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sábado, 12 de junho de 2021

DULCE MENEZES EX-CANGACEIRA

Por Cristian Lucas Empreendimento

Em 27 de julho de 1938, Dulce estava num acampamento na Grota do Angico, Sergipe. Ali, Lampião reuniu diversos subgrupos que agiam sob seu controle na caatinga, em roubos, saques, achaques e agiotagens. Foi quando Dulce, adolescente, esteve mais perto de Maria Gomes de Oliveira, de 27 anos, a mulher de Lampião, que ficou conhecida por Maria Bonita. "Era boa pessoa a Maria. Ficamos poucos dias juntas. Lampião tinha uma turma, Criança tinha outra, Balão tinha outra. Se vivesse tudo junto, a polícia descobria pelo rastro. Agora, nesse dia estava todo mundo junto. Tinha de acontecer, graças a Deus."

À noite, Maria chamou Sila e Dulce para conversar. Na conversa, elas viram, na caatinga escura, uma luzinha amarela, que piscava longe. Chegaram a pensar que era vaga-lume. Foram dormir sem falar para os homens sobre a luminosidade.

Pela manhã, Dulce levantou com os gritos de Criança. Uma volante - grupos de policiais formados para combater cangaceiros - tinha cercado o grupo. Em meio a tiros, ela ouviu a voz de Maria Bonita, baleada, diante do corpo de Lampião. Dulce, Sila e Enedina correram. Um tiro de fuzil acertou a cabeça de Enedina, miolos respingaram em Dulce, que conseguiu escapar juntamente com Criança e outros 21 cangaceiros.

"No combate em que mataram Lampião e Maria Bonita, eu estava. Nenhuma bala pegou em mim. Morreu um bocado. Já esqueci quantos morreram", conta - 11 cangaceiros e um soldado morreram. "Era tiro demais. Gente caindo, entrando pelas pernas, passando em cima de cabeças. Escapou quem tinha de escapar, porque nunca vi tanto tiro na vida, meu filho." A notícia da emboscada chegou rápido a Piranhas. Parentes de Dulce foram ver se a cabeça da menina estava em exposição na escadaria da prefeitura.

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MARCO MACIEL: VEJA REPERCUSSÃO DA MORTE DO EX-VICE-PRESIDENTE

 

Ele atuou como deputado, senador e governador de Pernambuco. Exerceu o mandato de vice-presidente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003.

Por G1 PE

Morreu, na madrugada deste sábado (12), o ex-vice-presidente da República Marco Maciel. O pernambucano estava internado em um hospital particular do Distrito Federal desde o dia 29 de março. De acordo com os médicos, ele faleceu em decorrência de um "quadro infeccioso respiratório".

FOTOS: confira a trajetória do político em imagens

O velório acontece no Senado Federal, fechado para parentes e amigos, das 14h30 às 16h30. O enterro está marcado para as 17h, no cemitério Campo da Esperança, também em Brasília.

Ao longo da carreira, o político atuou como deputado, senador e governador de Pernambuco. Ele exerceu ainda o mandato de vice-presidente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003. Em 2014, ele foi diagnosticado com Alzheimer.

No Twiter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) lamentou a perda. "Morreu hoje Marco Maciel. Exerceu a vice-presidência nas duas vezes em que fui presidente. Se me pedirem uma palavra para caracteriza-lo diria: lealdade. Viajei muito, sem preocupações: Marco exercia com competência e discrição as funções que lhe correspondiam. Deixa saudades."

O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias. A informação está na edição extra do Diário Oficial da União, publicada neste sábado. "Em sinal de pesar pelo falecimento do ex-vice-presidente da República Marco Antônio de Oliveira Maciel", diz p texto.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), decretou luto oficial de sete dias no estado.

Veja, abaixo, a repercussão da morte.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ex-presidente da República

"Morreu hoje Marco Maciel. Exerceu a vice-presidência nas duas vezes em que fui presidente. Se me pedirem uma palavra para caracteriza-lo diria: lealdade. Viajei muito, sem preocupações: Marco exercia com competência e discrição as funções que lhe correspondiam. Deixa saudades."

Hamilton Mourão, vice-presidente da República

"Neste sábado, o Brasil se despede do ex-vice-presidente Marco Maciel. Político com extrema capacidade de negociação e dotado de espírito público, contribuiu para o engrandecimento do Brasil, sempre pautado pela ética e probidade. Meus sentimentos aos familiares e amigos."

Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco

"Com a morte de Marco Maciel, o Brasil perde um político que sempre esteve aberto ao diálogo e ao entendimento. Ao longo de sua trajetória como deputado, governador, senador, ministro e vice-presidente da República, Marco Maciel defendeu suas posições com ética e elevado espírito público. Características que também o destacaram na Academia Brasileira de Letras. Presto minha solidariedade à dona Anna Maria Maciel, aos filhos e demais parentes e amigos. Fica decretado luto oficial de sete dias, em homenagem a esse grande pernambucano."

