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quarta-feira, 28 de maio de 2025

MORRE WILSON ARAGÃO, PARCEIRO DE RAUL SEIXAS EM "CAPIM MACIO".

 Por A Tarde


Morreu, aos 75 anos, o cantor e compositor Wilson Aragão, referência da música nordestina e autor da emblemática canção 'Capim Guiné', famosa na voz de Raul Seixas. A informação foi confirmada neste sábado, 24, por familiares, mas ainda não há detalhes sobre as causas exatas. O artista passou um período de internação no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, devido a um câncer de fígado.

Com cinco álbuns lançados, Wilson Aragão construiu uma obra voltada para o homem do campo, sua luta e sua cultura. Suas composições foram gravadas por artistas nacionais e internacionais, com destaque para sua parceria com Raul Seixas na icônica Capim Guiné.

Em sua trajetória, também buscou resgatar valores afetivos e folclóricos da região onde nasceu, reforçando a identidade musical nordestina com autenticidade e poesia.

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📸Divulgação

✍Bianca Carneiro

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MANDEI VACINA

Clerisvaldo B. Chagas, 28 de maio de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.241

Mais uma vez, procurei o Posto de Saúde do Bairro São José, em Santana do Ipanema, visando a vacina contra a influenza. Só havia uma única pessoa para se vacinar, uma criança, facilitando assim o atendimento. Antes, sempre que se iniciava o inverno, eram três dias de cama em todos eles, por causa da gripe. Ao tomar a vacina pela primeira vez e anualmente, nunca mais tive esse problema. Isso faz me lembrar os tempos de crianças no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, lugar onde fui vacinado por equipe volante da Saúde, contra a Influenza, pela primeira vez. Era aplicada com uma pena de escrever daquela antiga que usava tinteiro. Diante do modo brutal, a cicatriz permanece no braço até os presentes dias. Um dos vacinadores era o primo José Chagas, de saudosa memória.

POSTO SÃO JOSÉ (FOTO: B. CHAGAS).

Milhões de pessoas morreram no mundo, dessa gripe, durante a Segunda Grande Guerra. Foi por isso que no Bairro Bebedouro, em nossa cidade, em 1917, foi construída a Igreja em homenagem a São João, para que ele acabasse com a epidemia na terra. O autor fora uma espécie de Major Bonifácio de Maceió, chamado João Lourenço e familiares, artesão de chapéu de couro e grande promotor de festejos no bairro. Durante às noites, os habitantes do Bebedouro vinham em procissão luminosa para o Centro da cidade, cantando louvores e pedindo pelo mundo. A Igreja de São João, foi profanada, abandonada e ruiu. Quem não sabe a história da gripe, ainda brinca com a vacina e sem ela está sujeito a desencarnar com a gripe violenta.

E por falar em Posto São José, até já mudou de nome, seu esqueleto atravessou várias gestões municipais, para se tornar realidade como alguma coisa útil, na região que teve início com a formação da Cohab Velha. Após muito tempo de visitas de tudo que é ruim, no seu objetivo que era atender a saúde do povo da sua região. É um posto pequeno, porém, muito agradável. Do seu pátio se avista o sítio rural Salobinho, o alto que antecede o Hospital Regional e a pujante serra da Remetedeira. Mas o importante mesmo que estávamos falando era a eficácia da vacina contra a gripe Influenza que salva vidas.

O diabo é quem fica contra a Ciência, a vacina.

Eu, hem! Estou vacinado!

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LUGARES DE INFÃNCIA

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de maio de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.240

MATRIZ DE SENHORA SANTA ANA (FOTO: B. CHAGAS).

Não sei por que me lembrei das minhas catequistas da MatrIz de Senhora Santana. Mulheres maravilhosas que tantos nos ajudavam a entender o catecismo, quanto nos ajudavam logo cedo a trilhar pela vida com segurança. De vez em quando elas formalizavam um passeio para alegrar mais ainda aquelas alminhas doidas por conhecimentos e alegrias. Estamos falando do entorno de 1955-56. Pena é não lembrar do nome de nenhuma delas. Mas, lembro-me dos passeios que íamos de vez em quando. Os pontos aprazíveis dessa época, em Santana do Ipanema, eram: A barragem construída pelo DNOCS, no rio Ipanema, em uma periferia, o açude do Bode, em outra. Ambos do início da era de 1950. O serrote do Cruzeiro e o serrote do Gonçalinho que já era chamado Do Cristo.

Entretanto, lembro-me somente de ter ido à barragem e ao Bairro Lajeiro Grande, em formação, visitar o enorme lajeiro e a Igrejinha do padre Cícero, no cimo. A igrejinha fora motivo de promessa e construída também no início da era 50. Pense na alegria sem fim, daquelas crianças guiadas para esses recantos que representavam a Natureza!  Além disso, o carinho com que nós, as crianças, éramos tratadas pelas catequistas, aumentava o prazer do comparecimento à Igreja para aquelas belíssimas instruções. Outra pessoa de alma nobre, era o zelador e sineiro Major, descendente quilombola que andava descalço e nunca brigava com as criaturinhas que queriam subir os degraus de madeira para conhecer os sinos da torre.

