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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O IPANEMA E JOÃOZINHO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 25 de agosto de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.567

Quando me entendi de gente, o Ipanema Futebol Club estava no auge. Derramava cachoeiras de vitórias sobre as cabeças eufóricas dos santanenses. Comandava o esquadrão verde e amarelo, um desportista que trabalhava no antigo DNER, a quem todos o chamavam de “Seu Basto”. A ele eram atribuídas tantas vitórias e a marcha gloriosa do timaço. Nunca o conheci pessoalmente. Centenas de jogadores ficaram famosos no Sertão e no estado naqueles períodos gloriosos. Já encontrei em pleno desenvolvimento futebolístico, atuando no mesmo time, os irmãos Jair, Zuza e Joãozinho. Zuza, um dos maiores armadores que eu conheci e que antes era goleiro. Não quero citar o nome do time completo, principalmente dos mais famosos, por esse trabalho ser específico. Sempre considerei Joãozinho como o mais carismático entre todos.

Foto: (soberaniadopovo).

Nas explosões emocionais de Otávio Marchante – considerado o torcedor número um do Ipanema – havia uma predileção enorme por aquele homem que dava segurança ao time. Torcedor que não parava em lugar nenhum do estádio, Otávio passava os noventa minutos da partida rodeando o campo e indicando aos berros o nome de cada um dos nossos aos adversários, especialmente o de Joãozinho. Com o estádio ainda novo (murado pelo político Arnon de Mello em troca do nome lá no alto) o Ipanema de Joãozinho foi durante a década de 50, a página mais gloriosa de Santana do Ipanema, em Alagoas.

Popular mais do que o jogador, em Santana, ninguém. E os meninos de Seu Zé V8 foram cumprindo assim a jornada decente de lutas e glórias por aqui. Por aqui por esse mundão que está sempre se renovando como os mais belos jardins, com filhos, netos e bisnetos.


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PELA VIDA

*Rangel Alves da Costa

Não se trata de um esboço biográfico, mas tão somente algumas citações sobre o que fui e o que sou, bem como das esperanças que ainda me restam pela estrada. Apenas partes, logicamente, pois já aos 53 anos eu bem que poderia preencher muitos cadernos e diários com as primaveras e os outonos da existência. De tudo ainda recordo, como se estivesse na meninice ou adolescência, mas nada muito diferente dessas fases na vida em todo mundo. Somente a partir da mocidade, quando os livros e outras lições requerem aprendizagem, é que delimitamos a existência perante os demais. Daí que mais importa, no momento, conhecer alguns capítulos essenciais dessa minha história.

PRÓLOGO - Nasci em Poço Redondo, no sertão sergipano do São Francisco, numa região onde a seca e as estiagens são constantes, a pobreza econômica pontua nas povoações e por todo lugar, e onde ainda é possível encontrar um mundo singelo e sublime, mesmo que grande parte já tenha sido tomada pelos modismos e todas as mazelas do mundo contemporâneo. Nasci num mundo assim, onde ainda é possível compartilhar os instantes com pessoas humildes de beira de estrada, onde os caminhos são ladeados por mandacarus e xiquexiques, e onde, de vez em quando, ainda possível sentir o cheiro de café torrado no fogão de lenha e a galinha de capoeira fervilha na panela de barro. Mas tive de me afastar um pouco de lá aos onze anos, pois não havia outra saída senão dar continuidade aos estudos na capital. Então fiquei dividido, deixando lá o meu coração e levando comigo a força de luta e a esperança de boas realizações pela vida.

UMA PARTE DE MIM - Sou advogado inscrito na OAB/SE desde abril de 2003. Mas meus pequenos orgulhos agora foram acrescidos com o meu registro como jornalista e também como membro da Associação Sergipana de Imprensa. Brevemente irei concluir minha graduação em História, pois saí do curso na UFS - por que havia passado no vestibular pra Direito - faltando apenas um período para a conclusão. E depois tenciono fazer Filosofia. Mas bem antes disso tomarei posse, dia 20 de setembro, na Academia de Letras de Aracaju. Mas não para por aí não. Depois de tudo, ah depois de tudo: Poço Redondo, uma casinha no mato, um sol na janela e uma lua no meu olhar. E a vida, e viver, e viver, na terra onde nasci e que um dia beijará minha face.


