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sábado, 16 de agosto de 2014

OS CALDEIRÕES OU PIAS...


Para sobreviverem as intempéries do sertão, notadamente a FALTA DE ÁGUA, os cangaceiros aproveitavam o acúmulo natural do precioso líquido, que era encontrado em fendas naturais da rocha, denominados de CALDEIRÕES OU PIAS. Essa iniciativa, também, era uma prática muito comum entre os nativos das caatingas nordestinas.

ABAIXO, FOTO DE UM CALDEIRÃO TRIPLO. Alguém sabe, em qual local do Estado de SE, está situado esse famoso CALDEIRÃO?

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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DONA FEIA

Por Rangel Alves da Costa*

Dona Feia se enclausurou no seu mundo de modo tão resoluto que quase ninguém sabia mais de sua existência. Talvez por não saber onde estava a mulher, se ainda viva ou se já descambada dessa vida, todos que passavam diante da janela olhavam naquela direção. O desejo maior era ver algum sinal de Dona Feia, ainda que pelas brechas da madeira.

Acaso se aproximasse mais e olhasse atentamente em direção às frestas, certamente encontraria sombras do olhar de Dona Feia se esgueirando do outro lado, vigiando o mundo, a rua e os seus caminhantes pelas juntas corroídas da madeira. Mas não avistaria a feição entristecida, o olhar carregado de dor, a solidão em pessoa.

Coitada de Dona Feia. Vivendo enclausurada, na solidão da vida, distante de tudo, sem nunca mais ter colocado os pés além da portada, simplesmente porque se imaginava a mulher mais feia do mundo. E não adiantava qualquer conhecido querer demovê-la desse pensamento, eis que se achava com razões sentimentais suficientes para se achar assim.

Ao menos o espelho dela não falava, como ocorre com o de muita gente, pois emudecera de vez pela velhice do tempo. Mas toda vez que ela chegava chorosa, quase não encontrando coragem para se olhar, ele tinha vontade de dizer que não suportava mais vê-la assim tão entristecida por uma situação que não existia. Ora, mas você não feia! Diria.

Mas a sua mudez impedia de dizer qualquer coisa e ter de suportar calado aquele injusto, profundo e doloroso sofrimento. Mas culpa dela, sabia. Culpa da própria Dona Feia. Quando jovem não saía diante do espelho, toda alegre e sorridente, cheia de festeiro no espírito e na alma, alardeando a própria beleza sem igual. E bonita mesmo a danada.

E se penteava de minuto a minuto, cantava, recitava versos, se enchia de ruge e batom, colocava um brinco e no outro instante já vinha com outro, se achando uma verdadeira princesa. Lavandas, loções, uma verdadeira primavera respingada pelo corpo inteiro. Somente o espelho sabia dos motivos daquela festa toda, daquele enfeitamento todo. Estava apaixonada. E estava mesmo.


Estava apaixonada, mas não correspondida. Também o rapazinho sequer imaginava do amor nutrido por aquela mocinha. Olhava-a de um jeito diferente, pois imaginava também ser olhado de forma diferente, com um brilho de primeiro sol naquela feição tão doce e angelical. Mas nunca se aproximou por medo de ser ignorado por ela. Não sabia, contudo, que o seu distanciamento se tornaria num verdadeiro martírio para a vida da mocinha. E foi por isso que começou a surgir a feiura na moça bonita. E também o nome Dona Feia.

Sentindo-se rejeitada, recusada pelo rapaz, começou a colocar a culpa em si mesma. Daí em diante já não procurava tanto o espelho e as vezes que dele se aproximava era com feição entristecida, chorosa, sentindo-se a mulher mais desprezível e inexpressiva do mundo. E assim porque colocou na cabeça que a recusa era motivada pela sua falta de beleza, pela sua feiura. Então se olhava como feia, se via como feia, passou a se sentir a pessoa mais feia do mundo.

E uma pessoa tão feia não pode sair por aí servindo de zombaria para os outros, logo imaginou antes de tomar a decisão que mudaria para sempre o seu destino. Eis que decidiu abdicar do mundo exterior, resolveu não mais sair pelas ruas e se fechar de vez nas quatro paredes de sua casa, principalmente na solidão sombria de seu quarto. Resoluta, passou a fazer de seu quarto todo o universo que dispunha. Poucas vezes andava pelos outros aposentos da casa, mas jamais abrir a porta e sair para abraçar o sol. Talvez o sol também não brilhasse diante de sua feiura, pensava.

