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segunda-feira, 3 de junho de 2019

MORENO E DURVINHA... UM BREVE RELATO.

Após abandonar o cangaço no princípio do ano de 1940, Moreno e sua companheira Durvinha fugiram do Nordeste e seguiram em fuga rumo à região sudeste do país, onde no estado de Minas Gerais se estabeleceram, constituíram família e findaram seus dias de vida.

Longe da vida das armas, Moreno (Antônio Ignácio da Silva) trabalhou em fazendas e em carvoaria no interior do estado, atuou durante certo tempo como produtor e vendedor de farinha e por fim manteve algumas casas de prostituição denominadas “Campo das Flores”, onde segundo ele foi o ramo que lhe ofereceu maior rentabilidade entre os demais que atuou durante toda sua vida.

Enquanto Durvinha lutava com todas as forças para cuidar da casa e dos filhos, Moreno passava os dias cuidando dos seus afazeres em seus estabelecimentos.

E assim foi durante grande parte de suas vidas. Uma luta dura e diária pela sobrevivência, mas agora distante dos espinheiros, do sol escaldante do sertão, das fugas e das balas das polícias, que enfrentavam na época em que permaneceram integrados ao bando cangaceiro liderado pelo cangaceiro Virgolino Ferreira da Silva o vulgo e temido... Lampião.

Nos registros fotográficos anexados a essa matéria vemos Moreno (Antônio Ignácio da Silva) em dois flagrantes em momentos de descontração quando atuava no ramo do “entretenimento” e da “diversão”... para ser despretensioso.

As fotografias exibidas foram cedidas gentilmente pela amiga Neli “Lili” Maria da Conceição, filha do casal Moreno e Durvinha à quem agradeço a cortesia costumeira.

Geraldo Antônio De Souza Júnior

Moreno é o terceiro a contar da direita.

 Em seu pequeno estabelecimento


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LANÇAMENTO DO LIVRO "LAMPIÃO E MARIA BONITA - UMA HISTÓRIA DE AMOR E BALAS" DO JORNALISTA E ESCRITOR WAGNER GUTIERREZ BARREIRA.

Uma manhã proveitosa ao lado de pessoas interessadas no aprendizado e estudos sobre a historiografia cangaceira no lançamento da obra de Wagner Gutierrez Barreira.

O evento aconteceu hoje (31/05/2019) entre as 09 e 12 horas no auditório da Escola de Contas localizada no Tribunal de Contas do Município de São Paulo, onde na ocasião foram discutidos diversos assuntos em torno do tema e principalmente a biografia do mais famoso casal cangaceiro de todos os tempos. Lampião e Maria.

Resta-me agradecer ao anfitrião e ao amigo Jornalista e também escritor, Moacir Assunção, pelo convite e calorosa recepção, assim como ao amigo José Francisco Gomes de Lima, que trajado ao estilo cangaceiro, foi um espetáculo à parte e abrilhantou ainda mais o acontecimento.

Finalizo desejando muito sucesso de crítica ao autor e de venda da obra em questão.

Meus agradecimentos a todos.

Geraldo Antônio De Souza Júnior

Wagner Gutierrez Barreira (Esquerda) e Moacir Assunção (Direita).

A obra.

Com o Cabra José Francisco Gomes de Lima.  

Durante a palestra.

Wagner Gutierrez Barreira, Geraldo Antônio de Souza Júnior, Moacir Assunção, 
Luiz Octávio de Lima e José Francisco Gomes de Lima. Pós evento. 



Wagner Gutierrez Barreira (Esquerda) e Moacir Assunção (Direita). 



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É FALSA A NOTÍCIA QUE AFIRMA MORTE DO CANTOR AGNALDO TIMÓTEO

Por José Mendes Pereira

Veja o que diz G1 da Bahia

INTERNADO HÁ MAIS DE 10 DIAS EM UTI NA BAHIA, AGNALDO TIMÓTEO TEM 'DISCRETA PIORA' EM INFECÇÃO.

https://www.youtube.com/watch?v=Krx5nu0IDvg


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E AÍ PESSOAL O QUE VOCÊS DIRIAM ??????????