Rodrigo Pacheco (DEM), presidente do Congresso Nacional

"É com tristeza que recebo a notícia, neste sábado (13), do falecimento de Marco Maciel, que foi governador de Pernambuco, senador e vice-presidente da República no governo Fernando Henrique Cardoso. O pernambucano lutava há 7 anos contra o mal de Alzheimer. Sua partida inflige enorme perda para a política brasileira e a arte da conciliação. Meus sentimentos à sua família, amigos e admiradores."

João Doria (PSDB), governador de São Paulo

"Triste com a morte do ex-vice-presidente da República, Marco Maciel. Aos familiares e amigos minha solidariedade neste momento de dor."

Onyx Lorenzoni (DEM), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

"O extraordinário ser humano Marco Maciel foi hoje para a morada dos céus. Que Deus conforte a todos da família e os amigos. Marco era dotado de uma inteligência e cultura excepcional, lealdade , seriedade e amor pelo Brasil , foi um exemplo."

João Campos (PSB), prefeito do Recife

"O Brasil e Pernambuco perdem um grande político, o recifense Marco Maciel. Em 45 anos de vida pública ocupou diversos cargos, culminando com a vice-presidência da República, por dois mandatos. Sempre fazendo política buscando construir pontes e entendimentos. Minha solidariedade à família e aos amigos. Que possam encontrar conforto neste momento de dor. Estou decretando luto oficial por três dias no Recife."

Eduardo Paes (MDB), prefeito do Rio

"No auge da falta de racionalidade e da incapacidade de construir consensos em prol do Brasil, perdemos o homem público brasileiro cuja trajetória foi marcada por essas qualidades. Meus sentimentos aos familiares e amigos."

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal

"Meus sentimentos à família de Marco Maciel, jurista e político que honrou o exercício da atividade pública e dignificou a vice presidência da República."

Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça

“É com pesar que recebo a notícia do falecimento do ex-vice-presidente da República Marco Maciel. Advogado, professor e político, o pernambucano Marco Maciel também foi deputado, governador e senador, tendo exercido com zelo e eficiência todos os cargos, prestando relevantes serviços ao país. Deus conforte os seus familiares, ao tempo que apresento minhas condolências e solidariedade."

Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás

"Assumiu a presidência da República 87 vezes nos oito anos em que foi vice de Fernando Henrique Cardoso. Considerado um artífice do entendimento, construiu sua trajetória como o homem da conciliação, com contribuições decisivas para o processo histórico brasileiro, ao atuar na linha de frente que resultou no fortalecimento da democracia.

Pai de família e líder de princípios sólidos, fez da política a arte da construção ao abrir infinitas portas para o diálogo e o ordenamento institucional.

Exemplo de dignidade e de espírito público, perdemos uma unanimidade política, um verdadeiro estadista cuja biografia deve servir como exemplo para o Brasil, especialmente neste momento tão tristemente marcado pelo acirramento ideológico e pela cega confrontação."

Mendonça Filho (DEM-PE), deputado federal

"No momento que o país precisa construir consensos, o Brasil perde o maior símbolo da política do diálogo: o pernambucano Marco Maciel. O Democratas perde um de seus maiores líderes. Perco um amigo, conterrâneo e exemplo de ética a ser seguido, uma referência pessoal e política."

Danilo Cabral, líder do PSB na Câmara dos Deputados

"Pernambuco perdeu Marco Maciel. Sua trajetória como deputado, senador, governador e vice-presidente teve o símbolo da correção e lealdade aos seus princípios. Cultivou, na vida pessoal e política, o valor do respeito e a fidalguia com as pessoas, que tanto faz falta hoje ao Brasil."

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

"Hoje é um dia muito triste para a política e para os brasileiros. Perdemos um dos homens públicos mais honrados de sua geração. Marco Maciel foi um homem sério, digno e coerente, que nunca mudou suas convicções e posições durante toda sua carreira."

Álvaro Dias (Podemos-PR), senador

"Falece Marco Maciel, ser humano exemplo. Cordial, discreto, estudioso, construtivo , deixa sua marca e coleção de bons exemplos. Meus sentimentos! Solidariedade à família e amigos."

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), senador

"O Brasil perde um de seus mais ilustres filhos. Com uma trajetória política marcada pela integridade e compromisso com interesse público, Marco Maciel foi exemplo de diálogo e conciliação em todos os cargos que ocupou. Como vice-presidente da República, soube a exata dimensão do cargo, que exerceu com ponderação sempre em busca do bem comum. Como governador de Pernambuco, trabalhou pelo desenvolvimento do semiárido, missão que ainda nos desafia. Deixa um legado que inspira todos aqueles que acreditam que a política é um instrumento de transformação do país. Meus sinceros sentimentos e solidariedade à família e aos amigos."

Antonio Anastasia (PSD-MG), senador

"Recebi com tristeza a notícia do falecimento do ex-vice-presidente e ex-senador Marco Maciel. Tivemos uma relação muito próxima e cordial em Brasília, durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Marco Maciel era a educação em pessoa, gentil e generoso, preocupado com o País e com seu desenvolvimento, dedicado ao povo brasileiro. O Brasil perde hoje um homem público exemplar. Levo a todos os seus amigos e familiares os meus sinceros sentimentos e meu abraço solidário."