OUTRA PARTE DE MIM - Enquanto escritor, eu já tenho cerca de vinte livros publicados e mais quatro ou cinco prontos para publicação. Já desde uns cinco anos que colaboro com textos para o Jornal do Dia, assinando artigos na página 03 aos domingos e também durante a semana. Diversos outros jornais reproduzem textos de minha autoria, bem como sites informativos e de literatura. O Nenotícias também publica assiduamente meus escritos. Para uma ideia melhor de como meus textos estão espalhados por aí, só no Recanto das Letras (site voltado à literatura) consta, até o dia de hoje, 24/08, 6965 textos publicados, com um total de167374 leituras. Repito: 6965 textos publicados de minha autoria, dentre artigos, crônicas, contos, poesias. Vivo, assim, a cada dia, em obediência à máxima latina: nulla dies sine linea. Ou seja, nenhum dia sem uma linha. Ou ainda, nenhum dia sem escrever ao menos uma linha.

PARTES DAS PARTES DE MIM - Solteiro, mesmo já tendo experimentado o amor de muitas mulheres “de todas idades e todas e todas as cores”, verdade é que hoje reconheço ser impossível conviver conjugalmente com alguém. Mulher alguma suportaria o meio jeito solitário de ser, o meu afastamento das badalações da cidade, a minha preferência pelo silêncio e pelo afastamento do mundo lá fora. Vivo praticamente entre quatro paredes, saindo apenas para o exercício profissional, e depois retornar ao que mais gosto de fazer: escrever. E esperar que a sexta-feira chegue para retornar a Poço Redondo, cuidar de um Memorial que lá mantenho, rever os amigos, caminhar pelos seus caminhos, viver o mundo sertanejo no que de melhor ainda lhe resta.

EPÍLOGO - Semeio, cultivo sempre. Não desejo experimentar a dor do menino Zezé quando lhe foi tirado seu pé de janela lima. Sofro demais por cada folha que cai. Quero tudo sempre como algo imorredouro, eterno. Mesmo a vida com seu início e fim.

Escritor
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UM SOLDADO CHAMADO ADRIÃO


Adrião Pedro de Souza o soldado Adrião, foi a única baixa da Força Pública no ataque à grota do riacho Angico, em 28 de julho de 1938.

Mas, quem fora Adrião?

Adrião Pedro de Souza nasceu na cidade de Chã Preta, AL, no dia 1º de março de 1915. Era filho do casal Sr. Sebastião Alves de Oliveira e de D. Rosa Maria de Souza.


Naquele tempo, Adrião viveu e fazia o que toda criança fez e viveu comumente. As diversões daquela época eram poucas, pois a criançada não tinha tempo para isso. A vida de toda criança, assim que se pode com uma lata d’água, ficasse taludinho, era ajudar seus pais nas lidas diárias da roça. 

Seus pais, mesmo necessitando dos seus serviços, o coloca na escola e ele aprende a ler e escrever. Destaque para época em qualquer pessoa.

Sua história nos faz ver que ele não seria mais um sertanejo a viver exclusivamente do ‘cabo da enxada’.

Assim aquela criança continua seu aprendizado para a vida, parte ao lado dos pais e parte com os ensinamentos do professor.


Já adolescente conhece um moça chamada Tereza Brandão de Jesus. Começam a namorar e aparece uma forte atração entre ele. Terminando por casarem-se civilmente no dia 04 de março de 1933, em Viçosa, cidade alagoana.

No dia 20 de abril, nasce sua primeira filha Maria Belizia de Souza. No dia 28 de julho de 1934, vem ao mundo seu segundo filho, Geovane de Souza. Porém, quis o destino que oito meses depois de nascido, venha a óbito.

