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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O EXÍLIO DE PEDRO II: A NOITE DO GOLPE

 (*) Magali Nogueira Halamadh é professora.

Quando altas figuras da República são execradas pela opinião pública, por conta da Operação Lava Jato, oportuno é recordar como Dom Pedro II foi alijado do Poder, sem nenhuma culpa, sem nenhuma ação feita para ser castigado.

Madrugada de 15 de Novembro de 1889.

Paço de São Cristóvão ao longe se escutava o choro desesperador da Imperatriz Teresa Cristina e de sua filha Isabel, a princesa imperial, que gritava: 

"Sem meus filhos não parto do país!" (as crianças encontravam-se em Petrópolis).

O único que se mantinha calmo e tranquilo era Sua majestade Dom Pedro, que parecia esperar por este desfecho há muito tempo! Falava a todo instante: 

"Isso não é nada, tudo passará!"

Mas em seu íntimo sabia que ali repousava o final de seu martírio, sua carta de alforria, seria livre finalmente!

O Conde D'EU mais centrado, já sabe o que os espera; o EXÍLIO! Não haverá acordo, terá que deixar o país; tentará então um acordo com os militares; acordo esse que conseguirá, mas será veementemente rejeitado pelo imperador. Não irá aceitar uma moeda do solo brasileiro.

Na madrugada chuvosa, deixam o Paço, nesse momento Dom Pedro parece dar-se conta da gravidade da situação:

"NÃO SOU UM CRIMNOSO  FUJÃO PARA SAIR AS ESCONDIDAS!!!"

São acompanhados por poucos amigos... A esse degredo que durará até 1921, com a anistia do Banimento à Família Imperial.

No navio a tristeza é profunda, mas o assunto política nunca é abordado, apenas os literário, grandes serões à noite liderados por Sua Majestade. No entanto, a aflição se instala quando Pedro Augusto, neto mais velho do imperador (filho de sua caçula, a princesa Leopoldina), começa a surtar e delirar ao ponto de tentar assassinar o comandante do navio; trancam na cabine, só o avô o acalma, senta-se ao chão com o neto ao colo, e com ele chora... Sente-se culpado, alimentar a expectativas várias nesse rapaz de que ele ocuparia o trono brasileiro!! Uma cena extremamente triste, como relata a Baronesa de Loreto em suas memórias.

Na primeira parada em Portugal são ovacionados!!!Palácios e dinheiro são colocados à disposição da família, o imperador agradece, mas recusa gentilmente. A Imperatriz adoece, morre de tristeza... Suas últimas palavras...:

"Brasil terra abençoada!!!"

A família parte para a França, Dom Pedro passa a viver em um hotel três estrelas e a fazer o que sempre sonhou; LECIONAR!!!! Na Biblioteca de Paris; História; Geografia, Mineralogia; universitários se aglomeram para escutá-lo, aquele doce erudito de fala pausada e mansa, que tanto tem a oferecer a eles.

Seus companheiros, além dos universitários, são seus livros e nada mais; queixa-se do abandono... Adoece, pneumonia e em 5 de dezembro fecha para sempre seus lindos olhos azuis como os de sua mãe, Leopoldina. Findando-se assim uma vida doada à uma nação desde sua infância, foi-se com sua missão cumprida e alforriado dos grilhões que por meio século o prenderam à responsabilidade de tornar O Brasil uma das nações mais prósperas de sua época e vendo que esta mesma não agora estava amarrada a grilhões de uma REPUBLIQUETA FEITA às avessas em uma noite úmida com seu povo a dormir passivamente...

http://blogdosanharol.blogspot.com/2017/04/o-exilio-de-pedro-ii-noite-do-golpe-por.html

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Família Imperial expulsa do Brasil parte para o exílio

 

 

Quando altas figuras da República são execrados pela opinião pública, por conta da Operação Lava Jato, oportuno é recordar como Dom Pedro II foi alijado do Poder, sem nenhuma culpa,sem nenhuma ação feita para ser castigado

 

     Madrugada de 15 de Novembro de 1889.

