Seguidores

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A FELICIDADE E O REI

Clerisvaldo B. Chagas, 21 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.968

Quem não conhece uma das versões sobre a felicidade e o rei? Para se falar em felicidade existem bilhões de filósofos no mundo, é somente perguntar a um deles o que é aquilo e a resposta logo vem. Talvez seja como as histórias do lobisomem que todos acreditam, mas nunca viram. Gregos, egípcios, romanos, chineses, indianos e tibetanos falam de tudo e cada qual vê a felicidade à sua maneira. Para tirar a prova, certo rei que o povo inventa, resolveu estipular um grande prêmio para qualquer pessoa da terra que provasse ser feliz. E não é que apareceram mesmo vários indivíduos seguros que a danada morava com eles. Danada é força de expressão, mas será que a felicidade dormia no mesmo travesseiro?

ILUSTRAÇÃO: (ANA WALLS).
Pois bem, dizem que inúmeros candidatos apareceram, mas diante das perguntas maliciosas do rei, os pretendentes iam se retirando sem conseguir mostrar o diploma dado pela tal Felicidade. E lá para as tantas a esperança estava com o último candidato. O rei então indagou ao cidadão que estava muito confiante: “E então, meu amigo, o senhor é mesmo feliz?”. E o cabra, mais animado do que pinto no lixo, começou a desenrolar o carretel guardado: “Sou formado, bem casado, tenho filhos maravilhosos, ganho bem, nunca tive necessidade de ir a um médico, como do melhor, durmo relaxado e até os sonhos são belíssimos. Tenho minha casa própria, bastantes animais na fazenda, saio e volto quando quero e nem uma coisa do mundo me perturba. Posso dizer ao meu rei, que sou um homem feliz”.
O monarca ainda lhe fez algumas perguntas, mas o homem continuava defendendo a maravilha em que vivia. A multidão mesmo aplaudia aquele estranho, dando como certa a entrega do prêmio prometido. Quando o interrogatório estava terminando, o candidato estendeu a mão ao rei pedindo a recompensa. “Que recompensa?” Indagou o rei. Se o senhor fosse de fato um homem feliz, não viria atrás do meu dinheiro. A ambição lhe dominou e, um indivíduo ambicioso não pode ser feliz.
O homem se remexeu, pensou rápido e deu razão ao rei.
E você, o que pensa da felicidade?

BOA NOITE, MEU AMOR!

*Rangel Alves da Costa

Boa noite, meu amor...
Temi o passar do dia. Temi a chegada do entardecer. Tudo temi com receio que a noite chegasse. A noite, meu amor, tem se tornado motivo de sofrimentos e aflições.
Boa noite, meu amor...
Sei que é na noite que tudo parece desandar em mim. Já não sei quem sou senão aquele que a todo instante pensa em você, quer ter você, sofra por sua ausência.
Boa noite, meu amor...
É a distância o infortúnio maior. Somente em pensar que estou aqui e você noutro lugar, longe de mim e dos meus abraços, então começo a uivar feito um lobo.
Boa noite, meu amor...
Que lobo triste sou eu sem a sua presença. Perante o meu olhar, na minha memória, dentro do coração, sempre a sua presença. E, no entanto, apenas a ilusão de estar junto.
Boa noite, meu amor...
As coisas que a noite traz, ou as tristezas que a noite traz, assomam brutalmente ao meu redor. Não há lua que faça alegrar, não há estrela que traga alento. Tudo você.
Boa noite, meu amor...
Quantos nomes começam a ser riscados no meu caderno de solidão: saudade, nostalgia, lembrança, memória, pensamento, vontade, desejo, busca. Impossibilidade...
Boa noite, meu amor...
Limites que nos separam. Eu aqui e você aí, e uma estrada, uma distância, tudo a nos separar. Eu aqui entristecido, nostálgico. Não sei você, mas importa mesmo o amor que sinto.
Boa noite, meu amor...
Qual a paz encontrada em instantes assim? Qual o contentamento encontrado em momentos assim? Qual a alegria que possa surgir perante tamanha solidão e tristeza?
Boa noite, meu amor...
Que inveja da lua, da estrela, do horizonte. Tudo, lá do alto, consegue estar pertinho de você. Você vê a mesma lua que eu vejo, mas não estamos no mesmo lugar da mesma lua.