No dia 21 de março de 1938, nasce seu terceiro filho, José Adrião de Souza.

A renda retirada dos serviços da agricultura não estava dando para o sustento da família. Foi então que Adrião Pedro de Souza, no dia 21 de março de 1936, contando com seus 21 anos de idade incorpora-se na Força Pública de Alagoas.

É designado para fazer parte da volante do Aspirante Francisco Ferreira de Melo.

“(...) Ferreira de Melo foi o responsável pela hecatombe do Angico naquela fria manhã do dia 28 de julho de 1938. Ali, o famigerado Lampião, Maria Bonita e sua horda deixaram este mundo, terminaram seus dias de crimes decapitados pelos facões afiados dos “macacos” e seus corpos serviram de alimento para os urubus (...).” (“A OUTRA FACE DO CANGAÇO – Vida e morte de um praça” – SOUZA, Antonio Vilela. 1ª edição, Recife, 2012)


O cangaço, Fenômeno Social gerado dentro de outro Fenômeno Social, o “Coronelismo”, é um tema incrivelmente complexo e recheado de ‘mistérios’. Tendo início no princípio da segunda metade do século XVIII, fora divido pelos pesquisadores historiadores em duas fases. 

A primeira fase encerra-se, dando lugar para o início da segunda, na fracassada tentativa de Lampião, Virgolino Ferreira da Silva, e seu bando, o nome maior do cangaço dentre os chefes cangaceiros, saquear a cidade de Mossoró, RN, em junho de 1927. 


Onze anos, um mês e alguns dias depois, 28 de julho de 1938, da tentativa desse ataque, Lampião e seu bando são atacados entre as barreiras de um riacho seco em terras sergipanas. Desse ataque, resulta a morte do “Rei dos cangaceiros”, sua “Rainha”, Maria Bonita, mais nove cangaceiros e um soldado da Força Pública alagoana, Adrião Pedro de Souza.

O que realmente aconteceu naquele ataque, jamais se saberá. Várias e várias hipóteses já foram feitas, mas, a realidade ainda não veio à tona, e acredito que jamais virá. Pelo simples fato de que, aqueles que sabiam, não disseram a verdade. Com suas mortes, morreu também o que sabiam.


O pesquisador/historiador Antônio Vilela, citando Alcino Alves Costa, diz: “O nosso amado decano, caipira de Poço Redondo, É quem melhor fala dos ‘Mistérios e Mentiras do Angico’.“


“(...) É como se uma névoa escura envolvesse aquele lugar em mistérios indecifráveis. Ali, os segredos, mentiras e mistérios jamais serão revelados (...).” (Ob. Ct.)


Tive o privilégio de participar de uma expedição de estudos lá na grota.

Estudando, em outras duas viagens feitas ao local, maio de 2014 e julho de 2015, o lugar do desembarque da tropa e a trilha seguida por a mesma. Além das citações de várias pessoas de lá, do local, tanto do lado alagoano como sergipano, mostram-nos que a tropa subiu a trilha até o Alto das Perdidas pelo lado esquerdo do riacho. Isso é confirmado para nós pelo ilustre Alcino Alves em suas obras literárias e oralmente por um dos maiores conhecedores do fato Angico do tema estudado, José Sabino Bassetti. 


Onde hoje se encontra o Restaurante Eco-Parque, não foi aonde a tropa desembarcou, e sim mais acima, contrário a correnteza do Rio São Francisco, onde ainda está à casa de Durval Rosa, irmão de Pedro de Cândido que morava em Entremontes, AL, bem abaixo do local em que a tropa ancorou.

Durval Rodrigues Rosa

Após chegarem ao Alto das Perdidas, o comandante da tropa, tenente João Bezerra, divide a mesma em colunas e passa para seus oficiais as coordenadas a serem seguidas.

Tenente João Bezerra

Historiadores/pesquisadores como Alcino Alves Costa, Jairo Luiz e Antônio Vilela e outros, nos mostram as brechas que ficaram quando do movimento, deslocamento, de aproximação para onde se encontrava Lampião.