     Paço de São Cristóvão ao longe escutava-se o choro desesperador da Imperatriz Teresa Cristina e de sua filha Isabel, a princesa imperial, que gritava: 

    "Sem meus filhos não parto do país!" (as crianças encontravam-se em Petrópolis).

     O único que mantinha-se calmo e tranquilo era Sua majestade Dom Pedro, que parecia esperar por este desfecho há muito tempo! Falava a todo instante: 

     "Isso não é nada, tudo passará!"

     Mas em seu íntimo sabia, que ali repousava o final de seu martírio, sua carta de alforria, seria livre finalmente!

     O Conde D'EU mais centrado, já sabe o que os espera; o EXÍLIO! Não haverá acordo, terá que deixar o país; tentará então um acordo com os militares; acordo esse que conseguirá, mas será veementemente rejeitado pelo imperador. Não irá aceitar uma moeda do solo brasileiro.

     Na madrugada chuvosa, deixam o Paço, nesse momento Dom Pedro parece dar-se conta da gravidade da situação:

     "NÃO SOU UM CRIMNOSO  FUJÃO PARA SAIR AS ESCONDIDAS!!!"

     São acompanhados por poucos amigos... A esse degredo que durará até 1921, com a anistia do Banimento à Família Imperial.

     No navio a tristeza é profunda, mas o assunto política nunca é abordado, apenas os literário, grandes serões à noite liderados por Sua Majestade. No entanto, a aflição se instala quando Pedro Augusto, neto mais velho do imperador(filho de sua caçula, a princesa Leopoldina), começa a surtar e delirar ao ponto de tentar assassinar o comandante do navio; trancam na cabine, só o avô o acalma, senta-se ao chão com o neto ao colo, e com ele chora...Sente-se culpado, alimentar a expectativas várias nesse rapaz de que ele ocuparia o trono brasileiro!! Uma cena extremamente triste, como relata a Baronesa de Loreto em suas memórias.

     Na primeira parada em Portugal são ovacionados!!!Palácios e dinheiro são colocados à disposição da família, o imperador agradece, mas recusa gentilmente. A Imperatriz adoece, morre de tristeza...Suas últimas palavras...:

     "Brasil terra abençoada!!!"

     A família parte para a França, Dom Pedro passa a viver em um hotel três estrelas e a fazer o que sempre sonhou; LECIONAR!!!! Na Biblioteca de Paris; História; Geografia, Mineralogia; universitários se aglomeram para escutá-lo, aquele doce erudito de fala pausada e mansa, que tanto tem a oferecer a eles.

     Seus companheiros, além dos universitários, são seus livros e nada mais; queixa-se do abandono... Adoece, pneumonia e em 5 de dezembro fecha para sempre seus lindos olhos azuis como os de sua mãe, Leopoldina. Findando-se assim uma vida doada à uma nação desde sua infância, foi-se com sua missão cumprida e alforriado dos grilhões que por meio século o prenderam à responsabilidade de tornar O Brasil uma das nações mais prósperas de sua época e vendo que esta mesma não agora estava amarrada a grilhões de uma REPUBLIQUETA FEITA às avessas em uma noite úmida com seu povo a dormir passivamente...


(*) Magali Nogueira Halamadh é professora. 

O ÚLTIMO RETRATO DE DOM PEDRO II FEITO DURANTE SEU EXÍLIO EM CANNES, FRANÇA 1891. ACERVO DO MUSEU IMPERIAL EM PETRÓPOLIS.

https://www.reddit.com/r/brasil/comments/8qbj60/o_%C3%BAltimo_retrato_de_dom_pedro_ii_feito_durante/

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CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS

 Por Francisco Pereira Lima 


Professora: Vera Figueiredo Rocha

A literatura presta uma imensurável contribuição ao estudo, pesquisa e divulgação da história e cultura nordestina, especialmente ao Cangaço, Coronelismo, Misticismo e temas afins.