Boa noite, meu amor...
Sem café, sem comida, sem nada. Nada importa. Não quero comer e nem quero beber. Também não quero chorar. Também não queria sofrer tanto pela saudade de você. Mas...
Boa noite, meu amor...
Queria voar. Impossível. Queria correr. Impossível. Queria estar aí agora. Impossível. Mas por que dói tanto essa impossibilidade se tudo é possível no amor? A distância, apenas.
Boa noite, meu amor...
Muito já beijei sua boca. Muito já abracei o seu corpo. Muito já acariciei sua pele. Muito já confessei bem baixinho, em sussurro. Mas sei que faria muito mais agora. Bem mais.
Boa noite, meu amor...
Que retrato tão vivo é o seu. Que sorrindo lindo, que boca perfeita, que olhos tão belos, que pele tão macia, que corpo tão meu. Na minha mente um retrato assim e tão real.
Boa noite, meu amor...
Queria me aproximar de você e ficar sem palavras ante o espanto da emoção. Queria tocar em você e sentir-me anestesiado pelo sentimento aflorado. Queria muito mais...
Boa noite, meu amor...
E que noite longa, que noite infinita. Madrugada que vai chegar e certamente ainda estarei abraçado à sua memória. Saudade que não passa, saudade que não cessa. Você, você.
Boa noite, meu amor... Que a noite se vá. Mas temo também o dia e você que nunca sai do meu pensamento. Ainda assim, bom dia meu amor!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.bogspot.com

NELI COM OS CACHOS OIROS DO CANGACEIRO CORISCO

Por Voltaseca

Que momento emocionante !. Eu com os cachos loiros do cangaceiro Corisco em minhas mãos... Foram tantas emoções. ... Chorei muitoooooo.! Por Lili Neli (filha do casal de cangaceiro Moreno e Durvinha)


OBS: Esse ato aconteceu quando da visita de Neli à casa do Dr. Sílvio Bulhões (filho do casal de cangaceiro Dadá e Corisco), na cidade de Maceió (adendo, por Voltaseca Volta)


https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

http://bogdomendesemendes.bogspot.com

DOIS FILHOS DE CANGACEIROS..!


Por Votaseca


Dr. Silvio Bulhões (filho de Corisco e Dadá) e, NELI (filha de Moreno e Durvinha).

Foto: Cortesia Neli

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=922944691240839&set=gm.902065833335695&type=3&theater&ifg=1

http://bogdomendesemendes.bogspot.com

CONDENAÇÃO E ABSOLVIÇÃO DE ANTONIO QUELÉ DURANTE O CONFRONTO DE CARVALHO COM PEREIRA

Por Valdir José Nogueira
Antônio Quelé


Em 5 de julho de 1905, Antônio Clementino de Carvalho (Antônio Quelé), vindo de sua fazenda Santo André, chegou a Vila de Belmonte acompanhado de dois homens de sua confiança Vitorino e Juriti. Dirigia-se às feiras de gado de Pesqueira e Vitória de Santo Antâo, onde esperava receber a importância de umas boiadas vendidas a prazo. Como era natural naquele tempo, viajando dias e dias a cavalo, conduzindo dinheiro, não podia se deixar de andar acompanhado. E como os homens de confiança de Quelé estivessem armados, dele se aproximam Cassiano Pereira (Ciba) e seu irmão Cincinato, exigindo-lhes que entregassem as armas. Desobedecendo a intimação, Vitorino e Juriti foram recuando. Perseguidos pelos dois Pereiras, entram na casa do coronel Moraes (José de Carvalho e Sá Moraes), primo de Quelé e chefe político local, a quem solicitaram providências contra o vexame que sofriam. Nisso, o coronel José Pereira de Aguiar, primo de Cassiano e Cincinato Pereira, intervém na contenda e se entende com o coronel Moraes, providenciando a retirada dos homens de Quelé, ponderando aos primos que não deviam desarmá-los, pois iam de viagem garantindo o patrão.

