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quinta-feira, 20 de maio de 2021

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”

 

Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA – “MOMENTO DE AGRADECIMENTO, A JESUS, POR MAIS UMA GRAÇA DE CURA ALCANÇADA ”– OF. Nº 019/2021.


ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA – “MOMENTO DE AGRADECIMENTO, A JESUS, POR MAIS UMA GRAÇA DE CURA ALCANÇADA ”– OF. Nº 019/2021.   

ESTA MENSAGEM EXPRIME A NOSSA OPINIÃO PESSOAL DE CRENÇA.  

RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES. 

ACEITAMOS PUBLICAR TODA MANIFESTAÇÃO RELIGIOSA EM NOSSO SITE ASCRIM ACADEM. 

MOMENTOS DE AGRADECIMENTOS PERENES, A JESUS CRISTO, POR MAIS UMA GRAÇA DE CURA ALCANÇADA ! 

EM MEU NOME E EM NOME DE TODOS OS ACADÊMICOS DE TODAS INSTITUIÇÕES ACADÊMICAS CULTURAIS E CONGÊNERES, QUE TESTARAM POSITIVO, NOSSO APOIO IRRESTRITO AOS FAMILIARES, PARENTES E AMIGOS, AGRADECENDO PENHORADAMENTE A JESUS CRISTO, QUE NOS DEU A GRAÇA DE COMBATER E VENCER O COVID19 ! 

DE IGUAL MODO AOS QUE PARTIRAM PRECOCEMENTE, SENTIMOS SAUDADE E, NOS CONFORTA DEUS OS TENHA DIARIAMENTE NA PAZ DA ETERNIDADE, AMÉM ! 

AOS QUE AINDA SUPORTAM A ENFERMIDADE, DESÇA A MÃO PODEROSA DO PAI CELESTIAL, SE ESTA FOR A VONTADE, PRESERVAR A ARQUI-DESCENDÊNCIA DOS FILHOS DO CRIADOR DO UNIVERSO, CURANDO E ELIMINANDO TODOS MALES DEIXADOS OU NÃO PELAS SEQUELAS DO COVID19 !   

NÓS OS QUE JÁ ESCAPAMOS, DO TORMENTO DESSA DOENÇA, TÍNHAMOS(EM TESE) A CRUZ CRAVADA EM NOSSAS LEMBRANÇAS, DO CALVÁRIO SOFRIDO POR JESUS, MAS HOJE AFIRMAMOS, DE CONHECIMENTO ATÉ ONDE COMEÇA E TERMINA VISLUMBRAR O ÚNICO HORIZONTE DA CURA: A CONFIANÇA EM DEUS E A ESPERANÇA NA CIÊNCIA(LEIA O LENHO DO SOFRIMENTO É DE JESUS CRISTO). AFIRMAMOS CATEDRATICAMENTE: O COVID19, PODE SER ESCANIFOBÉTICO, MAS ANTES É UM DOS MAIS IMPIEDOSOS E MULTIFACETADOS INIMIGOS VIRÓTICOS QUE A HUMANIDADE JÁ CONHECEU !  

A ÚNICA CERTEZA MAIOR QUE TEMOS É DE QUE, APESAR DOS PRESSÁGIOS DE ENDEMIA COVÍDICA MUNDIAL, A EXPERIÊNCIA DA TELEOLOGIA NOS ENSINA, POR ANALOGIA, TEOLOGICAMENTE: NÃO SERÁ UM VÍRUS QUE DIZIMARÁ A VIDA HUMANA DA FACE DESTE PLANETA ! DEUS NOS CRIOU À SUA SEMELHANÇA, JESUS NOS DEU A SALVAÇÃO ETERNA, O ESPÍRITO SANTO POTENCIALIZA A NOSSA FÉ! PORTANTO CREMOS QUE A VIDA MATERIAL É DEFINITIVIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE ! LOGO, OREMOS À ONIPOTENCIA QUE NOS DÁ A FORÇA PARA VENCERMOS TUDO, CONTRA TODOS, PRINCIPALMENTE NO COMBATE AO ATROZ COVID19. AMÉM!  