No presente trabalho, a professora Vera Figueiredo Rocha faz uma análise séria, competente e esclarecedora das obras literárias: “Coiteiros”, de José Américo de Almeida; ”Cangaceiros” e “Pedra Bonita”, de José Lins do Rego; “O Cabeleira”, de Franklin Távora e “Sem Lei, nem Rei”, de Maximiano Campos; além dos roteiros dos Filmes: “O Cangaceiro”, de Lima Barreto; “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha; “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariry e “Baile Perfumado” de Hilton Lacerda, Paulo Caldas e Lírio Ferreira. 

A autora utiliza uma responsável e lúcida exegese para extrair, dessas obras, os fatores condicionantes e características marcantes do fenômeno do Cangaço, como a seca, injustiças, ausência do Estado nos setores vitais da sociedade, a violência, vingança, crueldade, código de honra, sofrimento e traições.

É importante destacar que, a autora procurou ser fiel, nas suas análises na medida do possível, às construções e desenvolvimento dos textos e Roteiros das obras em epígrafe, mesmo que venha contrariar, em alguns momentos, seus próprios conceitos e de outros estudiosos do assunto. Como por exemplo, a afirmativa, nas obras analisadas, que Lampião praticou um cangaço de vingança, conceituação que não se coaduna com a convicção da grande maioria dos estudiosos deste fenômeno.

Numa leitura sistemática e criteriosa, podemos constatar que a autora procurou, com responsabilidade e competência, agregar ao seu trabalho, uma sólida fundamentação teórica, recorrendo a renomados escritores, como Gilberto Freyre, Roberto Damatta, S. Freud, Frederico Pernambucano, Gustavo Barroso, Antônio Amaury, E. J. Hobsbawan e Djacir Menezes, entre outros.

O Título da segunda parte “O Imaginário do Cangaço na Literatura do Nordeste”, sintetiza , com maestria, o núcleo desse extraordinário trabalho. Sua leitura contribui com o esclarecimento de muitos pontos complexos do fenômeno do cangaço.

Para finalizar as minhas observações e reflexões, chego à conclusão de que a literatura de cordel, a poesia dos poetas repentistas, os roteiros dos filmes e os romances, contribuíram para a formação do imaginário popular sobre a figura e as ações dos cangaceiros e a consequente construção do Herói e do mito, tratados na segunda e terceira parte desse trabalho, com muita lucidez.

Uma proveitosa leitura, a todos!
Francisco Pereira Lima (Prof. Pereira)

Nota: Como adqurir esta obra: Entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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"O PATRIARCA"

 Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/675945445902908/?notif_t=group_activity&notif_id=1471274094349578

Adquira-o com:
 franpelima@blo.com.br

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BOA TARDE A TODOS MEUS QUERIDÍSSIMOS AMIGOS E SEGUIDORES.

Por Wasterland Ferreira

Desejo-lhes um Ano Novo feliz, próspero e repleto das bênçãos do Senhor Criador, além de produtivo e cheio de conquistas e realizações para todos.

São os meus sinceros votos!

Amistoso abraço!

Feliz 2021!!

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FOGO NO SERROTE

 FOGO NO SERROTE

Clerisvaldo B. Chagas, 31 de dezembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.442


No primeiro quarto do século XX, um dos montes que circundam Santana do Ipanema, chamava-se serrote do Gonçalinho. O motivo, nenhum escritor antigo falou sobre isso. É de se pensar em um morador por ali chamado Gonçalinho.  No segundo quarto do século XX, foi colocado quase no topo do monte, uma estátua grosseira do Cristo com braços abertos. Quem teria colocado aquele Cristo? Também não se tem registro. Falam que teria sido ação do interventor municipal do início dos anos 30, Frederico Rocha. Aliás, no túmulo da família Rocha no Cemitério Santa Sofia, tem um cristo semelhante que chama atenção de quem o visita. Parece de metal, mas a semelhança com o Cristo do serrote, parece ter sido construído pelo mesmo artesão.

