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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

AUCILEIDE PEREIRA SANTOS VISITA LOCAL ONDE LAMPIÃO E MARIA BONITA MORRERAM


Hoje eu fui ver de perto o local da emboscada onde o rei do cangaço Lampião e seu bando foram mortos. Valeu a pena enfrentar o sol subidas e descidas na caatinga.










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A BEATA MARIA ARAÚJO..!


17 de Janeiro de 1914, há exatos 104 anos morria Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo, Beata Maria de Araújo. Desde tenra idade que Maria de Araújo apresentava traços de uma pessoa mística, padre Cicero passaria a ser o seu guia espiritual, pois aquela passaria a sofrer perseguições e acusações caso a referida não fosse acompanhada e bem interpretada. 

Em 1° de março de 1889, com Maria de Araujo, acontece a transubstanciação da hóstia consagrada em sangue em sua boca. O fenômeno acontecerá dezenas de vezes. Acusada de embuste, D. Joaquim José Vieira priva a religiosa de suas liberdades, é interrogada sob forte apelo psicológico, além de tortura com uso de palmatória. Nesta data, Ela entrega sua vida a Deus para que Sedição de Juazeiro se debelace, pondo fim a guerra que tanto trouxe preocupações. 

Seu corpo fora sepultado no inferior da Capela do Socorro e em 1930 seus restos mortais são retirados e dado destino ignorado. Padre Cicero, já idoso aos 86 anos, ficara ainda mais indignado e, incompreensível, com a performance de sua igreja. O ato foi para exterminar as romarias, reduzir a zero o milagre eucarístico ocorrido naquele idos de 1889, cuja personagem central deveria ser ocultada. 

O milagre foi real, muito bem documentado, prova que a aquela mulher tinha sim uma relação muito próxima com Deus, como afirma a parapsicóloga Maria Pagani Forti. Hoje, havemos de relembra-la, pois sua vida foi de plena religiosidade, honesta, simples e humilde. Viva a Beata Maria de Araújo.


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MAIS UM BELO MATERIAL DO PESQUISADOR CHARLES GARRIDO


Prezados, saudações.

É sempre uma enorme satisfação estar ao lado dos nossos queridos leitores, solicitando aos mesmos que continuem prestigiando as publicações dos colegas que aqui expõem seus respectivos trabalhos.

Analisaremos as imagens, após à leitura.

Hoje, trago a vocês, mais um relato do ex-cangaceiro "Vinte e Cinco". Leiamos atentamente o episódio narrado por ele:

"Houve um tiroteio muito grande e, nesse dia, o grupo não estava completo, pois o Capitão, às vezes, dividia "os meninos" para fazerem pequenas diligências. Nessa ocasião eu estava com ele, éramos sete ou oito, não me lembro muito bem o número exato. 

Aparentemente, estava tudo tranquilo. Mas, como sempre, os "macacos" não davam trégua, fomos surpreendidos, o chão estremeceu, foi bala pra todo lado. Porém, não deu pra saber qual era a volante, pois tratamos logo de fugir.

Caminhamos a tarde inteira no mato, mas eles não desistiram, e vieram seguindo nosso rastro.

Lampião, devido ao tiro que havia levado no pé, anos atrás, sempre que caminhava demais, começava a reclamar de dores, foi quando ele viu que havíamos saído do perigo, pelo menos por enquanto, parou o grupo e falou:

- Sei que hoje vou morrer. Tô aqui no meio do mato com esses "meninos", sem reta-guarda, a munição vai acabar, e dessa vez, eu sei que não escapo.

Ele disse isso, talvez, porque Luiz Pedro, não estava junto da gente. Ele tinha perdido a mulher há poucos dias, e Lampião preferiu deixá-lo mais resguardado.


Em certa parte o Capitão tinha razão, naquele momento eu era o mais velho dos "meninos", mas havia três anos que estava no cangaço e, já tinha dado tempo de adquirir uma certa experiência. E quando eu ouvi aquilo da boca de Lampião, me doeu. Foi então quando eu respondi:

- Pois agora eu vou mostrar pro senhor; que menino também briga.

- Cuidado, os macacos estão vindo no rastro. (Lampião)

- Não se preocupe, o senhor não ta podendo caminhar. Fique aqui com dois homens lhe dando cobertura, que a gente vai montar uma emboscada.

E assim a gente fez, deixamos ele num local seguro e fomos esperar os "macacos". Eu reuni rapidamente os outros que estavam comigo, e disse:

- Ninguém atira antes de mim.

Ficamos escondidos atrás das árvores. Não se dava um "pio".

Nessa hora, era só tensão, a gente sabia que eles estavam se aproximando.

Tudo em silêncio, calmo... foi quando de repente, ouvimos o barulho das "pisadas" deles. Eram naquelas horas que o coração disparava sem querer, e só faltava sair pela boca.

Foi quando avistamos os "macacos" nitidamente. Eram seis ou sete. Mas não dava tempo de pensar em muita coisa. 