Olhava a vida por trás da janela, escondida, apenas lançando o olhar para o mundo lá fora. Via pessoas passando e olhando naquela direção. Via quando seu moço bonito passava e depois disso chorava o resto do dia, transbordando na noite. Já não se olhava no espelho, já não se penteava, praticamente havia rejeitado viver. Um dia ouviu alguém batendo à janela. As batidas se repetiram diversas vezes. Mas não abriu no momento.

No instante seguinte, caminhou devagarzinho e foi até a fresta. Avistou alguém caminhando, já indo embora. Era ele. Não tinha dúvidas. Ao olhar mais abaixo, rente ao umbral, percebeu uma flor. Mas tarde demais para pensar em poesia, em amor, na vida. A morte lhe cairia como uma beleza infinita. E Dona Feia partiu com sua beleza e sua dor.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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Mais uma foto da suçuarana cangaceira


Esta é mais uma foto de Sérgia Ribeiro da Silva - cangaceira - e era mais conhecida como Dadá. Ela nasceu em Belém do São Francisco, no dia 25 de Abril de 1915 e faleceu em Salvador, em Fevereiro de 1994. Segundo os historiadores do cangaço Dadá foi a única cangaceira a usar armas pesadas. 

Fonte da foto: facebook
Página: Corisco Dadá

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Quem matou Delmiro Gouveia?

Autor: Gilmar Teixeira

Contatos:
gilmar.ts@hotmail.com ou
graf.tec@yahoo.com.br
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 de Frete.



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Cangaço

O cangaceiro mais famoso da história, sem dúvidas, foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Sua importância para o movimento é tamanha que, por vezes, é chamado de Senhor do Sertão ou Rei do Cangaço. Suas ações são bem mais recentes, junto com seu grupo, atuou nas décadas de 1920 e 1930 em quase todo o nordeste do país. Lampião tinha uma personalidade dúbia. Para as autoridades era um criminoso brutal que precisava ser eliminado. Para a população da região era o símbolo de bravura e de honra.


Depois do fim de Lampião, chefes de outros bandos se entregaram. O último grupo famoso foi o de Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido como Corisco, que chegou ao fim no dia 25 de maio de 1940 com a morte de seu líder.


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Leilão de peças do cangaço

Objetos: 02 punhais com bainhas que pertenceram ao famoso cangaceiro Paezinho Baio, que ficou conhecido na história do cangaço como o “Lampião do Agreste”. 

objetos esses pertencentes ao acervo pessoal do professor, pesquisador e escritor Antônio Vilela (Garanhuns-Pe).

Lance inicial: R$ 1.500,00 (02 peças).

Instruções:

O leilão terá início as 10:20 horas do dia 16/08/2014 e será encerrado às 20:00 horas do dia 23/08/2014.

O vencedor(a) do leilão será aquele(a) que tiver dado o maior lance até o final do evento.

Os objetos (02 punhais) somente serão enviados ao arrematador, após a confirmação de depósito bancário na conta do atual proprietário.

Após a confirmação do pagamento realizado por parte do arrematador, as peças serão enviadas via correios para qualquer localidade.

Obs: a responsabilidade pela negociação será de total competência das partes, ou seja, arrematador e proprietário das peças.

Regras

1 – Apenas serão válidos os “lances” que forem registrados no campo “comentar” abaixo da publicação principal.

2 – Não aceitaremos lances via Inbox, por e-mail ou qualquer outro meio que não seja o acima discriminado na regra número 1 (um).

3 – Todos os comentários que não condizer com a publicação, serão excluídos.

4 – Em caso de não pagamento por parte do arrematador no prazo de “48 horas” após o término do leilão, o direito de arremate será repassado ao segundo maior lance e assim sucessivamente.

Boa sorte à todos(as)!

Fonte: facebook
Página: 

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Wescley Dutra

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LIVROS SOBRE CANGAÇO DO NORDESTE BRASILEIRO

1938 - Angico

Autor: Paulo Medeiros Gastão


Lampião de "A a Z"


Os livros 1938 - Angico e Lampião de "A a Z" podem ser
adquiridos através
deste e-mail:
paulomgastao@hotmail.com
Diretamente com o autor (não está a venda em livrarias).
Preço por exemplar:
R$ 20,00 (vinte reais+ frete).

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Cruz que marca o local onde foi sepultado o coiteiro Zé Pretinho.


Esta cruz marca o local onde dona Generosa, coiteira de Lampião e famosa pelos grandes bailes que promovia em sua casa, enterrou o coiteiro Zé Pretinho, morto por uma volante policial no ano de 1931.

