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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Entre o Rosário e o Punhal: Cangaço, Religiosidade e Misticismo nos Tempos de Lampião



Por:Renata de Lucena
 
Fenômeno oriundo das precárias condições de vida nas quais se encontrava uma esmagadora maioria de sertanejos desvalidos de todos os cuidados das autoridades competentes, o chamado banditismo social configurou-se como uma forma, ainda que despercebida, de resistência. Determinados grupos, refutando tal realidade, simplesmente se negavam ao conformismo religioso, inerente aos demais, ao mesmo tempo em que buscavam uma forma de fazer justiça às suas barrigas e vaidades.

Essa reação, isenta de qualquer motivação ideológica ou política, fez-se notar fundamentalmente nos sertões nordestinos desde fins do século XIX até meados do século seguinte, contudo intensificou-se, de fato, com o advento da figura que seria o símbolo máximo daquele movimento, paradoxalmente, legítimo e sem causa: Virgulino Ferreira da Silva. Na época de atuação do famigerado bandoleiro, conhecido pela alcunha de Lampião, enfatiza-se uma prática já corriqueira para o homem do sertão nordestino: a mescla entre misticismo e religiosidade. Religiosidade esta que possui uma gênese ligada ao catolicismo, uma vez que a Igreja Católica influenciava, nesse aspecto, todos os sertanejos.

Diante disso, seria praticamente impossível não surgir no senso comum um estranhamento acompanhado da seguinte indagação: como as referidas crenças místicas e devoções religiosas podiam se aliar a uma vida agitada por crimes hediondos, lutas renhidas e perseguições implacáveis? É justamente nessa sedutora vereda que pretendemos direcionar este artigo.


Frederico Pernambucano de Mello (1985) destaca dentro do quadro de banditismo social, configurado nos sertões nordestinos, entre o século XIX e a primeira metade do século XX, três estilos diferentes de bandidagem, dos quais, para a contextualização de nosso trabalho, devemos destacar dois deles: o cangaço de vindita, no qual o indivíduo empunhava armas com o único intuito de fazer justiça ao assassinato de algum familiar, tornando a cuidar de seus afazeres após tal procedimento, e o cangaço de meio de vida ou profissional. A este, o bandoleiro aderia, visando a aliança do enriquecimento ilícito rápido à vida errante de fora-da-lei.

Não obstante aos salteadores profissionais não lhes agradava serem chamados de assaltantes. Isso porque o código moral do sertanejo não só aceita pacificamente o homicídio como forma de vingar-se ou de "lavar a honra" ante uma traição conjugal como atribui muito valor e reconhecimento ao indivíduo que desta forma age. O que não era tolerado pelo homem simples do interior era a fama de larápio, e, por isso, o cangaceiro desenvolveu o que Frederico Pernambucano chamou de escudo ético, traduzindo a síntese desse pensamento com a seguinte construção:

Construído sob um imperativo da consciência moral, o escudo ético se destinava a preservar ambas as imagens, estabelecendo uma causalidade ética que, sendo embora simples produto de elaboração mental, lograva o efeito por assim dizer mágico de convencer o seu próprio construtor, aplacando-lhe os reproches da consciência, além de lhe fornecer excelente justificativa a nível sócio-cultural. Essencialmente, trata-se de artifício mental orientado no sentido de dar vida, presença e atualidade a causas inexistentes ou que perderam seu valor, com o fim de encobrir moralmente a permanência de efeitos. (MELLO, 1985, p. 71).


A diferença básica entre os cangaceiros de vindita e os de meio de vida era a indumentária utilizada por estes últimos, que atuavam em causa própria, enriquecendo a cada investida, conforme aponta aquele mesmo historiador (1993). Essa opulência, manifestada tanto nos trajes – ornados com moedas de ouro – como nos adereços – um sem-número de anéis de pedras preciosas que ostentavam em quase todos os dedos –, atraía tanto as volantes, sedentas pelo butim de Lampião e seus comandados, quanto os jovens, cuja vida monótona demandava um pouco mais de ação e romantismo, facilmente encontráveis no viver conturbado daqueles bandidos.

