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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Novo livro na praça - Lampião em Alagoas

Autores: Clerisvaldo B. Chagas e Marcello Fausto

O livro tem 468 páginas.

Preço R$ 55,00 (Cinquenta e cinco reais) com frete incluso, para todo o Brasil.
Onde comprar?
Com o revendedor 
Professor Pereira 
através do E-mail:
 franpelima@bol.com.br 
ou pelos telefones:
 (83) 9911 8286 (TIM) - (83) 8706 2819 (OI)

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br 

O Paraíso dos Mossoroenses II - 01 de Fevereiro de 2013

Por: Geraldo Maia do Nascimento
Geraldo Maia e Dr. Vingt-un Rosado

Tibau está localizada na região litorânea do Médio Oeste Potiguar, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. É, como se diz, o paraíso dos mossoroenses. E a paixão dos mossoroenses por essa praia vem de longos anos. Através de velhos jornais locais, existentes no Museu Municipal, colhemos notícias que datam do início do século passado. O professor Vingt-un Rosado, através de seus escritos, nos revela depoimentos de pessoas que conheceram Tibau em épocas passadas. Dessas informações tiramos fragmentos que nos permite conhecer um pouco da história antiga de Tibau.



Ficamos sabendo, por exemplo, que em 1908 mantinham casas em Tibau os seguintes cidadãos: Major Migas, que tinha uma pequena bodega para fornecimento de gêneros de primeira necessidade; Dr. Almeida Castro, que era médico em Mossoró; o Major Zeta Cavalcanti e o farmacêutico Jerônimo Rosado. Sobre Jerônimo Rosado há um depoimento bem interessante. Seu Rosado, como era mais conhecido o farmacêutico, era pai de “numerosa e numerada família”, no dizer do seu filho mais novo Vingt-un Rosado. Consta que todo ano ele fretava 2 carros de boi puxados cada um por 4 parelhas, colocavam cuidadosamente todos os seus familiares e saiam em demanda da praia de Tibau onde passavam grande temporada. Os carros, que eram cobertos com couro de boi espichados para fazer sombra sobre a meninada que enchia o lastro dos carros, saíam cantando e rodando lentamente pelo areial, numa jornada que levava até dois dias para chegar ao final. Seu Rosado saia de Mossoró pela madrugada, dormia em Gangorra para no outro dia alcançar Tibau. A casa da praia era pequena, de piso batido e coberta com palha. E por passarem ali grande temporada, como já foi dito, Seu Rosado levava uma professora que lá se encarregava de ministrar os conhecimentos referentes ao curso primário a meninada. A professora em questão era Dona Lutgardes Guerra, que era filha de Felipe Guerra.
               
Por volta de 1918 e 1919 foram construídas várias casas na chapada do morro dentre as quais achava-se a de Antônio Florêncio de Almeida e o afamado chalé de Delfino Freire, todo construído em madeira, pregada a pregos de cobre, plantada em cima da pedra do chapéu, na divisa natural do Rio Grande do Norte com o Ceará. “Seu” Delfino era grande comerciante em Mossoró.
               
Por volta de 1926/1927 foi construída a Capela de Santa Terezinha, onde foi celebrada a primeira missa pelo Padre Manoel Barreto.
               
A estrada de rodagem Mossoró-Tibau foi construída em 1932 pela Associação Comercial de Mossoró, que tinha como superintendente o Sr. Alfredo Fernandes. Os recursos havia sido adquiridos pela Associação nas diversas praças do país, como auxílio aos flagelados da seca, conforme noticia o jornal “Correio do Povo” em sua edição de 29/05/1932. “As antigas viagens para Tibau eram feitas por dois caminhos e algumas variantes: um pela Gangorra-Canto dos Bois-Tibau e o outro pelo caminho que ia para a Barra ganhando-se a praia 18 Km, que distavam até Tibau, os quais somados aos 36 Km da Barra até Mossoró totalizavam 54 Km.” Dix-sept Rosado Maia, quando Governador, mandou piçarrar a estrada em toda a sua extensão. O Governador Dinarte Mariz, atendendo reivindicação do seu Secretário de Educação Dr. Tarcísio Maia, construiu a atual estrada que liga Mossoró a Tibau.
               