Seguiu Quelé, e de volta em Vila Bela, estando a conversar com alguém na feira, dele aproximou-se Isidoro Aguiar, membro da família Pereira, que o interpelou sobre o atrito ocorrido entre ele (Quelé) e seus primos, em Belmonte. Quelé passou a historiar o que havia ocorrido. Como a conversa era em altas vozes, em virtude do sussurro natural dos feirantes, entendeu Antônio Pereira Baião, que por perto passava, tratar-se de uma alteração acalorada entre eles. Receoso de que houvesse um atrito mais sério, foi comunicar o que presenciara a seu primo Manuel Pereira Maranhão, conhecido por Né do Baixio, delegado de Polícia até então. É que, embora constasse haver sido exonerado, não havia confirmação do fato.
Né do Baixio, homem valente, dirigiu-se imediatamente ao local da suposta discussão e, sem dizer água vai, segurou Quelé pelas costas, bradando-lhe enérgico: “Não se mexa que o duro aqui sou eu mesmo.” Nisso, Vitorino atraca-se com Manuel Pereira, o qual, largando Quelé, saca um punhal e investe contra Vitorino. Ao ver que seu “cabra” podia ser morto, Quelé faz uso de sua arma, uma mauser, e alveja Né do Baixio, ferindo-lhe no dorso. Chamando seus “cabras”, Vitorino e Juriti, dirige-se para a residência do monsenhor Afonso Pequeno, vigário das freguesias de Vila Bela e Belmonte, a quem narra o que acontecera.


Monsenhor Afonso Pequeno

Vários membros da família Pereira cercam a residência do monsenhor, tentando prender e trucidar Quelé, mas o padre, postando-se à porta, pediu-lhes que se acalmassem, garantindo que Quelé se entregaria à Justiça. Ainda houve tiros, um dos quais atingiu o quadro do Papa Leão XIII, na sala de visitas, mas tudo terminou com o recolhimento de Quelé e seus cabras à cadeia local.

Quelé e seus companheiros por interferência do major Ernesto Lopes de Carvalho, que não confiou deixar o primo exposto à sanha da família Pereira na cidade de Vila Bela, foram remetidos para a cadeia de Flores. Três vezes foi este submetido a julgamento. Só na terceira vez é que foi absorvido e posto em liberdade, juntamente com seus dois cabras. 

Quando foi condenado pela primeira vez, o monsenhor Afonso Pequeno, indignado com a sentença, encaminhou ao juiz da Comarca de Flores a seguinte correspondência (Registrada no Livro de Notas nº 2, do Cartório do 2º Ofício da Comarca de Belmonte):

“Vila Bela, vinte de outubro de mil novecentos e cinco.
Senhor Salustiano
Meus cumprimentos

Só agora tenho vagas para responder a tua carta em que me pedias que te recusasse. Não fiz o teu pedido porque não adivinhara que o major Francisco Vieira juraria suspeição, pois eu ainda podia recusar um. Podia ter te recusado em lugar do coronel Marçal, mas confiava na tua palavra e não te tinha na conta de traidor. Não precisei de ti e espero em Deus não precisar nunca. Quando porém, precisares de mim estou à tua ordem. O perjuro que absolve a Antônio Leite e outros a mando do chefe não podia absolver Antônio Quelé que usou de legítima defesa? Tu foste coerente. Eu era que estava iludido pensando que tinhas consciência. Pilatos condenou a Nosso Senhor Jesus Cristo depois de confessar que Ele era justo e ter declarado que as testemunhas nada dispunham contra o Divino réu. Tu condenastes a Antônio Quelé depois de ter dito a meio mundo que Antônio Quelé procedera como homem, e depois de ter ouvido as testemunhas que nada dispuseram contra ele. Pilatos condenou com medo do povo e de César. Tu com medo de meia dúzia de cangaceiros e com medo de Antônio Pereira. Pilatos caiu depois no desprezo do povo. O povo também te despreza porque foste covarde e traidor. Pilatos foi por César deposto da Presidência Judia. Antônio Pereira também te dará um dia a paga que mereces. Nosso Senhor Jesus Cristo perdoou a Pilatos; eu de minha parte te perdou, e como sinal de perdão, venho te aconselhar que chores o teu pecado de perjúrio, para não teres a sorte de Pilatos que está no inferno, como todos os juízes covardes. Que necessidade tinhas tu de te mentires Salustiano? Dissestes que foi para vingar-te daquele sermão em que para bem de tua alma e exemplo de todos, censurei uma tua miséria. Vingaste-te condenando cada vez mais a tua alma. Não te vingastes e se queres vingar-te, arrepende-te e salva-te, porque assim te vingas do inimigo de tua alma. De mim, quiseste vingar-te de mim que só te desejo o bem? Amigo é tempo. Eu perdoo a tua traição, o teu perjúrio. Fazes com que Deus te perdoe também. Se quiseres, recebe o abraço que te envio como amigo que sou. De teu amigo afetuoso.

