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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

ESTUDANDO...

 Por Robério Santos


Estudando a certidão de nascimento de Maria Bonita em Jeremoabo-BA. Ao lado dos melhores: @sandroleerc e @luiz.ruben.bonfim Querem programa?



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O REINO DO BAIÃO - PERSONAGENS, OBRAS E O NORDESTE.

Por Guilherme Machado Historidor. 

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O CODÓ DE MOSSORÓ.

 Por Geraldo Maia do Nascimento

A Praça Bento Praxedes, no centro de Mossoró, é ainda hoje conhecida por muitos como “Praça do Codó”. Poucos, no entanto, sabem de onde vem essa denominação pejorativa para aquele logradouro.

A resposta remonta às campanhas políticas dos anos 50 e 60, quando a maioria dos comícios eram ali realizados.  E foi exatamente na campanha presidencial de 1950 que o tal batismo ocorreu. Naquele ano, o candidato da UDN, brigadeiro Eduardo Gomes, veio a Mossoró para realizar um grande comício.  A comissão organizadora contratou um empreiteiro local para construir o palanque lá na Praça Bento Praxedes. O palanque foi construído, pintado e decorado com cartazes do candidato. Como acontece até os dias atuais, palanques de presidenciáveis são bastante concorridos. E naquele ano não foi diferente. Na noite de 18 de agosto de 1950 aconteceu o comício. Uma grande quantidade de pessoas subiu ao palanque, não só candidatos, mas também as esposas e parentes. E com o excesso de peso, o palanque caiu. Segundo o historiador Raimundo Soares de Brito, que esteve presente naquele comício, o que aconteceu foi que o empreiteiro que construiu o palanque, talvez para facilitar o seu trabalho, montou o piso apoiado em tambores metálicos, que não suportando o peso achataram-se, fazendo com que o tablado caísse e com ele todos os seus ocupantes.  Pior ainda, todos que ali estiveram fracassaram em suas candidaturas políticas, inclusive o brigadeiro.

Duarte Filho

Depois desse acidente, uma série de outros eventos programados para a Praça Bento Praxedes terminaram em derrotas, como foi o caso da campanha para governador do Estado de 1955, quando o Dr. Duarte Filho, candidato a vice do Dr. Manoel Varela, viu sua campanha ruir. Insistindo em realizar seus comícios sempre naquela praça, o mesmo aconteceu em 1958 e em 1963, nas campanhas para prefeito, quando o Dr. Duarte Filho enfrentou, respectivamente, Antônio Rodrigues de Carvalho e Raimundo Soares, perdendo as eleições, chegando a eleger-se apenas em 1966, ao Senado Federal. E segundo as más línguas, só depois que o feitiço da praça foi exorcizado.

Ao que consta, foi o Dr. Vingt Rosado quem batizou a praça de “Codó” como uma forma de diminuir os ânimos dos adversários, pois codó quer dizer azar ou carma negativa, em dialeto africano.

Coube ao então Deputado Federal Aluísio Alves a tarefa de exorcizar a praça. Estava ele em campanha para Governador do Estado em 1960, tendo ganhado de seu adversário político Dinarte Mariz o apelido de “Cigano”, com a intenção de chamá-lo de falso, mentiroso. Ao invés de se incomodar com o apelido, resolveu tirar proveito do mesmo transformando-o em marketing de campanha. Assumiu a condição de cigano e, conhecedor que era do “codó”, passou a anunciar que iria exorcizar o feitiço da praça. Para tanto valeu-se dos microfones da Rádio Difusora, para mobilizar o eleitorado de Mossoró em memoráveis passeatas, cujo percurso varava as madrugadas, terminando sempre na Praça do Codó.  Assim foi sua campanha vitoriosa para governador em terras mossoroenses, Com a vitória de Aluísio, estava quebrado o codó da praça. Cinco anos mais tarde voltava Aluísio a mesma praça em campanha que elegeu seu sucessor, o Monsenhor Walfredo Gurgel. Era o “cigano feiticeiro” que voltava a praça, onde uma multidão o esperava portando, além dos já tradicionais lenços verdes, símbolo de campanha, trajes de cigano que passou a ser mais um símbolo aluizista, em alusão ao exorcismo do codó da praça. O feitiço estava quebrado, mas o nome já tinha sido incorporado a Praça Bento Praxedes, que mesmo sem os fluidos negativos ficou sendo conhecida com “Praça do Codó”.