TAMBÉM SABEMOS QUE DEUS JÁ NOS DEU SINAIS DE COMPAIXÃO E, NUNCA ABANDONOU OS FILHOS QUE SOMOS ! TEMOS CERTEZA, EM BREVE, O UNIGÊNITO ONIBENEVOLENTE, NUM SIBILAR, CESSARÁ ESSA PANDEMIA ! PORQUE O PAI TODO PODEROSO É QUEM DETERMINA O QUE ACONTECE NA TERRA E NOS CÉUS! AMÉM !  

NESTE TEMPO DE TRIBULAÇÃO, IMPORTA EXAURIR O TAMANHO DAS ADVERSIDADES, PROSPERA PERMANECERMOS ALERTAS EM FORTE ORAÇÃO: A TUA VITORIA EM NÓS, PIÍSSIMA MÃE DO REDENTOR, SUSTENTÁ-NOS SER FIEL À CASA DAS BENÇÃOS DE DEUS -OBLAÇÃO DE EXPIAR NOSSOS PECADOS- NÓS POSSAMOS, GENUFLEXOS, IMPLORAR, ROGAR AJUDA AGORA E SEMPRE PARA OS QUE ANSEIAM RECEBER TUA INFINITA PROTEÇAO DIVINA ! BLINDAI OH JESUS NOSSOS CORPOS, NOSSAS ALMAS, ESPÍRITOS E NOSSOS LARES, NOS PREENCHENDO DA LUZ DA VIDA DE ENERGIA DA CURA ! NOS ENCORAJE OH ESPÍRITO SANTO E DERRAMAI SOBRE NÓS DOS VOSSOS BÁLSAMOS DIVINOS ! AMÉM ! 

RECEBAMOS, SEMPRE EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, A INESGOTÁVEL BENÇÃO, PARA CONTINUAR VENCENDO O COVID19, SINAL DE QUE A VOSSA SANTIDADE NOS POTENCIALIZA A FÉ E NOS DIGNIFICA ABASTAR-NOS DE PROPAGAR A CARIDADE E APOIO AOS NECESSITADOS EM NOME DO AMOR A DEUS ! AMEM ! 

 

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO 

-PRESIDENTE DA ASCRIM ACADEM- 

MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO 

-VICE-PRESIDENTE INTERINA DA ASCRIM- 

Enviado pela ASCRIM para o nosso blog.

CONHECEDORES DA NOSSA HISTÓRIA_04

 Aderbal Nogueira - Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=CT1SQ7xXI8U&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oAderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Relacionamento Padre Cícero Lampião

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SUPLÍCIO DOS INOCENTES

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=vWiIdKRN38Y&ab_channel=CNNBrasilCNNBrasilVerified

Nesse vídeo vamos conhecer 3 histórias marcantes do cangaço lampiônico. João de Sousa Lima narra a morte de Antônio Curvina e o surgimento do cangaceiro Pancada, o suplício de Pimba e a execução do menino João de Clemente. Em duas décadas de cangaço, Lampião se apiedou algumas vezes e até se arrependeu de algumas mortes cometidas. Link desse vídeo: https://youtu.be/vWiIdKRN38Y

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PARABÉNS LAVRAS DA MANGABEIRA !!!

 Por Manoel Severo

Desde os longínquos tempos de nossa colonização; a partir do Vale do Rio Salgado se ergue uma terra, um povo, um sentimento; que tem dignificado ao longo de sua existência o orgulho de ser sertanejo. A miraculosa aparição sob o frondoso juazeiro, da imagem de São Vicente Ferrer , onde hoje se localiza a atual matriz da cidade, consolidou a força da fé que unida à vocação forte de homens e mulheres de fibra inigualável, fazem a história de um dos mais tradicionais municípios do estado do Ceará: Lavras da Mangabeira.

De maio de 1816 quando houve a elevação da Vila de São Vicente das Lavras até os dias de hoje, esse pedaço precioso do Ceará, tem se notabilizado pela grandeza de seus filhos, sua dedicação às artes, à cultura e sua entrega ao trabalho, transformando a vida do estado e da região. Com o talento inegável daqueles que emprestam o que possuem de melhor na construção de sua história, Lavras da Mangabeira chega aos 205 anos, com o vigor de sua juventude, olhando para o futuro com a base sólida de seu passado e confirmando o orgulho de ser Lavrense.
Parabéns querida família de Lavras da Mangabeira, também terra do Cariri Cangaço; por seu aniversário de 205 anos de emancipação política.
NOTA: Lavras da Mangabeira é a terra de nossa Conselheira Cristina Couto, em Lavras realizamos nossa primeira experiência de eventos descentralizados, e de la ate aqui , realizamos 5 grandes encontros na terra de dona Fideralina, do Clã dos Augusto. Lavras casa do Cariri Cangaço.
https://cariricangaco.blogspot.com/2021/05/parabens-lavras-da-mangabeira.html
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A HISTÓRIA DA CADEIA VELHA DE POMBAL