A estética, que caracterizava aqueles homens de armas provinha da Península Ibérica, valendo acrescentar a afirmação a seguir: Predominando nesses atavios, a frieza geométrica das fachas gregas ao esoterismo oriental dos signos de Salomão, presente nos chapéus dos bandidos, com passagem pela tradição mais recente da flor-de-lis – motivo constante da indumentária dos cangaceiros – sugestão de poder tomada de empréstimo à casa real da França e disseminada naquele mundo ainda bruto. (MELLO, 1993, p. 46)

Desse modo, fica evidente um misticismo que acompanhou Lampião e seus companheiros por toda a sua arriscada e errante vida. Com relação a essa mística, Maria Isaura Pereira de Queiroz (1976), existem catolicismos no Brasil; desde o oficial da Igreja Católica até o popular rural, amplamente propagado entre os sertanejos. Este, baseado em magias e superstições de amuletos e rezas fortes bem como na presença de rezadeiras, beatos e fanáticos, trata-se de uma contribuição dos camponeses lusitanos egressos de sua terra natal, e, por isso mesmo, é tido como o mais puro, uma vez que está isento da hierarquização oficial.


Anildomá de Souza (2004), ratificando os pressupostos de Queiroz, diria:

Pode-se perfilar o sertão nordestino, no que se refere à religiosidade, como sendo o ambiente de completa efervescência. Há, quando se faz reportagem à crença sertaneja, um inevitável contemplar de um sincretismo religioso, que resulta na mistura de animismo indígena + fetichismo africano + superstição portuguesa. (SOUZA, 2004, p. 23) Billy Chandler (1981) defende que tais práticas pertencem ao que ele cognominou de catolicismo sertanejo, cujas principais práticas são as de se realizarem orações as quais fechariam o corpo do indivíduo.

Luiz da Câmara Cascudo (1978), por seu turno, observa que as referidas rezas de corpo-fechado vincular-se-iam ao bruxedo europeu – incorporado ao catimbó – cuja característica marcante residiria em proferir, e repetir, palavras tidas como sagradas, para, dessa forma, alcançar a inviolabilidade diante dos inimigos. Anildomá Willans de Souza (2004), seguindo o mesmo viés das concepções dos estudiosos anteriormente apresentados, aponta que o cristianismo era majoritariamente católico, havendo uma pluralidade na devoção dos santos e uma obediência ao profetismo nômade. A religião desempenhava um papel fundamental na vida do sertanejo, uma vez que representava a única forma de consciência do mundo e da sociedade das populações interioranas.

Um exemplo claro da religiosidade existente nos sertões é a monumental ingerência protagonizada pelo padre Cícero, pois "casa sertaneja que se prezasse não podia deixar de ter em suas paredes, no mínimo, os quadros do 'Sagrado Coração de Jesus' e do Padim Ciço." (SOUZA, 2004, p. 24).

Acerca da adoração àquele sacerdote, Oliveira (1970) asserta que a mesma, muitas vezes, beirava o fanatismo religioso, cuja simpatia irmanada à sua capacidade organizadora de construir o bem, através dos ensinamentos de Cristo, fascinava os cangaceiros e fanáticos, admiradores de sua fé, paciência, bondade e paz. O padre taumaturgo nunca menosprezou nenhum bandoleiro entregue aos erros, vinditas e crimes.


Talvez por isso, segundo este mesmo autor, aquele religioso conseguiu dissuadir certos chefes de grupos famosos a renunciar à vida do crime. Sinhô Pereira e Luís Padre são exemplos das "almas" salvas pelo afamado sacerdote. Por sinal, ao aludir à presença de Virgulino Ferreira em Juazeiro, a cidade do padre Cícero, Nertan Macedo destaca: Certa madrugada o padre Cícero chegou ao sobradinho de João Mendes. Ajoelhados e contritos, Lampião e o bando receberam a bênção e os conselhos do taumaturgo. Este, ao retirar-se, bateu no ombro de Virgulino, dizendo: "ô menino! Quando voltar da campanha há de deixar essa vida de desordens!". O padre aludia à campanha contra a Coluna Prestes. Virgulino não respondeu sim nem não ao patriarca de Juazeiro. (MACEDO, 1975, p. 143)