Baleia Rossi (MDB-SP), deputado federal

"Lamentamos a morte do ex-vice-presidente da República Marco Maciel. Ele também foi deputado, governador e senador pelo Estado de Pernambuco. Pela Frente Liberal, Maciel teve papel importante na reabertura democrática do país. Sobretudo na construção na candidatura de Tancredo Neves em 1985. Nossas condolências a amigos, familiares e também aos colegas do Democratas, agremiação política que Marco Maciel integrou."

Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), deputado federal

"Lamento profundamente a morte do ex-governador, deputado, senador e vice-presidente Marco Maciel. Um homem que sempre cultivou a boa política, o diálogo e o amor pelo Estado e pelo Brasil. Marco Maciel é uma grande referência para todos nós. Sempre trabalhou em defesa dos interesses de Pernambuco.

Sem dúvida alguma, é um exemplo para a nossa geração. Sempre foi um homem sereno, equilibrado, que procurou fazer política respeitando a todos, independentemente de posição partidária, ideológica ou social. Nesse momento de dor, me solidarizo com todos os familiares e amigos que ele construiu ao longo da vida pública."

Fernando Monteiro (PP-PE), deputado federal

"A partida de Marco Maciel, marco de Pernambuco, representa a perda também de parte importante da história política do nosso estado e do País. Marco Maciel deixa a todos nós o legado de um homem público sempre aberto ao diálogo sem esquecer de suas convicções. Meus sentimentos a toda a família e amigos. Que Deus conforte a todos neste momento tão difícil."

Ciro Gomes (PDT), ex-candidato à Presidência

"Lamento a morte do ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel. Homem decente e de espírito público, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos."

Professor Lupércio (Solidariedade), prefeito de Olinda

"Um homem que desde muito jovem ocupou funções destacadas e assumiu grandes responsabilidades como deputado estadual, federal, presidente da Câmara, senador, ministro da Educação, além dos cargos anteriormente citados e outras honrosas missões assumidas por ele.

A cidade de Olinda e todos os olindenses têm uma gratidão histórica com Marco Maciel. O nosso título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conferido pela Unesco, foi obtido em 1982, último ano da administração dele no governo de Pernambuco.

Um dos traços mais marcantes da personalidade de Marco Maciel foi a sutileza, que ele soube utilizar junto com o diálogo e a tolerância no bom trato de fazer política. Professor Lupércio se solidariza com familiares e amigos de Marco Maciel".

Anderson Ferreira (PL), prefeito do Jaboatão dos Guararapes

“Pernambuco e o Brasil perderam hoje um dos políticos de maior envergadura e liderança. Marco Maciel exerceu com maestria todos os cargos que ocupou como secretário deputado, senador, governador, ministro e vice-presidente da República. Sua ética, o estilo discreto e ao mesmo cativante eram as suas marcas. Meus sentimentos à família neste momento de perda”.

Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), deputado federal

"Eu e minha mulher Isabela Coutinho lamentamos profundamente a morte de Marco Maciel, grande referência política para mim e toda uma geração em Pernambuco. Presto minha solidariedade à família, em especial à mulher Anna Maciel, seus filhos Gisela, Cristiana e João Maurício, e aos amigos nesse momento de dor.

Deputado federal, deputado estadual, senador, governador, ministro da Educação e vice-presidente da República em duas ocasiões, durante a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Passou por todas essas funções trabalhando incansavelmente pelo nosso estado e deixando um legado de honestidade, humanidade e lealdade a Pernambuco.

A sua dignidade, honestidade e espírito democrático na vida pública é um orgulho de Pernambuco e é um exemplo para esse Brasil que precisa tanto de homens como ele. A política brasileira fica mais pobre sem o nosso Marco."

Armando Monteiro (PTB-PE), ex-senador e ex-deputado federal

"Como político, Marco Maciel encarnou as maiores virtudes republicanas, honradez e dedicação às melhores causas. Como cidadão exemplar, nos deixou lições de moderação, equilíbrio e civilidade, que devem ser sempre valorizadas, especialmente neste tempo em que vivemos. Uma grande perda para o Brasil. O meu abraço a Dona Ana Maria e familiares."

ACM Neto (DEM), ex-prefeito de Salvador

"Marco Maciel foi um dos fundadores e um dos mais importantes quadros do nosso partido. Com sua exemplar atuação na vida pública, escreveu uma história irretocável de dedicação ao nosso país."

Priscila Krause (DEM-PE), deputada estadual

"Hoje é um dia de tristeza e despedida de um dos homens públicos mais importantes de Pernambuco e do Brasil. Para mim, um líder, um grande amigo meu, de meu pai e de minha mãe, o padrinho de meu marido, uma das minhas principais inspirações na política, Marco Maciel.

