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quinta-feira, 17 de março de 2016

O ROLÓ DE ZEJOÃO

Por Rangel Alves da Costa*

Antes de tudo, urge repassar uma informação para evitar que ponta de pedra e espinho pontudo fira a sola do pé e atrapalhe a caminhada pelas estradas adiante. Informação importante, pois se conta nos dedos quem sabe o que seja um roló. Na cidade grande, talvez um bicho de sete cabeças. Noutros lugarejos, talvez uma estripulia qualquer desde muito desaparecida. Nem mesmo no sertão o roló é conhecido por todos. Somente pelos mais velhos, aqueles que faziam uso e necessidade nos tantos afazeres matutos.

Roló até que parece ser um nome esquisito, coisa estrambólica mesmo. Contudo, nada mais que a própria feição sertaneja na sua originalidade maior, pois tão nordestino e caboclo como o chapéu de couro, a sela, o estribo, a cilha, o chicote, a cabaça, a cuia, o alforje, o aió e o embornal. Certamente que estava nos pés dos primeiros desbravadores das matarias, dos primitivos curraleiros, dos antigos caçadores, de toda uma gente primeira que tinha de suportar as durezas das veredas cortantes e dos caminhos tomados de pedras e tocos de paus afiados. E não saiu mais do pé do sertanejo.

E não saiu porque nem todo sapato ou chinelo consegue suportar as asperezas da terra e os tantos percalços da luta de todo dia, já desde a madrugada escura. Feito de couro cru, sem alisamento nem enfeitação, o roló nada mais é que o sapato do autêntico sertanejo nas suas lides debaixo do sol e da lua. Quando novo, assim que sai das mãos do coureiro, provoca certa estranheza pelo seu cheiro forte de couro curtido, mas nada que a labuta não transforme em aroma. E quem não haverá de sentir perfume no barrufo da chuva caindo sobre a terra, no cheiro da palma sendo pinicada, no leite da vaca caindo já no prato de estanho já com tiquinho de farinha?

Bem assim com o roló, que se torna tão amigo do homem quanto o cachorro perdigueiro e o velho alazão de vida e vaqueirama. Possui a cor da terra sertaneja quando de recente feitura, mas com o passar do tempo, com os usos e atropelos, então vai se tornando na mais pura feição cabocla: cor esturricada de sol, no avermelhamento do barro queimado e do massapê, cheirando a suor e a tronco de baraúna e umbuzeiro. Quanto mais desgastado fica mais ganha firmeza e cor. Por isso tão inseparável do homem e de sua história desde que teve de se proteger para não se lanhar.


Assim era o roló de Zejoão, celebrado por toda a região pelos feitos e pela fama de ter feito muito mais. Figura lendária sertões adentro, deixou no rastro de existência tanto a maestria nos ofícios que lhe eram confiados como afazeres outros até hoje só acreditados por alguns. Os feitos na vaqueirama, na pega de bicho brabo, na toada e no aboio, na caçada, na gestação da sobrevivência, estes não podiam ser contestados, pois confirmados de geração a geração, mas outros sempre se entremeavam de dúvidas. E assim porque também causos e mais causos dizendo de seu ofício de coiteiro, de cabra de mando de coronel e até lobisomem nas escuridões da quaresma.

Além da fama, de sua história ainda permanece o roló pendurado num pé de parede, lá pelas bandas da casa velha. Relíquia que ninguém ousa tirar dali, marcada para desaparecer somente juntos aos escombros do barro e cipó, na verdade não passa de uma lembrança carcomida pela idade, já quase sem jeito daquilo que um dia foi um sapato de couro cru. Certa feita, um parente tentou jogar fora o roló e então um vizinho logo acorreu para declarar guerra a todos e ao mundo se aquela desfeita fosse levada adiante. E esbravejou: Mando chumbo em quem tirar esse roló daí, e mais ainda se jogar fora.

Até que o vizinho não deixava de ter razão em deixar lá no cantinho aquela relíquia, principalmente pelas histórias guardadas naquele solado. E eram muitas, coisas de acreditar e outras de não dar a menor confiança, mas que mesmo assim foram sendo repassadas como verdadeiras através dos anos. A verdade é que muita gente jurava ter sido Zejoão quem tinha dado um nó no rio numa época de seca grande e fome ainda maior. Sentindo o povo prestes a morrer, ele se dirigiu até a beirada do São Francisco, lá pelas bandas de Curralinho, repetiu por sete vezes uma reza forte e logo as águas pararam. Com o nó dado, os peixes ficaram aprisionados à espera dos famintos da região.

