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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

JOSÉ ALVES SOBRINHO...

 Por Aderbal Nogueira

José Alves Sobrinho, pesquisador, filho de Luiz Cazuza, conta nesse vídeo o início da desavença entre Virgulino e José Saturnino. Vídeo gravado em 2005 nos escombros da casa da mãe de José Saturnino. Esse vídeo é dos acervos da SBEC e está em meus arquivos.https://youtu.be/HsJlsqEJjkY

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FALSOS PROFETAS....

Por José G. Diniz 


Falsos profetas são desleais

Invocam o nome de Deus em vão

Enganando seu próprio irmão

Prometem o que só Deus faz

Nosso futebol ficou para trás

Deixando o topo da lista

A política existe falsa conquista

A pratica um verdadeiro absurdo

O povo acredita em quase tudo

E a mídia é sensacionalista.


https://www.facebook.com/josegomesd

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FOTOS INÉDITAS

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Essas duas fotos foram encontradas por mim este ano publicada em jornais, encaminhei na época para Ivanildo e o mesmo me disse que ambas eram inéditas.

São os dois: Zé de Julião, o cangaceiro Cajazeiras, marido de Enedina. E Jararaca, em foto tirada de outra perspectiva, repare com as conhecidas e veja que não trata-se da mesma.

https://www.facebook.com/photo?fbid=7269830346438869&set=gm.2300362600172671&idorvanity=179428208932798

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ÁGUAS CONTINENTAIS

 Clerisvaldo B. Chagas, 20 de outubro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.981

RIO GRANDE (ISTOCK)

As águas que correm ou se acumulam na superfície das terras emersas, são chamadas de águas continentais. São representadas pelos rios e pelos lagos.

Parte dessas águas se infiltra no solo. Quando encontram rochas, ali se acumulam e o lugar é chamado de lençol freático que dão origem às nascentes, bicas, olhos d´água. Essas são formas que podem originar um rio, porém, o rio pode ser formado pela intensidade de chuvas, pelo derretimento de neve e também pelo transbordamento de lagos.

O trajeto percorrido pelo rio, das nascentes à foz ou desembocadura, constitui o seu curso. O canal por onde ele cava e escorre, damos o nome de leito, cujo ponto mais profundo chama-se talvegue.

Quando seguimos o curso de um rio na direção de suas nascentes, estamos caminhando para montante. Quando no dirigimos rio abaixo em direção à foz, caminhamos para jusante.

Consequentemente, os rios em suas escavações formam vales que são classificados, pelo menos em quatro tipos:

Vale em garganta – O rio escava o leito mais rapidamente de que as modificações das encostas abruptas.

Vale normal – equilíbrio entre as escavações do leito e as modificações das encostas. Formas de vale em “V”.

Vale em calha – A acumulação no leito é maior do que a erosão das encostas. Vale em forma de “U”.

Vale dissimétrico – Caracteriza-se pelas diferenças em suas encostas.

Qual seria, então, o tipo do vale do rio Ipanema?  O rio Ipanema tem muita variação de margens no seu curso. E com certeza o seu curso urbano em Santana do Ipanema demonstra claramente correr em vale dissimétrico. Porém, o rio Ipanema também escorre em vale de garganta, ao margear o povoado Telha, entre Batalha e Belo Monte.

Esperamos que de alguma forma a exposição acima tenha sido útil. Não é preciso gostar da Ciência Geográfica, basta admirar a Natureza de forma como se apresenta. E conhecimento nunca é demais em nossa evolução cultural e humana.

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IMBUZEIRO DE BETÂNIA

 Clerisvaldo B. Chagas, 19 de outubro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.980

IMBUZEIRO (EMBRAPA)

Se já era prazeroso sabermos sobre o imbuzeiro comum, imagine saber sobre o maior imbuzeiro do Brasil! Assim como o maior cajueiro do país, o de Pirangi, no Rio Grande do Norte, ouvimos e vimos pela Internet sobre o imbuzeiro de Betânia, Pernambuco. O relato também nos encantou com a narração de uma senhora de voz muito educada e bastante didática. O imbuzeiro é grande e, como o cajueiro de Pirangi, ao invés de crescer para cima, cresceu para os lados, espalhando-se por sua área. É menor do que o famoso cajueiro, mas se houver interesse das autoridades locais, poderá ter fama igual. Segundo o relato da senhora que faz parte da família longeva testemunha do cajueiro no tempo, a existência da árvore é calculada pela família em 300 anos e continua produzindo bons frutos.