A primeira linha de transporte coletivo para Tibau surgiu por volta de 1942 com uma “sopa” de propriedade do Sr. Cícero Gadê. 
                
Continua no próximo domingo

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

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O Paraíso dos Mossoroenses - 31 de Janeiro de 2013

Por: Geraldo Maia do Nascimento
Raibrito e Geraldo Maia

Mal chega o final do ano e o ritual se repete: Mossoró inteira se entrega as águas mornas de Tibau, o “Paraíso dos Mossoroenses”. E a partir de dezembro, a pequena cidade que tem menos de quatro mil habitantes, se incha para receber a grande massa de veranistas que ali se instala para um curto período de férias.


Tibau está localizada na região litorânea do Médio Oeste Potiguar, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. É, como se diz, a praia dos mossoroenses. E a paixão dos mossoroenses por essa praia vem de longos anos. Vamos conhecer um pouco da história de Tibau:
               
O topônimo Tibau vem de ty-pau, que significa baixa-mar (Dicionário da Língua Tupi). Para Teodoro Sampaio a palavra significa “entre águas, entre rios” (O Tupi na Geografia Nacional, Bahia, 1928, p. 324). Em uma Acta Diurna, de maio de 1942, sobre “Praias do Rio Grande do Norte” o Mestre Cascudo sugere que Tibau viria do TI-PAUM, “entre duas águas, entre dois rios”. Seria a localização do Tibau entre os Rios Mossoró e Jaguaribe.
               
Henry Koster conheceu Tibau em dezembro de 1810. Deixou registro sobre o fato: “A volta do meio-dia passamos perto de uma choupana onde residia o vaqueiro de uma fazenda e imediatamente depois deparamos o morro de areia, chamado Tibau, junto ao qual se vê o mar.”
               
Tibau foi descoberta pelo navegador holandês Gideon Morris de Jorge em fevereiro de 1641. Após constatar a existência de salinas do Rio Iwipanim (hoje, rio Mossoró) e maravilhado com a variedade de areias, observadas através de uma luneta, chamou pela cor que predominava: Morro Vermelho.
               
Em 5 de julho de 1708, foi dado um importante passo para a exploração e povoação do território. Foi nesse dia que Gonçalo da Costa Faleiro recebeu das mãos do Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, Sebastião Nunes Colares, uma sesmaria compreendendo vasta extensão de terra a partir do Morro do Tibau. Antes desse acontecimento, segundo o historiador Câmara Cascudo, Gonçalo Faleiro esteve em Portugal, a mandado da Câmara de Natal, onde fez um relato ao Rei sobre a difícil situação vivida pela Capitania do Rio Grande do Norte em conseqüência dos problemas criados pela famosa Guerra dos Bárbaros, ocorrida entre os anos de 1687 e 1700.
               
Mas a linda terra de Tibau passou a ser alvo de uma acirrada disputa de posse que se arrastou por muito tempo entre os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Após muitas controvérsias a Assembléia Legislativa do Ceará resolveu anexar ao seu Estado as terras de Grossos e Tibau, em 13 de julho de 1901. Depois de três anos da decisão cearense, o extraordinário jurista e Senador da República Rui Barbosa foi convidado para defender os direitos do Rio Grande do Norte. Com uma brilhante defesa Rui Barbosa garantiu a vitória para o Estado potiguar, definitivamente sacramentada no dia 17 de julho de 1920.
               
Com o final da batalha jurídica, Tibau pode experimentar maiores sinais de crescimento. No dia 5 de novembro de 1922 foi celebrado a primeira missa na comunidade, pelo Padre Manoel Gadelha.
               
Em 23 de dezembro de 1948, pela Lei número 146, o povoado chegou a condição de distrito. A partir daí não demorou para ter as características de uma cidade. Mas a autonomia política só chegou muito tempo depois: exatamente no dia 21 de dezembro de 1995, pela Lei número 6.840, Tibau foi desmembrado de Grossos, tornando-se um novo município do Rio Grande do Norte.
               
