro, enquanto tomava uma caneca de café. A bala bateu na lâmina do punhal que estava no cinto do cangaceiro e causou um prolapso de vísceras, expondo todas as suas tripas. "Esse punhal está guardado no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, e o relato bate com o laudo pericial realizado por um especialista da Polícia Federal, Eduardo Makoto Sato", frisa Frederico Pernambucano de Mello.

Outro ponto interessante e que amplia o olhar humano sobre a trajetória de Lampião é a divergência com José Alves de Barros, o Zé Saturnino, que entrou em confronto com o jovem Virgulino e precipitou sua entrada no cangaço. Em uma entrevista realizada em 1970 e mantida inédita até o momento, Frederico Pernambucano de Mello ouviu relato de que ambos eram amigos de infância. A briga só começou quando Saturnino se casou com uma moça da família Nogueira, inimiga dos parentes de Lampião. "Virgulino não perdoou isso", aponta o autor, que guardou estas informações por mais de quatro décadas. "Sou o tipo de pesquisador que trabalha com informações a longo prazo", afirma.

Livro 'Apagando o Lampião' será lançado oficialmente em março, em Maceió (AL) - Crédito: Divulgação

O livro registra ainda detalhes sobre as relações de Lampião com as autoridades da época: sua ida para a Bahia foi acordada com o Chefe de Polícia de Pernambuco, Eurico de Souza Leão. "Este fato foi mantido em sigilo por vários anos, até que me foi contado pelo oficial executor das ações, Audálio Tenório de Albuquerque", aponta. Evidentemente, não pegaria bem para o governo pernambucano admitir que "exportou" o cangaceiro para o estado vizinho. 

Outro detalhamento inédito diz respeito ao acordo feito entre Lampião e Farnese Dias Maciel, irmão de Olegário Maciel (governador mineiro entre 1930 e 1933, quando morreu no poder) e filho do segundo Barão de Araguari, figura importantíssima de Minas Gerais.

Leia também:
Livro traz novo olhar sobre o cangaço de Lampião
Livro traz o relato da última sobrevivente do bando de Lampião
Lampião e a caçada que mudou a Polícia Militar de Pernambuco
Livro traz a passagem de Lampião pelo Sertão do Pajeú


Segundo o autor, Farnese tinha uma rixa com a família Borges, e queria contar com o bando Lampião para agir em seu favor. No momento em que foi executado, o cangaceiro estava recrutando mais de cem homens, que iriam se somar aos quase 150 de seu bando (formado por um grupo principal com 22 membros e mais dez subgrupos com oito a doze homens, que atuavam nos mais diferentes pontos do Sertão nordestino).


"Os planos de ir para Minas eram conhecidos, mas nenhum biógrafo até o momento havia tido o cuidado de investigar quem estava convidando Lampião", aponta. Ainda de acordo com Frederico, o Cangaço havia exaurido o interior do Nordeste, e Lampião estava em busca de outras localidades com maior capacidade contributiva para proceder aos saques.

Serviço:

Livro ""Apagando o Lampião: vida e morte do Rei do Cangaço", de Frederico Pernambucano de Mello

336 páginas, R$ --------, Editora Global.

Veja se você o encontra com o professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

https://www.folhape.com.br/cultura/frederico-pernambucano-de-mello-lanca-livro-com-dados-ineditos-sobre-l/94423/

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A COSTUREIRA DE LAMPIÃO

Por Mulheres no Cangaço

Especiosa da Luz. Uma costureira famosa em Serra Talhada, Sertão pernambucano. Além de ser competente, ela foi a costureira de Lampião. Tive a sorte de conversar com ela sobre as costuras. Já de idade avançada, mas lúcida, contou como fazia para receber as encomendas.

Lampião entregava os tecidos e dizia como queria as roupas dele e as do bando. Tinham muitos galões, lembra. Marcava a data para apanhar e no dia acertado ele vinha buscar e pagava muito bem. Isso acontecia muitas vezes na Fazenda Barro Velho, distrito de São João onde morava.

Dona Especiosa contou que conheceu a família de Lampião há muito tempo. Ele ainda era criança. Quando houve a desavença dos Ferreira com os Saturninos, Lampião foi embora com a família, mas a amizade com dona Especiosa permaneceu.

Por ocasião do Plebiscito em Serra Talhada (visando a construção de uma estátua do rei do Cangaço), a costureira não se cansava de dizer: “Lampião era bom, homem bom”….

Um dos filhos dela era afilhado de Lampião. Especiosa da Luz tinha muito mais para contar, mas desconfiada como toda sertaneja falava pouco.

Morreu em agosto de 1995, aos 95 anos.

 https://www.mulheresdocangaco.com.br/project/a-costureira-de-lampiao/

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - PARTE I.

 Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=rN3lziPBYTM&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Uma entrevista polêmica que foi realizada pelo extinto Jornal "O Pasquim" no ano de 1973 com o controverso ex-cangaceiro Volta Seca (Antônio dos Santos), que no passado integrou o bando de Lampião. 