Por Francisco Davi Lima


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VOCÊ SABIA QUE:


O Cangaceiro Luiz Pedro foi quem deu o Vulgo=(apelido) A Antônio ignacio da Silva de ( moreno)?



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A ÉPOCA EM QUE O BRASIL BARROU MILHARES DE JUDEUS QUE FUGIAM DO NAZISMO

Por João Fellet - @joaofelletDa BBC News Brasil em São Paulo
YAD VASHEM - Image captionMoradores do bairro judeu em Chelmza, Polônia, país invadido por tropas nazistas em 1939.

Clique no link abaixo, leia e veja aos vídeos desta página. Vale clicar.


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A VEZ DE MARINHO – CAJARANA

Clerisvaldo B. Chagas, 31 de maio de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.119

Inspecionando minha terra, vejo a notícia sobre pavimentação nos lugares de grande pobreza. Abandonados à própria sorte, por décadas, os conjuntos habitacionais Marinho e Cajarana começam a deixar a UTI. Marinho é conjunto construído nas antigas terras do senhor Marinho Rodrigues. Cajarana por ostentar bela árvore cajarana no início da rua. Marinho fica ao lado do hospital regional e Cajarana, por trás. A rua do hospital, antes repletas de casebres, acha-se em plena mudança virando comércio. As duas acima citadas, pagando o ônus do desprezo. Pois a notícia é que o Conjunto Marinho já se encontra pavimentado e que o benefício começa a se estender pela Cajarana. Esta sofreu e talvez ainda sofra com a fossa do hospital assoberbando e escorrendo por ali.

HOSPITAL DE SANTANA, O GIGANTE DA COLINA. (FOTO: B. CHAGAS).

A Cajarana é uma rua comprida que vai até a parte baixa do Bairro Floresta com ótima largura. Com a pavimentação poderá tornar-se a avenida mais bela do bairro e opção de acesso ao hospital e a UFAL que são vizinhos. O calçamento é básico, mas poderão surgir praças, quadra esportiva e outros motivos de lazer. Assim como na rua da frente, poderão surgir oportunidades contra a pobreza com novo comércio, uma vez que a cidade bota para correr as indústrias que aparecem. A cidade, vírgula. Assim, é bem chegado, após a pavimentação, o mercadinho, a farmácia, o açougue, a pousada e outras prestações de serviços, geradores de emprego para levantar o orgulho e a dinâmica do lugar.
A pavimentação valoriza prédios e áreas baldias de imediato. Os benefícios vão aparecendo tanto por parte da prefeitura quanto pelos empreendimentos particulares. A pobreza total entra em decadência e surge o porvir para uma população amante do trabalho. Outros lugares de extrema pobreza de Santana do Ipanema, já foram beneficiados com pavimentação, o que minimiza os sofrimentos com chuvas de inverno e poeira de verão. Ações dessa natureza aplainam, mesmo com algumas diferenças, as oportunidades de bairros pelo respiradouro.
Os bairros Camoxinga e Floresta foram antes procurados pelas terras baratas. Na Camoxinga não é mais assim e, em breve na Floresta também será. Oportunidade para todas as regiões urbanas faz parte de uma boa administração.
Boa sorte para a cidade.


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CARRANCAS DO VELHO CHICO

*Rangel Alves da Costa

Carranca é cara feia. É bicho feio da peia. Na embarcação vem na proa como bandeira que hasteia, mas sua intenção verdadeira é espantar o perigo que alardeia.
Protegendo a embarcação vem a carranca assombrosa, com a cara grande feiosa, com assombração não quer prosa, só quer que o barco navegue livre da água ruidosa.
Os dentes grandes da carranca, o nariz imenso que atravanca, a língua avermelhada é do tamanho de tamanca, e logo faz espantar o assombro n’água e da barranca.
A história da carranca é tão velha quanto o rio. Num tempo de água muita, navegar com desafio, vencendo as profundezas e o de causar arrepio, mistérios e assombrações, em tudo o calafrio.
As águas possuem beleza, mas também muita afoiteza. Imagina a mansidão, mas logo vem a correnteza. E navegar desprotegido é desafiar os desconhecidos da natureza, é pensar fazer o certo quando tudo é incerteza.
Nos áureos do São Francisco, grandes embarcações navegavam, nas águas se enfileiravam com destinos ribeirinhos e até no rio pernoitavam. Então surgiam os mistérios que nas águas espanavam.
Seres desconhecidos surgidos das profundezas, coisas estranhas demais com fúria e com brabezas, fazendo o navegante temer naquelas águas de incertezas. E foram buscar proteção numa cara de rudeza, na carranca mais feiosa e seu jeito de malvadeza.
Dum tronco grosso de madeira, o artesão foi moldando, com sua arte cortando e a carranca criando. Um misto de gente e bicho, com os olhos esbugalhando, o nariz se achatando, a língua se avolumando e os dentes ponteando.
Quem avista uma carranca logo começa a temer, pois a cara enfurecida faz a pessoa tremer, por medo que ela avance e queira a pessoa comer. Foi com essa intenção, para a embarcação proteger, que a carranca vai na frente espantando o que na frente aparecer.


