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domingo, 14 de abril de 2019

BIOGRAFIA DE JACKSON DO PANDEIRO

https://www.youtube.com/watch?v=qjyYJ6BniS0&list=RDzsFSHg2hxbc&index=20


Jackson do Pandeiro nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919 – Brasília10 de julho de 1982). Foi um cantor e compositor de forró e samba brasileiro, assim como de seus diversos subgêneros, a citar:  

baiãoxotexaxadococoarrastapéquadrilhamarcha, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.[1]


Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, no Engenho Tanques, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão. Através dela Jackson começou a tomar gosto pelo ritmo como tocador de zabumba. Após a morte do pai, José Gomes, no início dos anos 30, a família decide mudar-se para Campina Grande. A pé, Flora e três filhos. José (Jackson), Severina e João, vão tentar uma nova vida, após quatro dias de viagem.

Em Campina Grande, Jackson trabalhou como engraxate, ajudante de padaria etc., nas feiras conviveu com artistas populares, como coquistas e violeiros. Seu nome artístico originou-se das brincadeiras de criança, ainda em Alagoa Grande, dos filmes de faroeste, no tempo do cinema mudo, onde se autodenominava Jack, inspirado em Jack Perry, artista dos referidos filmes. O apelido pegou, e em Campina Grande, após iniciar como pandeirista ficou conhecido como Jack do Pandeiro, e passando a acompanhar artistas da terra. Mudou-se para João Pessoa nos anos 40 e continuou sua vida de músico tocando em boates e cabarés, sendo, logo a seguir contratado pela Rádio Tabajara para atuar na orquestra daquela emissora, sob a batuta do maestro Nozinho. Quando o maestro Nozinho foi contratado para a Rádio Jornal Comércio-Recife, levou alguns membros da orquestra Tabajara, entre eles Jackson do Pandeiro. Portanto Jackson já chegou em Recife formado no mundo dos ritmos, pois em Campina Grande e João Pessoa entre os anos 30 e 48 passou por zabumba, bateria, bongô, até chegar profissionalmente ao pandeiro. [2]

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[3] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, com quem viveu até seus últimos dias de vida.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baiãococosamba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo no Casino Eldorado aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [4] Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.


Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, em 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mas sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Na minha opinião existem duas escolas de canto no Brasil: a de João Gilberto e a de Jackson do Pandeiro.


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OBRAS PUBLICADAS

Por Clerisvaldo B. Chagas

RIBEIRA DO PANEMA - Primeiro livro de Clerisvaldo B. Chagas, publicado em 1977. “Ribeira do Panema” é um romance cuja trama acontece no tempo do coronelismo, mostrando a realidade viva da época. O cenário é o Sertão alagoano onde o autor joga com as faces urbanas e rurais do município de Santana do Ipanema. Esta é a sua obra mais conhecida e tem a apresentação do escritor palmeirense Luís B. Torres. Aliás, em homenagem ao seu apresentador, Chagas inicia a adoção do nome artístico acima, substituindo o sobrenome “Braga”, pela inicial “B”, característica que acompanhará toda a sua produção literária.

GEOGRAFIA GERAL DE SANTANA DO IPANEMA - Livro didático entregue principalmente a estudantes em 1978. Confeccionado com impressão colegial, o livro reúne as primeiras informações geográficas do município. Mesmo assim continua servindo de base da parte física de Santana. É a primeira obra a descrever a bandeira municipal e também a pioneira e única a mitigar a sede paisagística e documental da terra, pelo menos até o ano de 2008.

CARNAVAL DO LOBISOMEM - Conto sertanejo de cenário simples e popular, nascido em 1979. “Carnaval do Lobisomem” conta a história de um mulherengo vendedor de quebra-queixo que tem como esposa uma suposta mulher fiel. A paisagem é descrita quando os personagens perambulam pelos pontos reais marcantes dos conterrâneos do autor. O desenrolar acontece durante os dias de carnaval, porém, a culminância do conto é transferida para a quarta-feira de cinzas no despertar de um sono etílico de Zé Conceição. Apresentação do prof. de História Adelson Isaac de Miranda.

DEFUNTO PERFUMADO - Segundo romance de Clerisvaldo, vindo a lume em 1982. “Defunto Perfumado” conta a história de um devoto que pretende a todo custo construir uma igrejinha no cimo de um serrote nas terras de um coronel latifundiário. Morto em tiroteio e sepultado no serrote, “mestre Bilu” começa a exalar o campo, atraindo as mais diferentes personagens do estado. A trama prossegue em meio a fanáticos, cangaceiros, jagunços, religiosos e policiais. No cenário dos anos 30 das caatingas do Nordeste, o romance vem mesclado de aventuras, violência, sexo, paixão e curiosidade. O livro tem a apresentação do escritor penedense e membro da Academia Alagoana de Letras, Ernani Otacílio Méro.