Aliás, até a Igreja Matriz de Senhora Santana, passara pela grande reforma que resultara na torre de 35 metros. Claro, eu de nada sabia das maravilhas que os homens fizeram, todas tinham sido recentes, eu e meu coleguinhas, apenas usufruíamos. Também era recente a morte do padre Bulhões, o reformador da Igreja e o mais famoso padre de todos os tempos, no município. Fui batizado por ele. Depois foi a vez do padre Luís Cirilo Silva, que reinou na minha infância, adolescência e fase de estudante santanense. O mais querido e bem-humorado sacerdote.

E Deus verificou o que fizera.

E notou que tudo era BOM.

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LAMPIÃO E ZÉ SATURNINO; 16 ANOS DE LUTA

Por Júnior Almeida
AUTOR: José Alves Sobrinho
ANO DE PUBLICAÇÃO: 1996.

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LUIZ GONZAGA E SIVUCA...

Por Mais Cultura Brasileira

 Luiz Gonzaga e Sivuca andando por Copacabana, Rio de Janeiro, em 1954.

Sivuca completou ontem, 26 de maio, 95 anos.
Um salve ao Sivuca.

Que saudade de Gonzagão.


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ONDE MORREM LAMPIÃO, MARIA BONITA, MAIS NOVE CANGACEIROS E UM VOLANTE.

 Por Robério Santos

O real tamanho deste local. Agora dá para se ter uma ideia? Vocês sabem o nome dos 12 que morreram aqui dia 28 de julho de 1938? Foto de 2019.

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O RIO GRANDE DO SUL EM PERNAMBUCO...

Por Valdir José Nogueira

 O Rio Grande do Sul em Pernambuco na FESTA DA PEDRA DO REINO. O amigo gaúcho participando do nosso grandioso evento.

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MEU LIVRO...

Por Moa Assumpção

Senta que lá vem história; várias vezes me perguntaram como Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), o Lampião, apareceu em minha história. E, depois, se transformou no meu livro mais vendido e conhecido, Os homens que mataram o facínora - a história dos grandes inimigos de Lampião (hoje na Realejo Livros e duas edições na Record) e no documentário Acordo com Lampião? só na boca do fuzil, em uma parceria com o amigo brilhante cineasta Marcelo Felipe Sampaio. Pois vou aproveitar esse post, com essa foto do Rei do Cangaço em Juazeiro do Norte, em 1926, numa controversa visita a Padre Cícero, para explicar. Nasci em Araripina e vivi minha infância em Trindade, cidades do sertão pernambucano. Naquele tempo, tanto meu pai, seu Moacir, quanto meu avô, o paraibano-cearense Joaquim Pereira, contavam histórias do Lampião. Eram todas lendas, claro, eles não eram pesquisadores. Me interessei pelo personagem a partir das histórias deles e da literatura de cordel que comprava na feira. Assim, fui acumulando material sobre o personagem e este fenômeno histórico. Na Livraria Saraiva, onde trabalhei, tive acesso ao primeiro livro sério sobre o personagem, Lampião, o rei dos cangaceiros, de autoria do brazilianista Billy Janes Chandler. Um dia, já jornalista e trabalhando no extinto Diário Popular, soube que seria lançado um livro sobre o cangaceiro, do qual participavam a neta dele, Vera Ferreira, e o grande Amaury Antonio Correa de Araújo, um dos maiores pesquisadores da história de Lampião. Fui ao lançamento, comprei o livro, que se chamava O espinho do quipá, Lampião, a história, e me tornei amigo de ambos. De Vera, só por algum tempo, e do Amaury por muitos anos. Comecei a escrever reportagens e, um dia, tive a ideia de fazer o circuito lampiônico em umas férias do Dipo. Convidei o meu colega excelente fotógrafo Nario Barbosa e, para minha surpresa, ele topou na hora. Era um pernambucano, terra onde nasceu Lampião, e um sergipano, terra onde ele morreu, em busca de sua história. Ficamos um mês percorrendo as trilhas dele pelo sertão e voltamos com um material muito vasto. Fiz algumas matérias para pagar a viagem com frilas e, ao voltar, pensei: por que não escrever um livro? foi o que fiz e a obra foi um sucesso, me levando pela primeira vez ao Jô Soares. Ao escrever o livro, com minha filha Julia ainda pequena, cheguei a ver o próprio Lampião ao meu lado, me observando. Claro, foi uma criação da minha mente, focada no personagem. Enfim, saiu o filme que, também, a exemplo do livro, está se revelando um sucesso. Se Lampião foi herói ou bandido? bandido, não há dúvida, mas a polícia era tão cruel quanto os cangaceiros. Enfim, devo a este bandoleiro minha entrada para valer no mundo dos livros. Agora, já são 15 e sairão mais uns dois ou três nesse ano, abraços a todos e todas!, grato pela paciência!

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