A cidade, de forte presença turística, tem também grande destaque no campo artesanal. O talento do povo transforma a extraordinária variedade natural de argila e areia existente na praia em matéria prima para um produto que marcou época e permanece famoso em todo o país: as garrafas de areias coloridas, formando os desenhos mais variados, que expressam bem a criatividade dos artesãos de Tibau. A festa da padroeira do município, Santa Terezinha, é comemorada no período de 26 de setembro a 5 de outubro, com muita animação popular e vários eventos religiosos.

Continua...

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Nota: Este blog apesar do link está escrito cangaço, mas não tem nada a ver com o tema. Foi um equívoco na sua criação e ainda não está disponível outro link.

O ABC de Jesuíno Brilhante reeditado pela Queima-Bucha

Por: José Romero Cardoso

Em seu célebre livro por título Cancioneiro do Norte, Rodrigues de Carvalho publicou o ABC de Jesuíno Brilhante, ênfase repetida por Luís da Câmara Cascudo em opúsculo intitulado Flor de Romances Trágicos.

Verdadeira pérola da cultura popular, o ABC de Jesuíno Brilhante não foi identificado, no que diz respeito ao verdadeiro autor, por nenhum dos estudiosos que se desbruçaram sobre o gentleman dos sertões.

Jesuíno Alves de Melo Calado tornou-se uma legenda na história do cangaço nordestino devido a postura ética e honrada que sempre o acompanhou, quando o mesmo ao, se tornar chefe de bando, ficou conhecido devido aos avisos enfáticos referentes à intolerância no que diz respeito à necessária postura respeitadora dos homens do seu bando.

Todos, incondicionalmente, eram obrigado a jurar respeitar as famílias, pobres e desvalidos quando da inserção na vida bandoleira ao lado de Jesuíno, cujo objetivo intuia vingar a honra maculada do clã radicado em Patu, Estado do Rio Grande do Norte.

Vários episódios renderam notoriedade espetacular ao grupo comandado pelo cangaceiro romântico. Um destes diz respeito ao formidável ataque à cadeia da Cidade de Pombal, Estado da Paraíba, no ano de 1874, cujo objetivo era soltar parentes ali aprisionados.

Há destaque ainda à forma justa que Jesuíno implementou em suas ações, salvando donzelas e matronas de situações vexatórias, e ainda quando da distribuição de víveres enviados pelo governo Imperial a fim de minimizar os efeitos dramáticos da terrível seca de 1877-1879.

Outro feito digno de registro foi o ataque à Cidade de Martins, em 1876, cujo ABC resgatado por Rodrigues de Carvalho enfoca integralmente. Narrado em primeira pessoa, os versos de anônimo sertanejo referem-se à estadia inicialmente pacífica de Jesuíno em Martins, quando este em companhia de asseclas procuravam por cidadão de nome Porfírio.

Não o encontrando, acabaram enfrentando o poder coercitivo do Estado que almejava alcançá-los, sem sucesso, visto que a astúcia dos corajosos bandoleiros se responsabilizou pelo sucesso frente ao cerco comandado pelo alferes João Francisco.

Jesuíno e o bando vararam a tentativa de capturá-los, furando as paredes das casas da cidade serrana e, cantando a corujinha, ganharam as matas da zona de exceção do sertão potiguar.

Todos os biógrafos de Jesuíno Brilhante, incluindo entre esses José Gregório e o martinense Raimundo Nonato, são unânimes em afirmar que a retidão de caráter era a maior virtude do cangaceiro nascido no longínquo ano de 1844, na fazenda Tuiuiu. Jesuíno foi assassinado no final de 1879, na localidade Riacho dos Porcos, município de Brejo do Cruz, Estado da Paraíba, vítima de tocaia prepara por acérrimo inimigo conhecido por Preto Limão.

Mantendo os critérios referentes à divulgação da autêntica Literatura Popular Nordestina, a Editora Queima-Bucha reeditou em outubro de 2005 o ABC de Jesuíno Brilhante, cujo trabalho de capa ficou a cargo do célebre poeta popular Arievaldo Viana. Esse folheto, de número sessenta, integra a Coleção dedicada à Literatura de Cordel mantida pela dinâmica e clarividente lucidez de Gustavo Luz, editor mossoroense que vem se transformando no maior divulgador da cultura nordestina.