O respeito aos velhos e aos padres sempre se fez presente na vida de Lampião que em tempo algum atacou igrejas. Sobre a referida temática, tanto Oliveira (1970)quanto Estácio de Lima (1965) concordam, visto que, segundo os mesmos, os cangaceiros não maltratavam nem assaltavam religiosos e sempre que os avistavam, pediam-lhes bênçãos. Da mesma forma, há unanimidade entre os dois estudiosos do Cangaço supracitados quando os mesmos destacam a boa relação existente entre certos padres e cangaceiros, que "Entregavam seus filhos aos vigários, recomendando que os criassem como homens de bem, pois não tinham culpa de ter vindo ao mundo como filhos de cangaceiros." (OLIVEIRA, 1970, p. 126).

Casamentos entre tais indivíduos eram realizados e abençoados por aqueles sacerdotes e isso fica claro na seguinte passagem:"O Reverendíssimo José Bruno da Rocha […] também era deveras apreciado. Foi ele quem oficiou o casamento de Corisco e Dadá, sabendo muito bem o que fazia." (LIMA, 1965, p. 114)

Juazeiro do Norte, a "Meca" do Ceará, traduz perfeitamente a fé nordestina, por atrair milhões de romeiros do Padre Cícero Romão, tido como santo por esse povo, cuja religiosidade, representada no universo do catolicismo e associada às práticas cotidianas de magia e manipulação dos elementos da natureza, apresenta-se completamente arraigada.Tanto é que, nesse contexto, a pesquisadora Aglae Lima de Oliveira, perfeitamente corroborada por Billy Chandler (1981), asserta: 

A superstição era para o bandido um pensamento mágico, dominador, sobrenatural; tanto que se passasse em água, acreditavam que o corpo poderia ficar aberto, perdendo a força as orações fortes. 

Estas não eram transmitidas a pessoas sem fé. Evitava-se saltar cercas em ocasiões de tiroteio bem como passar por baixo de cabrestos. (OLIVEIRA, 1970, pp. 117-118) Na contracorrente daqueles autores, Estácio Lima (1965) defende a ideia de que, na concepção do fora-da-lei sertanejo, a religião deveria agir conforme seus interesses e não ao contrário. Afirma, ainda, acerca do bandoleiro-chefe o seguinte:

[…] não era homem para discussões intérminas, e devoções, ou pregações a todas as horas. Nem ele, nem Corisco, nem Labareda e nem os seus semelhantes, esbofeteados na face, ofereciam o outro lado ao agressor. (LIMA, 1965, p. 109) No entanto, ao comparar cangaceiros e fanáticos, as concepções de Estácio Lima se aproximam às de Aglae de Oliveira, já que ambos acreditam que aqueles grupos diferiam ao extremo. Enquanto aqueles se valiam de superstições que os resguardassem do mesmo mal que aplicavam aos semelhantes e eram adeptos à dinâmica do ataque, estes, por sua vez, limitavam-se à defesa aguerrida de seus redutos.


Júlio Chiavenato (1990) refuta totalmente os pressupostos dos autores elencados acima, quando condena como grave erro a distinção entre cangaceiros e fanáticos, visto que ambos estão intimamente ligados ao mesmo meio social. Acrescenta também que enveredar por qualquer um desses caminhos não passa de um acidente pessoal, sendo completamente possível o câmbio de lado entre aqueles elementos.

Discordam Oliveira (1970) e Lima (1965) quanto ao misticismo dos cangaceiros; enquanto este aponta que tais bandoleiros mostravam-se muito mais objetivos do que místicos, aquele lembra, por exemplo, que feridos, bandidos guardavam uma relação de misticismo com o sal, não se retirando do "rancho" sem deixar um pouco, uma vez que acreditavam, dessa forma, evitar perseguição.