Volta Seca entrou para o cangaço ainda criança e apesar do curto espaço de tempo que permaneceu no bando cangaceiro, marcou seu nome para sempre na história devido as suas "aventuras" e ao cometimento de crimes, quando esteve sob as ordens de Lampião. 

A equipe de "O Pasquim" entrevistou o ex-cangaceiro e conseguiu resgatar inúmeros fatos e histórias, fazendo dessa uma das mais completas entrevistas já produzidas em todos os tempos com um remanescente do cangaço lampiônico. 

A princípio a entrevista foi publicada (Escrita) no antigo Jornal e agora decidimos fazer a leitura e a narração das perguntas e respostas, pensando em alcançar um maior número de pessoas e facilitar ainda mais o entendimento sobre o assunto abordado. 

A entrevista foi realizada pelos jornalistas / Cartunistas: - Aparício Pires - Jaguar - Millôr Fernandes - Sérgio Cabral - Ziraldo 

A narração ficou por conta do ator Alan Pellegrino, que com sua sensacional interpretação, deu vida aos entrevistadores e entrevistados. 

Após assistirem deixem seus comentários, críticas e sugestões. Valeu! Cabroeira! Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do Canal "Cangaçologia".

https://www.youtube.com/watch?v=rN3lziPBYTM&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

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quinta-feira, 29 de julho de 2021

CANGAÇO - ONDE FOI PARAR O OURO DE DADÁ E CORISCO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=8iXJLBVVrJw&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Um breve relato sobre o espólio de Corisco e Dadá. Link desse vídeo: 

https://youtu.be/8iXJLBVVrJw

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A IRMÃ DULCE E O CANGACEIRO “VOLTA SECA” QUE AINDA ADOLESCENTE TORNOU-SE UM DOS MAIS TEMIDOS MEMBROS DO BANDO DE LAMPIÃO.

 Por Nelson Cadena

Volta Seca com a esposa e filhos

Numa manhã setembrina de 1939 a Irmã Dulce, que de habito prestava assistência espiritual e material aos presos, bateu nas portas do velho presídio da Engenho da Conceição, denominado Coreia, localizado no fundo da Igreja dos Mares, pediu para ver “Volta Seca”, lugar-tenente de Lampião; cumpria pena de 119 anos por supostos crimes cometidos no Cangaço. Era um encontro marcado. Antes, Antônio dos Santos, nome de batismo do cangaceiro, relutara em receber a freira, queria saber quem era. Fazia sete anos que estava preso com precária assistência judiciária e carregava o estigma de ter participado do morticínio de Queimadas, 1929, onde oito soldados foram massacrados pelos homens de Virgulino.

A Irmã Dulce compareceu ao presidio portando uma sanfona, a música os aproximou. O cangaceiro sabia de cor várias músicas, era analfabeto, porém, bom de ouvido. Tinham quase a mesma idade, a religiosa 25, ele 23. Desde então a Irmã Dulce passou a visitar Antônio com frequência, intercedeu junto às autoridades a seu favor, é claro, dentre suas limitações__ a justiça lhe negava os direitos previstos em Lei, apesar de seu bom comportamento___ como contou o presidiário ao jornalista Berliet Junior do Diário da Noite do Rio de Janeiro em 17/01/1950.

“Eu por não saber fazer a petição… pedi ao Dr. Tourinho que me fez a caridade, escreveu por mim e até o momento não tive decisão nenhuma. Quatro meses e nada ainda de parte do juiz. Nem que sim, nem que não…Já pedi a todo mundo. Do governo ao secretário… E só me prometem…Nem todos são assim. Há uma figura nobre que tem olhado esse meu caso. É a Irma Dulce, freira do Círculo dos Operários. É a santa criatura que constantemente intercede por nos aqui na penitenciária. Prometem a ela, mas nada cumprem. O senhor vê que nem a figura dos santos consegue ajeitar a boa vontade dos homens”.

Quando da entrevista ao repórter carioca “Volta Seca” já cumprira 18 anos da pena prescrita, 11 deles assistidos pela Irmã Dulce, numa situação de irregularidade que chocava os meios jurídicos, a começar pela sua prisão aos 15 anos, aumentaram a idade do preso no inquérito para ser julgado como adulto. Pela Legislação a pena máxima de 119 anos teria um teto de vinte anos. A Lei determinava que cumprida metade da pena, em condições de boa conduta, o preso poderia requer a liberdade condicional. E assim foi feito e “concedido”. O juiz de execuções criminais, porém, prendeu a guia, dizem que sob pressão de chefes políticos e coronéis da região dos sertões.

De nada valeram os atestados do célebre legista Arthur Ramos e do iminente Dr. Estácio de Lima que não apenas confirmou que o preso estava apto para retornar à sociedade como intercedeu a seu favor e lhe prometeu emprego no Instituto Nina Rodrigues: “Deveria a sociedade se envergonhar de seu comportamento cruel com relação a este presidiário…. O processo foi muito mal orientado…não teve a mínima defesa”, declarou na ocasião. Por quatro vezes o ilustre médico solicitou o indulto, finalmente concedido pelo Presidente Getúlio Vargas em 24/03/52, transcorridos vinte anos atrás das grades. O famoso fotógrafo baiano Gervásio Batista, junto com os cinegrafistas da TV Tupy, documentou a entrega do telegrama do Presidente da República ao ex-cangaceiro.