Livros, cordéis, peças e filme, este último fruto do esforço e da obstinação do ipanguaçuense William Cobbett, enfocam o o bandoleiro romântico cujos feitos épicos se responsabilizaram por sua imortalização através de gerações, marcando indelevelmente o imaginário sertanejo devido sua vinculação estreita com seu povo e com os valores nobres e honrados que perdem espaço ao longo das décadas que separam sua ação cronológica relacionada com a atual conjuntura.

Reeditar o ABC de Jesuíno Brilhante foi uma das mais louváveis idéias de Gustavo Luz, pois a presença marcante do Robin Hood dos sertões nordestino na história regional deve ser perpetuada através dos tempos, como forma do povo do semi-árido render as devidas homenagens àquele que se distinguiu formidavelmente dos seus sucessores em razão da serenidade e objetividade que embasaram suas lutas e ações fantásticas, as quais podem ser compreendidas como épicas na expressão literal do termo.

(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Enviado pelo o autor.

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O incrível mundo do cangaço - Volumes I e II

Autor: Antonio Vilela de Souza
Volume I

Volume II
Preço por volume: 
R$ 35,00 - incluso despesas de correios.
E-mail para contatos:
incrivelmundo@hotmail.com

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que venha Setembro !


Cariri Cangaço
17 a 22 de Setembro de 2013
Cariri do Ceará - Brasil

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Aurora promete grande festa no Cariri Cangaço 2013.

Secretário de Cultura de Aurora, José Cícero

Situada às margens do Rio Salgado e cenário de epopéias marcantes da época do cangaço e começo do século vinte, como; as Minas do Coxá e a Guerra do Taveira ou Guerra do Oito e a Trama para Invasão de Mossoró na fazenda Ipueira de Izaias Arruda e Zé Cardoso, Aurora sediará pela terceira vez o Cariri Cangaço.

E a terceira edição do Cariri Cangaço em Aurora promete. O acerto aconteceu na última semana quando o secretário de cultura de Aurora, pesquisador e escritor José Cícero, representando o Prefeito Adailton Macedo; um entusiasta do Cariri Cangaço; acertou os detalhes do evento em terras aurorenses com o curador Manoel Severo.

Prefeito de Aurora, Adailton Macedo

Manoel Severo, idealizador do Cariri Cangaço assegura que "Aurora sem dúvidas, pelo compromisso de seus gestores; o Zé Cícero e o prefeito Adailton Macedo; e toda a competente equipe de trabalho do município, como por toda sua grandeza do ponto de vista histórico e cultural da cidade, Aurora será mais uma vez um dos pontos altos de nosso Cariri Cangaço. Além do mais, visitar a fazenda Ipueira de Zé Cardoso e Izaias Arruda, além da Estação onde o grande coronel foi baleado, é simplesmente imperdível, sem falar na Guerra do Taveira, Totonho do Monte Alegre, Marica Macedo, enfim . O dia do Cariri Cangaço em Aurora vai entrar para a história."

Por:Micheline Andrade
Redação Cariri Cangaço

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O planeta vai chacoalhar, o Ceará vai encandear o mundo

Por: Rubinho Lima
Rubinho Lima e o nono cangaceiro Pedrinho

Prezado amigo Severo e demais "cumpanhêros"...É completamente desnecessário dizermos o quanto um evento de tamanha proporção nos é aguardado, mas cabe aqui dizer, ser mais um, na lista dos inúmeros "contaminados" com essa magia que a temática cultural, pra ser mais preciso, a temática histórica-cultural, que abrange escritores e pesquisadores aclamados pelo mundo, que reúne figuras que são verdadeiros mestres nos assuntos, que percorre, sem esgotar nunca, por temas que dizem respeito ao nosso sertão, e nos evidencia assuntos que são mananciais de culturalidade e história, nunca secam.