Tendo à frente a carrancuda com sua cara horrenda, não há ser que não se ofenda e que não fuja da senda. Os maus espíritos do rio surgidos de cada fenda, logo somem ao avistar a cara de pouca prenda, com seus dentes afiados e sua língua tremenda.
Não há navegante que não saiba dos perigos de um rio. Basta entrar nas águas e é lançado o desafio, e quanto mais distancia mais perde a chama o pavio, do nada o inesperado, no corpo o arrepio. Mas com a carranca na proa o percurso é macio, pois a cara feia espanta tudo e das águas faz senhorio.
A carranca é como escudo contra o desconhecido que vem, das profundezas e além e das beiradas também, afastando todo mal que o mistério detém, fazendo sumir das águas o mal que faz vai-e-vem.
A carranca é como arma para vencer o inimigo, para afastar o perigo e para livrar a embarcação de um possível castigo. Basta que sua imagem, com cara de pouco amigo, surja na curva do rio que o caudal se faz amigo.
As carrancas do Velho Chico não existem mais como outrora, com o tempo foram embora, desfeitas de hora em hora. Uma ali outra acolá, como se o rio em nada mais apavora, com sua magreza de água que faz sofrer e que chora.
Quando avistar uma carranca, pois não tenha medo não. Na cara feia a proteção, do Velho Chico o seu pendão, uma arte na história e um fazer de tradição, num tempo em que o homem navegava em profusão.
Imagino aquelas águas e a carranca chegando. Barcos grandes e pequenos pelo Velho Chico passando. Ribeirinho no seu mundo e o mundo inteiro remando. Saudade que vem chorando, lágrima que vai secando.

