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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

NA MADRUGADA DE 28 DE JULHO DE 1938, NA GROTA DO ANGICO, O CANGACEIRO "CHÁ PRETO" ESTAVA LÁ ACOITADO.

 Por José Mendes Pereira

Da esquerda para a direita: Cangaceiros Xexéo Devoção e Chá Preto.

Segundo o jornalista e pesquisador do cangaço Robério Santos, em 28 de julho do ano de 1938, na Grota do Angico, antigo Porto da Folha e atualmente Poço Redondo, em Sergipe, o cangaceiro "Chá Preto" estava lá na maior chacina realizada contra aos facínoras da "Empresa de Cangaceiros Lampiônicsa & Cia., pertencente ao famoso e sanguinário capitão Lampião. O Chá Preto foi salvo conseguindo fugir dos estilhaços de balas mandados pelas volantes policiais do governo.

LEIA O QUE ESCREVEU HELTON ARAÚJO SOBRE ESTES TRÊS CANGACEIROS.

Na foto abaixo vemos três cangaceiros entregues em Jeremoabo-BA, ao comando do Capitão Aníbal Ferreira em Outubro de 1938. Sendo eles da esquerda para direita : Xexéo, Devoção e Chá Preto.

Foto : Jornal " A Tarde " 08/11/193

Créditos Professor Rubens Antônio.

Obs : Todos os três cangaceiros constam na lista dos que se faziam presentes na grota do Angico em 28 de Julho de 1938, data da morte de Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, além do soldado Adrião.

E aí galera, conheciam essa foto ? E os cangaceiros nela apresentados ?

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Att : Helton Araújo

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. 
Calma! Calma!

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O CANGACEIRO "NOVO TEMPO" ESTAVA EM ANGICO NO MOMENTO DA CHACINA AUS CANGACEIROS DE LAMPIÃO.

 Por José Mendes Pereira


O cangaceiro "Novo Tempo" (é o segundo da direita abaixo), estava presente na Grota do Angico, em Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe, no momento da chacina aos cangaceiros da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia., na madrugada de 28 de julho de 1938. 

O capitão Aníbal Vicente Ferreira comandante geral das forças de combate ao banditismo resolveu o problema dos remanescentes de Lampião com o coração, enterrando a razão juntamente com uma parte do cangaço. Ele está ladeado por 2 policiais.

Após a chacina aos cangaceiros de Lampião, a maior parte deles se entregou ao capitão Aníbal Ferreira, no dia 19 de outubro de 1938, na Fazenda Nova, numa distância de 22 léguas da cidade de Jeremoabo, no Estado da Bahia. O bando foi escoltado pelo tenente Alípio e por outros membros da coluna volante.

Os cangaceiros que se renderam foram: Mané Pernambucano (ou Mané Pernambuco), Balão, Candeeiro, Juriti, Dulce, Criança, Novo Tempo, Zé Sereno, Marinheiro, Laranjeira, Ponto Fino III, Cuidado, Quina-Quina II, Azulão V e Borboleta, num total de 
15 cangaceiros nesta imagem.

Cada um deles está identificado na fotografia para facilitar a compreensão e o reconhecimento por parte dos estudiosos e admiradores da história do cangaço.

Estas informações você as encontrará no site Cangaço Eterno Oficial.

https://www.instagram.com/p/DMPwM4CuGqB/

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VÍRGÍNIO FORTUNATO DA SILVA E MASSILON LEITE.

 Por José Mendes Pereira

Estes são os cangaceiros Virgínio Fortunato da Silva que foi casado com Angélica Ferreira da Silva, irmã do capitão Lampião. O outro é o famoso cangaceiro Massilon Leite, e há quem diga que ele foi o responsável pela tentativa fracassada de saquear Mossoró no dia 13 de junho de 1927, no Rio Grande do Norte, acompanhado do famoso bando de cangaceiros de Virgolino Ferreira da Silva  o capitão Lampião.

SEGUNDO O SITE CANGAÇOLOGIA.

"As antigas informações davam conta que Virgínio "Moderno" seria natural do município norteriograndense de Alexandria, porém essas informações que foram localizadas em um cartório do município de Florânia no Rio Grande do Norte atestam que Virgínio seria natural da antiga Vila de Flores a atual Florânia que na época pertencia ao município de Acari, no supracitado Estado.

