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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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POÇO REDONDO - UM OLHAR SOBRE SUA REALIDADE ATUAL

*Rangel Alves da Costa

O que a seguir está escrito é tão real quando o olhar de cada poço-redondense possa enxergar e quanto seu poder de compreensão de realidade permitir. Portanto, que não se entenda como texto de viés político ou de crítica administrativa, bem como invencionices e inverdades.
Pois bem. Poço Redondo, cidade interiorana no sertão sergipano, cresceu muito, mas muito mesmo, e muito mais do que possa imaginar aquele que se contenta em estar andejando somente pela região central da cidade. O Bairro São José, por exemplo, é uma cidade dentro de uma cidade, é um mundo dentro do mundo Poço Redondo.
O Conjunto Lídia Souza, ainda que em extensão bem menor e com menor número de moradores, igualmente possui uma vida distanciada daquela realidade mais urbana, mais centralizada. Mas existem algumas diferenças visíveis entre o São João e o Lídia Souza. Este, por assim dizer, não possui camadas sociais tão diferenciadas quanto o São José. Se no Lídia não há nem muito ricos nem muito pobres, assim não acontece com o bairro mais populoso da cidade.
O São José possui moradias de alto luxo para os padrões locais, possui moradores de bom poder aquisitivo e até endinheirados, mas também uma situação de miserabilidade que afronta o senso comum. Quem vê fachada de casa não conhece sua realidade interior, mas no São José é como se a percepção fosse logo tirando a conclusão sobre a triste realidade que há.
Casebres empobrecidos, famílias passando todos os tipos de necessidades, desesperanças e desalentos pontuando em cada olhar. Pelo que se observa hoje, mas também devido à migração de muitas famílias e o grande número de assentamentos que foram surgindo na região, Poço Redondo possui uma feição de pobreza jamais existente no passado.
Ora, nunca foi uma cidade rica, bem desenvolvida, mas também nunca foi empobrecida demais nem de entranhas ossudas. E hoje é perceptível a situação de miséria que vai pontuando por todo lugar, e sem falar nos novos conjuntos que vão surgindo ao longo das estradas e que já nascem com a cara do padecimento.


Por outro lado, e agora rememorado uma exemplificação de como era e como vive agora Poço Redondo, há que se dizer que a segurança da população já alcançou um patamar insustentável. Nos tempos idos - e não faz muito tempo -, em tempos de calor como faz agora, grande parte da população dormia com portas abertas, em esteiras na calçada ou em redes nas varandas, sem temer qualquer situação de perigo.
Hoje em dia, os muros altos, os cadeados nas portas e portões, todos os meios de proteção que se busque, não significam quase nada ante a escalada criminosa que está havendo. Ninguém pode sentar em sua calçada com um celular à mão, tornou-se perigoso demais sair às ruas com o celular, pois logo aparece uma moto com um bandido em cima e toma de assalto na cara de pau, quando não comete violência. E isso até mesmo na região central da cidade, à luz do dia, como se a impunidade movesse esse tipo de delinquência.
Os bandidos estão tão ousados que até entram nas residências a qualquer hora do dia para praticar assaltos. A polícia? Sim, onde está a polícia? Esta parece estar preocupada somente com os sons nas malas de carros. Parou o carro, abriu a mala, ligou o som, logo a polícia chega para “enquadrar” o abusado. Mas de vez em quando fazem festas de paredões, com som na maior altura do mundo, importunado o sossego noturno da cidade inteira, e não vai nenhuma viatura policial até para dizer que ao menos baixe um pouco aquela pouca vergonha, aquele desrespeito à população.
Mas nem tudo são espinhos, como já dizia o poeta Zé Veinho. A vida noturna de Poço Redondo, no que diz respeito às suas atrações, está se encaminhando positivamente e com boas opções para os jovens e as famílias. Os bares surgidos são aconchegantes e convidativos, com bom atendimento e opções diversificadas. E Poço Redondo merece isso, merece também ter espaços onde os bate-papos noturnos tenham seus espaços garantidos, até para um lanche, um açaí, um petisco diferenciado.
E não há uma população mais festiva e animada que a de Poço Redondo. Não sei onde encontram tanta botija, mas a verdade é que a juventude e a rapaziada sempre estão reunidas nos bares, calçadas e meios-fios, curtindo um bate papo regado a cerveja, e também desejosa de ouvir - e até ouvindo enquanto a polícia não chega -, um sonzinho do momento: “Não fala não pra mim, bebê, senão eu morro de beber. Nessa fossa que eu tô, não dá, e é só você pra me salvar. Não fala não pra mim, bebê, senão eu morro de beber...”.