Noutra feita, Zejoão cismou de ajudar seu amigo Lampião numa empreitada das mais difíceis. E fez tudo sozinho. Foi assim. Tendo conhecimento de que a polícia volante se encaminhava para o coito cangaceiro, ele logo correu e foi avisar ao Capitão. Este quis antecipar o ataque, porém foi impedido pelo amigo, que disse que daquela vez não se preocupasse que tomaria conta de tudo sozinho. E tomou mesmo. Correu por dentro do mato até encontrar a volante. Fingindo medo, foi logo dizendo: Avistei Lampião logo ali e tava junto com mais de duzentos cangaceiros.

Então a volante recuou para buscar reforço, pois seria morte certa aquele enfrentamento. O bando, em número menor que o da volante, já se distanciava àquela hora, e salvo pelas proezas de Zejoão.

Poeta e cronista
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VENENO NOS ESPÓLIOS DE LAMPIÃO

Por Sálvio Siqueira

No tempo do Cangaço, tinha-se a ‘ilusão’ de que estando uma bebida ou comida envenenada, esse reagiria em determinados metais.

Com isso na cabeça, muitos dos cangaceiros levavam em seus ‘bornais’, alguma peça de metal banhada ou mesmo de Ouro ou Prata.


A população sertaneja, também sabedora que tais objetos eram levados pelos ‘cabras’, temiam e não colocavam veneno na alimentação feita por eles para a cabroeira.

Porém, há um estudo comprovando que os venenos que na época existiam, nada faziam em tais metais. Não havia qualquer reação química entre eles.

Contrapondo-se a isso, foi encontrado nos ‘troços’ do ‘Rei do Cangaço’ um frasco contendo veneno.

Sabendo de como Lampião usava da sua inteligência para sair-se inteiro dos embates contra as volantes, ficamos a imaginar o porquê de ele carregar consigo, segundo a matéria da Revista A Noite Ilustrada e do periódico ‘A Noite’, um recipiente com veneno, que fora encontrado em um de seus bolsos.

Seria para se, por um acaso, caísse vivo nas mãos dos policiais, usá-lo em si próprio? Ou seria para usar em outra pessoa? São perguntas que ficarão sem as devidas respostas para sempre... Pra variar.

Podendo fazer apenas suposições ‘...do que’ e ‘ ...e se’ com o que poderia acontecer.


Abaixo, veremos notas da reportagem do Jornal e da Revista onde nos mostram o recipiente, sem, no entanto, podermos ver o rótulo do produto, e ainda a imagem do cientista/pesquisador Epitácio Timbaúba, fazendo um teste, usando uma cobaia, para ver o potencial do veneno, no que comprovou-se ser de ação letal.

Foto A Noite (edição de 06 de agosto de 1938)


Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
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O ATAQUE DE LAMPIÃO AO SÍTIO PONTA DA SERRA

Por Rostand Medeiros
Bela e preservada casa do sítio Ponta da Serra, tendo ao fundo uma parte da Serra de Martins. Mantida em grande parte original é um dos locais mais interessantes que se mantém preservado no trajeto do ataque do bando de Lampião ao Rio Grande do Norte – Foto – Rivanildo Alexandrino.

Autor – Rostand Medeiros


Era uma sábado, dia 11 de junho de 1927, pelos sertões da região oeste do Rio Grande do Norte, em meio à mata de caatinga fechada, seguindo por caminhos que praticamente não eram frequentados por automóveis, uma turba de homens armados e montados em seus cavalos levantava poeira. Era Lampião que seguia em direção ao seu objetivo principal – a cidade de Mossoró.

Aquele era o segundo dia do grupo de cangaceiros em sua jornada avançando em terras potiguares. No dia anterior o grupo armado havia travado um combate em um lugar conhecido como Caiçara, onde fizeram uma guarnição de soldados debandarem, mataram um valente militar que não negou fogo e ainda atingiu mortalmente o cangaceiro Azulão. Depois percorreram várias propriedades rurais roubando, saqueando, depredando, sequestrando pessoas e espalhando uma onde de medo e terror[1].

Desde 2010 o autor deste texto percorreu algumas vezes o caminho que os cangaceiros de Lampião utilizaram para atacar Mossoró. É uma viagem muito interessante.

Rostand Medeiros defronta à casa do sítio Ponta da Serra, invadida pelos cangaceiros de Lampião – Foto – Rivanildo Alexandrino.

Muitos dos locais que testemunharam os fatos não mais existem. Mais em outros pontos as pessoas preservam tenazmente estes ambientes, quase que teimando para que a história permaneça viva e fazendo tudo para que aqueles dias estranhos não sejam esquecidos.

Um destes locais é o sítio Ponta da Serra.