Afirmo como um mero pesquisador, apaixonado pelo sertão e Nordestino de pai, mãe, alma e coração, que ficar de fora de algo tão extraordinário e engrandecedor é o mesmo que ver aquela buchada, ver aquele guizado de peba, ver aquele bodinho assado e não salivar....kkk

Vamos que vamos, nessa empreitada, através dos vários canais cibernéticos, através de nossa disposição em divulgar coisa boa e promover, como mais um dos milhares de "viciados" pelas coisas do sertão de meu Deus, todo o burburinho e todo o estardalhaço que (mais uma vez) esse evento vai causar no Brasil (Quiçá no Planeta)... O planeta vai chacoalhar, o Ceará vai encandear o mundo... Lampião, Maria Bonita, Corisco, Padre Cícero, Conselheiro, Pedro Batista, Gonzagão, vão fazer uma zuada da gota serena, e o mundo todo vai parar pra ouvir essa voz saída do Nordeste...

Segue em foto um recado de Pedrinho, o mais novo rastejador do cangaço... 

Rubinho Lima
Paulo Afonso - Bahia

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Bibliografia Gonzageana

Por: Kydelmir Dantas
Infogravura de Arievaldo Viana

O pesquisador Kydelmir Dantas, radicado em Mossoró-RN, fez um levantamento dos livros que foram lançados por ocasião do centenário de Luiz Gonzaga. Segundo ele, foram lançados mais de 60 folhetos de cordel, além dos livros abaixo relacionados:

BIBLIOGRAFIA GONZAGUIANA 2012

Kydelmir Dantas (*)

·        VIANA, Arievaldo. O Rei do Baião - Do Nordeste para o Mundo. Planeta Jovem. São Paulo. 2012.

·         ARLÉGO, Edvaldo. Luiz Gonzaga Centenário. Editora Edificante. Recife, 2012.

·         MATRICÓ, Paulo. Luiz Lua Alegria. Ensinamento. 2012.

·         VIEIRA, Jonas & KHOURY, Simon. Gonzagão e Gonzaguinha: Encontros e Desencontros. Viaman Gráfica e Editora. Rio de Janeiro. 2012.

·        ECHEVERRIA, Regina. Gonzagão e Gonzaguinha: uma História brasileira. 2ª edição. Leya. 2012.

·         LIMA, João de Sousa. Centenário de Luiz Gonzaga e a passagem do Rei do Baião em Paulo Afonso. Paulo Afonso – BA: Fonte Viva. 2012.

·         DANTAS, Kydelmir. Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte. Mossoró, RN. Queima-Bucha. 2012.

·        ÂNGELO, Assis. Lua Estrela Baião: a história de um Rei. São Paulo: Cortez Editora. 2012.

·        BARBOSA, José Marcelo Leal. Luiz Gonzaga: 100 anos do Eterno Rei do Baião”. Fortaleza-CE. 2012.

·        HOLANDA, Arlene & VIANA, Arievaldo. O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão. Armazém da Cultura. 2012.

·        MARCELO, Carlos & RODRIGUES, Rosualdo. O Fole Roncou! Uma história do Forró. Zahar. 2012.

·        ANLIC – Marcos Antonio de Andrade Medeiros (org.). Luiz Gonzaga em Cordel. Academia Norteriograndense de Literatura de Cordel. EDUFRN. 2012.

·        CASTRO, Maurício Barros de & RODRIGUES, Wesley. Luiz Gonzaga - Asa Branca - O Menino Cantador (HQ).  Retina78. 2012.

·        ZEPRAXEDI. Luiz Gonzaga e Outras Poesias. Sebo Vermelho, Natal. 2ª edição. 2012.

·        ARAÚJO, Iramir (org.). Asa Branca – Traços de Canções. Dupla Criação. São Luiz. 2012.

·        MORAES, Jonas Rodrigues. Sons do Sertão: Luiz Gonzaga, música e identidade. Annablume. Teresina. 2012.

·        GALINDO, Carlos. Luiz Gonzaga: O Rei do Baião (Palavras Cruzadas). Passatempo. Paulo Afonso-BA. 2012.