O cabo Bertoldo e o Aspirante Ferreira de Melo com seus homens, descem em sentido leste, por uns 200 metros, pois a margem esquerda do riacho fica a essa distância e, depois de transporem essa distância, dentro da mata, Bertoldo segue subindo na margem esquerda do riacho, o aspirante transpõe a grota naquela altura, e começa a subir com seus homens, inclusive o soldado Adrião, no sentido contrário a correnteza das águas do riacho em direção ao acampamento do “Rei Vesgo”. O sargento Juvêncio, com sua coluna, sobe direto do lado esquerdo do riacho, a partir do Alto das Perdidas até certa altura e atravessam o riacho para o lado direito, seguindo a partir dai a correnteza das águas em direção ao acampamento de Lampião.


As outras últimas colunas restantes, a do sargento Aniceto e a do comandante João Bezerra, estavam muito próximos. Do Alto das Perdidas para o local onde estava a tolda de Lampião distam uns 200 metros. Seguindo direto, a coluna do tenente Bezerra, segundo Alcino Alves e Jairo Luiz, era a que deveria ter chegado primeiro, pois não tinham que descer nem subir, apenas seguir em frente. Não chegando junto, ficou a primeira “brecha”. A coluna comandada pelo sargento Aniceto, atrasa-se, também, e depois surge a conversa que se perdeu, deixando a outra “brecha”. E é justamente por essas duas “brechas” que fogem a maioria dos cangaceiros.

Esta foto pertence ao acervo do escritor Antonio Vilela

Quem primeiro atira, segundo relatos, são os soldados da coluna do Aspirante Chico Ferreira, a qual também é tida como a que mais matou inimigos naquele ataque. Abaixo, mostramos parte de um diálogo entre os pesquisadores, lá, nos arredores da Grota.

“- Espere aí! Nós vamos descer... Nessa descida não tinha volante. Uma estava na ponta do riacho e a outra volante na extremidade do riacho.” – disse Alcino.

“- Alcino, eu estou mostrando a você que o correto era uma volante descer por aí, eles estavam bem próximo.” – disse Jairo.

“- E quem atacou primeiro?”. - Pergunta Jairo.

“- Chico Ferreira”. - Respondeu Alcino

“- E quem matou mais cangaceiros?” - Pergunta de novo, Jairo Luiz a Alcino.

“- Chico Ferreira.” – Respondeu o caipira de Poço Redondo.

“– Jairo, você está me ajudando. Na realidade a volante do Aspirante Francisco Ferreira de Melo foi quem tomou a iniciativa do ataque ao bando de Lampião”. – Conclui Alcino. (Ob. Ct.)

Quando se inicia “o pego – pra – capá”, os homens da coluna do Aspirante Ferreira de Melo, se ‘avexam’ tanto que, segundo historiadores, alguns têm que recuar para poderem atirar nos cangaceiros, e isso tudo no miolo da grota, no leito seco do riacho.


(Coiteiro Pedro de Cândido é o da Esquerda o da Direita é um Comerciante de Piranhas)

Nesse reboliço todo o valente soldado Adrião é morto. Relatos posteriores de um cangaceiro, em revistas e livros, diz que atirou em um soldado. Lá, naquele dia só teve uma baixa militar. Estando deitado, quase que encostando o cano do mosquetão em um soldado, que o mesmo, ao receber o impacto, é atirado longe. Já vemos em outras obras literárias de que o digníssimo soldado da coluna do Aspirante Ferreira de Melo, Adrião Pedro de Souza foi abatido por fogo “amigo”.


Fonte "A OUTRA FACE DO CANGAÇO - Vida e morte de um Praça" - SOUZA, Antonio Vilela. 1ª edição. Recife, 2012.
Foto Ob. Ct.

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LAMPIÃO NO RASO DA CATARINA :...O RASO -TRECHOS RETIRADO DO LIVRO DE BILLY JAYNES CHANDLER......In LAMPIÃO O REI DOS CANGACEIROS .....Adendo: 35 fotos feitas por Lourival..