Um consenso entre os supracitados autores se dá quando ambos afirmam que, antes dos combates, os cangaceiros pediam a Nossa Senhora a concessão de uma certeira pontaria contra seus inimigos, além encomendarem a alma daqueles antecipadamente. A despeito do senso comum existente acerca de um eventual apreço mútuo entre Lampião e o padre Cícero, deparamo-nos com a afirmação enfática: "Do inventário procedido pelas tropas alagoanas, em relação às rezas trazidas por Lampião, ao morrer, não constam lembranças do padre Cícero". (LIMA, 1965, p. 114)


O Capitão Virgulino e seus fiéis esculápios, contraditoriamente, apesar de pertencerem à realidade brutalizante do cangaceirismo, em nenhum momento relegaram as suas crenças e devoções a um segundo plano. Isso porque em suas vidas permeadas de peripécias, que, obrigatoriamente, conferiam a estes uma natureza cigana, onde o rotineiro medo da delação por parte dos coiteiros e das incontáveis emboscadas das volantes demandava toda a sorte de cuidados e proteção, inclusive – e especialmente – espiritual.

De acordo com Anildomá de Souza (2004) Lampião trouxe o praticismo religioso do berço, a ele transmitido, como a todos de sua região, desde a tenra idade, quando seus progenitores, Maria e José Ferreira, a exemplo de todos os pais sertanejos, fizeram seus filhos enveredar na religiosidade, inculcando-lhes a fé.

Essas práticas religiosas, assim como as de cunho místico, introduzidas por lampião em seu bando, possuíam tanto um caráter individualizado quanto uma natureza coletiva. Estas se configuravam pelo costume de orar, ininterruptamente, em grupo, conforme lembra a ex-cangaceira Ilda Ribeiro de Sousa, vulgo Sila (1995).

As atitudes místicas, por seu turno, eram marcadas pelo uso de rosários no pescoço, a posse de patuás, contendo rezas consideradas fortes, que "escritas e dobradas com uma hóstia consagrada, furtada do sacrário, misturada com o próprio sangue do bandido e o oferecimento do credo" (OLIVEIRA, 1970, p. 119). Acrescente a isso determinadas práticas com o objetivo de manter o corpo fechado, conforme lembram Anildomá de Souza (2004) e Lucena (2003). Sendo válido lembrar que este último destaca que, no parecer de Lampião,aquelas orações tinham o poder de protegê-lo dos males ou das balas atiradas pelas volantes e que nenhum fio de cabelo lhe cairia da cabeça, se esta não fosse a vontade divina.


A importância dos amuletos se manteve numa relação endêmica entre os cangaceiros. E isso é perfeitamente confirmado na seguinte sentença: Uma das "rezas" preferidas pelo pessoal do grupo era a da "Pedra Cristalina". […] Não é preciso que uma oração, para produzir efeito, seja pronunciada, ou sequer conhecida no seu texto pelo portador. Basta a permanência no pescoço, no bolso, ou na própria capanga enrolada como um "Agnus Dei" ou apenas dobrada. Lampião não abandonou, até a morte, a sua "Pedra Cristalina". (LIMA, 1965, p. 115)

Nesse mesmo contexto, Chiavenato (1990) lembra que a falta de instrução tornou o sertanejo um indivíduo que buscava sempre seguir passos corretos, demarcados pelo código religioso. Da mesma forma, aqueles elegiam o misticismo como filosofia de vida na da qual nada nem ninguém os poderia demover. Acerca da a excessiva superstição de Lampião, cabe-nos considerar o seguinte: Assombrado, atirava nos fogos-fátuos. Sombrios pressentimentos o rodeavam. Livrava-se de maus momentos protegido por seu anjo de guarda e pelas rezas fortes. Invocava, nos perigos, Nossa Senhora da Conceição e o padre Cícero Romão Batista. Observava no ar, no cheiro da terra, no vôo, no canto dos pássaros, nos rastros de animais, nas árvores, um mistério que ele somente sabia desvendar. Essas superstições resultavam sempre da aproximação da polícia. […] O sexto sentido de Lampião dava-lhe [Barreira] intuição que os companheiros o considerassem bandido-chefe, adivinho ou profeta. (OLIVEIRA, 1970, p.117)


Predominou em nossa atividade a recorrência a fontes secundárias nas quais buscamos, invariavelmente, embasar todas as nossas afirmativas. Esses depoimentos e contribuições de especialistas no assunto e suas respectivas obras mostraram-nos o universo místico-religioso dos cangaceiros que nos era completamente desconhecido.