Buscando o Caminho dos Cangaceiros

Antes da chegada de Lampião a Ponta da Serra, baseado no que foi escrito, o último local visitado foi a propriedade Morada Nova, de Antônio Januário de Aquino.

Naqueles tempos longínquos, as áreas rurais entre a Morada Nova e a Ponta da Serra pertenciam respectivamente aos municípios de Pau dos Ferros e Martins, muito maiores em suas áreas territoriais do que são na atualidade[2].


Mas para Lampião, guiado pelo bandoleiro Massilon Leite, aquilo pouco importava. O que importava era encontrar propriedades que valessem a prática do saque e do roubo. A partir da Morada Nova o bando aponta seu rumo em direção Nordeste, em direção a uma das mais belas e estruturadas propriedades da região.

Ao percorrer estes caminhos em pleno século XXI, utilizando GPS, a distância compreendida entre a Morada Nova e o próximo alvo dos cangaceiros, a Ponta da Serra, ficou em cerca de nove quilômetros.

Ao percorrer este caminho que separa as duas propriedades eu encontrei poucas casas onde poderia conseguir maiores informações e saber o que ficou desta memória. Tentava buscar saber com as pessoas da região alguma informação sobre outro possível local de ataque dos cangaceiros, que não houvesse sido listado anteriormente, ou apenas para saber o melhor rumo a tomar em direção ao sítio Ponta da Serra. Mas é uma área onde não se observa muita gente, um tanto inóspita, sombria mesmo.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Martins, Rio Grande do Norte. Foi a zona rural deste município uma das áreas mais atacadas por lampião e seus cangaceiros quando estiveram no Rio Grande do Norte em 1927 – Foto – Ricardo Sávio Trigueiro de Morais

Se hoje é difícil achar um cristão naquelas veredas, na época de Lampião, segundo as informações coletadas junto aos atuais moradores da Morada Nova, este trecho era um verdadeiro deserto.

Segui com cautela, em meio a uma caatinga atemporal, com a paisagem ao fundo tomada pelo maciço da Serra de Martins, até que cheguei a BR-226, marco de modernidade que liga Pau dos Ferros a cidade de Antônio Martins[3]. Em certo trecho existe uma cancela a margem da rodovia federal e aquilo apontava que eu havia chegado a Ponta da Serra.

Corre Que Lampião Vem Aí!

Naquele antigo lugar “visitado” por Lampião eu percebi a razão da Ponta da Serra despontar como uma referência na região quando o assunto são casas antigas e preservadas.

Sua construção data do início do século XX chama a atenção pela imponência em meio a casas tão singelas e, segundo informações apuradas, o local está mantido em grande parte original. Outro fator extremamente positivo em relação a esta local se refere à própria beleza paisagística do ponto onde a mesma foi edificada. Defronte a antiga casa existe o açude Ponta da Serra e uma elevação denominada Serra do Macapá, com quase 500 metros de altitude, segundo informa o mapa produzido pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, da região de Pau dos Ferros, na escala de 1:100:000.

Francisco Javier de Lucena, conhecido na cidade serrana de Martins como Dr. Lacy,, quando entrevistado em 2010 – Foto Junior Marcelino.

Segundo o médico aposentado Francisco Javier de Lucena, conhecido na cidade serrana de Martins como “Dr. Lacy”, esta residência era em sua opinião “-A mais original do todas as que existem no pé da Serra de Martins”.

Em 2010, apesar de um relativo problema de surdez, encontrei na cidade de Martins o Dr. Lacy muito altivo e lúcido e o nosso encontro se deu através do apoio do amigo Junior Marcelino.

O Dr. Lacy nasceu no dia 15 de julho de 1917, tinha quase dez anos de idade na época da passagem do bando de cangaceiros de Lampião pela região e comentou que na ocasião o seu pai, João Xavier da Cunha, era cunhado e trabalhava para o então proprietário do sítio Ponta da Serra, João Frutuoso da Silva.

Este se encontrava com a sua família na propriedade, quando recebeu o aviso da chegada de Lampião através de uma senhora chamada Idalina, o já famoso “Corre que Lampião vem aí!”. Esta senhora vivia em um sítio próximo denominado Tabuleiro de Areia.

Logo a esposa de João Frutuoso, dona Alexandrina, buscou guardar objetos de importância para serem transportadas em dois tradicionais caçuas. Estes são uma espécie de saco de grandes dimensões, feito de couro de boi, montados em uma cangalha no lombo de um jumento. Este animal foi conduzido por um trabalhador da fazenda, enquanto a família seguiria para a cidade de Martins em um veículo Ford de três marchas.