(*) Pesquisador, poeta e cordelista.
De Nova Floresta – PB,
radicado em Mossoró – RN.
Fonte: www.acordacordel.blogspot.com
de: Arievaldo Viana

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...Ficar na Memória do Verdadeiro Nordestino

Por: Archimedes Marques
Archimedes Marques e Manoel Severo

Amigo Manoel Severo, dentre as muitas tristezas que tive no final de ano passado, em especial as perdas do nosso querido e inesquecível amigo Alcino Alves Costa em 01/11/2012 e da minha estimada mãezinha Maria Isabel Melo Marques em 18/12/2012, recebo agora com imensa alegria a noticia da efetiva realização do CARIRI CANGAÇO 2013, que absoluta certeza tenho, além de um evento grandioso, será dos melhores de todos os tempos. Assim, dentro desse contexto, o amigo pode contar com a nossa presença, além de contar também conosco para qualquer tipo de ajuda que for possível.

O sucesso do CARIRI CANGAÇO 2013 será também o sucesso dos seus organizadores e de todos os presentes, que aliás forma uma grande familia, uma familia composta de pessoas comprometidas com a verdade, com o resgate da verdadeira história do cangaço, esse tema tão empolgante quanto intrigante e misterioso que não pode e não deve se perder no tempo, muito pelo contrário, precisa mais e mais ficar na nossa memória, na memória do verdadeiro nordestino.

Saúde, Paz e Prosperidade!
Archimedes Marques
Aracaju-SE

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Luiz Gonzaga prestou serviço ao Exército no Ceará por nove anos

Moradores relembram passagem de Luiz Gonzaga em Ouro Fino, MG (Foto: Reprodução EPTV)
Moradores relembram passagem de Luiz Gonzaga em Ouro Fino, MG (Foto: Reprodução EPTV)

Músico pernambucano teve de mentir idade para se alistar.
Admiradores celebram nesta quinta (13) centenário de Luiz Gonzaga.

O pernambucano Luiz Gonzaga prestou serviço ao Exército no Ceará durante nove anos, entre 1930 e 1939. Gonzaga faria 100 anos nesta quinta-feira (13). Quando ele chegou ao Ceará, então com 17 anos, Luiz Gonzaga aumentou a idade para se alistar. As Forças Armadas exigiam idade mínima de 21 anos para ingressar.

“Ele fugiu porque queria ver coisas diferentes. Dos filhos de Januário e Santana [pais de Luiz Gonzaga], ele era o que tinha mais visão, tanto que, quando ele saiu daqui, todos foram atrás”, diz o sobrinho do Rei do Baião, Joquinha Gonzaga. Antes de decidir sair de casa, ele havia levado uma surra dos pais por causa de uma história de amor mal resolvida.

Até de se alistar no 23º Batalhão, Luiz Gonzaga teve que viajar no lombo de um animal da cidade natal, Exu, em Pernambuco, até Crato, no Sul do Ceará, e depois viajou de trem para Fortaleza. No Crato, ele se maravilhou com as belezas naturais da Chapada do Araripe, de acordo com o sobrinho. O gosto pela cidade o levou a gravar a música “Eu vou pro Crato”.

Ele recebeu baixa das Forças Armadas em 27 de março de 1939, em Barbacena, Minas Gerais. “De Minas Gerais, ele foi ao Rio de Janeiro, onde ia pegar um navio de volta pro Recife”, diz o sobrinho. “Nesse intervalo, ele foi ficando e os amigos sempre pediam para se ele se apresentar em um cabaré, em algum lugar. Foi quando ele teve coragem e se apresentou para uma turma de universitários”, conta Joquinha Gonzaga.

Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga

Outra forte relação que Luiz Gonzaga tinha com o Ceará era a amizade com Humberto Teixeira, com quem escreveu dezenas de música em parceria, inclusive o maior sucesso do Rei do Baião: Asa Branca.

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/12/luiz-gonzaga-prestou-servico-ao-exercito-no-ceara-por-nove-anos.html

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Lançamento livro PROSCRITOS



Praça Deodoro, Centro - São Luís - MA

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Kydelmir Dantas

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"... O Sertão ao Grandioso !"

Por: Wesclei Rodrigues

Meu nobre amigo Manoel Severo,Saudações cangaceiras! Muito me alegro em receber a notícia sobre o início dos trabalhos para a realização do Cariri Cangaço 2013, um encontro de estudiosos, amigos e, por que não dizer, da grande família que se reuni para estudar e festejar o passado, sem apologia ao banditismo, a criminalidade ou exaltação das ações bestiais, por vezes, de Lampião, seus cabras e outros cangaceiros. 