PAGINA 160 E 161: Em 01 de novembro de 1931,

Lampião sofreu uma grande pressão da policia militar baiana, devido á campanha que filnalmente,ultrapassara as fase das discursões. Em novembro o capitão joão facó e coronel João Felix, respectivamente, secretário de Estado e comandante de Policía do Estado, sairam da capital Salvador para uma viagem de inspeção, (á região dominada pelos bandidos)Acompanhados de um contingente de setenta soldados fortemente Armados e um famoso jornalista do rio de janeiro,SR Victor do Espirito Santo trabalhava para o Diário da Noite ,um jornal do Rio ,que no momento; Alimentava a curiosidade do publico com noticias sobre lampião . anunciando a partida do repórter , o jornal declarou que Lampião era muito conhecido além da fronteira Brasileira , pois sua fama até nos estados unidos se igualava a de AL capone .esles estavam esperando um furo de reportagem com a morte do facínora .


No entanto um tanto curioso ,o jornalista conseguiu relatar um acontecimento histórico /////////de importancia ,durante as várias semanas que passaram procurando os cangaceiros no nordeste.FOI só no dia 7 de dezembro deste mesmo ano ( 1931) quando umas das VOLANTES estavam procurando os cangaçeiros nas extremidades do deserto do RASO DA CATARINA ,uma regiaõ despovoada e agreste ,aonde os cangaceiros aos longos dos anos sempre se escondiam . O RASO ,uma regiao geograficamente caracteristica de aspesto de deserto A noite chega a 12 e 15 graus durante o dia chega a 45 graus ,de aproximadamente 38 mil Km² está situada a oeste de Paulo Afonso e a noroeste de Geremoabo e é conhecida por ser de dificil acesso muito isolada ,com solo de areia que afunda ao toque, cactos espalhados milhares de espinhos pontiagudos , cabeça de frade espalhados pelo caminho vegetação espinhosa e muita falta de água em tempos de inverno fica pior tornando impenetravel toda água é sugada pela areia apresenta CANIOS na parte oeste.


É a região mais seca do sertão BAIANO com clima semi árido quente e seco tipico de deserto lá se encontram animais silvestres como tatu , gato do mato jaguatirica , onça sussuarana ,veado do mato , urubu rei , arara azul ,tamanduá papagaio , periquito aranhas venenosas cascavel ,dentre outras espécies . E para os cangaceiros quanto mais isolada melhor acostumados ao desconforto era um lugar ideal pra fugir e acampar . A TROPA , esquadrinhando a área ,viu vestigios da passagem de vários seres humanos, devido a um ramo e galhos quebrados e um pedaço de tecido rasgado .seguindo o caminho durante todo dia seguindo o rastro , LOGO ouviram vozes e ( SURPRESA OS CANGACEIROS ESTAVAM ACAMPADOS ALI ) e se deram conta que tinham achado o acampamento de lampião.MAIS antes que a policia pudessem tomar posição adequada , ouviu-se TIROS que vindo da parte DOS CANGACEIROS , e a fuzilaria começou na batalha depois da troca de tiros , os cangaceiros abandonaram o acampamento fugiram em todas as direções depois do tiroteio ao inspecionarem o local descobriram que aquele lugar era um dos principais e mais equipado esconderijos do bando .O acampamento era bastante grande e podia acomodar umas 50 pessoas e tinham muitas barracas espalhadas por todos os lados ao fugir os cangaceiros deixaram para trás cavalos ,roupa ,alimentos e uma grande quantidade de munição consequentemente ele abandonara a regiao da borda do raso e foi cada vez mais se adentrando até chegar ao centro oeste a região dos CÂNIOS SUBSEQUENTEMENTE LAMPIÃO e seu bando de 35 homens e 10 mulheres foram visto indo na direção de SERGIPE.

Clique no link para ver todas as fotos:

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CONVITE!