Dr. Lacy relata que na cidade de Martins havia certo número de soldados e pessoas do lugar armadas, sendo levados para piquetes organizados nas ladeiras da região, para assim resistir contra alguma investida do bando. Na opinião do Dr. Lacy, mesmo com muitos moradores buscando refúgio no mato e o clima de medo reinante, a situação não desbancou para uma fuga desesperada naquela urbe, houve certa ordem em Martins.

Seu pai João Xavier, assim que soube da aproximação do bando, mandou um irmão chamado Manuel Galdino seguir da cidade e ajudar João Frutuoso na propriedade. O motorista devia descer pela ladeira que seguia pelos sítios Comissário e Vertentes. Este caminho rústico, feito em 1915 por uma firma inglesa que construía o açude do Corredor, não era nada fácil de ser trafegado naqueles rústicos veículos, pois possuía muitas curvas nos contrafortes da Serra de Martins. Mesmo assim o motorista partiu.


Notas existentes na página 2, do jornal natalense “A República”, edição de quinta feira, 8 de março de 1928, onde quase um ano depois o então prefeito daquela cidade, o Sr. Emídio Fernandes de Carvalho apresentava os custos municipais com a presença do bando de Lampião na área rural de Martins – Fonte – Coleção Rostand Medeiros

Ao chegar ao sítio Ponta da Serra, Galdino encontrou seus tios e seu primo João Batista da Silva, tratando de sair do local. Em meio a toda confusão associada ao medo, ele rapidamente deu meia volta no veículo e partiu. Acabou deixando de transportar as três empregadas da casa, que ficaram desesperadas e desorientadas. Coisa mesmo de verdadeira comedia pastelão em meio ao caos.

Catinga da Mistura de Perfume Barato, Suor e Cachaça.

Segundo Dr. Lacy, foi por muito pouco que os membros da família não foram capturados, pois logo após a saída dos veículos o bando a galope chegou. Ríspida e rapidamente os bandoleiros invadiram todas as dependências da casa, onde arrombaram gavetas, malas e quebraram utensílios.

Defronte a casa grande do Sítio Ponta da Serra, esta é a visão que temos. O Açude Ponta da Serra e a Serra do Macapá – Foto – Rostand Medeiros

Defronte à casa existia um comércio que era tocado pelo filho de Frutuoso, logo este lugar foi arrombado, sendo consumidas as bebidas do estoque e várias mercadorias foram roubadas ou depredadas.

Na casa os cangaceiros, aquecidos pelo álcool, fizeram as três empregadas passarem por apertos. Devido o rápido retorno do veículo de Galdino e da chegada dos celerados na sequência, elas não tiveram tempo de fugir para os matos. Mas o pior foi evitado devido ao chamado de Lampião para que deixassem as mulheres em paz. O próprio chefe comunicou às empregadas que se houvesse capturado Frutuoso, ele só seria libertado mediante o pagamento de quarenta contos de réis, verdadeira fortuna para época, demonstrando o poder econômico do proprietário do lugar.


Na casa os cangaceiros mexeram em uma grande e pesada mesa de madeira, quebrando as gavetas que nela existiam. Em um fogão de ferro fundido, fabricado na Inglaterra, os cangaceiros buscavam avidamente comida, mas nada encontraram. A mesa e o fogão continuam na Ponta da Serra marcando a passagem dos cangaceiros[4].

Enquanto o saque prosseguia foi capturado o agricultor Francisco Dias, do sítio Corredor, propriedade existente mais adiante. Perguntado qual a próxima propriedade na sequencia da vereda existente comentou ser a Morcego, a um quilômetro de distância, cujo dono era Manoel Raulino. Rapidamente Francisco Dias foi “promovido”, mesmo a contra gosto, a função de guia dos bandoleiros.

Tão violentamente e rápido como chegaram, satisfeitos com o butim, Lampião ordenou que a cabroeira seguisse adiante[5].

Rostand Medeiros e o Dr. Lacy na cidade de Martins, 2010 – Foto – Junior Marcelino.

Logo aquele troço de uns 60 e tantos homens montaram em seus corcéis sertanejos e partiram. Seguiram altivos, coroados pelos seus chapéus de couro, transportando vistosamente suas armas, gritando, assoviando, proferindo palavrões, estalando chicotes e deixando no ar a catinga da mistura de perfume barato, suor e cachaça.

Varias outras propriedades foram assaltados, roubos aconteceram, destruições ocorreram, sequestros e mortes. Mas no dia 13 de junho de 1927 o povo de Mossoró resistiu galhardamente e Lampião e seus cangaceiros foram vencidos e fugiram sem conquistar a “Capital do Oeste”.