Por José Tavares de Araujo Neto 

Em mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa, datado de 15 de novembro de 1842, o presidente da província da Paraíba, Pedro Rodrigues Fernandes Chaves, assinalou: “A cadeia de Pombal é a obra mais urgente da Província. Sem ela a polícia não chegará jamais ao estado que é para desejar”. Acrescentou que em virtude dessa demanda inadiável, havia iniciado os serviços de construção da referida obra, a fim de disponibilizar um lugar seguro para guardar os criminosos e assim as autoridades pudessem processá-los.

Informou ainda que na legislatura anterior, em virtude da insuficiência dos recursos consignados no orçamento, havia autorizado que a obra fosse executada através da administração direta. No entanto, os serviços foram inviabilizados por conta da falta de operários e materiais no lugar, o que ensejou a necessidade de abertura de um processo licitatório para a contratação de interessado em executar os serviços. Sendo que o cidadão Bernadinho José da Rocha Formiga foi a única pessoa interessado no pleito.

De personalidade forte e arbitrária, Pedro Chaves fez um governo marcado por medidas polêmicas, que lhe custaram um atentado contra sua vida em pleno exercício do cargo. À título de ilustração, é oportuno registrar uma correspondência que Felis Rodrigues dos Santos, Tenente-coronel e comandante do Batalhão de Pombal, em 14 de janeiro de 1845, enviou ao então Presidente da província, Frederico Carneiro de Campos, solicitando a reintegração de um oficial do seu batalhão que teria sido vítima de perseguição do ex-presidente Pedro Chaves:

“Peço a V. Ex.ª mercer de mandar reintegrar o exercício do capitão da 5ª Companhia, João Neiva da Silva, que foi demitido pelo excelentíssimo Presidente o Ex.ª Sr., Pedro Chaves, sem o mais pequeno motivo, e nem crime algum, somente por espírito de partido integrando ao Capitão Gonçallo José da Costa homem este perseguidor dos inocentes que são afeitos ao sistema constitucional e a S.M. I.”

O término do mandato de Pedro Chaves, em 3 de fevereiro de 1843, abriu uma crise de governabilidade sem precedentes. Em um lapso de dez meses a província teve sete presidentes. Essa instabilidade administrativa repercutiu negativamente em todas as obras públicas que estavam em andamento, a exemplo da cadeia de Pombal.

Nomeado por carta imperial de 14 de novembro de 1844, no dia 18 do mês seguinte, Frederico Carneiro de Campos toma posse como Presidente da Província da Paraíba do Norte. Uma de suas primeiras medidas é fazer o levantamento de todas as obras paralisadas, encargo confiado ao Engenheiro Francisco Pereira da Silva, que em seu relatório anotou que na vila de Pombal havia uma cadeia principiada, em que apenas os alicerces das paredes mestras estavam respaldados na flor da terra.

Ao concluir o seu mandado, Frederico Carneiro de Campos encaminha à presidência da Assembleia Legislativo um Relatório de Prestação de Contas, datado de 16 de novembro de 1848, no qual reporta à importância das cadeias nas Vilas de Areia e Pombal, ambas já em fase de conclusão:

“A transcendência destas obras não tem necessidade de encarecimento para quem reside na província, e há observado que os presos da terceira comarca, a noventa léguas desta capital, tem de fazer esse penosíssimo trajeto, quando lhes tocarem ao júri, ou mesmo às inquirições judiciais, e de instrução de seus respectivos processos: eles têm sido algumas vezes, também por essa falta de prisões, levados à de Pajeú de Flores, que, fora da alçada desta província, apresenta ainda outros não menos sensíveis inconvenientes, que por desnecessário deixo de enumerá-los.”