Alguns dizem que o interventor não era católico e rejeitam a autoria da implantação por ele. Entretanto, sua família era muita religiosa e talvez seus pedidos, tenham feito com que o interventor tivesse colocado a estátua no monte. A partir daí, o povo esqueceu Gonçalinho e passou a denominar o acidente geográfico de serrote do Cristo. No último quarto do século XX, foi instalada uma torre para ajudar nas comunicações. A população deixou de lado o Cristo e passou a identificar o acidente como serra da micro-ondas, denominação essa que perdura até os presentes dias. Novas gerações vão chegando e, se houver ali outra novidade, naturalmente nova denominação será dada.

Recentemente uma das várias torres ali instaladas, após a primeira, citada acima, pegou fogo. Pegou fogo e assustou os moradores do novo bairro formado no sopé do serrote, o Santo Antônio. O fogo foi dominado

e restabelecida em algumas partes da Santana, a comunicação com celulares. Suspeita-se de vandalismo e o caso estar sendo investigado. Mas, pelo menos serviu para chamar atenção dos santanenses que andavam esquecidos dos seus patrimônios naturais.

SERROTE DO CRISTO (FOTO: ÂNGELO RODRIGUES).

       FELIZ ANO NOVO!!!



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CANGAÇO - POLÊMICAS DE 2020

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=k8Dus0R1lBI&fbclid=IwAR0oBRI4Mk64dvjWSEd6jyMbP9or5Dz7Rtb75Zsk0Iizwca1844AIG7PJSA&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Cangaço - Polêmicas de 2020 Link desse vídeo: https://youtu.be/k8Dus0R1lBI

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FELIZ ANO NOVO!

 Por João de Sousa Lima

Queria encerrar este período com a mensagem do grande filósofo Mário Sérgio Cortella...

Vale a pena refletir...

Por Cortella:

"Tu vais andando com a tua xícara de café... E de repente alguém te empurra fazendo com que tu derrames café por todo o lado.

Por que tu derramaste o café?

Porque alguém me empurrou!

✔Resposta errada!

Derramaste o café porque tu tinhas café na caneca.

Se tu tivesse chá... Tu terias derramado chá.

O que tu tiveres na xícara é o que vai se derramar.

Portanto... Quando a vida te sacode o que tiveres dentro de ti... Tu vais derramar.

Tu podes ir pela vida fingindo que a tua caneca é cheia de virtudes, mas quando a vida te empurrar, tu vais derramar o que na verdade existir no teu interior.

Sempre sai a verdade à luz.

Então, terás que perguntar a si mesmo. O que há na minha caneca?

Quando a vida ficar difícil... O que eu vou derramar?

Alegria... Agradecimento... Paz... Bondade... Humildade?

Ou raiva... Amargura... Palavras ou reações duras?

Tu escolhes!

Agora... Trabalha em encher a tua caneca com gratidão... Perdão... Alegria... Palavras positivas e amáveis... Generosidade... E amor para os outros.

O que estiver na tua caneca, tu és o responsável.

E olha que a vida sacode.

Às vezes sacode forte.

Sacode mais vezes do que podemos imaginar..."

"Você é o responsável pelo que tem na sua xícara, o que tem nela ?"

Feliz Ano Novo!.

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O FUNESTRO EXEMPLO DE LAMPIÃO...

 Material do acervo do Giovane Gomes

O funesto exemplo de Lampeão anima outros bandoleiros a lhe seguir o exemplo surge aqui ou ali um outro bando dirigido por um scelerado qualquer commenttendo roubos e assisinos, espalhando o pavor e a morte por onde passam.

Surgiu agora, perto de Algodões, o grupo chefiado pelo bandido " Jararaca " ex-praça do Exército e que , dizem. Já ter feito parte do grupo de Lampeão do qual ministrou instrucção militar.

ortográfica da época.

Fonte: Relatório da Secretaria de Justiça do Estado de Pernambuco.

Dr Eurico Leão

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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