Hoje quase ninguém que viveu aquela época está neste plano para dar depoimentos, mas locais como o sítio Ponta da Serra são testemunhos daqueles dias incertos e devem ser preservados.

Defronte à casa da Ponta da Serra em abril de 2014, com os amigos Sílvio Coutinho e Rivanildo Alexandrino.

Em abril de 2014 eu estive novamente nesta residência, acompanhado do diretor de cinema Silvio Coutinho, do Rio de Janeiro, e do amigo Rivanildo Alexandrino, da cidade de Frutuoso Gomes (RN), durante as filmagens do documentário “Chapéu Estrelado”, atualmente em montagem.

NOTAS
[2] O sítio Morada Nova ainda está situado em terras que pertencem a Pau dos Ferros, sendo o único local que comprovadamente marca a passagem de Lampião neste município. Fui informado que a Morada Nova está situada a 18 quilômetros da sede municipal. Já a Ponta da Serra está na área territorial do município de Serrinha dos Pintos, tendo se desmembrado do município de Martins em 30 de outubro de 1993, através da Lei nº 6.492.
[3] Em 2010 esta estrada estrava em construção.
[4] Em abril de 2015 eu
[5] Na minha pesquisa percorrendo o caminho de Lampião e seu bando no Rio Grande do Norte utilizei os livros – DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. Lampião e o Rio Grande do Norte: A história da grande jornada. Natal: Cartgrat Gráfica Editora, 2005. 454 p,
– FERNANDES, Raul. A Marcha de Lampião: Assalto a Mossoró. 6ª ed. Mossoró. Coleção Mossoroense, v. 1488. Série C, 2005.
– NONATO, Raimundo; Lampião em Mossoró. 6ª ed. Mossoró. Coleção Mossoroense, 2005.

Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.com.br/2016/03/17/o-ataque-de-lampiao-ao-sitio-ponta-da-serra/

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CARTA A JOSÉ SABINO BASSETTI

Por Juliana Pereira

"Caríssimo amigo José Sabino Bassetti. Que conversa agradabilíssima acabamos de ter. Acabei ler "Lampião - o cangaço e seus segredos" e, com toda sinceridade, da minh'alma, como gostava de dizer meu querido e amado mestre Alcino... eu adorei, gostei demais, mesmo!!! 

Aninha e Alcino Alves Costa

Graças a Deus, o amigo revogou sua decisão de não mais escrever. Na minha opinião, este livro tem a mesma qualidade do anterior, sendo que, a mim, parece mais uma boa conversa, entre leitor e o autor, ou seja, a sensação é de estarmos ouvindo o autor falar com toda segurança e conhecimento sobre o assunto.

Sem adoração, sem condenação injusta, sem leviandade... Apenas e tão somente, usando da sinceridade e do conhecimento... Em síntese, O livro é fantástico!!! Só não vou dizer que estou surpresa, por eu já esperar que fosse tão bom quanto o é !!! Em algumas passagens, rolei de rir de suas tiradas, suas impressões. Amigo, destes uma aula sobre cangaço. É o tipo de livro que atende as expectativas desde o pesquisador/estudioso mais experiente ao iniciante no assunto.

Parabéns!!! E receba um abraço de admiração... Estou realmente festejando, feliz e animada por este trabalho tão bom, de excelente qualidade e sério. No mais, faltam-me palavras para exteriorizar quão feliz e agradecida estou por teres dedicado seu trabalho ao mais sensível, sério e dedicado pesquisador do cangaço, meu amado mestre e querido amigo Alcino Alves Costa... Agradecida estou, por certo, Ele deve tá lá no céu com aquele sorrisão doce dele, feliz por você ter concluído o livro e agradecido pela lembrança.

Além de ser um dos maiores conhecedores do fenômeno Cangaço, Alcino era de uma elegância singular. Respeitava todas as opiniões, sem se curvar a elas. Tinha convicções declaradas, muitas delas incontestáveis, em meio a outras que ele só confidenciava a pessoas muito próximas... Diferente de muitos algures... Foi um grande amigo dos amigos. Hoje, conta seus causos no sertão celestial... Parabéns pelo excelente trabalho, amigo Bassetti. Um abraço fraterno."


Juliana Pereira, advogada, pesquisadora - Sócia do GECC e da SBEC
Conselheira Cariri Cangaço

Fonte: facebook
Grupo: Ofício das espingardas

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CEMITÉRIO DA FAZENDA SALGADO.


