Seguidores

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO O SATANÁS.

Por João Filho de Paula Pessoa

“Lampião era de uma sagacidade sem nome. Era muito difícil pegar Lampião; ele não caía em emboscadas. Ele vinha de lá e de lá alguém nos avisava. Ficava um bocado esperando ele aqui. Grupos de quatro ou cinco volantes emboscados. Ele vinha, vinha, quando chegava a um ou dois quilômetros da emboscada, ele entrava pelo mato e desaparecia. Isso eu mesmo vi, não foi ouvindo contar não. Eu mesmo vendo. Não! Não sei o que é que ele era não. Não sei se era o Cão. Devia ser Satanás”.

Davi Jurubeba, ex-Volante Nazareno em entrevista ao pesquisador Sérgio Augusto de Souza Dantas. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 12/02/2020.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGACEIRO CARIRI

Por Manoel Severo

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

'ELE TINHA NO ROSTO UM PAVOR ENORME', DISSE SOLDADO QUE MATOU O CANGACEIRO LAMPIÃO, HÁ 80 ANOS

 Foto de Arquivo/ O GLOBO 

"Livre o Nordeste do maior de seus bandoleiros", publicou O GLOBO em sua primeira página do dia 29 de julho de 1938, há 80 anos, quando o jornal noticiou a morte de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. O fim do famoso cangaceiro ainda seria motivo de manchetes nos dias seguintes, à medida que chegavam à redação mais informações sobre a emboscada na qual o criminoso foi morto pelos policiais comandados pelo Tenente João Bezerra. No dia 1 de agosto daquele ano, O GLOBO publicou um depoimento do soldado que alvejou Lampião, na madrugada do dia 28 de julho, na fazenda Angicos, no sertão sergipano.

Segundo o relato do policial Antonio Honorato da Silva, o cangaceiro estava acabando de acordar quando foi morto por ele. Lampião tinha ao lado a sua mulher, Maria Bonita, que também não foi poupada, mesmo após se render. O casal e mais nove integrantes do bando foram mortos naquela tocaia.


- Vi Lampeão erguer-se, tinha no rosto um pavor enorme. Levei o fuzil ao rosto e mirei bem. A mulher estendeu os braços, pedindo clemência. Nesse instante, fiz fogo. Ele baqueou e eu acompanhei a queda com outros dois tiros. Estou satisfeitíssimo e sou o homem mais feliz do mundo - descreveu Antonio Honorato da Silva, em depoimento enviado por telégrafo. 

Naquele mesmo dia 1 de agosto, o jornal divulgava mais informações sobre o chamado Rei do Cangaço, que, durante cerca de 18 anos praticou todo tipo de roubo e assassinatos em sete estados do Nordeste, sempre acompanhado de seu bando. De acordo com relatos de pessoas próximas a ele, Lampião vinha manifestando a vontade de sair da vida de crimes, depois de comprar propriedades agrícolas em Sergipe. Mas, àquela altura, o pernambucano já estava sendo procurado, vivo ou morto, pelas autoridades de diferentes Estados.


"Chegam agora novos detalhes da maneira por que os cangaceiros foram surprehendidos", relatou O GLOBO. Segundo a reportagem, enviada de Maceió, Alagoas, os policiais foram informados de que os bandidos estavam acampados na fazenda Angicos, onde hoje fica o município de Poço Redondo, em Sergipe. Eles cercaram o acampamento do bando no meio da noite, "collocando metralhadoras em todos os flancos, emquanto dois soldados atirariam isoladamente em Lampião e Maria Bonita".

Por volta das 5h da manhã, pouco antes de amnhecer, os soldados avançaram pelo mato sobre as barracas. Quando viu os "volantes", o líder do grupo se levantou e, surpreso, foi alvejado na boca, na nuca e na cintura. "Maria Bonita fez um gesto de supplica, tentando impedir a morte do amante, e caiu sob rajadas de balas", descreveu o jornal. Mesmo depois de ver o líder morto, seus comparsas revidaram fogo, mas os soldados levaram a melhor. Alguns integrantes do bando fugiram, mas pelo menos nove foram mortos naquele confronto.