Monsenhor Afonso Antero Pequeno.”

Antônio Clementino de Carvalho (Antônio Quelé), era filho de Clementino Alves de Carvalho e Sá (da fazenda São José) e de Gertrudes Maria de Carvalho (da fazenda Santa Cruz). Ficou conhecido por sua extrema valentia ao longo do confronto entre Carvalho e Pereira. Diziam que, sugestionado talvez pelos contos dos folhetos de cordel, possuía o dom da magia, podendo se encantar, desaparecer e reaparecer quando bem quisesse. Foi casado com Marota (filha de David Bernardino de Carvalho e Sá) e não deixou descendentes. Conta-se que quando estava no leito de morte, ao receber a extrema-unção, o padre lhe mostrou a imagem de Cristo, porém, Quelé afirmou que não conseguia vê-lo, em virtude de ter realizado crimes.

Valdir José Nogueira, pesquisador e escritor
Presidente da Comissão Local
Cariri Cangaço São José de Belmonte

e vem ai...

https://cariricangaco.blogspot.com/2018/08/condenacao-e-absolvicao-de-antonio.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ABRINDO ESPAÇO PARA BARACK OBAMA

Por José Mendes Pereira

 UM EXEMPLO DE HONESTIDADE!

Quem se atreve em dizer algo contra este ex-presidente que administrou a mais importante potência do mundo sem nenhum escândalo? Imagina se o Brasil fosse governado por esta família!


Por que esta família está de cabisbaixa?

Para a maioria dos políticos do Brasil esta família tem vergonha de ser honesta. Mas ela nunca teve e nem terá vergonha de ter conservado a honestidade como primeiro plano para administrar os Estados Unidos, um país que pertence a uma nação. Esta família não tem vergonha de ter mantido relações diplomáticas com o nosso querido Brasil, mas tem vergonha quando alguém fala nos políticos do nosso Brasil. 
   

Só em você olhar bem para esta família imagina como seria se os políticos brasileiros copiassem esta honestidade!

FAMÍLIA OBAMA SE DESPEDE DOS FUNCIONÁRIOS DA CASA BRANCA.

Barack Obama, esposa e filhas servem os seus funcionários que os serviram durante 8 anos de governo.


O escritor e editor do Brasil José Renato Monteiro Lobato (Monteiro Lobato) disse que: "Um país se faz com homens e livros". Mas,  eu, observando bem, vi que ele se esqueceu de completar o que desejaria falar sobre os homens aliados ao país criado: "mas que os homens sejam honestos". 

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM OUTUBRO, O 1º FESTIVAL DE MPB NO PALACETE DA PRINCESA ISABEL



Em Santa Cruz, um bairro da zona oeste da cidade do Rio Janeiro, vai acontecer em Outubro, o 1º Festival de MPB no Palacete da Princesa Isabel, um prédio de valor histórico-arquitetônico que foi criado por D. Pedro II em 1881.

Nesse espaço a Princesa Isabel dava bailes para a corte no século XIX. Lá foi inaugurada a primeira agência dos Correios e foi instalado e usado o primeiro telefone, ligando os Palácios de Santa Cruz e São Cristóvão, foi também sede do antigo matadouro onde ficavam os diretores e corpo de saúde. Hoje Centro Cultural Municipal de Santa Cruz, Dr. Antônio Nicolau Jorge,que revela parte importante da história do país e onde funciona o Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica (NOPH), com o intuito de preservar, pesquisar e divulgar a história do bairro.

As Inscrições são gratuitas , as músicas deverão ser inéditas ,cada concorrente poderá inscrever até 3 músicas. Haverá premiações para os 3 primeiros colocados , melhor letra, melhor intérprete, melhor arranjo e melhor torcida.


https://www.facebook.com/riodecoracaotour/photos/a.126639877765255/535367103559195/?type=3&theater

http://bogdomendesemendes.bogspot.com