As contas vêm desde pessoa da família que viveu mais de 100 anos e já falava do cajueiro que um antepassado também da mesma idade falava. Desde os tempos mais remotos a árvore servia de abrigo para viajantes, tais os ciganos. Vale salientar que não se conhece em outra região do mundo, o imbuzeiro sertanejo nordestino. Os metidos à besta, chamam imbuzeiro de umbuzeiro (Spondias tuberosa). Ele oferece sombra aos animais e gente. Dar seus imbus rico em Vitamina “C”, que pode ser consumido in natura, em forma de doce, de geleia, de sorvete. O imbuzeiro é de fato a árvore sagrada do Sertão. Nunca vimos falar sobre alguém que tenha plantado pelo menos um pé dessa árvore nativa. Quando fazem coivaras (fogo proposital para limpeza do terreno), chamuscam ou matam os imbuzeiros. Um crime!

Suas raízes não são tão profundas. Formam tubérculos que acumulam água, acodem o homem na estiagem e são muito utilizados para se fazer “doce de batata de imbu”. Os tubérculos são chamados popularmente de “cafofas”. É fácil subir num imbuzeiro para coletar seus frutos, sua própria formação facilita a tarefa. O imbu, no lugar onde não existe cooperativa, é vendido nas feiras locais em recipientes de latas com capacidade de um litro. Principalmente, nos tempos de Semana Santa, faz-se muito no Sertão a deliciosa “imbuzada”, tão famosa quanto a canjica. Da nossa parte, agradecemos muito a senhora que narrou sobre o imbuzeiro de Betânia. Uma também deliciosa narrativa.

Ê, Sertão!....

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NA BORDA DA MATA

Por Antônio Corrêa Sobrinho

A Inspeção do Trabalho me conduz aos quatro cantos do meu Sergipe. Ontem, a fim de verificar as condições de trabalho dos que fazem a limpeza pública do município de Canhoba, eu e o colega Antonio Neto resolvemos almoçar na beira do Velho do Chico, exatamente na antiga fazenda Borda da Mata, hoje pequeno povoado, nascedouro do, sem dúvida, mais conhecido governador de Sergipe, o doutor Eronides de Carvalho, filho do comerciante, fazendeiro e ex-prefeito de Canhoba, Antonio de Carvalho, mais conhecido como Antônio Caixeiro, este apontado pelos historiadores como um dos principais protetores de Virgulino Lampião. Borda da Mata que, nos idos de 1930, serviu de refúgio e ponto de apoio do imortal cangaceiro.


Aproveitei o ensejo para tirar estas fotografias: das ruínas da imponente casa que, em 1969, doutor Eronides construiu, moradia que por muito tempo foi de uma sua filha; foto da antiga capela e de um resto da antiga residência do coronel Antonio Caixeiro, que, segundo me informou o dono do restaurante que nos serviu a saborosa moqueca, Lampião e seus companheiros se arranchavam quando visitavam a fazenda. Não poderia deixar passar a oportunidade e não fotografar as belas imagens que as águas do baixo do São Francisco nos proporciona.


O que Sergipe tem em abundância é lugar por onde o rei do cangaço passou, embora os sergipanos, de uma forma geral, façam de conta que essa história não lhes pertence. E a Borda da Mata, penso, é um dos mais significativos, porque, salvo melhor juízo, foi um dos locais de fomento do cangaço, onde Lampião e o coronel se encontravam, ou seja, onde o cangaço e o coronelismo se "alimentavam" - prova robusta e insofismável de que o cangaço foi (mal) nascido e (bem) provido pelo coronelismo.



Mas já que estamos falando de história, que Sergipe se acorde e chame o Brasil e o mundo para estarem aonde Lampião esteve, e inclusive morreu, porque, de mostrar e ganhar dinheiro com a história vivem também os povos.

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SOBRINHA E FILHA DE CANGACEIROS

 Por João de Sousa Lima

Marileide Gomes sobrinha da cangaceira Durvinha e Maria São Pedro "Pêda" filha do cangaceiro Zé Gato visitam o Museu Casa de Maria Bonita.

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O CANGACEIRO AZULÃO

 Por Conrado Matos

Foto do ex-cangaceiro Azulão e sua filha.