Em seguida, os soldados decapitaram os corpos de Lampião, Maria Bonita e outros bandidos. Os corpos mutilados foram deixados a céu aberto, mas as cabeças foram salgadas e carregadas em latas de querosene, sendo expostas em várias cidades desde o local da emboscada até Maceió. A começar pelo município de Piranhas, onde os policiais deixaram as cabeças à mostra na escada de acesso à prefeitura. 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AUDÁLIO TENÓRIO, O CORONEL DAS ÁGUAS BELAS

Por Manoel Severo
Casarão do Riacho Fundo

A cerca de 90 km de Garanhuns vamos encontrar o município de Aguas Belas. Anteriormente denominada de Ipanema, tem seu  nome atual a partir da afirmação do Ouvidor Jacobina, que durante uma viagem pela região, encontrou no local água potável de excelente qualidade e teria falado: "Águas Belas, as desta povoação que a chamam de Ipanema, quando lhe deviam chamar, antes, Águas Belas". O município pertencia a Buique, emancipando-se no ano de 1871 e passando a categoria de cidade em 1904. Sua populaçao de acordo com senso de 2009 era estimada em cerca de 40 mil habitantes.

Mapa do estado de Pernambuco, em destaque: Águas Belas
 Matriz de Águas Belas
Casa de Audálio Tenório, centro de Águas Belas

Partindo de Garanhuns pela BR 423, antes mesmo do entroncamento que dá acesso à sede do munícipio; cerca de 75 km da cidade das sete colinas, vamos encontrar a majestoja Casa Grande da Fazenda Nova, petencente ao poderoso chefe político local, Coronel Audálio Tenório de Albuquerque. Potentado pertencente as prestigiadas famílias Albuquerque, Maranhão e Lucena, Audálio por décadas foi um dos principais chefes políticos do agreste pernambucano, ao lado de seus parentes: Gerson Maranhão, de Itaiba e Zezè Abílio de Bom Conselho. Audálio Tenório se notabilizou pelo grande poder político e economico e também por ser um dos mais poderosos coiteiros de Virgulino Ferreira, no estado de Pernambuco.

Recebidos pelo confrade, pequisador Antonio Vilela, tivemos o previlégio de visitar a Fazenda Nova, pertencente ao grande coronel. Atualmente administrada por sobrinhos, encanta pelos traços fortes e bem conservados ainda da época do grande líder aguabelense.

 Casa Grande da Fazenda Nova
Casa agregada: Fazenda Nova
Vilela abrindo caminho para a subida ao Casarão do Riacho Fundo
Antonio Vilela e Danielle Esmeraldo

Da sede da fazenda, partimos "caminhando", guiados pelo amigo Vilela, rumo ao "Casarão do Riacho Fundo", cerca de 4 km serra acima; uma verdadeira fortaleza no meio da montanha, de difícil acesso e por isso,lugar frequentado com constância pelo Rei do Cangaço, sob as bençãos do poderoso Audálio, o Casarão do Riacho Fundo se configurava como coito seguro para as hostes cangaceiras e era prova viva do poderio e da grandeza dos senhores coronéis do agreste.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"O CANGAÇO EM ITABAIANA GRANDE"

Por Antônio Corrêa Sobrinho

Li boa parte, meu caro Robério Santos, o suficiente pra correr e lhe dizer, nesta página, o quanto eu gostei de “O CANGAÇO EM ITABAIANA GRANDE”, o seu mais recente livro, que o vi escrito também com as tintas do coração, dizendo-nos convincentemente, pelo testemunho de tantos que, na velha Itabaiana, vivenciaram o banditismo cangaceiro - que Lampião e muitos dos seus companheiros, como um José Sereno, José Baiano, Mariano, Volta Seca e outros mais, se não invadiram a cidade de Itabaiana, nascedouro de ilustres sergipanos, a exemplo do meu colega Antônio Samarone, foi porque não precisaram, eis que tinham suas necessidades ali devidamente satisfeitas, assim eu penso; mas logicamente que nesta cidade eles frequentaram sim, pessoas e lugares, disfarçados - como fazem os grandes artistas -, especialmente a grande feira de Itabaiana, sem mencionar que, naqueles idos, este termo já era um dos principais centros comerciais de Sergipe. Não podemos esquecer que estes cangaceiros, embora trilhando caminhos tortuosos, sob certas condições viviam e agiam como qualquer outro cidadão, principalmente num território, como o nosso, relativamente tranquilo às andanças destes celerados, pois comandado por uma liderança política coiteira de cangaceiros, como é sabido. Pois bem, estes impetuosos e ousados cangaceiros não deixariam de botar os pés na velha e atraente Itabaiana, nem de fazer, pelo menos, umas comprinhas na sua movimentada e farta feira, logradouro comercial dos mais atraentes e destacados do agreste sergipano, desde aqueles tempos. Parece que estou vendo... Lampião, em indumentária comum, de óculos escuros no rosto, talvez um chapéu pequeno na cabeça, calmamente, a comprar queijo, beiju molhado, milho assado...