Com ele me orgulho de ter aprendido a fazer política com ética, diálogo e respeito à coisa pública. Tive a honra e sorte de ainda jovem vivenciar de perto experiências e exemplos do que na prática é democracia, baseada nos mais nobres preceitos da República. A Escola Macielista.

Com o coração apertado, deixo meu abraço especial para Anna Maria, seu amor de uma vida inteira, seus filhos Gisela, Cristiana e João Mauricio, em nome de toda a família e a seus inúmeros amigos."

Antonio Coelho (DEM), líder da oposição na Alepe

"O Brasil e Pernambuco se despedem, neste sábado, de um dos seus principais líderes políticos. Homem do diálogo, Marco Maciel sempre foi referência na vida pública pela sua incessante busca pelo entendimento e pelo consenso, mesmo entre aqueles que dele discordavam. E foi ancorado na defesa da democracia, nos valores de integridade, moralidade e compromisso público que construiu uma vitoriosa trajetória política e de trabalhos prestados ao nosso estado e ao nosso país quando ocupou cargos importantes na política nacional: vice-presidente da República, ministro, governador de Pernambuco, senador, deputado estadual e federal.

Marco Maciel soube honrar o seu povo, o nosso Pernambuco, e deixa-nos um legado desafiador em tempos atuais de tanta polarização: fazer política com ponderação e sempre em busca do bem comum. Desse grande líder, ficarão guardadas a admiração e a inspiração de trabalhar pelo nosso povo. A familiares e amigos, os meus sinceros sentimentos!"

Wanderson Florêncio (PSC), deputado estadual

"Lamento profundamente o falecimento do ex-governador de Pernambuco e ex-vice-presidente da República Marco Maciel, que passou pela vida pública sem deixar nenhuma mancha. Político aberto ao diálogo, fiel aos correligionários e respeitoso com os adversários, Marco não tinha inimigos. Paciente e homem de muita fé, deixou um grande legado e inspirou muitos políticos que trabalharam e cresceram ao seu lado. Deixo um abraço fraterno a todos os familiares e desejo que Deus possa confortar a esposa Ana Maria Maciel, filhos e netos."

Roberto Magalhães (DEM), ex-governador de Pernambuco

"Para todos aqueles que acompanharam Marco Maciel em sua carreira política, e em especial os que foram seu amigo, como é o meu caso, é muito grande a perda e a saudade. Ele teve uma importância muito grande para quantos iniciaram voo, tiveram participação sob sua liderança em suas respectivas carreiras na política. Agora, o momento é de homenageá-lo. Por tudo que fez e conservar a sua lembrança como exemplo a ser seguido pelos mais jovens."

Joaquim Francisco, ex-governador de Pernambuco

"Pernambuco e o país perderam um grande homem público. Um homem dedicado a estudar a solução dos grandes problemas nacionais. Entendeu a vida pública como um sacerdócio. E dedicou-se a ela com toda a sua capacidade, a sua inteligência e o seu conhecimento.

Foi no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando ele foi vice-presidente da República, durante oito anos, que se pôde ver de forma marcante a atuação e a dimensão de Marco Maciel.

Teríamos, sem dúvidas, inúmeras crises que afetariam a vida nacional se não fosse a sua interferência. Honestidade e capacidade de cumprir compromissos foram duas de suas marcas mais significativas ao longo de toda a sua vida. Acho que o Brasil perde um grande colaborador. Nós todos perdemos."

MARCO MACIEL

https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/06/12/marco-maciel-veja-repercussao-da-morte-do-ex-presidente.ghtml

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CACHIMBANDO

 Clerisvaldo B. Chagas, 11 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.552

 

Cachimbar é fumar cachimbo, certo? Tem pessoas que detestam cigarros industrializados, mas adoram, adoram mesmo fumar cachimbo com fumo de rolo. Pode ser o tipo de cachimbo preto que tem uma parte torta, mas também pode ser um cachimbo de coco catolé de pito reto e todo de madeira. Depois que o fumante pega o vício, ê, ê... Meu senhor...   A avó da minha esposa, Aurora, era uma velhinha animada, risonha igual criança e gostava de fumar cachimbo. Morreu aos 94 anos de idade. E assim, para uns o fumo é um mal, para outros, não. Lembramos que em nossa juventude, nas brincadeiras lúdicas, falavam-se muito em músicas de velha cachimbeira. Entretanto, estamos querendo falar do vício da própria Natureza. É possível isto?

Em tempos de outono/inverno, em nosso sertão fala-se que “a serra está cachimbando”. Será coisa que o sertanejo inventa ou faz comparações? Vejamos, em tempos chuvosos, quando estia um pouco, é costume se apresentar nas serras, a neblina. Com sapiência, diz o nosso matuto alagoano que se a neblina estiver desde a base da serra ao topo, a chuva continuará. E se a neblina tiver apenas da metade da serra para o cume, o tempo estiará com certeza. A serra está cachimbando. Em Santana do Ipanema, observamos mais esse fenômeno, na chamada serra do Poço que é uma serra que divide os municípios de Santana e Poço das Trincheiras, sendo metade de um, metade de outro. A serra do Poço possui 500 e poucos metros de altitude, não é a maior, porém, um das maiores e mais famosas da região.