Escritor
Orgulhoso filho de Poço Redondo

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AINDA HOJE...



... tem documentário chegando no canal "Cangaçologia".

AS SEPULTURAS E AS HISTÓRIAS DOS GRANDES INIMIGOS DE LAMPIÃO.

Luiz Ferraz Filho (Historiador) e Mabel Cristine Nogueira Sousa, membro das famílias Nogueira e Jurubeba, inimigas de Lampião, fizeram uma visita ao cemitério da Fazenda Ema, localizado no município de Serra Talhada no estado de Pernambuco e ao lado das sepulturas dos antigos combatentes de Nazaré, contam um pouco da história de cada um desses personagens da história cangaceira.

Um documentário muito bem produzido e rico em informações que merecem serem conhecidas e analisadas.




JULIE CALDAS E LORENA BARROS


Por Snides Caldas

Julie Caldas e Lorena Barros acompanhadas pelo poeta e artesão Roosevelt Fernandes e a ativista cultural Célia Maria Bonita, interpretaram a música ‘Ave Maria Sertaneja’, diante de estudiosos, escritores e pesquisadores da cultura do cangaço, parentes de Lampião e de integrantes das volantes que perseguiram o bando de Lampião e Maria Bonita até a morte. Entre os presentes, João Dantas (historiador e curador do evento), Vera Ferreira (escritora e neta de Lampião e Maria Bonita), Eliza Dantas (escritora e filha do cangaceiro Manoel Dantas ‘Candeeiro’), Paulo Brito (filho do Coronel João Bezerra), Maristela Sena Dias (prefeita da cidade de Piranhas).

O evento ‘Cangaço Campina 2019’ fez uma viagem no tempo até os idos da era lampiônica e revisou fatos e personagens do tempo em que o Nordeste era ‘governado’ por Lampião e seus Cabras. O encontro ocorreu entre os dias 22 a 24 de Novembro, na Vila Sítio São João, em Campina Grande.

Veja a apresentação no canal do Festar Muito: 


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É ASSASSINADO EM BELMONTE, POR CANGACEIROS, O CORONEL LUIZ GONZAGA – AS DECLARAÇÕES QUE NOS FEZ O SEU FILHO, JOSÉ GONZAGA GOMES FERRAZ

Acervo do Antonio Correa Sobrinho

Assim registrou o "Jornal de Recife", na edição de 21 de outubro de 1922, o assassinato do coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz:

É ASSASSINADO EM BELMONTE, POR CANGACEIROS, O CORONEL LUIZ GONZAGA – AS DECLARAÇÕES QUE NOS FEZ O SEU FILHO, JOSÉ GONZAGA GOMES FERRAZ

Infelizmente não foram tomadas ainda, medidas eficazes, pelas quais se afastassem do interior do Estado esses elementos de desordem que tanto nos infelicitam e envergonham as instituições.

O cangaço continua a ser nos longínquos sertões o veredito das pendências pessoais e às vezes até das questões judiciárias.

Agora mesmo o município de Belmonte acaba de sofrer uma incursão dos bandoleiros, perdendo a vida, ingloriamente, o abastado fazendeiro e negociante, ali residente, coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz.

Segundo o que ouvimos ontem, do seu filho que se acha nesta capital, o senhor José Gonzaga Gomes Ferraz, o crime prende-se a uma velha inimizade que havia entre o seu pai e Sebastião Pereira.


No decorrer do ano passado o coronel Luiz Gonzaga foi vítima de um roubo, na importância de 6 a 8 contos de réis.

Atribuiu a Sebastião Pereira, que acompanhado de cangaceiros invadiu as fazendas, praticando toda sorte de crimes.

Desde então o coronel Gonzaga começou a sofrer tenaz perseguição dos Pereiras, a ponto de ir ali um oficial de polícia cearense, cometer arbitrariedades sem nome, dando-lhe a paternidade das mesmas, a fim de o indispor com a população.

Esse ódio de um ano irrompeu agora, feroz, vingador, resolvendo pelo trabuco, uma questão que deveria ter a decisão da justiça.

Pela madrugada de ontem, um grupo armado invadiu a cidade de Belmonte, praticando toda sorte de misérias.

O grupo do indivíduo Tiburtino Ignácio Lampião, obedecendo as ordens dos Pereiras, representados por Ioiô Maroto, atacou a residência do coronel Luiz Gonzaga que opôs resistência aos seus rancorosos inimigos.

Maiores em número, os bandidos conseguiram entrar na casa da vítima, donde roubaram os bens e destruíram as cousas que, na ocasião, não podiam conduzir.

Num requinte de perversidade, assassinaram fria e barbaramente o referido coronel, dando assim, expansão ao instinto de hediondez que os caracteriza.