Antônio dos Santos viveu dias amargos após a sua liberdade. Passou fome, era temido e execrado pela sua biografia. A despeito disso tudo levou a vida adiante, teve e criou seis filhos. Morreu idoso em 1997, exatos 80 anos de uma agitada existência. (Nelson Cadena).

 https://blogs.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2019/05/24/a-irma-dulce-e-o-cangaceiro-volta-seca-que-ainda-adolescente-tornou-se-um-dos-mais-temidos-membros-do-bando-de-lampiao/

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CANGAÇO - A IMPORTÂNCIA DO RASTEJADOR

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=XSYJ38WcDHw&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Nesse vídeo mostro alguns depoimentos falando dos rastejadores na época do cangaço e, logo após, faço um paralelo com a perseguição que acontece atualmente no estado de Goiás à procura de um fugitivo. Link desse vídeo: https://youtu.be/XSYJ38WcDHw

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CANGAÇO - RESPEITO A SILA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=IN5sKFx4H9c&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Dentre as várias entrevistas que dei ao longo do tempo para TV e rádio, essa tem significado especial, pois foi para a FGF TV em 2005, ano em que Sila faleceu. Uma curiosidade que poucos sabem: o nome Sila era um apelido de criança e seu verdadeiro nome era Emercila. Link desse vídeo: https://youtu.be/IN5sKFx4H9c

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DONA ANTONIA MULHER DE GATO

 Por Aderbal Nogueira - Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=tp1P_rWKZSU&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Gravado aproximadamente no ano 2000, quando dona Antônia contava com 98 anos. Graças ao amigo e pesquisador João de Souza Lima conseguimos esse depoimento. Aqui uma pequena parte desse registro.

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PALESTRA ANGICO AMAURY.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=hugt_kwL37g&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Terceira palestra sobre Angico, dessa vez com o mestre e amigo Antônio Amaury. LEMBRANDO - não serão aceitos comentários ofensivos que em nada contribuem para uma boa análise da história. Qualquer pessoa pode discordar ou não dos depoentes e palestrantes, mas quem faltar com o respeito terá o comentário deletado da postagem.

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RELEMBRANDO O SAUDOSO ESCRITOR LUIZ SERRA - LANÇAMENTO DO LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”

 Lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra

“O Sertão Anárquico de Lampião” é uma pesquisa histórica que retrata o Nordeste no início do século XX e seus personagens míticos


Acontece no dia 10 de agosto (quarta-feira), às 19h, no espaço cultural do restaurante Xique-Xique, o lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião”, de autoria do escritor Luiz Serra. A entrada para o evento é gratuita e os livros estarão à venda no local.

A obra, que é a primeira pesquisa histórica publicada pelo professor de Português e Literatura, costura acontecimentos importantes do início do século XX no Nordeste – Cangaço, Canudos, Padre Cícero, Coluna Prestes, coronelismo e Estado Novo – em uma só história.

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serra atuou também como revisor na Câmara dos Deputados e em obras relevantes na área técnica e administrativa, dentre elas: o projeto “Governança em Ação, de Caio Marini, e no livro didático “Provas Discursivas: Estratégias”, de João Dino.

Sobre o livro

Nesta obra, o escritor apresenta sua visão pessoal sobre o sertão de Lampião, “anárquico”, considerando as crônicas e os mitos épicos construídos ao longo do tempo. A narrativa fundamentada em estudos culturais tem informações inéditas e uma possível teoria sobre a misteriosa morte do Rei do Cangaço e seu bando.
A mistura de literatura e história em “O Sertão Anárquico de Lampião” inspira o leitor a pensar os acontecimentos históricos dentro de uma perspectiva social, filosófica, política e não apenas factual. Mais do que buscar a compreensão de um fenômeno social, o livro retrata a alma do brasileiro e seus conceitos de violência. 

O cangaço não morreu com Lampião, como diz Maurício Melo Júnior no texto de orelha do livro, ” é um erro pensar que o cangaço morreu com Lampião em 28 de julho de 1938. A partir de então ele se urbaniza e até o final do século XX, com os pistoleiros de aluguel, aterrorizava o Nordeste. Atualmente está travestido de milícias nos morros do Rio de Janeiro e outros tantos recantos do país”. 

O livro sai pela Outubro Edições. A editora nasceu no início dos anos 2000, da oportunidade de abrir espaço para publicações independentes.

Serviço
Lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Dia 10 de agosto, quarta-feira, às 19h
Local: Espaço cultural do restaurante Xique-Xique, SQS 107 Bloco E Asa Sul
Entrada gratuita
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.brValor do livro: R$ 50,00

Fotos: Luiz Serra 
Crédito: Paulo de Araújo

Assessoria de imprensa:
Leidiane Silveira  

(61) 98212-9563
leidisilveira@gmail.com 

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