Nesse momento está chovendo em nossa terra, provavelmente no sertão inteiro. Numa estiada qualquer, se olha para a serra. Mas nem todas as pessoas, apesar de sertanejas, sabem das experiências dos mais velhos. E por falar nisso, nunca mais se ouviu por aqui a ladainha eterna do caminhão-pipa. Um mês de junho rico para a lavoura e pecuária continua a obra de maio. Em vários lugares já existe fartura no campo, em outros já vem chegando... E assim a esperança do sertanejo se renova na Natureza, mesmo com essa pandemia que deixa toda a espécie humana em alerta.

E por falar nisso, Arapiraca voltou a produzir fumo. “O vício do cachimbo deixa a boca torta”, diz o ditado.

Mas a serra do Poço continuará cachimbando quando quiser cachimbar, independente das Arapiracas.

SERRA DO POÇO SEM CACIMBAR VISTA DA IMEDIAÇÕES DO CENTRO BÍBLICO. (FOTO: B. CHAGAS).


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A PAISAGEM NATURAL

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.551

Par quem gosta do tema meio ambiente, Olivier Dolfus fala que “em o espaço geográfico, as paisagens podem ser classificadas em três Grandes famílias, de acordo com as modalidades da intervenção humana: a paisagem natural, a paisagem modificada e as paisagens organizadas. Vamos abrir esse espaço para dissertamos a paisagem natural, ficando as duas outras para próximas ocasiões. Esse é o momento em que estamos vivendo os grandes pesadelos do desmatamento em todos os biomas brasileiros. Digamos nós quando andamos pela caatinga alagoana, presenciando o grande desmatamento que não tem mais retorno

A paisagem “natural” ou “virgem” constitui a expressão visível de um meio que, tanto quanto podemos saber, não foi submetido, pelo menos em data recente, à ação dos homens. Seus limites podem ser desde logo vislumbrados. Em nossa época, paisagens naturais são aquelas que não se inserem no oekumeno em sentido estrito. Trata-se de regiões inadeguadas, por razões climáticas, às atividades agrícolas ou à criação de gado: entre elas se incluem os terraços das montanhas muito elevadas e as regiões geladas das grandes latitudes, os desertos frios ou quentes, por vezes as extensões florestais ou pantanosas dos domínios tropicais.

Entretanto, encontram-se salpicadas de instalações destinadas a atividades precisas: bases científicas e estratégicas nas latitudes elevadas, minas nos desertos ou nas montanhas. O clima, a dificuldade das comunicações e o isolamento tornam muito mais onerosa a presença do homem moderno nesses ambientes poucos favoráveis. Nessa base, trata-se de reduzir o tempo de permanência dos habitantes, geralmente técnicos e especialistas altamente classificados. A instalação do homem em pontos situados nesses espaços vazios, pode contribuir para modificar localmente o meio, sem, entretanto, afetar o caráter geral do conjunto.

Essas são afirmações de Elian Alabi Lucci. Geografia Geral de Curso Médio. Editora Saraiva.

FOTO NATUREZA (ÂNGELO RODRIGUES).

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É PRECISO LIBERDADE PARA O USO DA FOTOGRAFIA DE MARIA BONITA EM QUALQUER LUGAR PÚBLICO E COMERCIAL.

 Por José Mendes Pereira

Maria Bonita e Lampião. - Colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

É fantástico estudar sobre a vida de Maria Gomes de Oliveira a rainha do cangaço a “Maria Bonita” e seu companheiro Virgolino Ferreira da Silva o rei do cangaço “Lampião”, mas, desde que seja um estudo gratuitamente, sem pressão, sem obrigação de maneira alguma, livremente, que possa usar tudo que se sabe e o que aconteceu durante a vida do casal de cangaceiros, e depois da sua morte. Com respeito ao infeliz casal de cangaceiros que o destino preparou para ele um monte de tristezas durante a sua vida aqui na terra. Que os seus familaires desistam de cobrar valores. 

Deixa que os estudiosos do cangaço preparem a literatura do sofrido casal de facínoras, e que organizem a sua biografia. Deixa o casal viver em paz, pelo menos o seu nome, no meio de quem tem interesse de registrar o seu passado. Que não seja  proibido e nem cobrado valores para o uso do seu nome e da sua foto nos lugares que as pessoas tentam  homenageá-lo. Deixa Maria Bonita desfilar nas praças, nos clubes... Quantas pessoas amam a Maria, e que nem fazem parte da sua família, enquanto outros o que mais querem, é usarem o seu nome como mercadorias que são vendidas.

Lembrem-se que a vida é curta, e depois que todos os familiares partirem para outra esfera, quem irá cobrar de quem usa o seu nome e a sua foto, hein? 

Valores monetários são valores que se desvalorizam com o passar do tempo, mas uma biografia feita por quem entende, será eterna. Deixa Maria Bonita enfeitar as vitrines das lojas, dos hotéis, das pousadas, dos clubes... Deixa que o estudo sobre ela siga em paz... 