É , sem sombra de dúvidas, um momento propício para repensarmos a história do nosso belo e grande Nordeste, do bravo e “perverso” sertão, do seus dilemas e riquezas, pois, como bem disse o paraibano Ariano Suassuna: “A Zona da Mata está ligada ao gracioso, o Sertão ao grandioso”. Grande e ao mesmo tempo desafiador.

Eventos como esses contribuem para reconstrução da ponte que liga Presente ao Passado, pois não podemos nunca perdermos como norte essa bela dialética que relaciona o Presente ao Passado. Sem a grandeza do Cariri Cangaço o sertão seria mais pobre, nós estudiosos seríamos mais pobres. Desde já, com o espírito em festa esperando o encontro da nossa família, me coloco a disposição para ajudar em tudo o que for necessário.

Abraço fraterno,
Prof. Wescley Rodrigues
Catolé do Rocha – PB

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Gonzagão 100 anos - Dragão do Mar promove show em homenagem a Luiz Gonzaga no CE


Show é gratuito e ingressos podem ser retirados no Centro Dragão do Mar. Diversos cantores cearentes participarão da homenagem ao "Rei do Baião".

Um show de homenagem a Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, será realizado nesta quinta-feira (31), no anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), na Praia de Iracema, em Fortaleza, a partir das 20 horas,  pela passagem do centenário de seu nascimento celebrado no ano passado.

A apresentação terá participação de Chambinho (músico que interpretou o sanfoneiro no cinema), Waldonys, Manassés, Nonato Luis, Adelson Viana, Cainã Cavalcante, Rodolfo Forte, Cirano e Sirino e a Orquestra da Universidade Estadual do Ceará (Uece).

O acesso ao show será gratuito e serão disponibilizados 400 ingressos. Os interesados em assistir ao espetáculo deverão retirar o ingresso na na bilheteria do CDMAC, no dia do show, no horário 14h às 20 horas.

Show "Homenagem do Ceará aos 100 anos de Luiz Gonzaga"

Data: 31 de janeiro
Horário: 20 horas
Local: 
Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2013/01/dragao-do-mar-promove-show-em-homenagem-luiz-gonzaga-no-ce.html

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Kydelmir Dantas

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Vem aí o Cariri Cangaço 2013 !


Foi dada a largada para o Cariri Cangaço 2013. O evento que se configura como o maior de todo o Brasil envolvendo a temática do cangaço, reunirá um número jamais visto de estudiosos, pesquisadores, escritores, historiadores, dentre muitos outros profissionais interessados neste que é, um dos fenômenos  mais intrigantes da história do nordeste; segundo o assessor de mídias digitais e marketing do Cariri Cangaço, jornalista Heldemar Garcia, o número de presenças no evento em 2013 “deve chegar de 150 a 170  personalidades de todo o Brasil , pessoas envolvidas no universo da pesquisa do cangaço, um numero realmente surpreendente e nunca visto em nada parecido no país inteiro, é sensacional”. 

Para o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo esse número “reflete a credibilidade alcançada pelo evento em todo o Brasil e também fora do país, pois estaremos recebendo pesquisadores do exterior esse ano, graças ao trabalho dedicado de uma grande equipe, primeiro das cidades anfitriãs de nosso Cariri e também do apoio das Organizações envolvidas”. O certo é que mais uma vez o cariri cearense estará recebendo visitantes de todo o país e que durante 6 dias estarão em nossa região, além de participando do Cariri Cangaço, conhecendo o que de melhor temos e fazemos, gerando riqueza e consolidando também o Turismo de Conhecimento.

O Cariri Cangaço acontece nos dias 17 a 22 de setembro de 2013 e terá como palco as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro e Porteiras; para o Vice-Presidente do GECC, Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, pesquisador Bosco André, “um ponto importante do Cariri Cangaço é perceber o grande trabalho de integração entre todos os municípios, hoje  são  sete  cidades e já temos Lavras da Mangabeira e Brejo Santo ensaiando uma participação. Acho que nenhum outro Projeto tem essa capilaridade e esse nível de trabalho em conjunto em nosso cariri”. 