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Sempre comemorei meu aniversário com eventos culturais.  De 2003 a 2014 marquei meus natalícios com as tradicionais JORNADAS CULTURAIS DO MUSEU DO SERTÃO, onde amigos, familiares, poetas, artistas, historiadores e escritores passavam um dia de cultura e lazer nas instalações do MUSEU DO SERTÃO, da Fazenda Rancho Verde, nos arredores de Mossoró. 


Participaram destes eventos culturais várias Academias de Ciências, Academias de Letras, Institutos Históricos e outras entidades culturais, de várias cidades, de diversos Estados nordestinos. 


Este ano, estou lançando o livro "História da Minha Vida Profissional", para comemorar o meu septuagésimo primeiro aniversário. Já fiz o lançamento em Mossoró e pretendo lançar em Natal no próximo dia 22 de setembro.

Enviado pelo autor do livro

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UM TRABALHO DE QUALIDADE!


Grande Antonio Oliveira, lá da cidade de Serrinha, na Bahia, será que você e eu saberemos por onde começar colorir uma foto desta maneira? Aqui é um trabalho de categoria, feito pelo seu conterrâneo, o professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio. 

Não sei qual é a sua cidade na Bahia, ou se é da capital, mas os seus trabalhos publicados no seu blog  http://cangaconabahia,blogspot.com,
só fizeram o http://blogdomendesemendes.blogspot.com ganhar boas referências no Brasil e no mundo inteiro, com exceção de alguns países, que por alguns motivos, não o acessam, mas deve ser problemas de regimes governamentais.   

Além dele, o http://blogdomendes.blogspot.com foi beneficiado com outros, os quais são: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com do Kiko Monteiro,
http://cariricangaco.blogspot.com do Manoel Severo,  
http://portaldocangaco.blogspot.com do Guilherme Machado,
https://tokdehistoria.com.br do historiógrafo Rostand Medeiros,
http://xiquexiquense.blogspot.com.br do Juarez Chaves
http://www.blogdogemaia.com do Geraldo Maia do Nascimento
http://blogdonetosilva do Neto Silva atualmente extinto

Os excelentes trabalhos destes blogs, e que muitos deles eu os roubava para fazer o http://blogdomendes.blogspot.com crescer, e que nestas postagens sem autorizações, apenas um (não destes citados acima), exigiu pagamento de uma matéria sobre "o cangaço", do contrário, seria cobrado na justiça. 

Mas o poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano Kydelmir Dantas foi o salvador da pátria, enviou um e-mail ao administrador do blog, garantindo-lhe que a postagem seria excluída da página do 
http://blogdomendesemendes.blogspot.com. Finalmente deu certo, não foi preciso pagar ao blogueiro.

Agradeço a todos os administradores dos blogs citados acima pelo apoio ao nosso blog, e ao professor Rubens Antonio pelos envios no intuito de colaborar com o blog, e principalmente com a cultura brasileira.

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AZULÃO... AZULOU PARA O INFERNO COM SUA CARA METADE.

Material do acervo do pesquisador Geraldo Júnior

Era o título da matéria do Jornal DIÁRIO DA TARDE (Salvador/BA) em sua edição do dia 16 de outubro de 1933.

No dia 13 de outubro de 1933 o grupo cangaceiro liderado por Azulão II invadiu a Fazenda Morrinho de propriedade de Zezé Almeida. Os cangaceiros exigiram determinada quantia e como não foram atendidos, balearam o Sr. Zezé Almeida e assassinaram seu filho que tentou socorrê-lo, sangrando também a golpe de punhal o vaqueiro da fazenda.
Após cometerem a tragédia o bando composto pelos cangaceiros Azulão II, Maria Dórea (Eudora) a Maria de Azulão, Canjica, Zabelê II, Arvoredo, Calais e sua companheira Joana, seguiram até a fazenda Carrancuda, onde novamente fizeram exigências e por não terem sido novamente atendidos espancaram barbaramente o proprietário e estupraram suas duas filhas.

Satisfeitos seus intentos, o grupo se dirigiu para a Lagoa do Lino (Limo), onde se acoitaram e ordenaram ao morador da fazenda que no dia seguinte fosse levar água e comida.