Tinha um rastejador na frente, olhando sempre para baixo, atrás de nosso rastro, enquanto que os outros seguiam logo atrás dando cobertura. Era eles vindo, e eu na mira... eles vindo, e eu na mira..., se aproximando, vinte, quinze, dez metros... e aí foi quando eu:
Táaaaaaaaaaaaaaaa...mandei bala!

Nesse momento, os outros cangaceiros começaram a atirar sem parar. Foi papôco por todo canto, e tome bala. Mas por incrível que pareça, eles não resistiram. Talvez acharam que o nosso grupo era numeroso, por isso preferiram partir em retirada, já que eram poucos na ocasião. 

O combate foi rápido. Não demorou muito.

O rastejador morreu. Ele hoje deve estar procurando o rastro do Satanás, lá no inferno.

Cheguei perto dele, peguei o fuzil, o punhal, e dentro do bornal tinha um caderno cheio de letras... achei aquilo bonito, pois eu não sabia ler.

Pegamos tudo aquilo que podíamos, e fomos ao encontro do Capitão.

Quando chegamos até ele, eu falei:

- O senhor disse que hoje ia morrer, porque não confiava nos meninos. Mas tá aqui o resultado do "gado" . O fuzil é meu, o resto pode ficar.

Lampião disse:

- Eu ouvi os tiros, mas pelo tanto de bala, pensei que não tinha sobrado um cristão. E isso é pra macacada ver, que comigo e com minha gente, ninguém tira fiança".

Vamos à análise das imagens, por gentileza:

1 - Vinte e Cinco é o que está sentado ao centro, usando óculos escuros.

2 - Ele e eu, em sua residência, em Maceió, no ano de 2006.

Meus amigos, a vocês, o meu carinho e respeito de sempre.

Charles Garrido.
Pesquisador.
Fortaleza-CE.

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O PREFEITO QUE ENFRENTOU LAMPIÃO - FINAL

Por Ana Paula Cardoso

Cidade nomeada em homenagem ao prefeito-herói


Entre as várias homenagens prestadas em memória do prefeito que organizou o plano de resistência aos cangaceiros, se destaca a criação da cidade de Rodolpho Fernandes. Antes de se desmembrar do município de Portalegre, o povoado de São José dos Gatos, terra natal de Rodolpho Fernandes, teve início com Francisco Régis Filho, comerciante e proprietário de terras que chamavam a atenção pela grande quantidade de gatos do mato, conhecidos como maracajás. O comerciante mandou construir uma capela para São José no povoado e, a partir daí, a localidade começou a ser chamada pelos moradores de São José dos Gatos.

Somente no ano de 1962, através da Lei 2.763, o distrito de São José dos Gatos se desmembrou de Portalegre e recebeu nome em homenagem ao ilustre filho da terra e ex-prefeito que conseguiu escorraçar o bando de Lampião de Mossoró.

A pequena cidade Rodolpho Fernandes, no Rio Grande do Norte, se estende por 154,8 km quadrado e contava com 4417 habitantes no último censo no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os habitantes da terra que homenageia o mártir da resistência são chamados de Rodolfo Fernandenses.

FINAL

Fonte:
Revista: BZZZ
Ano: 4
Nº: 51
Páginas: ... 27.
Mês: Setembro de 2017.
Digitado por José Mendes Pereira

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LAMPIÃO E DADÁ, FIGURINISTAS DO CANGAÇO...!

https://www.youtube.com/watch?v=boduo1kto-o&feature=youtu.be

Dadá foi quem iniciou o figurino colorido fabricando embornais cheios de cores e figuras. Lampião vendo isso, abraçou a ideia e passou a adotar enfeites e confeccionar a indumentária que marcou dali em diante a vestimenta do cangaço,. Eram dois estilistas que com suas criações enfeitaram a vida dura daqueles homens, trazendo-lhes o orgulho de pertencerem ao bando do Rei do Cangaço.
Publicado em 12 de dez de 2017
Dadá foi quem iniciou o figurino colorido fabricando embornais cheios de cores e figuras. Lampião vendo isso, abraçou a ideia e passou a adotar enfeites e confeccionar a indumentária que marcou dali em diante a vestimenta do cangaço,. Eram dois estilistas que com suas criações enfeitaram a vida dura daqueles homens, trazendo-lhes o orgulho de pertencerem ao bando do Rei do Cangaço.
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INDICAÇÃO DE LEITURA: O CABELEIRA / FRANKLIN TÁVORA

Kleber Marins

Antecessor de Lampião no Cangaço, quando criança ficou entre a brandura da mãe e a brutalidade do pai. José Gomes é o vulgo Cabeleira. Apavorando o sertão com sua pouca idade e seus longos cabelos ondulados. 

Já dizia a trova popular:

Minha mãe me deu 
Contas pra rezar;
Meu pai deu-me faca,
Para eu matar

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1937469042932471&set=gm.758472751028338&type=3&theater&ifg=1

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CABEÇAS DOS CANGACEIROS "SERRA BRANCA", SUA COMPANHEIRA "ELEONORA" E "AMEAÇA"

Por Sálvio Siqueira

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=775765532564001&set=gm.711203412377111&type=3&theater

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