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O FOGO DAS GUARIBAS E O TRISTE FIM DE NÊGO MARROCOS

 Por Bruno Yacub

Herlon Fernandes e Bruno Yacub

Em 1927, Macapá, hoje Jati, era distrito de Jardim, que ainda englobava Baixio do Couro, hoje Penaforte. Assim, Jardim era um município de extensa área territorial. Havia em Macapá um jovem cobrador de impostos da renda estadual, muito popular, liderança emergente no Município, já incômodo para as velhas raposas políticas de Jardim: seu nome era Antônio Marrocos de Carvalho.

As circunstancias do assassinato do líder político Antônio Marrocos de Carvalho caracterizavam, a exemplo de tantas outras ocorrências funestas, a época sombria do apogeu do coronelismo. A morte comovente desse cidadão, concomitante à chacina dos homens do Salvaterra e o cerco a Chico Chicote, mostrava como o regime de dominação dos poderosos sul-cearenses, nos derradeiros anos da década de 1920, prosseguia desenvolto, alardeando o prestígio soberbo do bacamarte, que se disparava pelo banditismo político, da polícia e o banditismo dos homens do cangaço.
Àquele tempo, o mais torvo plano foi concertado entre potentados do extremo sul cearense e a polícia militar, para a eliminação de vidas humanas. O desgraçado projeto resultaria, realmente, em várias mortes. E a polícia militar far-se-ia, marcadamente, responsável por um dos capítulos mais sombrios da sua crônica e escreveria uma das páginas mais negras da história do banditismo nos sertões nordestinos.

Os dias eram para o Ceará, principalmente para o Cariri, de perseguições políticas, insegurança e intranquilidade.

Antônio Marrocos

Antônio Marrocos foi surpreendido, certa noite, pela visita de Lampião, levado à sua casa por Manuel (Né) Pereira, que exercia cargo de subdelegado daquele povoado. Como é sabido, Lampião era ligado à família Pereira por forte amizade. Fiel à tradição sertaneja e por ser parente e amigo de Né Pereira, Marrocos recebeu a visita com bastante cordialidade. A partir de então, tendo fracassado em duas emboscadas contra Marrocos, no caminho entre Macapá e Jardim, os seus adversários políticos denunciaram-no ao Chefe de Polícia como coiteiro de Lampião, razão pela qual ele passou a ser fortemente perseguido.

Meses depois, novamente à meia-noite, Né Pereira bateu à porta de Marrocos. Ao abri-la, verificou a presença de Virgulino. Sem convidá-los a entrar, Marrocos explicou-lhes o que lhe vinha ocorrendo. A seguir, dirigindo-se a Lampião, sugeriu-lhe que, embora contasse com sua atenção, não voltasse a visitá-lo, afim de não confirmar as acusações que lhe estavam sendo feitas pelos chefes situacionistas de Jardim.
Em resposta, Lampião pediu-lhe que telegrafasse ao Chefe de Polícia comunicando que ele, naquela noite, passava em Macapá com destino ao Cariri. Tal sugestão foi ratificada na manhã do dia seguinte, quando Marrocos, dirigindo-se a Brejo dos Santos (atual Brejo Santo), de onde enviaria o despacho, passou pelo grupo estacionado no local Barra-de-Aço, a 01 km de Macapá.

Apesar de tudo isso, quando o tenente José Bezerra chegou a Macapá, no rumo de Brejo dos Santos, foi à casa de Antônio Marrocos e sugeriu-lhe que, para desmentir as acusações de que estava sendo alvo, deveria unir-se à sua tropa na perseguição ao bando de Virgulino.

Logo de início, alegando de tratar-se de uma calúnia já desmentida, Marrocos recusou a sugestão. Mas, após prolongada polêmica, para não demonstrar covardia, ele resolveu incorporar-se à volante. Com isso, no dia 28 de janeiro de 1927, procedente de Jardim, chegava a Brejo dos Santos uma volante policial sob o comando do Primeiro-Tenente José Gonçalves Bezerra, com o objetivo – segundo era comentado e confirmado pelo citado oficial – de perseguir e combater o grupo de Lampião.