Cemitério da fazenda Salgado. Local onde foram sepultados os corpos de Américo de Cirilo e Manoel Caetano. No dia 23 de abril de 1938, Américo Cirilo, Manoel Caetano e Luiz Ferraz foram capturados pelo subgrupo de Moreno na fazenda Morro Preto. O perigoso cangaceiro, ao entrevistar os três sertanejos, recebe uma informação de Américo que desencadeia a aversão e a ira do bando com os filhos de Floresta. A inocência de Américo resulta numa sentença cruel.

Tudo que aconteceu sobre a passagem desse carrasco de Lampião em Floresta, no livro - As cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta. Uma parceria com Cristiano Ferraz. Lançamento em maio, dia 26/05

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LAMPIÃO E FAMÍLIA NOGUEIRA (ZÉ NOGUEIRA E SEUS FILHOS LUIZ E RAIMUNDO)

https://www.youtube.com/watch?v=BAltUQzZNAI

Publicado em 22 de setembro de 2014

LAMPIÃO - JOÃO NOGUEIRA NETO CONTA SOBRE MORTE DE ZÉ NOGUEIRA E A PRIMEIRA BRIGADA DA CASA GRANDE FAZENDA SERRA VERMELHA.


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PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS

Por Helvécio Neves Feitosa

O livro “PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS” é o resultado de uma pesquisa cujo foco inicial era a saga de Sebastião Pereira (“Sinhô Pereira”) e seu primo Luís Padre. Com o desenvolvimento da pesquisa, senti necessidade de ampliar o escopo. O produto final resultou em livro com 608 páginas, composto por 12 capítulos.

12 Capítulos de uma grande Saga...

1 – “As causas do cangaceirismo no Nordeste”, com ênfase em aspectos antropológicos e sociais; 

2 – “O cangaceirismo independente e alguns bandoleiros que fizeram história”, no qual se conta um pouco da história dos “pré-lampiônicos”: O Cabeleira, Lucas da Feira, João Calangro, Jesuíno Brilhante e Antônio Silvino; 

3 – “Lampião e os irmãos no cangaço”, com ênfase nas motivações que levaram os irmãos Ferreira ao cangaceirismo e o destino trágico de cada um deles; 

4 – “A origem dos Pereiras em Portugal”, com regressão ao ano de 740 d.C., quando um ancestral lombardo aportou à Galiza (Espanha), vindo da Itália; 

5 – “A origem dos Pereiras no sertão pernambucano”, com abordagem de aspectos genealógicos dos pioneiros (com atualização da descendência de alguns ramos) e a descrição vários episódios históricos, em particular o relato das proezas do invencível Cap. Simplício Pereira da Silva;

6 – “A origem dos Pereiras Neves nos Inhamuns”, com a descrição da genealogia dos descendentes de Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto), uma ramificação que veio para o Ceará em consequência do cangaço; 

Dr Helvécio em noite de lançamento

7 – “A guerra entre os Pereiras e Carvalhos”, aborda o sangrento conflito entre as duas poderosas famílias, desde as suas origens ainda na primeira metade do século XIX, com períodos de agudização e de acalmia, mas com prolongada exacerbação no primeiro quartel do século XX, vindo a vitimar mais de 200 pessoas; 

8 – “Conversando com o Cel. Antônio Pereira”, um líder dos Pereiras na ribeira do Pajeú no início do século XX, constando de entrevistas com o famoso protagonista de vários feitos celebrados em prosa e verso, por ocasião da sua prisão na Penitenciária de Fortaleza em 1917 e de uma visita que fez à capital alencarina em 1919;

9 – “Conversando com Sinhô Pereira”, como o título sugere, aborda uma série de entrevistas em jornais, revistas e livros de diversos autores com o lendário ex-comandante de Lampião e um mito do cangaço;

10 – “O encontro de Optato Gueiros com Sinhô Pereira e Lampião”, consta de relato feito pelo referido oficial da polícia pernambucana de um encontro inesperado e cordial com os cangaceiros, quando da sua hospedagem não programada com a jovem esposa na casa de uma Pereira, em uma noite escura nos sertões do Pajeú;

11 – “A vida de Sinhô Pereira e Luís Padre em Goiás”, aborda a saga não menos dramática da famosa dupla em Goiás, com o relato das incríveis refregas com o famoso caudilho Abílio Wolney na antiga Vila do Duro (hoje Dianópolis-TO);

12 – “Ioiô (ou Yoyô) Maroto e a morte de Gonzaga”, traça um relato, com base em diversas versões escritas, da famosa hecatombe ocorrida no ano de 1922 na cidade de Belmonte (hoje São José do Belmonte), que teve como consequência não só a morte de Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, mas o desterro de Ioiô Maroto para os sertões dos Inhamuns no Ceará, vindo a originar a ramificação dos Pereiras Neves naqueles rincões. 