Existiram outros cangaceiros de apelido Azulão. Este do meu poema é um Azulão que foi cangaceiro de Lampião, um bandoleiro que fugiu do cangaço e que veio a falecer com 115 anos. Nasceu em Pedro Alexandre, Bahia. Segundo sua filha, o cangaceiro antes de morrer estava vivendo lucidamente e dava até entrevista. Seu nome verdadeiro, Ângelo Maurício da Silva. Deixo aqui meu poema.

O EX-CANGACEIRO AZULÃO
Poema de Conrado Matos
Ângelo Maurício da Silva
Um cangaceiro querido
Do bando de Lampião
Seu apelido Azulão.
Noite de onze mortes em Angico
Morrendo nove cabras de Lampião
Maria Bonita e o soldado Adrião
Para contar história ficou Azulão.
Azulão veio a se regenerar
Mais tarde vem a se entregar
Desejava deixar a valentia
Largando o cangaço um dia.
Quando largou o bando
Reviveu tanta história a contar
Na velhice sempre recordando
O que teve que suportar.
No cangaço não quis ficar
Queria um lugar pra trabalhar
Era respeitado onde vivia
Pelos amigos e sua família.
O destino do cangaceiro Azulão
Foi de ser vítima da rejeição
Não justifica o crime pelo crime
Nem justifica a justiça na omissão.
Conrado Matos - Psicanalista,
Poeta, Escritor sergipano,
residente em Salvador há 41 anos.
Autor dos livros, A RECEITA da FELICIDADE
vem de VOCÊ, O SERtão em Versos, Salvador ao Vivo e a Cores - Anos 80.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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UM COLABORADOR DA MORTE DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO

 Por Helton Araújo

Antônio de Souza Passos, popularmente conhecido como Toinho. Ele foi um dos seis matadores de Zé Baiano e seu bando.

No dia que antecedeu a emboscada que deu fim ao famigerado Zé Baiano, Antônio de Chiquinho, Pedro Guedes, Dedé de Lola, Birindin, Pedro de Nica e Toinho marcaram uma reunião secreta com uma rezadeira da região do Alagadiço chamada São José, na noite daquele sábado, aqueles sertanejos buscavam em meio a fé um alento para uma missão extremamente complicada e perigosa.

O silêncio da caatinga contrastava com o receio e a ansiedade de homens corajosos que estavam prestes a irem por um caminho sem volta. Após a reza, surge uma pergunta : Como vai ser amanhã, iremos vencer o serviço ? Perguntou Pedro Guedes.

A experiente rezadeira os fita com os olhos e diz : Vocês vão conseguir, não vai morrer ninguém lá, mas pouco tempo depois um de vocês vai morrer !

A fala é impactante, para os sertanejos a fé e crendices são sagradas. Mas é preciso seguir, com medo ou até mesmo não levando tão sério aquelas palavras, eles seguem seus destinos.

A emboscada é feita com sucesso, mesmo diante das dificuldades, com arma branca, matam da forma brutal os temidos cangaceiros.

Zé Baiano, Demudado, Chico Peste e o recém incorporado ao bando Acelino estão mortos.

Porém o calor dos acontecimentos futuros, vitimaria um dos algozes de Zé Baiano, a pressão com tudo que girava em torno da morte dos cangaceiros, causou um infarto fulminante em Toinho, curiosamente, o mais novo dos seis matadores de Zé Baiano e seu bando.

Cumpria-se ali as palavras da rezadeira São José, o êxito aconteceu, de fato no momento não tiveram baixas na emboscada, mas menos de um mês após épico acontecimento em Junho de 1936, morria Antônio de Souza Passos, o Toinho.

Por : @heltonaraujo9

Créditos : @museu_do_cangaco ( Antônio Porfírio )

E você, o que achou dessa história ?

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BELA FOTO

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Essa imagem pra mim é uma das mais interessantes de todo o ciclo do cangaço. Cangaceiros posando em posição de tiro. O da extrema direita muito provavelmente é Antônio Ferreira, irmão de Lampião, levando em conta o sapato branco que o mesmo utilizava e aparece nas outras fotos tiradas também em Juazeiro do Norte(CE).

Fonte primária: Jornal O Malho. Legenda errada, a foto foi em Juazeiro do Norte e não no interior da Bahia.

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