Impressionaram-me, também, no livro, a rica icnografia e o ineditismo e significado de algumas imagens. E vi com satisfação a homenagem que você fez aos nossos grandes pesquisadores do cangaço, ao fazer menção aos seus nomes, ou transcrevendo para o livro, textos, informações, colocações. Da mesma forma, quando você faz perpetuadas as opiniões sobre o seu livro, postadas por amigos no Facebook.

História interessante, outrossim, a do bandido itabaianense, o que poderia ter sido o nosso Lucas da Feira, o infeliz Mata Escura - história que este seu livro nos traz.


E o cordel sobre Antônio Conselheiro! E o conto “Memórias de uma cabeça emancipada”!, ambos de sua autoria, que você nos brindou ao incluí-los no livro – trabalhos que, junto a outros de sua lavra, só revelam o homem de cultura que você é, inteligente, criativo e talentoso, além de pesquisador voraz e perspicaz e dotado dos bons atributos próprios dos grandes escritores, que é a espontaneidade no escrever e a coragem de dizer.

De modo que só me resta felicitá-lo pelo ótimo trabalho, no qual, além de você demonstrar em saciedade o que se propôs a fazê-lo, ou seja, a presença do cangaço em Itabaiana -, já nos faz vislumbrar, nas várias linhas dedicadas ao cangaceiro-mirim Volta Seca, um rascunho do que será a sua futura empreitada: biografar este lendário bandoleiro, este que será um dos seus melhores trabalhos, penso.

“O Cangaço em Itabaiana Grande” é um livro que recomendo a todos, especialmente aos sergipanos e aos que cultuam a cultura e a história deste País.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NATIMORTO LITERÁRIO


Por Antônio Corrêa Sobrinho

Acabo de ler o livro "LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE", e confesso, embora eu já considerasse o autor Archimedes Marques um bom escritor, estou impressionado com a sua capacidade de, em frases e períodos tão longos, mas com clareza e objetividade, num linguajar até certo ponto jornalístico, sem perder de vista a técnica investigativa, fazendo disso, talvez, o maior "inquérito" de sua vida; formular argumentos tão lógicos, utilizando-se, inclusive, de forma constante, da ironia para dizer com humor das suas críticas e censuras aos ditos de Pedro Morais e, principalmente, para impor a este a obrigação de provar as suas acusações, ironia esta que também lhe serve para desvalorizar mais ainda o texto deste senhor. Trata-se de obra equilibrada, parecendo até que foi feita num só instante. Ao mesmo tempo, doutor Archimedes, inteligentemente, divide o ônus desta contestação com as principais vozes da historiografia do Cangaço, sem falar do cuidado para não atingir moralmente a pessoa de Pedro Morais.

Realmente, mesmo considerando a sua vasta experiência como delegado de polícia, a sua paixão pela cultura nordestina, notadamente o Cangaço, associado a um impulso natural que conduz os homens de bem a insurgir-se contra as injustiças, confesso mais uma vez a minha grande e grata surpresa, até porque o autor construiu tudo isso em tão pouco tempo, visto que "Lampião, o Mata-Sete" foi publicado um dia desses. Embora eu não seja um crítico literário, considero o livro "Lampião Contra o Mata Sete" uma obra completa no seu propósito de rebater as mal-intencionadas acusações de Pedro Morais, e tenho certeza de que os leitores estão se deleitando com tão boas explicações e excelentes raciocínios.

"Lampião Contra o Mata Sete", portanto, não apenas contesta de forma robusta e insofismável as aleivosias infundadas de Pedro Morais, mas condena este autor a viver doravante como um natimorto literário. Além do mais, o que é pior, o sentencia a ter que se explicar e ser criticado o resto da vida.

Daqui pra frente, o escritor Archimedes Marques pode considerar-se inscrito nos anais da história do Cangaço, com todos os méritos, não apenas pelo ineditismo da sua obra, mas pela excepcional defesa que fez, em última análise, desse pedaço da história nordestina, o que orgulha e enche de honra todos os sergipanos. Minhas efusivas congratulações.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO EM PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima

As histórias do cangaço em Paulo Afonso e região você encontra aqui nesse livro.

Para adquiri-lo: 
75-988074138 ou no supermercado Suprave e hotel Belvedere.

Valor R$ 40,00


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A FEIRA DO PAU (HISTÓRIA DE MACURURÉ)