Pesquisador e historiador Geraldo Maia do Nascimento

https://www.omossoroense.com.br/o-codo-de-mossoro-por-geraldo-maia-do-nascimento-gemaia1gmail-com-www-blogdogemaia-com/

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O OURO DO INFERNO.

 Clerisvaldo B. Chagas, 13 de novembro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.310

 

SERRA DA CAMONGA (FOTO: B. CHAGAS).

Não estarei falando do ouro relativo ao meu mais novo romance inédito, AS TRÊS FILHAS DO CORONEL, mas sim, uma lenda ou quase lenda vinda da boca dos mais velhos. Foi em mais uma visita à casa de Seu Manoel Daniel, 84 anos, a mesma fonte do documentário já publicado: SANTANA: REINO DO COURO E DA SOLA. Conta o nosso bom amigo que três camaradas iam de Santana ao povoado São Félix e que na estrada principal havia ou ainda há, uma baraúna de tronco robusto no lugar chamado antigamente de Fazenda de Abílio Pereira. Fica antes da grande ladeira que passa aos pés da serra da Camonga, rumo ao povoado. (conheço a baraúna, conheço a serra, conheço a estrada). Ao passarem pela baraúna os três camaradas ouviram alguém indagando se queriam acompanhá-lo para mostrar-lhes algo.

Subiram a ladeira até o pé da serra e a visagem indicou um bocado de ouro enterrado, dizendo: “esse aqui é o inferno e desapareceu”. Os três camaradas, então, combinaram que um deles voltaria a cidade, para pegar um saco e transportarem a mercadoria. Inclusive, um deles estava bebaço. Os dois que ficaram combinaram matar o comparsa quando este chegasse com o saco. Ficaria assim o ouro só para os dois.  Por sua vez o homem que retornara à cidade, pensava também em eliminar os dois e ficar sozinho com o ouro. E o resultado é que os três se mataram entre eles, a ambição e o inferno. Aqui termina a história, porém, tem várias outras acontecidas no trecho da serra da Camonga.

A serra é famosa e ali habitava família poderosa dos Gonzaga em que um dos membros foi mandatário em Santana por quase duas décadas. Já resgatei em crônicas, história de um dos Gonzaga em raptar uma mulher, na Bahia e ser perseguido por cabroeira e passando pelo rio São Francisco cheio, com a amada e o cavalo nadando de um lado a outro. Fora as lendas da serra e as histórias verdadeiras, tem narrativas de assombrações. Hoje a serra da Camonga é ponto turístico e serve para praticantes de escaladas. Lá de cima oferece um cenário muito bonito das suas imediações. Mas apesar de tudo, nunca subi até o lombo da serra e nem à sua cabeça lendária. Quer mais histórias como esta?


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COMBATE DA FAZENDA FAVELA-FLORESTA-PE.

Por Silas Cabral De Lima Filho

Há 99 anos, em 11 de novembro de 1926, ocorreu o combate da Fazenda Favela no município de Floresta-PE, entre os cangaceiros, chefiados por Lampião e as forças volantes do mesmo Estado, comandando pelo anspeçada Manoel Neto e o sargento Zé Saturnino, o primeiro inimigo de Lampião.

Manoel Neto

Zé Saturnino

O Saldo do combate foram 6 mortos do lado da volante e 2 cangaceiros. Ao chegar atrasado ao combate o Capitão das forças policiais, Muniz de Farias, mandou queimar tudo na Fazenda, como vingança contra o proprietário.

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DAVID JURUBEBA UM HERÓI NAZARENO.

 Por Jose Irari


Livro que demonstra a força e valentia dos Nazarenos. São boas memórias descritas pelo valoroso Davi Jurubeba.  


O próprio Lampião muitas vezes afirmou que os Nazarenos eram inimigos destemidos. Fica a dica de leitura. 


Se você tem interesse de adquirir esta obra entre em contato com o professor Francisco Pereira Lima, ou através do seu e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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