Helvécio Neves Feitosa.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

VENDA: Professor Pereira
R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) com frete incluso  
Solicitar pelo email: franpelima@bol.com.br 

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JOÃO GOMES DE LIRA


Membro integrante da famosa força de repressão ao banditismo/cangaceirismo oriunda de Nazaré/PE (Atual Nazaré do Pico/PE) que ficaram conhecidos como NAZARENOS devido a origem de seus componentes.

Os NAZARENOS formavam, sem dúvida alguma, uma das maiores forças de repressão ao que se refere ao combate ao cangaceirismo pelos sertões do Nordeste e em especial a Lampião e seu bando.

João Gomes de Lira esteve presente em inúmeros combates, presenciou momentos importantes da história do cangaço e antes de falecer, deixou registrado em livros suas memórias sobre a época em que participou da caçada a Lampião e seu bando.

JOÃO GOMES DE LIRA... UM NOME PARA SER LEMBRADO.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=557201254443775&set=gm.1181000618579721&type=3&theater

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FOTOGRAFIA HISTÓRICA...


... de Lampião e seu bando tirada durante o segundo semestre do ano de 1922 na Fazenda Pedra localizada entre os municípios de Triunfo/PE e Princesa Isabel/PB. 

Essa fotografia foi registrada após a saída do célebre cangaceiro Sinhô Pereira do cangaço, o qual passou a liderança do bando para o jovem Virgulino Ferreira "Lampião" que começaria daí em diante a escrever seu nome definitivamente na história do cangaço brasileiro.


Fonte: facebook.

Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior Administrador do grupo O Cangaço.
link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=556776461152921&set=gm.1180356771977439&type=3&theater

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COITEIROS DE LAMPIÃO - PARTE II

Por Rei Dos Cangaceiros

Coronel Marcolino Pereira Diniz, da  Fazenda Abóboras, na Vila de Patos de Ererê, no Estado da Paraíba:  - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/03/casa-na-vila-de-patos-de-irere.html


Coronel Isaías Arruda . Nasceu Isaías Arruda de Figueiredo (Cel. Isaías Arruda) aos 6 de julho de 1899 na Vila d'Aurora. Era filho de Manoel Antônio de Figueiredo de Arruda e Maria Josefa da Conceição (naturais de Aurora, casados aos 30 de junho de 1896). (Livro de Registro de Matrimônios da Paróquia Menino Deus, 1896-1911, p.33).
     
Foi batizado aos 30 de julho do mesmo ano pelo Pe. João Carlos Augusto, tendo como padrinhos Antônio Leite de Oliveira (solteiro) e Maria Joaquina da Conceição (casada). (Livro de Registro de Batismos da Paróquia do Menino Deus de Aurora, 1897-1904, p. 80),
     
Convolou núpcias no primeiro dia de setembro de 1920 na Igreja Paroquial da Vila d’Aurora com Estelita Silva, natural de Fortaleza, tendo como testemunhos a Raimundo Antônio de Macêdo e Manoel Gonçalves de Araújo. (Livro de Registro de Matrimônios, Paróquia do Senhor Menino Deus de Aurora, 1909-1922, p. 177).
     
Em seu registro de habilitação de casamento civil, anotado pelo Tabelião José do Valle Júnior aos 15 de agosto de 1920, observam-se informações sobre sua esposa: Era filha adotiva do Tenente Manoel Gonçalves de Araújo, e estava sob sua guarda a seis anos. Era, entretanto, filha natural de Francisco Saturnino da Silva, residente em Fortaleza, e Idalina Silva, já falecida. Casaram-se civilmente os contranubentes, igualmente ao matrimônio da Igreja, no dia primeiro de setembro de 1920, às dezessete horas, na casa de Zabulon da Silva Câmara Filho (CALIXTO JÚNIOR, J. T. Venda Grande d'Aurora, Fortaleza, 2012).http://lavrasce.blogspot.com.br/2013/05/consideracoes-sobre-isaias-arruda-o.html - http://blogdaaurorajc.blogspot.com.br/2013/08/o-celebre-atentado-contra-isaias-arruda.html 


Eufrázio, que nem apelido recebeu durante a primeira fase do cangaço, a mais violenta, de 1914 a 1928, quando Lampião se mudou para a Bahia, orgulha-se de sua intimidade com Virgulino Ferreira, com todos os fazendeiros do Pajeú e se diz amigo íntimo dos mais famosos caçadores de cangaceiros da primeira fase: os tenentes Mané Neto e Higino.