Procedemos com um método dialético de comparação, confrontação e síntese das opiniões colhidas daqueles autores, denotando, desse modo, uma espécie de balanço historiográfico. Isso porque, na referida atividade, encontramos posicionamentos bastante semelhantes entre certos pesquisadores ao passo que outros historiadores tratavam justamente de negar o que seus colegas haviam afirmado.

Por isso, acreditamos ter identificado autores de variadas correntes de pensamento; desde concepções um tanto marxistas até óticas conservadoras ao extremo, passando pelos investigadores que preferiram a ponderação de situar seus comentários em um nada arriscado meio-termo. Tivemos ainda o privilégio de colher certas informações marcadas pela subjetividade das memórias de seus próprios autores, como a obra composta pela ex-cangaceira Sila. Essa variedade de pontos de vista constituiu, em nosso entendimento, a riqueza deste trabalho.


Não poderíamos abordar religiosidade e misticismo, um fenômeno tão presente na vida do sertanejo e ao mesmo tempo tão particular ao cangaceirismo, sem nos determos um pouco em verificar e apontar as causas do movimento em si. O banditismo social ocorrido no Nordeste teve, sem configurar-se aqui certo determinismo, sua gênese no meio e nas injustiças sociais que sempre se abateram sobre aquele povo.

O que se verificou como resposta à opressão social foi a formação de grupos que agiam desordenadamente conforme seus instintos de sobrevivência. Estes, na maioria dos casos, apresentavam um caráter tão rústico e árido quanto o clima dos sertões.

Amolecidos, todavia, pela transmissão hereditária de determinados valores católicos e exóticas crenças místicas, aqueles homens tomaram como mola propulsora um certo desequilíbrio espiritual necessário para lidar com a dura realidade do sistema vigente enquanto recusavam sua tirania.

Os livros aos quais recorremos, mesmo com toda divergência presente, conferiram-nos a possibilidade de entender melhor o sentido da existência de indivíduos que simplesmente se recusavam a seguir as normas impostas por uma sociedade que os alijava. Apontar Lampião como um bandido supersticioso, sem religião e isento de boa natureza, a quem agradava a vida de tiroteios e combates, seria um excesso tão grande quanto acreditar que o mesmo distribuía parte de seus saques às populações miseráveis por pura caridade robinwoodiana.

Entre o rosário e o punhal, entendemos que Lampião não foi nem o herói bondoso e extremamente católico das literaturas de cordel nem bandido ímpio e cruel. Antes, preferimos a ideia de um Virgulino Ferreira da Silva, filho de seu meio e de seu tempo, como todos o somos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CASCUDO, Luiz da Câmara. Meleagro – Pesquisa do Catimbó e Notas de Magia Branca no Brasil. Rio de Janeiro, 1978, 2ª. Edição.
CHANDLER, Billy Jaynes. Lampião: O Rei dos Cangaceiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
CHIAVENATO, Júlio J. . Cangaço: A Força do Coronel. São Paulo: Brasiliense, 1990.
LIMA, Estácio de. O Estranho Mundo dos Cangaceiros. Salvador: Itapoá, 1965.
LUCENA, Piragibe de. Lampião, Lendas e Fatos. São Paulo: Paz e Terra, 2003, 4ª. Edição.
MACEDO, Nertan. Lampião: Capitão Virgulino Ferreira. Rio de Janeiro: Renes, 1975, 5ª. Edição.
MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do Sol: O Banditismo no Nordeste do Brasil. Recife: Massangana, 1985. Quem Foi Lampião. Recife/Zürich: Stahli, 1993.
OLIVEIRA, Aglae Lima de.Lampião, Cangaço Nordeste. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1970, 2ª. Edição.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O Campesinato Brasileiro: Ensaio sobre a Civilização e Grupos Rústicos no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1976, 2ª. Edição.
SOUSA, Ilda Ribeiro de. Sila: Memórias de Guerra e Paz. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1995.
SOUZA, Anildomá Willans. Nas Pegadas de Lampião. Serra Talhada: Gráfica Folha do Interior, 2004, 1ª. Edição.


Renata Valéria de Lucena e Mário Gouveia Júnior -Graduação em História pela Universidade Federal de Pernambuco.
Fonte:http://artigos.netsaber.com.br

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