É fácil imaginar a impressão que esses fatos deixaram no espírito dos habitantes de Belmonte.

O coronel Luiz Gonzaga era casado com a exma. Senhora dona Martina Ferraz, de cujo consórcio deixou 10 filhos, 6 homens e 4 mulheres.

Proprietário e negociante há muitos anos, em Belmonte, o seu bárbaro assassinato consternou extraordinariamente a população local.

- Sabemos que o desembargador Silva Rego, chefe de polícia, ciente dos acontecimentos de Belmonte, conferenciou com o governador do Estado e remeteu forças para ali, procurando evitar novos fatos e punir os culpados.

Recebemos ontem, de Belmonte, o seguinte despacho telegráfico sobre os fatos ocorridos:

“Cidade hoje madrugada foi atacada grupo Tiburtino Ignácio Lampião, ordem, com certeza, família Pereira, com maior responsabilidade Ioiô Maroto, residente este município, inimigo coronel Luiz Gonzaga.

Opôs grande resistência o referido coronel. Parte grupo entrou casa, roubaram destruíram tudo e assassinaram com barbaridade coronel Luiz Gonzaga. Reina grande pesar perda tão estimado cidadão” – Martina Ferraz, viúva Luiz Gonzaga”.

Imagens do coronel Luiz Gonzaga (esquerda) e Ioiô Maroto, ambas extraídas do blog http://lampiaoaceso.blogspot.com, onde se lê a história completa do trágico episódio do tempo do cangaço.


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ANTÔNIO SILVINO E O DELATOR



O jornalista Mauro Mota registrou um episódio vivenciado por Antônio Silvino. Ao invadir uma cidade na Paraíba, o famoso cangaceiro se dirigiu à casa de um delator e disse, em público, que ia matá-lo. A esposa da vítima, desesperada, pediu-lhe, então: "Capitão, não mate o meu marido. Tenha pena de uma pobre mulher e de crianças que vão ficar órfãs."

Ao que o cangaceiro lhe respondeu: "[...] Antônio Silvino não sabe negar nada a uma mulher aflita." [...] "Perdôo-lhe a vida, mas, para não ficar sem castigo, vou mandar dar-lhe uma pisa."

Ao que a mulher voltou a lhe solicitar: "Capitão, se é para humilhar meu marido, o senhor me desculpe: em um homem não se dá! Mande logo matá-lo, que é melhor!

Naquele momento, vendo esvair-se a oportunidade de escapar da morte, o marido delator interrompeu o diálogo dos dois e exclamou: "Não se meta, mulher, que o capitão sabe o que faz!"

Por: Semira Adler Vainsencher
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco

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PROJETO ARTES EM CENA REALIZA A CULMINÂNCIA DOS CURSOS NA CASA DA CULTURA DE PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima

A Casa da Cultura de Paulo afonso apoiou o a culminância das Oficinas de Artes da secretaria de Cultura.
o evento aconteceu hoje, dia 28 de novembro de 2019, com o apoio da equipe da Casa da Cultura e do IGH - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso.
os professores Eduardo Rodrigues (canto),  Cássia Maia (pintura em tecido e artesanato), Rafael Di Oliveira (violão), Adilson Paz (dança). a apresentação foi realizada por João Bosco. 
A coordenadora do evento foi a Fabiane Guerra, com o apoio de Eduardo Cruz e Alba Riva.


















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AVISO


Por Wasterland Ferreira Leite

Venho avisar aos confrades e confreiras, além de todos os interessados que a reunião do GECAPE- Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco, será no próximo sábado (07/12), no horário das 09h:00 às 11h:00, no auditório da Biblioteca Pública do Estado, situada na Rua João Lira, S/N, Santo Amaro, Recife. Referência: ao lado do Parque 13 de Maio, área Central do Recife.


Em nossa reunião, o pesquisador e escritor Luiz Ruben F. A. Bonfim, considerado uma das maiores referências no estudo do Cangaço, proferirá uma palestra sobre a maior expressão feminina no imaginário épico-guerreiro brasileiro quê foi Maria Bonita.
Aguardamos a todos.


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CONVITE FILHOTA MANOELA SERRA LANÇA LIVRO EM BRASÍLIA

Por Luiz Serra

Inspirado na luta da personagem na temática da bipolaridade que enfrenta por vinte e um anos.... A autora mostra superação, as medicações, as posturas de vida, as orientações, com isso tem objetivo de ajudar mais pessoas,desmistificando a bipolaridade no Brasil.

Manoela participou do Programa da TV Brasil Sem Censura a convite para abordagem do seu primeiro livro, O Diário Bipolar.


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