Com referência à cadeia de Pombal, ele faz um breve histórico e apresenta prazo para o recebimento da obra:

A história da construção da cadeia de Pombal está traçada em meus precedentes relatórios: neles achará V. Excia. mais que quanto eu aqui poderia dizer para mostrar o que se há feito a tal respeito. Esse edifício está contratado com Bernardino José da Rocha, sendo seu fiador o proprietário José Alves da Nóbrega, pela quantia de 15:400$000 réis; deles já recebeu 9:200$000 réis; e deve concluir a obra até dezembro deste ano, segundo o estipulado.”

Em 1864, Frederico Carneiro de Campos foi nomeado presidente da província do Mato Grosso. Poucos dias depois, em 12 de novembro, quando estava no rio Paraguai, foi aprisionado por soldados paraguaios juntamente com toda tripulação e passageiros do navio Marquês de Olinda. Este fato é tido como um dos episódios que contribuíram para desencadear a Guerra do Paraguai. Assim como toda tripulação e passageiros do navio Marquês de Olinda, Frederico Carneiro de Campos faleceu preso na fortaleza paraguaia de Humaitá, em 3 de novembro de 1867. Por ironia do destino, o grande responsável pela conclusão da cadeia de Pombal morreu na prisão.

A imponente fortaleza, localizada no centro da vila, nas proximidades das Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, atual Igreja Nossa Senhora do Rosário, é uma edificação de majestosa beleza arquitetônica. Possui uma área de 320 metros quadrados e a coberta em forma piramidal, constante de telhados em quatro águas, cujo vértice atinge a aproximadamente sete metros de altura; paredes laterais, em alvenaria de pedra, com um metro de largura. Na parte frontal, um portão de grades em ferro maciço e quatro janelas reforçadas com grades duplas, assim como as demais janelas das celas; na enxovia, cela destinada aos presos de maior periculosidade, à altura de cerca de 3 metros foi instalada um forro em robustas vigas de madeira de lei com cerca de 30 cm de distância uma da outra, a fim de impossibilitar tentativas de fuga por via área.

A edificação foi alicerçada sobre maciça camada de rocha, de forma a impedir qualquer tentativa de fuga por via subterrânea, tendo as seguintes dependências: enxovia, cela segura, cela feminina, salão, sala livre, corredor, enfermaria e uma sala que servia de guarita para as sentinelas. O portão interno, que separa a sala livre do corredor, só foi instalado em 1861, serviço feito pelo serralheiro João Pereira.

Ao longo dos seus 133 anos de funcionamento como a mais importante unidade carcerária do interior da Paraíba, a cadeia de Pombal passou por algumas reformas, mas que não alteraram o significativamente o projeto original. Os serviços se resumiram praticamente a adaptações de algumas dependências.

As reformas mais relevantes aconteceram em 1897, no governo do Antonio Alfredo de Gama e Melo, e trinta anos depois, ou seja, em 1927, na gestão do presidente João Suassuna. O presidente Gama e Melo deixou registrado que, mesmo seu governo passando por sérias dificuldades financeiras, havia determinado a criação de uma comissão de pessoas distintas da localidade, para a qual repassou a quantia de 3:000$000 destinada a execução dos serviços da cadeia da cidade de Pombal.

Por sua vez, João Suassuna, no Relatório enviado à Assemblei Legislativa, prestou a seguinte informação: “Está em vias de conclusão, na cadeia de Pombal, uma reforma que habilitará o prédio a receber quarenta sentenciados, ou seja, o quadruplo da lotação a que estava reduzida aquela detenção. Devo especial referência a esse melhoramento, pela boa vontade com que os habitantes locais auxiliaram o governo, assinando quotas apresentadas pelo esforçado dele gado José Gadelha, alma da iniciativa”.

A antiga cadeia foi desativada definitivamente em 1972, quando foi construída uma nova unidade carcerária na cidade. Ernani Sátiro de Sousa era o governado do Estado e Dr. Atêncio Bezerra Wanderley era o prefeito de Pombal. Em 1989, na gestão do prefeito Francisco Queiroga Sobrinho, a velha fortaleza passou a sediar a Casa da Cultura, um pequeno museu que ainda não atingiu o seu verdadeiro objetivo, notadamente pela falta de uma gestão verdadeiramente comprometida com a preservação de nossa memória.