Escritor

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ALMOÇO LITERÁRIO DISCUTE ANTÔNIO CONSELHEIRO NO CARIRI CANGAÇO

Por Manoel Severo
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Dando continuidade ao segundo dia de Cariri Cangaço Quixeramobim, a próxima parada seria a Fazenda Barro Doce, a cerca de 15 quilômetros do centro da cidade; na rodovia CE 060 que liga aos municípios de Pedra Branca e Senador Pompeu, no sertão central cearense. A caravana Cariri Cangaço foi recepcionada pelo talento da espetacular música de David Einstein, interprete e musico e pelo percussionista "Geleia", para logo em seguida sermos presenteados pelo maravilhoso baião e o forró pé de serra com a talentosa e encantadora Cecília do Acordeon.
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 "Geleia" e David Einstein
Cecília do Acordeon
Manoel Severo e Wescley Rodrigues
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A temperatura do nosso sertão, em boa parte de nossa região nordestina, está sempre variando entre o quente e o fervendo, mas Quixeramobim nos permitiu um tempo ameno com direito a chuva leve e refrescante além de um surpreendente arco-iris, como que selando a harmonia e a celebração da cultura nordestina ! Na programação um almoço tipicamente sertanejo: O feijão de corda e o feijão verde, a carne seca, a galinha caipira, carneiro guisado e um inigualável pirão, vatapá , arroz, saladas, tudo com  ingredientes de forte vínculo regional marcaram o segundo dia de Cariri Cangaço. 
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O verdadeiro tempero do sertão no Almoço Literário do Cariri Cangaço Quixeramobim
 Paulo de Tarso, Manoel Serafim, José Irari, Jorge Figueiredo
 Carlos Alberto, Quirino Silva, Mucio Procópio e Ângelo Osmiro
 Afranio Gomes, Tomaz Cisne, Edilane, Beto e Kévyla Sousa
Lili Conceição, Célia Maria, Quirino Silva, Ângela e Luiz Ruben
Archimedes Marques e Damata Costa
Célia Maria, Professor Domingos, Francine e Quirino Silva 
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Em seguida ao almoço com sabor de sertão, trouxemos muita literatura, conhecimento e debate tendo como tema central: Antônio Vicente Mendes Maciel - Antônio Conselheiro. A bancada de conferencistas do almoço literário, sob a mediação do advogado Pedro Igor Azevedo, iniciou com a pesquisadora e professora Goreth Pimentel de Quixeramobim, que apresentou reflexões sobre o tema "O que ficou de Antônio Conselheiro e Canudos no Imaginário Popular de Quixeramobim”.  Goreth Pimentel que é filha de Quixeramobim, é especialista em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) / Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc), ressaltou: " Está sendo desenvolvido no município iniciativas exitosas como o movimento Conselheiro Vivo, que se constitui um trabalho permanente de construção e revisão da imagem de Antonio Conselheiro, fazendo justiça ao líder sertanejo, tão confundido pela historiografia oficial, diminuindo e denegrindo a imagem dos líderes populares quando eles desagradam os seus interesses. O Cariri Cangaço se une de forma maravilhosa a esse sentimento e trabalho feito aqui em Quixeramobim." 
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 Neto Camorim, Pedro Igor e Goreth Pimentel
Pedro Igor, Goreth Pimentel e Damata Costa
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Sobre o tema a professora Goreth Pimentel comenta ,"o que ficou de Antônio Conselheiro e Canudos no imaginário popular de Quixeramobim", um trabalho desenvolvido ainda na metade da década de 1990 e orientado pelo professor Luiz Osvaldo Moreira Santiago, traz à tona a memória do povo de Quixeramobim sobre o conterrâneo Antônio Conselheiro e denuncia o impacto do silêncio, do esquecimento, da visão distorcida e até do preconceito, semeados pela historiografia oficial. 
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Antônio Vicente Mendes Maciel é o verdadeiro nome do beato Antônio Conselheiro. Ele nasceu aos 13 de março de 1830, na Vila do Campo Maior, hoje Quixeramobim. Morreu no dia 22 de setembro de 1897, no arraial de Canudos, um vilarejo no sertão da Bahia, numa sangrenta batalha contra as tropas do exército da República. Com seu carisma e pregações messiânicas, Conselheiro atraiu milhares de seguidores, entre lavradores retirantes da seca, índios e escravos recém-libertos, unidos na crença numa salvação milagrosa que os pouparia do dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. O movimento foi duramente reprimido e a imagem de Conselheiro, para confundir a opinião pública, foi retratada como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso.
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Professor Neto Camorim
Em seguida o pesquisador e professor Neto Camorim, também de Quixeramobim, apresentou "Os Caminhos de Conselheiro”, resultado de muitas de suas peregrinações pelos caminhos percorridos por Antônio Conselheiro; "rasgando" os sertões nordestinos a partir de Quixeramobim no Ceará até a mítica Canudos, no sertão baiano
