Dez componentes do bando de Lampião invadiram Amparo no ano de 1937. Segundo os moradores mais idosos que lembram da história, os bandidos - oito homens e duas mulheres - chegaram à cidade de surpresa, durante a madrugada. O povo entrou em pânico, muita gente fugiu da cidade e se meteu nos arrozais que ficavam na beira do rio.
Conforme relatam, entre os componentes do grupo que tomou a cidade estavam Volta Seca, Boca Preta, Canário e Pancada. "Os cangaceiros chegaram aqui empurrando as pessoas e exigindo dinheiro de quem tinha e de quem não tinha", relembra Esmeralda Oliveira.
Depois de informar-se sobre as pessoas importantes da cidade, os cangaceiros foram à propriedade de Franklin Freire, filho de João da Cruz Freire. "Eles o pressionaram para que ele desse dinheiro, e ele disse que não tinha. Então mandaram um portador para Jundiay, a fazenda do senhor Ercílio Brito, que é hoje de João Alves Filho, para pegar dinheiro. Como os bandidos já estavam de saída, disseram que o velho iria com eles para Aquidabã. Eles afirmaram que dariam o prazo até as 18 horas daquele dia. Caso o dinheiro não chegasse, ele morreria", relembra Antonio Freire de Souza, que na época tinha 7 anos.
O sobrinho de Franklin, Adão Freire, vendo a agonia do tio, disse que iria no seu lugar. Em seguida, o portador foi para a fazenda Jundiay. Além do dinheiro, os cangaceiros também queriam levar embora uma mulher casada. "Era Sinhá Teixeira, que era muito bonita. Mas o pessoal conseguiu iludir os bandidos com conversa, enquanto ela fugia pelos fundos da casa. Um morador, que estava esperando no quintal, ajudou a atravessar o rio. Só assim eles não a raptaram", conta Antonio Freire.
Os bandidos resolveram ir embora. Mas antes de o dinheiro chegar e o prazo acabar, a polícia, sabendo que os cangaceiros estavam naquela área, encontrou-se com eles, já no povoado Barra Salgada, município de Aquidabã.
Houve tiroteio e um soldado foi morto. Adão Freire, que estava com os cangaceiros, teve que se esconder. "Ele entrou num paiol de algodão, pois a polícia pensava que ele também era bandido. O tiro zunia e ele gritava "eu não sou bandido, eu não sou bandido". Se saísse morria. Uma hora mandaram ele sair, foi então que um cabo o reconheceu, por isso ele não morreu", explica Antonio Freire.
Conforme relatam, entre os componentes do grupo que tomou a cidade estavam Volta Seca, Boca Preta, Canário e Pancada. "Os cangaceiros chegaram aqui empurrando as pessoas e exigindo dinheiro de quem tinha e de quem não tinha", relembra Esmeralda Oliveira.
Depois de informar-se sobre as pessoas importantes da cidade, os cangaceiros foram à propriedade de Franklin Freire, filho de João da Cruz Freire. "Eles o pressionaram para que ele desse dinheiro, e ele disse que não tinha. Então mandaram um portador para Jundiay, a fazenda do senhor Ercílio Brito, que é hoje de João Alves Filho, para pegar dinheiro. Como os bandidos já estavam de saída, disseram que o velho iria com eles para Aquidabã. Eles afirmaram que dariam o prazo até as 18 horas daquele dia. Caso o dinheiro não chegasse, ele morreria", relembra Antonio Freire de Souza, que na época tinha 7 anos.
O sobrinho de Franklin, Adão Freire, vendo a agonia do tio, disse que iria no seu lugar. Em seguida, o portador foi para a fazenda Jundiay. Além do dinheiro, os cangaceiros também queriam levar embora uma mulher casada. "Era Sinhá Teixeira, que era muito bonita. Mas o pessoal conseguiu iludir os bandidos com conversa, enquanto ela fugia pelos fundos da casa. Um morador, que estava esperando no quintal, ajudou a atravessar o rio. Só assim eles não a raptaram", conta Antonio Freire.
Os bandidos resolveram ir embora. Mas antes de o dinheiro chegar e o prazo acabar, a polícia, sabendo que os cangaceiros estavam naquela área, encontrou-se com eles, já no povoado Barra Salgada, município de Aquidabã.
Houve tiroteio e um soldado foi morto. Adão Freire, que estava com os cangaceiros, teve que se esconder. "Ele entrou num paiol de algodão, pois a polícia pensava que ele também era bandido. O tiro zunia e ele gritava "eu não sou bandido, eu não sou bandido". Se saísse morria. Uma hora mandaram ele sair, foi então que um cabo o reconheceu, por isso ele não morreu", explica Antonio Freire.
Web site: www.achetudoeregiao.com.br/SE/amparo_sao_francisco/historia.htm Autor: www.achetudoeregiao.com.br
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