O COICE DO BODE - Trata-se de um livro maçônico de piadas, elaborado a princípio para circulação naquela Ordem fraternal. A 2ª edição foi lançada para todo o Brasil através da Editora paranaense e maçônica, “A Trolha”. Atualmente “O Coice do Bode” faz parte do Círculo de Livros Maçônicos e encontra-se nas estantes do País inteiro. A apresentação do “O Coice do Bode”, ficou a cargo do, então, Presidente do Senado da República, Humberto Lucena, no decorrer dos anos 80. Sua primeira edição aconteceu em 1983.

FLORO NOVAIS, HERÓI OU BANDIDO? - Obra verídica romanceada, lançada em 1985. Floro Novais, morador do Capim (atual Olivença), inicia uma série de vinganças da morte do pai. A trajetória da saga vingativa estende-se por vinte anos com reflexo na mídia diária em inúmeras manchetes e longos artigos entre 1960-1980. A revista nacional mais famosa da época, “O Cruzeiro”, também registra episódios de Floro quando vivo. O autor, Clerisvaldo B. Chagas, é o único a conseguir consentimento da família de Floro para escrever a sua vida; direitos autorais negados a outros escritores e às emissoras de televisão. O livro acima foi realizado em parceria com o radialista França Filho. Apresentação do escritor Antonio Machado.

A IGREJINHA DAS TOCAIAS - Trabalho elaborado em estrofes de seis versos, “A Igrejinha das Tocaias” é um episódio resgatado da história de Santana do Ipanema. Colhido de forma oral, foi transformado em versos para melhor ser lido, apreciado e entrar na memória santanense. Publicado de forma inédita e até hoje único documento sobre o assunto, “A Igrejinha das Tocaias” saiu em 1992. A história tem início em Águas Belas, Pernambuco, e traz como tema uma vingança de morte que é registrada em sua segunda parte, no Sertão das Alagoas. A primeira parte, em Pernambuco, não foi colhida. O episódio narra Manoel Vicente como vingador do pai. Após várias peripécias desse homem valente que se torna capanga de um dos netos do fundador de Santana, o auge acontece no lugar que passou a ser denominado Tocaias. Ainda hoje existe a igrejinha na periferia de Santana do Ipanema, erguida como conseqüência de mais uma tragédia rotineira do passado sertanejo. O fato aconteceu um pouco antes da libertação dos escravos no Brasil.

SERTÃO BRABO - São dez poemas engraçados do tipo “poesia matuta”. Bastante aceito na região nordestina, esse tipo de “subliteratura”, entretanto, é do gosto popular, notadamente das pessoas simples. “Sertão Brabo” foi lançado em CD tendo o próprio Chagas como declamador dos seus trabalhos. O autor procura mostrar o lado espirituoso do Sertão, pois esse processo declamatório musicado representa mais de 90% de anedotário do riso fácil. Lançamento em torno de 2004.


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LAMPIÃO HOMEM DE POUCO RISO:



Lampião estando na Fazenda Tear de Joaquim Faceiro, município de Inajá-PE, no ano de 1923, diante de uma pergunta que lhe foi feita pela esposa do vaqueiro Otávio, onde ela diante do fazendeiro e o esposo pergunta a Lampião, acerca das razões de estar naquela vida sacrificada: "logo o senhor, um homem inteligente e vistoso".


Lampião responde passando da carranca ao pequeno sorriso: "Dona, isso foi sorte, mas também um pouquinho de gosto":

(Fonte, Frederico Pernambucano, pag, 382):


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JOSÉ MUTTI DE ALMEIDA

Por Rubens Antonio

José Mutti de Almeida
* - 1908 - Alagoinhas
+ - 1988 - Salvador

Militar do Exército, comandou, como 3-o sargento, contratado como provisório locado na Força Pública da Bahia, uma volante que travou dois fogos com o bando de Lampeão, em 1933.
Teve um relacionamento com Antônia, irmã de Maria Gomes de Oliveira, a "Maria Bonita". Tiveram um filho, João Mutti de Almeida, que chegou a brigadeiro, na Aeronáutica.
Casou-se José Mutti de Almeida duas vezes e teve outros filhos.
Reformou-se como major do Exército.
Autorou "Reminiscências de um ex-comandante de volante.", publicada em brochura, pelo mesmo, em 1982, em Alagoinhas, Bahia.
Falecido no hospital do Exército, em Salvador, foi sepultado em Alagoinhas.
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Sargento José Mutti de Almeida, à esquerda.
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Major José Mutti de Almeida
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Sertanejo José Mutti de Almeida
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Confraternização no Tiro de Guerra 0110. José Mutti de Almeida, que aparece em terno preto.
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Capa do livro de autoria de José Mutti de Almeida.

Extraído do blog Tok de História professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio


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