Ezequiel Ferreira da Silva

Segundo o pesquisador e escritor João de Sousa Lima conta: "- houve um tiroteio na Lagoa do Mel, em que foi morto o irmão mais novo de Lampião, Ezequiel Ferreira da Silva". Ezequiel era o último dos irmão de Lampião cangaceiro que ainda estava vivo, sem falar com João Ferreira que não fez parte do cangaço).
 
João Ferreira dos Santo irmão de Lampião

Mas a volante polícia da época que caçava os cangaceiros, também sofreu 18 baixas, e atribuiu a reação do bando do rei do cangaço ao alerta feito por Zé Pretinho, que foi perseguido, feito de tiro ao alvo e esquartejado em frente à casa de Generosa.

Fonte:
site bahiatursa
Foto: João de Sousa Lima

Pesquisado no material de João de Sousa Lima
Fonte que eu encontrei: facebook
Página: Geraldo Júnior

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Parahyba Cangaço: lançamentos

Adryanna Karlla, Wescley Rodrigues, Múcio Procópio, Antonio Vilela e Luzia Paiva

Caros(as) confrades,

Ainda dentro da programação do dia 23 de agosto, teremos o lançamento do livro “Assim era Lampião e outras histórias”, do escritor e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), Ângelo Osmiro. Com uma pesquisa sólida, o autor passeia pelas várias fases do cangaço atentando para as suas especificidades, focando suas análises em alguns cangaceiros emblemáticos. Sem sombra de dúvidas é uma obra que ajuda-nos a ter um panorama do que foi o cangaço.

Ângelo Osmiro e Honório de Medeiros

Também teremos o lançamento do livro “Retalhos de História: culturas políticas e educação no Nordeste do Brasil”, organizado pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba. Na referida obra encontramos o capítulo: “O Rei Lampião e a questão do banditismo social”, escrito pelo historiador Wescley Rodrigues. Nesse capitulo especificamente almeja-se rebater a ideia de ter sido Lampião um bandido social, que tirava dos ricos e distribuía com os pobres, ideia cristalizada na década de 1970.

É o Cariri Cangaço ajudando a fomentar cultura no sertão paraibano!
Saudações cangaceiras.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Wescley Dutra

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Roteiro para chegar à Grota do Angico em Sergipe


Alguns roteiros para se chegar à "Grota do Angico" - local que na madrugada de 28 de Julho de 1938, no Estado de Sergipe, volantes policiais comandadas pelo então 

Tenente João Bezerra

tenente João Bezerra, assassinaram Lampião, sua rainha Maria Bonita, 09 cangaceiros e um volante das forças policiais.


Roteiro nº 1 - parte da cidade de Piranhas, e, usando um barco, segue o rio São Francisco até o pequeno Porto da Forquilha. De lá, a pé, anda-se cerca de 800 metros, em trilha, e chega-se à grota.

Roteiro nº 2 - parte da estrada que fica entre Canindé e Poço Redondo, de carro, se pega uma estrada de barro com 18 km de extensão, até chegar na sede do monumento natural da Grota. Daí, se pega uma trilha de 1.200 metros, até chegar  Grota do Angico.

Visualize os percursos, comparando-os, no mapa abaixo.

Fonte: Facebook
Página: Voltaseca Volta.

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Comunicado... Leilão de peças do cangaço



Comunico a todos(as os(as) amigos (as) membros ou não deste grupo que a partir de hoje, estaremos leiloando. 02 punhais que pertenceram ao famoso cangaceiro Paizinho Baio, que ficou também conhecido na história do cangaço como "o Lampião do Agreste".


Essas peças são do acervo particular do professor Antônio Vilela, um grande conhecido escritor e pesquisador sobre o fenômeno cangaço, autor do livro: "Dominguinhos o Neném de Garanhuns".


O lance inicial será de R$ 1.500,00 (duas peças), e será arrematado por aquele(a) que, ao final do prazo, que será estipulado, tiver dado o maior lance.

Hoje 16/08/2014 anunciaremos as regras para participação.


Fonte: facebook

Página: Geraldo Júnior.

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O CANGACEIRO CHAMADO "CASCAVEL"


Dê um clique na imagem para ampliá-la.

Fonte principal: Fatos & Fotos..Set - 1975


Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Lampião homisiado nas caatingas do sertão bahuano




Nota: Os recortes não tem o nome do jornal que publicou esta matéria.

*Fernando Amorim é autor do livro "Memória histórica de Pombal". Capítulo concebido em entrevista ao então intendente da época, o Sr. Cardoso.

http://memoriasdepombal.blogspot.com.br/
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