A cópia da certidão (Foto) foi uma cortesia do amigo/pesquisador José Vanderly Lee (Currais Novos/RN).

certidão de nascimento do cangaceiro virgínio fortunato da silva neto o "moderno", viúvo de angélica ferreira irmã de lampião e posteriormente companheiro da cangaceira durvinha (durvalina gomes de sá)".

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DO CANGACEIRO VIRGÍNIO FORTUNATO DA SILVA NETO O "MODERNO", VIÚVO DE ANGÉLICA FERREIRA IRMÃ DE LAMPIÃO E POSTERIORMENTE COMPANHEIRO DA CANGACEIRA DURVINHA (DURVALINA GOMES DE SÁ).


Amigo leitor, Se você quiser ver esta imagem com nitidez acesse esse site do Instagram, que irá fazer uma boa leitura. Eu não sei melhorar a qualidade da imagem no nosso blog. https://www.instagram.com/p/CptqMwDNkWH/

DADOS OSBRE MASSILON LEITE


Vamos ver o que disse em nosso blog o professor e pesquisador do cangaço Honório de Medeiros sobre o cangaceiro Massilon Leite.

Por Honório de Medeiros

Em relação ao local de nascimento de Massilon há sérias divergências.

Raul Fernandes diz, em A Marcha de Lampião, que ele nasceu em Patos, PB. Raimundo Nonato também afirma isso em Lampião em Mossoró. Frederico Pernambucano de Mello informa, em Guerreiros do Sol, que Massilon teria nascido em Luis Gomes, RN. Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena em Lampião e o Estado Maior do Cangaço concordam, mas apontam suas origens como sendo Borges, às margens do Rio Jaguaribe, entre Russas e Jaguaruana.

Raimundo Nonato de Lima, pesquisador “outsider”, casado com Dna. Salete Leite, filha de Fenelon Leite, irmão de Massilon, me informou que o nascimento se dera em Areias de Baraúna, uma povoação de Patos, PB, na época. A informação corroborava aquela prestada por Valdecir Pereira Leite no que dizia respeito ao nascimento de Dna. Aurora[1], sua mãe, depois confirmada com sua Certidão de Óbito.

Valdecir ressalvava que sabia ter sua nascido mãe em Patos, PB, mas não podia afirmar que Massilon teria nascido na mesma cidade. Acrescentava um dado intrigante: "Mamãe dizia que sua família teria vindo de Timbaúba dos Mocós, PE, para Cacimba de Areias, Patos, PB". "Depois é que vieram para Pombal, PB".

Fui ao Cartório de Registro Civil de Patos. Em um livro próprio, estavam os registros de todos quantos tinham lá, aí abrangendo Cacimba de Areias e Areias de Baraúna, desde 1840 até 1920. Nele não constava o nascimento de Massilon.

Procurei a Secretaria da Paróquia. No local existia um livro no qual estavam registrados os batizados realizados na cidade desde meados do século 19, até meados do século 20.

Entretanto, para ser feita a consulta, era necessário fornecer os nomes dos pais. Esse era outro problema. Eu, nem ninguém, mesmo a família, parecia saber com precisão os nomes dos pais de Massilon.

Pedi à funcionária que procurasse apenas pelo nome Massilon. Ela nada encontrou. Pedi-lhe que procurasse Massilon tendo como pai José Leite. Ela também nada encontrou. Lembrei-me que Valdecir tinha me dito que Dna. Aurora dizia ser, o nome de seu pai, José Gomes de Oliveira, e não José Leite.

Dona. Dulce, Maria Dulce Leite Barros, casada com o ex-cantador de viola Gérson Carlos de Morais, setenta e sete anos, tinha dito a mim, a Ernane Fernandes Lima e ao Professor Pereira, que José Leite era, na verdade, José Gomes de Melo[2].

Pedi, então, à funcionária da Secretaria da Paróquia, a essa altura já se movendo impelida pela curiosidade, que procurasse qualquer nome cujo pai fosse José Gomes. Minha idéia era que se encontrássemos algum nome, e ele fizesse parte da relação que eu possuía dos irmãos de Massilon, finalmente saberíamos dos nomes corretos de seus pais.