Reafirmando sua falsa missão de dar cabo ao Rei do Cangaço, o tenente José Gonçalves Bezerra saiu de Brejo dos Santos na madrugada de terça-feira, 1° de fevereiro de 1927, comandando uma volante com 70 praças, como auxiliar o Sargento-Tenente Veríssimo Alves Gondim e como guia e agregado à tropa, voluntariamente, João Gomes de Lucena, sobrinho de Chico Chicote, filho do então prefeito de Milagres e ex-prefeito de Brejo dos Santos, coronel Manoel Inácio de Lucena e sobrinho do então prefeito de Brejo dos Santos, o coronel Joaquim Inácio de Lucena, conhecido como Quinco Chicote, além de cabras do coronel Nozinho Cardoso.
Logo após a chacina dos homens do Salvaterra e a fim de não provocar reação em Guaribas e concluir o plano elaborado para eliminar Antônio Marrocos, o tenente José Bezerra, antes de lá chegar, manteve longa conversa com Marrocos, manifestando a certa altura, o desejo de conhecer o mencionado sítio e travar relações amistosas com seu proprietário. A seguir, referindo-se à sua missão e expondo razões de ordem tática, pediu-lhe que fizesse um desenho da casa-grande, das habitações vizinhas e das elevações e depressões do terreno em seu redor. E para que Marrocos não pusesse em dúvida suas intenções, afirmou-lhe que deixaria a tropa distante do sítio e somente ele, o tenente Veríssimo, o sargento Antônio Gouveia (Antônio Pereira de Lima) e o corneteiro Louro Galo Velho iriam à residência de Chico Chicote, tendo à frente o próprio Marrocos, a fim de não haver desconfiança e possível reação à sua presença ali.

Ruínas da Casa de Chico Chicote

Amigo de Chico Chicote, de quem havia recebido, uma semana antes, um rifle de presente, que conduzia a tiracolo, Marrocos traçou a lápis, num pedaço de papel de embrulho, um ligeiro croqui de Guaribas. A casa-grande da fazenda Guaribas, município de Porteiras, era uma verdadeira fortaleza, aboletada numa dobra da Serra do Araripe, ao lado do povoado Simão, e meio a uma plantação de café, com muitas fruteiras. As paredes tinham quase meio metro de largura, feitas de tijolos dobrados, com buracos abertos por todos os lados (chamados “torneiras”), por onde os atiradores poderiam mirar e fulminar eventuais invasores. Com efeito, pelas 07 horas da manhã, ao aproximar-se do sítio, a tropa fez alto e Zé Bezerra pôs em execução o que havia planejado com o seu colega Veríssimo (Esses detalhes foram dados pelo cabo Pedro Alves à viúva de Marrocos, Mundinha (Raimunda) Piancó, bem como outros pormenores sobre o seu fuzilamento).Percebida a aproximação do reduzido grupo, umas das mulheres que faziam colheita de café, naturalmente para esclarecer Chico Chicote e outras pessoas que se achavam com ele, disse em voz alta: É o Nêgo Marrocos!

Imediatamente, o tenente Veríssimo disparou um tiro de revolver nas costas de Antônio Marrocos, que tombou de frente, abaixo de um pé-de-café, atingido no pulmão direito, vindo a falecer três horas depois. 

Naquele momento o segundo “acerto” da empreitada seria efetivado (o primeiro acerto foi a chacina de Antônio Gomes Grangeiro, seu sobrinho João Grangeiro (Louro Grangeiro) e dois moradores, Aprígio Temóteo e Barros e Raimundo Madeiro Barros (Mundeiro). Quando foram prepararo sepultamento de Antônio Marrocos, Mundinha Piancó, viúva de Marrocos estranhou que, embora ele estivesse de frente com a casa-grande das Guaribas, o tiro que o vitimou entrou pelas costas.

Monumento a Antonio Gomes Granjeiro

Confirmando as suspeitas sobre a causa de fuzilamento, o coronel Francisco de Sá Roriz, a Mundinha, ao visita-la em Macapá, que os situacionistas de Jardim haviam subornado Veríssimo com Cinco Contos de Réis para eliminar Marrocos. Para termos uma noção hipotética, 01 Conto de Réis (Mil Mirréis), equivale hoje a R$ 123.000,00 (cento e vinte e três mil reais).

Mundinha Piancó ficou viúva aos 26 anos e com 06 filhos para criar. Faleceu aos 92 anos no estado de São Paulo. A perversidade insana dos velhacos tenentes José Gonçalves Bezerra e Veríssimo Alves Gondim estremunharam, mais ainda, a aversão popular à polícia. O tempo, contudo, se encarregaria de revidar, nas pessoas deles, as mortes bárbaras de Antônio Marrocos, Antônio Grangeiro, Chico Chicote e dos demais que foram trucidados covardemente na hecatombe do começo de fevereiro de 1927.

Decorrido um decênio, na verdade, aos 10 de maio de 1937, José Bezerra, já com a patente de Capitão, seria trucidado, no Cariri ou, mais precisamente no sítio Conceição, próximo às comunidades Mata dos Cavalos e Curral do Meio, no município de Crato, por ocasião de luta com fanáticos remanescentes do beato José Lourenço Gomes da Silva, dentre os quais morreram alguns. A golpes de facões, roçadeiras, foices, cacetes e a tiros de espingardas e pistolas, tombaram o sanguinário oficial, um filho (1º Sargento Anacleto Gonçalves Bezerra), um genro e mais dois policiais subalternos. Dentre os comandados, outros saíram feridos. Mesmo assim, à morte do Capitão seguiu-se o bombardeio na Serra do Araripe, autorizado pelo Ministro da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra. Entre 700 a 1.000 pessoas foram mortas. E, assim, se findava um dos maiores bandidos-autoridades de que já se teve notícia no Ceará.