No dia 14 de outubro de 1933 pela manhã receberam a inesperada visita de duas Volantes Policiais sob o comando do Tenente Zé Rufino e do Sargento Zé Fernandez.

O resultado da visita está aí logo abaixo para vocês conferirem... de bandeja.

Na fotografia abaixo da esquerda para a direita estão as cabeças dos cangaceiros ZABELÊ II, CANJICA, AZULÃO II e MARIA DÓREA (DÓRA / EUDORA). As cabeças dos cangaceiros mortos após terem sido expostas na calçada da Cadeia Pública de Monte Alegre/BA, foram em seguida encaminhadas para o Museu do Instituto Dr. Nina Rodrigues em Salvador/BA, onde ficaram expostas para visitação pública até o ano de 1969, quando foram liberadas para sepultamento.

Obs: A Fazenda LAGOA DO LINO (LIMO) ficava localizada na época dos acontecimentos no município de Monte Alegre, atual Mairi/BA.

Foto: Cortesia Rubens Antonio
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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UMA NOITE NO CENÁRIO DO FIM IMPRESSÕES SOBRE A VISITA TÉCNICA À GROTA DO ANGICO

Por Camilo Lemos
Da esquerda para a direita: João de S. Lima, Petrúcio Rodrigues, Celsinho Rodrigues, Ivanildo Silveira, Louro Teles e Camilo Lemos.

À pedido do pesquisador e conselheiro do Cariri Cangaço Jorge Remígio, vou tentar descrever as minhas impressões sobre a VISITA TÉCNICA À GROTA DO ANGICO, município de Poço Redondo-SE, realizada na madrugada do dia 27 para o dia 28 de julho de 2016. E assim poder ajudar de alguma forma nas discussões em torno do que aconteceu na madrugada do dia 28 de Julho de 1938. Mesmo sabendo que qualquer conclusão será relativa, será aproximada do que de fato ocorreu. São apenas as minhas impressões.

Por ocasião do CARIRI CANGAÇO realizado durante a semana do cangaço em PIRANHAS-AL, entre os dias 28 e 30 de Julho de 2016. Cheguei à véspera em Piranhas, pois pretendia assistir a Missa em homenagem aos mortos na Grota do Angico-SE na manhã do dia 28. À Convite de Petrúcio Rodrigues e Celsinho Rodrigues (idealizador da experiência), fui incorporado ao grupo de pesquisadores que contava com: Ivanildo Silveira, (pesquisador, Conselheiro do Cariri Cangaço e membro da SBEC), João de Sousa Lima (historiador, escritor, membro da ALPA – academia de letras de Paulo Afonso), Lourival Telles (pesquisador de grande experiência), eu (Camilo Lemos) cuja única certeza é de ser Vascaíno (pesquisador), os já citados conhecedores da região desde o berço, Celsinho Rodrigues (pesquisador, conselheiro do Cariri Cangaço e bisneto de Chiquinho Rodrigues), Petrúcio Rodrigues (pesquisador, gente muito boa e sobrinho de Chiquinho Rodrigues).

Clique no link abaixo para continuar lendo e apreciando as fotos: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/uma-noite-no-cenario-do-fim.html

A CANGACEIRA SUICIDA


Ainda era bem cedo quando Rosalva andava com certa dificuldade e cuidado para não derrubar os baldes com água que apanhara na cacimba a cinco quilômetros de casa. Levava um na cabeça e dois em cada mão. Coisa de equilibrista. A moça tinha intimidade com esse serviço, pois era sua obrigação de todos os dias. E ainda conseguia cantarolar. Geralmente tinha companhia, mas nesse dia, ela voltava só e seu canto foi interrompido quando dois homens surgiram na sua frente. Rosalva estremeceu. Reconheceu que eram cangaceiros.