Não deu outra. Ela localizou o registro do batizado de Maria, nascida em 8 de abril de 1899, filha de José Gomes de Oliveira e Alexandrina Rodrigues de Araújo. Provavelmente Maria, que eu sabia ser irmã de Massilon a partir do depoimento de seus parentes, seria a segunda ou a terceira. Essa dúvida foi tirada pelo inventário de José Gomes de Oliveira: Maria Gomes de Oliveira fora a segunda filha do casal. Já estava morta quando seu pai faleceu[3]

Infelizmente a funcionária da Secretaria da Diocese de Patos, PB, não encontrou o registro do batismo de Massilon. Ele, de fato, não nasceu em Patos, PB. Claro que se pode pensar que ele poderia ter nascido e não ter sido batizado.

Não acredito nessa hipótese por que não haveria motivos para seus pais terem batizado Maria, aquela que veio logo em seguida, e não terem feito o mesmo com Massilon.

Dessa forma, a informação dada em entrevista por Valdecir parece estar correta: Massilon teria nascido em Timbaúba dos Mocós, PE, de onde seus pais vieram para radicar-se em Cacimba de Areias, Patos, PB, não se sabe em qual ano. Depois, mudaram-se para Pombal, PB, Sítio São Joaquim[4]. Finalmente, Luis Gomes[5], Sítio Japão, RN.

Na época da entrevista com Valdecir, ele nos informou que um irmão de seu avô teria morado no Sítio Cabaça, Santa Terezinha, na época Patos, PB. Seu nome seria João Leite. Teria tido um filho, chamado José Mineo Leite, portanto primo de Dna. Aurora, que fora candidato a Prefeito de Santa Terezinha.

Fui a Santa Terezinha, fica há uns vinte quilômetros de Patos. Um senhor que estava em um barzinho onde paramos nos levou a Manasses Alves de Lima, vereador naquela cidade por 18 anos. “Ele sabe tudo”, dissera. De fato. José Mineo Leite foi interventor em Santa Terezinha por nove meses, quando da emancipação da cidade. Isso ocorrera em 1961.

“Desse povo”, diz, enquanto olhava do cercado para sua cabraria, “só tem aqui Dedé Mineo, filho do ex-interventor. Mas está viajando. Deixe seu telefone que quando ele chegar eu boto na linha pra você falar.” E afirmou nada saber acerca de Massilon, esse sobrinho de João Leite que fora cangaceiro. Quanto a Dedé, nunca ligou...

[1] Aurora Leite de Araújo, nascida em 15 de dezembro de 1932, casada com Pedro João Pereira Leite, ele nascido no Sítio São Joaquim, Pombal, Paraíba, em 19 de outubro de 1898 – o mesmo ano no qual nasceu Massilon.

[2] Dona. Dulce nos contou a seguinte história: Minha bisavó tinha se casado em segundas núpcias com um Leite, João Leite. Ao casar novamente, levou um único filho do primeiro casamento, justamente José Gomes de Melo, que passou a ser chamado de José Leite por causa de seu padrasto. Tanto é verdade que ela, Dulce, se lembrava de um baú velho, de madeira, na casa de seu avô, em cuja tampa estavam gravadas as letras J.G.M.

[3] Relação dos irmãos de Massilon, por ordem de nascimento: Macilon Leite de Oliveira, Maria Leite de Oliveira, Geraldina Leite de Oliveira, Severina Leite de Oliveira, Manoel Leite de Oliveira (o “Pinga-Fogo”), Tercia Leite de Oliveia, José Gomes Filho (Zé Leite, o filho), Aurora Leite de Oliveira, João Leite de Oliveira, Fenelon Leite de Oliveira, Anezio Leite de Oliveira, Sinesia Leite de Oliveira, Juraci Leite de Oliveira, Alice Leite de Oliveira, Noêmia Leite de Oliveira, e Dedice Leite de Oliveira.

[4] Podemos considerar como “Sítio” algo menor que um povoado. Algumas casas de zona rural razoavelmente próximas uma das outras, com, talvez, uma mercearia, uma capela, nada mais naquela época.

[5] Segundo Dna. Aurora, seus pais saíram de Pombal para Luis Gomes em 1924. O motivo teria sido a passagem da estrada de ferro por dentro da propriedade de seu pai, sem o pagamento da devida indenização. Isso o teria desgostado profundamente.

* Excerto do livro Massilon (Nas Veredas do Cangaço e Outros Temas Afins). Mossoró: Editora Sarau das Letras. 2010.

* honoriodemedeiros.gmail.com.br

* @honoriodemedeiros

https://honoriodemedeiros.blogspot.com/2025/09/onde-nasceu-o-cangaceiro-massilon.html

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