Um lustro antes do capitão José Bezerra, já havia embarcado seu comparsa, tenente Veríssimo Alves Gondim. Em Lavras da Mangabeira, metera-se o tenente Veríssimo a afrontar e humilhar o coronel Raimundo Augusto Lima, filho do coronel Gustavo Augusto Lima e neto de Fideralina Augusto Lima, destronado pela Revolução de 30. Lá chegara, inclusive, com ordem de, a todo custo, conduzi-lo, algemado, a Fortaleza. A vingança, porém, não tardaria muito.

Com efeito, aos 26 de junho de 1932, o oficial era alvejado, nas costas, pela arma do coronel, tal como fizera ele próprio a Antônio Marrocos, minutos antes do Fogo das Guaribas, havia cinco anos. Pôde, ainda, o militar moribundo balbuciar: “Que homem falso!” Estas palavras doridas, que tão bem se ajustavam a seu autor, o malogrado tenente Veríssimo, muito antes, poderiam ter sido articuladas pelo desventurado Marrocos, também, no lance derradeiro. E quem sabe se as não teriam pronunciado? Quem sabe?
Bastante comentado, na época, o assassinato do tenente Veríssimo Alves Gondim. Sob os céus de Lavras da Mangabeira, todavia, nada de novo acontecera, senão a repetição da história.
Bruno Yacub Sampaio Cabral
A Munganga Promoção Cultural

O Brejo é Isso!

https://cariricangaco.blogspot.com/2018/12/o-fogo-das-guaribas-e-o-triste-fim-de.html?fbclid=IwAR2bjFu3RAMpdAmqnrYlpBqAkR2gfsm1CtP6SAXN23bSsIvyj6-pVmV9-F8

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A REVERENTE GENUFLEXÃO CANGACEIRA - CONTOS DO CANGAÇO - CANGACEIRO LAMPIÃO

Por João Filho de Paula Pessoa  

https://www.youtube.com/watch?v=jVTRoka2oqk&ab_channel=ContosdoCanga%C3%A7o

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DOCUMENTÁRIO COMPLETO

Por Kiko Monteiro

Chapéu Estrelado - Os caminhos de Lampião no Oeste Potiguar

Ano: 1927. Lampião, aliado ao jagunço potiguar Massilon Benevides e ao poderoso Coronel cearense Isaías Arruda, tramam a invasão da rica cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. 

Este documentário reúne depoimentos de pessoas que conviveram diretamente com Lampião, algumas na casa dos cem anos, e dos descendentes das vítimas dessa campanha do cangaceiro, além de revisitar em 13 dias, 16 cidades que estão nessa jornada, que começou no Ceará, depois Paraíba e finalmente o Rio Grande do Norte.

Um filme de Silvio Coutinho com produção de Valério Marinho de Andrade, roteiro de Rostand Medeiros e música de Mario Vivas. 

Participação especial dos meus amigos Sergio DantasSousa NetoRivanildo Alexandrino e José Cícero.
 

  

https://lampiaoaceso.blogspot.com/2021/05/documentario-completo.html?fbclid=IwAR12QLgM2pBekrQowmJ83Z6ut_NbDe95VJF--zOoygn51d9Hx0a_GvIzUOQ

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1931: COMERCIANTES DA BAHIA FAZEM CAMPANHA PARA MATAR LAMPIÃO

Por História Brasileira e Regional 

https://www.youtube.com/watch?v=uHMJsTDQ7dA&ab_channel=Hist%C3%B3riaBrasileiraeRegional

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A NOITE - LAMPIÃO FOI DEGOLADO!

 Por Helton Araújo

O jornal carioca A Noite na data de 29 de Julho de 1938 noticiava a morte do rei do cangaço Lampião sua companheira Maria Bonita, que naquela época era apenas conhecida como Maria de Déa e mais nove bandoleiroos.

O jornal é de um dia seguinte ao acontecido, edição das 11 da manhã. Dentre as informações, consta uma foto de uma mulher marcada no rosto a ferro em brasa pelo bando bando de Lampião. Esse fato obviamente era mais antigo pois o ato foi feito provavelmente pelo cangaceiro Zé Baiano que morrera há 2 anos atrás ( 1936 ), sendo assim apenas um atrativo a matéria.

Fonte Primária : Jornal A Noite / 1938

Edição : Helton Araújo

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FREI DAMIÃO, VIDA E MILAGRES (TODOS OS SANTOS EM HQ LIVRO 1) EBOOK KINDLE

 Por Itamar Nunes Art.

Frei Damião, vidas e milagres é a historia em quadrinhos desse bondoso frade capuchinho; italiano, mas radicado no Brasil que, está em processo de beatificação, já tendo recebido os títulos de servo de Deus.

A revista conta a sua trajetória pelo Nordeste brasileiro, sua santidade, seu amor e seus milagres em nome de Deus.

Para adquirir a revista entre em contato com o artista plástico Itamar Nunes Art através do seu facebbok: 

Itamar Nunes Art.

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