Todo o trabalho de construção e formatação do evento, a programação, as conferências, os convidados, as visitas técnicas, os debates e todas as novidades do Cariri Cangaço, vc acompanha aqui, através deste:

Blog do Mendes ou visitando: 

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Cariri Cangaço - Redação

Rio Preto: A revolta extrema de um negro humilhado

Por: José Romero Araújo Cardoso(*)

Luiz era seu nome de batismo, mas foi imortalizado tragicamente nas crônicas da violência do século dezenove pelo apelido cangaceiro de Rio Preto. Não tinha bando próprio, agia sozinho, pois preferiu destilar seu ódio solitário pelas quebradas do sertão.

Luiz nasceu em Pombal (PB), foi criado, melhor dizer acolhido na humilhação extrema, pelo sacerdote católico Amâncio Leite, que não poupou em nenhum momento o pobre Luiz das mais vexatórias e ignominiosas manifestações de escárnio visando massagear ego doentio condicionado pelo histórico racismo que marca o imaginário de pessoas sem formação e detentor de falsa devoção a Deus, que não difere negros, brancos, amarelos ou vermelhos.
          
Não seria de estranhar que nêgo Luiz despertasse revolta incontida contra a sociedade de sua época. Ganhou as caatingas sertanejas feito fera bravia sem limites para a violência que disseminou.
          
Sequestrava mocinhas brancas, seviciava-as e depois de torturá-las ao extremo, reservava-lhes morte cruel e desumana. O covil no qual se homiziava era cheio de ossos dessas infelizes que tiveram a desdita de cair em suas garras tenebrosas.

Imitava com invulgar perfeição o rincho de um jumento, razão pela qual o terror era instalado no coração das pessoas quando ouviam o som estridente do animal que conduziu Jesus quando da fuga para o Egito, fugindo das perseguições romanas impostas por Heródoto.
          
Rio Preto foi um cangaceiro semelhante a Lucas da Feira, cuja perversidade marcou época na Bahia. O modus operandi de ambos foi marcado pela ferocidade como agiam, pela forma como extravasou o ódio contra as estruturas da sociedade de suas épocas.
          
Diziam que Rio Preto tinha feito pacto com o demônio, pois se propalou que o cangaceiro era imune a facas e balas, nada o atingia, pois além de tudo era dotado de “encantamentos”, transformando-se em tocos ou pedras quando alguma força volante estava em diligência a fim de capturá-lo.
          
Rio Preto tinha inúmeras mortes nas costas, era o terror de Pombal (PB) e áreas fronteiriças das Províncias Parahybana e norte-riograndense. A ira implacável de nêgo Luiz fez muitos sertanejos tremerem de medo durante décadas.
          
Afirmo categoricamente que o responsável pela gênese do malvado cangaceiro paraibano foi o Padre Amâncio Leite. Esse foi o principal responsável pelo terror instalado no sertão devido a forma extremamente perversa como tratou a criança desde a mais tenra idade, infringindo-lhe castigos terríveis que forjaram a personalidade doentia e criminosa de Rio Preto.
          
Mas nêgo Luiz não tinha o corpo fechado como se dizia. Responsável pela morte de um fazendeiro em Pombal (PB), Rio Preto foi alvo de uma tocaia montada pelos filhos do sertanejo assassinado. Chovia aos tântaros quando os adolescentes escalaram os clavinotes em direção ao cangaceiro. Haviam colocado algodão nas agulhas das armas, para facilitar os disparos na enxurrada.
          
A fama de mau de Rio Preto era tão conhecida que os dois rapazes não esperaram para constatar se havia consumado a vingança. Mas Rio Preto resistiu com estoicismo aos disparos, sendo encontrado por forças policiais estertorando. Conduzido à cadeia de Pombal (PB), considerada a mais segura do sertão setentrional, Rio Preto faleceu em uma das celas, morrendo sem se arrepender dos crimes abomináveis que cometeu em suas estrepolias violentas pelas veredas da terra do sol.

(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Membro do Instituto do Oeste Potiguar (ICOP). Contato: romero.cardoso@gmail.com.

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