José Tavares de Araujo Neto, pesquisador - Pombal-PB

19 de Maio de 2021

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/05/a-historia-da-cadeia-velha-de-pombal.html

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MEMÓRIAS SANGRADAS

 Por Ricardo Beliel

O Museu de Burgos, Espanha, recebe nesse mês de maio minha exposição Memórias Sangradas, com parte das fotos que compõe o livro do mesmo nome sobre a memória social do cangaço no nordeste brasileiro. Essa exposição já passou pelas cidades de Salamanca e Ávila e segue seu itinerário por cidades espanholas. Em agosto deve estar sendo lançado o livro.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=1934670653363708&notif_id=1621510975643461&notif_t=group_activity&ref=notif

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MARIO VARGAS LLOSA E ANTÔNIO CONSELHEIRO

“O homem era alto e tão magro que parecia sempre de perfil. Sua pele era escura, seus ossos proeminentes e seus olhos ardiam com fogo perpétuo. Calçava sandálias de pastor e a túnica azul de brim que caía sobre o corpo lembrava o hábito de desses missionários que, de quando em quando, visitavam os povoados do sertão batizando multidões de crianças e casando os amancebados. Era impossível saber sua idade, sua procedência, sua história, mas algo havia em seu aspecto tranquilo, em seus costumes frugais, em sua imperturbável seriedade que, mesmo antes de dar conselhos, atraia as pessoas”

[Mario Vargas Llosa; A Guerra do fim do Mundo]

Fonte: Cariri Cangaço

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OS TRÊS DA HISTÓRIA SANTANENSE

 Clerisvaldo B. Chagas, 20 de maio de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.537 



Destacamos hoje três edifícios despercebidos, esquecidos, invisíveis que participaram ativamente da história cultural e da Educação do povo de Santana do Ipanema.

O mais velho do trio, é o prédio multiuso, fundado na Avenida Nossa Senhora de Fátima, defronte o hoje Restaurante Xokante’s. Fundado em 1951, pertence à prefeitura e funcionou com inúmeras funções, entre elas abrigou o museu que se iniciava em 1959. Continua funcionando, não sabemos, porém, com que atividade. Trabalhou muito na parte educacional, inclusive servindo também de depósito de material escolar.

O segundo prédio corresponde a uma escolinha acanhada, construído no antigo Bairro Barragem às margens da BR-316. Foi inaugurado em 1956, com o título de Escola Manoel Xavier Acioly e tinha o intuito de educar a criançada daquela região periférica de Santana do Ipanema. Passou por reformas não está com tanto tempo assim, melhorando também seu visual externo. Foi a pioneira na área além da Ponte da Barragem e sua contribuição, embora invisível pela distância do Centro e das grandes escolas continua altamente relevante primordialmente para os Bairros Barragem, Clima Bom e boa parte da área rural.

O terceiro prédio, ainda mantém na sua fachada o nome Escola Branca de Neve, é apertado, parede e meia entre residências situado à Rua Delmiro Gouveia. Fundado em 1976, fica defronte ao atual e conhecido Restaurante Zé de Pedro. Atualmente a Escola Branca de Neve funciona como anexo da Escola Durvalina Pontes, bem como a escola da barragem.

Esses prédios, como foi dito acima, tornam-se indiferente aos transeuntes, aos distraídos e aos indiferentes, porém têm um alto conceito educacional (as escolas) na hierarquia municipal da Educação e no segmento pais de alunos. Para a sociedade, geralmente as escolas pequenas não chamam atenção como a de edifícios volumosos, entretanto, a qualidade do ensino está sempre em destaque entre os componentes da Educação. Ambas as escolas continuam prestando relevantes serviços à população santanense. Uma visita de cortesia alegra visitas e visitados. Experimente! Quanto ao prédio multiuso, o nome já diz tudo. Só em ter sido a primeira sede do museu já procede sua bela história particular.

Conhecer a terra em que nasceu, faz um bem danado!

A propósito, você sabe quem foi Manoel Xavier Acioly?

ESCOLA MANOEL XAVIER ACIOLY (FOTO: B. CHAGAS/ LIVRO 230).


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SINHÔ PEREIRA E VIRGULINO | CNL | 574

Por Robério Santos 

https://www.youtube.com/watch?v=RqHjaY1WYkQ&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

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