Assustada, jogou os baldes no chão e saiu em disparada e os cangaceiros atrás. Os homens não alcançaram a jovem logo, pois com 16 anos, tinha agilidade e força nas pernas. Presa pelos dois, não tinha como resistir. Foi desvirginada por eles. Terminado o ato, ela não pensou duas vezes e disse em tom decidido: “vou com vocês! Não adianta voltar para casa, pois ninguém vai se casar comigo. Estou perdida”. Os cangaceiros relutaram em aceitar a inesperada companheira, mas não havia outro jeito.

E foi assim, que Rosalva entrou no bando. Sua tarefa era fazer o apanhado, ou seja, recolher os objetos furtados e dividir com o grupo. E numa dessas vezes, ao entrar numa casa invadida, Rosalva se deparou com uma mulher grávida ensandecida, que partiu para cima dela com uma faca e cortou feio o seu braço. Rosalva gritou de dor, e o cangaceiro Roxinho tentou socorrer a companheira chutando a faca. Viu então, que a agressora estava grávida e entregou a arma dizendo – mate a vagabunda! Rosalva, sabia que a ordem era para ser cumprida, mas a grávida gritou rogando pragas.

Demonstrando mais uma vez, determinação na hora do desafio, a cangaceira pegou a arma a apontou para a própria cabeça e disparou. Morreu por não conseguir matar.

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A TRISTEZA DE LAURA

Sebastiana, Moita Brava, Boa Vista e Laura durante as entregas em Dezembro de 1938

Para ser cangaceira precisava ter também um pouco de sorte. Primeiro, pelo companheiro, depois para livrar-se das doenças e da  morte prematura. Laura Alves, alagoana, uma morena pequena, era o que se pode dizer  de não ter sorte no amor. Abandonada pelo noivo, mesmo com casamento marcado, a moça entrou numa tristeza profunda. O pai, descobriu que a filha perdera a virgindade e como castigo, teve prisão domiciliar por muito tempo. Não colocava a cabeça fora de casa.

Um dia, porém, Laura conheceu umas cangaceiras que estiveram em sua casa e, interessou-se pela vida delas. E não pensou duas vezes: entrar no bando, mesmo sem ter companheiro. Se aquelas moças aguentavam a vida dura no Cangaço, ela suportaria também. Qualquer vida fora daquela prisão era bem-vinda. E partiu.

No início, a mais nova integrante do grupo, escolheu o cangaceiro Moita Brava, mas veio uma outra decepção. Ele não aceitou…. Conversou com os cangaceiros solteiros até chegar em Boa Vista, nascido Manoel dos Santos. Deu certo. Mesmo “casada”, Laura não demonstrava alegria. Sempre calada e bem-comportada. Recebeu o apelido de Doninha.

Anos depois, sumiu do Cangaço e foi morar no Sul da Bahia. Calada e sem alegria, pois a rejeição do noivo a atormentou até o fim da vida.

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DESCENDENTES DE CANGACEIROS...!

Foto 1 Cortesia do citado escritor. Foto 2: Benjamin Abrahão/Família Ferreira Nunes

Maria Joaquina filha do casal de cangaceiros GATO e INACINHA. Foi descoberta há alguns anos pretéritos, na cidade de Água Branca no Estado de Alagoas, pelo pesquisador e escritor do cangaço João de João De Sousa Lima.

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NO CARIRI CANGAÇO DE FLORESTA-PE

Por Kydelmir Dantas

No CARIRI CANGAÇO de Floresta-PE, durante a apresentação da Filarmônica daquela cidade, abrindo o evento em praça pública e diante da Igreja de Bom Jesus dos Aflitos, a realização de um sonho de criança... 


TOQUEI NA BANDA! Ao comando do Maestro começaram um Pout-pourri Gonzaguiano e 'abarquei o triângulo - que até então estava calado - e me fiz músico da banda... 


Que sensação maravilhosa do menino que sonhava em ser músico da Filarmônica José Batista Dantas (esta de Nova Floresta-PB). Ao final, os 'colegas' da percussão vieram, juntamente com o Maestro, abraçarem o 'novo componente'. Foto de Camilo Lemos.

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