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Francisco Chagas da Silva Neto, conhecido por Neto Camorim em função do nome do avô paterno que se chamava Manuel Camorim, é um dos fundadores do IPHANAC; parceiro do Cariri Cangaço Quixeramobim; e conta que sua primeira visita a Canudos foi em 2007 mas só a partir de 2012 participa ativamente da “Romaria de Canudos” ao lado de outros entusiastas do tema, todos de Quixeramobim e região. 
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Neto Camorim, Pedro Igor, Goreth Pimentel e Damata Costa
Arraial de Canudos 
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“Desde muito tempo refletia o porque dessas duas cidades que possuem tanto em comum não se aproximarem e pensarem ações conjuntas sobre conselheiro; quero ressaltar, que foi Zé Celso quem já na época dos “Sertões” fazia essa indagação”e continua Camorim, "aí então em 2012 junto com alguns amigos resolvemos ir todo ano a Canudos e participar da Romaria, quando ao mesmo tempo possuíamos o desejo de  incentivar a aproximação de Canudos a Quixeramobim. Como consequência a aproximação aconteceu e se em outubro vamos a Canudos, em março o pessoal de Canudos vem a Quixeramobim".
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Por fim o pesquisador João da Mata Costa, de Natal trouxe: "Santo Antônio dos Mares e o Rio Grande do Norte". João da Mata Costa, conhecido por Damata Costa. Possui mestrado em Geofísica pela Universidade de São Paulo e doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é professor da UFRN, além das experiências na área de Geofísica Astronomia, atua ainda nas temáticas: Historia e Filosofia da Ciência, Divulgação Científica e Cultural, Astronomia entre outros.
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Pedro Igor, Goreth Pimentel e Damata Costa
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Damata apresentou aos convidados do Cariri Cangaço reflexões sobre o episódio da participação do estado do Rio Grande do Norte na guerra de Canudos: " A grande família Wanderley forma um clã de ilustres poetas, médicos, teatrólogos, jornalistas e grandes intelectuais norte-rio-grandense. Manoel Segundo Wanderley (1860- 1909) faz parte dessa família e faleceu no dia 14 de janeiro de 1909, ano da morte do escritor Euclydes da Cunha. O grande poeta Segundo Wanderley escreveu o belo poema "Na Brecha" em homenagem aos bravos soldados do 34º Batalhão de Infantaria, convocados para preservar a república e libertar a nação do fanatismo e banditismo associados ao grupo liderado pelo beato Antonio Conselheiro, em Canudos. 
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Ruinas da Capela do Bom Jesus em Canudos, após o massacre de 1897
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E continua Damata: "integrava esse Batalhão o cabo do Exercito Francisco Dias de Andrade, conhecido como Chico de Jino nascido na cidade de Arez – RN (1879 –1960). O 34º B. I. saiu de Natal em 29 de março de 1897 no vapor Uma até Recife. Lá se uniu ao 40º Batalhão do Pará e ao 35º do Piauí, compondo a Quinta Brigada. O 34º B. I. integrou a Quarta Expedição que finalmente conseguiu derrotar Canudos. Segundo Sales, desse Batalhão morreram 41 soldados. A guerra acabou em Outubro com o massacre final e queima de todo Arraial. Os soldados do Batalhão do qual fazia parte Chico de Jino só regressaria ao lar em Dezembro de 1897."
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Preservar a República recém instalada contra um bando de fanáticos … Infelizmente era essa a visão distorcida disseminada pelos meios de comunicação e pelo escritor Euclydes da Cunha. Canudos foi a maior guerra civil do Brasil e dizimou milhares de inocentes, mulheres, crianças e soldados por três vezes derrotados pelos destemidos seguidores de Antonio Conselheiro. Uma guerra de canhões e metralhadoras contra facões e carabinas.O poema “ Na Brecha” foi lido em Natal com muito fervor patriótico na despedida dos soldados para combater o mal:“Soldado chegou a hora / De triunfar ou morrer… / Se é grande o vosso heroísmo / Maior é o vosso dever! / … “
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Pedro Igor e Francine Maria
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O encerramento do almoço literário do Cariri Cangaço Quixeramobim em seu segundo dia reservou a apresentação do cordel sobre a vida de Antônio Conselheiro de autoria do grande poeta Geraldo Amâncio e declamado por Francine Maria, que intercalou ao pandeiro, com uma composição de João Cabral de Melo Neto, "Morte e Vida Severina".   
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Louro Teles, Célia Maria, Francine Maria e Quirino Silva
 Paulo de Tarso, Elane Marques e Linda Lemos
Wescley Rodrigues, Cristina Couto e Divonildo Sobreira
 Afranio Oliveira, Aderbal Nogueira, Ana Lucia, Vera e Archimedes Marques
Manoel Belarmino, Maria Oliveira, Rose Souza e Rai Arts
Fátima Lemos, Linda Lemos e Divonildo Sobreira
Goreth Pimentel, Célia Maria, Carlos Alberto Carneiro, Lili e Quirino Silva

Segundo Dia Cariri Cangaço Quixeramobim
Almoço Literário na Fazenda Barro Doce
13 horas do dia 25 de Maio de 2019
Fotos de Louro Teles


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