Um homem virava coiteiro, naquela época, por cinco razões básicas: medo de morrer; vingança (usar o cangaceiro para vingar algum parente morto pela polícia); gratidão (recebia favores e dinheiro dos cabras, e tinha de pagar); interesse comercial (cangaceiro não dava muito valor a dinheiro) ou polícia (como enviado especial de algum fazendeiro ou chefe político esperto).

O negro Eufrázio, gordo, risonho, deve ter usado todas essas razões. Segundo ele, nunca viu ninguém morrer.


Flora Novais e cel.: Epaminondas, chefe político de Cabrobó-PE, recebeu Lampião e seu grupo. - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/05/flora-novais-o-coronel-epaminondas-e.html


Ex vaqueiro e coiteiro assumido, Atanásio Gregório dos Santos já não enxerga aos onze anos. Precisamente quando completou os 102 anos de idade... Hoje aos "111" desafia o tempo e o vento, sim, o homem nasceu em 05 de fevereiro de 1902. Com prova documental.

Garantiu lembrar de ontem como se fosse ainda ontem. Conversamos com ele por pouco mais de uma hora. Não foi fácil montar o seu depoimento. É preciso intimidade com o ritmo e expressões e corruptelas da fala dos nossos vizinhos de estado. E seu Atanásio nem sempre partia do início ou finalizava um episódio. Alguns capítulos ficaram pela metade, portanto sem validade para nossa publicação. Não poderíamos exigir muito, os fatos conhecidos e vivenciados por este baiano fecharam com chave de ouro a nossa tão proveitosa visita.

Pra início de conversa, ele nos disse que não era filho de Paripiranga, é natural de Bebedouro (atual cidade baiana de Coronel João Sá que pertencia à Jeremoabo).

Que na verdade foi um coiteiro de dupla função, pois serviu aos dois lados da força.

Na época do cangaço ele já residia nos Jardins mesmo lugarzinho em que vive amparado pelos filhos, (atualmente o Jardins é um povoado do município baiano Sitio do Quinto).

O que facilitou sua amizade com os cabras de Lampião foi o fato de ser casado com uma prima do cangaceiro "Saracura". Assinala que o grupo que dominava a região era justamente o de Ângelo Roque "O Labarêda" um cangaceiro manso e chefe de Saracura.

Saracura não, o Benício, que era um excelente vaqueiro e conforme a história, um sertanejo que revoltou-se ao ver seu pai quase invertebrado numa rede por conta de uma surra que tomou de uma força volante.

Confiram a data de nascimento no RG do "menino"

Ressalta que manteve boa convivência com policiais. Todavia ao botar na balança quem mais apreciava, deixa claro a sua simpatia pelo modus operandi dos cabras de Lampião. Afirma que presenciou muito mais atrocidades dos "Macacos". Afinal de contas...


Durval Rosa. Durval era um rapazinho e sua importância no episódio da morte de Lampião é hipertrofiada. A sua real importância na história do cangaço deve ao fato de ter estado com Lampião naqueles dias, e ter reconhecido o mesmo após sua morte, sendo mais uma testemunha ocular em Angico, ou seja: vacina contra novas teorias mirabolantes. Acredito que naquelas horas que antecederam o combate de Angico, Pedro de Cândido tinha ido buscá-lo até por que sozinho não conseguiria guiar as três volantes envolvidas e também por que provavelmente queria ganhar tempo, até que Lampião percebesse a aproximação dos soldados, ou então que os soldados deixassem o cerco para a manhã seguinte quando – isso ele sabia muito bem - Lampião já teria deixado o Angico.


Manoel Ferreira este era  primo do perverso e sanguinário Lampião, mostrando o fuzil que pertencia Virgulino Ferreira da Silva. 


Dr. Floro Bartolomeu Médico, Rábula e Garimpeiro, Baiano da Cidade de Correntina. https://pt.wikipedia.org/wiki/Floro_Bartolomeu


Pedro Silvestre (o senhor com a bengala) foi um dos maiores coiteiros de Lampião. Ele residia no povoado Lagoa do Rancho e foi um dos que enterrou o cangaceiro Sabiá, morto por Lampião. Ao seu lado o escritor João de Souza.


Senhor Antonio Chiquinho, (ladeado por Amaury e joão de Souza), construtor da Lagoa do Mel, local onde Lampião matou 16 soldados e nesse mesmo tiroteio perdeu seu irmão mais novo, Ezequiel.

Antonio foi quem enterrou Ezequiel e depois foi forçado pela polícia a desenterrá-lo. Faleceu recentemente com 106 anos de idade residindo ainda no povoado Baixa do Boi.

CONTINUA...

Fonte: facebook
Página:  Rei Dos Cangaceiros
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