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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

QUINCAS SALDANHA


Por Antonio Martins

Uma coisa que sempre me intrigou relacionada à figura de Quincas Saldanha foi o seguinte: 

A tradição oral relata que na casa do Alto ele abrigava um pequeno exercito (cerca de 40 homens) armados até os dentes e todos com montaria (cavalos etc). 

Vocês já pararam pra pensar que essa infra estrutura seria muito cara? A fazenda do Alto, muito pequena, seguramente não teria condições de sustentar essa despesa. 

Seu Celso do antigo Hotel Central me deu uma versão que me pareceu lógica. Quicas Saldanha seria testa de ferro da ditadura Getúlio Vargas. Aí sim ficaria explicada a origem do dinheiro. Essa versão, porém, tem um ponto frágil. 

Quando da visita de Getúlio Vargas a Caraúbas não consta que ele tenha ido a casa de Quincas Saldanha, nem que o mesmo estivesse nas solenidades na casa do prefeito Jonas Gurgel. Será que nessa data Quincas Saldanha já tinha morrido? 

Outra explicação a respeito dos recursos para sustentar o pequeno exercito seria que o Quincas Saldanha tinha outra fazendas bem maiores do que o Alto na região onde é hoje Janduís ou para o lado da Paraíba. Mesmo assim permanece a pergunta. se tinha outras propriedades maiores e mais rentáveis porque viria morar numa das mais pequenas.


FOTO RARÍSSIMA)



De pé, da esquerda para direita: Marinheiro, Laranjeiras, Beija-flor, Padre José Magalhães e Souza, Novo Tempo, Ponto Fino, Quina- Quina, Azulão e Balão.

Sentados, da esquerda para direita: Cuidado, Jurity, Candieiro, Frade capuchinho Agostinho, Capitão Annibal Ferreira - Comandante do Destacamento do Nordeste da Bahia, Tenente Alípio Fernandes da Silva, Frade capuchinho Francisco, Zé Sereno e Crença.

#cangaçocultural
Fica aqui nosso muito obrigado a @binatoscano pelo conteudo.


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LAMPIÃO DECAPITADO EM 1938



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UMA VIAGEM PELA CIDADE VELHA DE “GUERRA”

LUGARES CONHECIDOS, COMO A CASA DO ITALIANO LETTIERI, NA RIBEIRA, ONDE HOJE É O CONSULADO, E OUTROS CURIOSOS COMO O ESCRITÓRIO DO FRANCÊS MARCEL GIRARD, REPRESENTANTE DA AIR FRANCE EM NATAL, SÃO RECORTES DA HISTÓRIA QUE ROSTAND MEDEIROS ESMIÚÇA COM MUITA PAIXÃO.
Ramon Ribeiro – Repórter – Tribuna do Norte
A curiosidade e a paixão pelo Rio Grande do Norte, fez de Rostand Medeiros um pesquisador insaciável pela história potiguar. Sua curtição é esmiuçar arquivos públicos, acervos privados, documentos oficiais, fotos antigas, é também conversar com velhas figuras guardiãs da memória coletiva do Estado. Dessas viagens no tempo que faz, ele retorna com material bruto que aos poucos transforma em livro. É de sua autoria, por exemplo, três biografias “João Rufino-Um visionário de fé” (2011), sobre o criador do grupo industrial 3 Corações, “Fernando Leitão de Morais-Da Serra dos Canaviais a Cidade do Sol” (2012) e “Eu não sou herói – A História de Emil Petr” (2012), este sobre um veterano da 2ª Guerra Mundial.
Por falar em 2ª Guerra, esse é um dos principais temas de Rostand, ao lado da história da aviação. Sobre aviação, ele foi coautor de “Os Cavaleiros do Céu: A Saga do voos de Ferrarin e Del Prete” (2009), que conta a história do primeiro voo sem escalas entre a Europa e a América Latina; e sobre a 2ª Guerra, lançou em 2019 “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte”.
Mas agora, ao apagar das luzes de 2019, Rostand surge com novo livro, ainda dentro de seu tema predileto: “Lugares de Memória – Edificações e estruturas históricas utilizadas em Natal durante a Segunda Guerra Mundial”. A obra apresenta 27 locais referentes aquele tempo, a maioria na Ribeira, trazendo curiosidades quer ajudam a entender como era o dia a dia de Natal naqueles anos intensos.
O lançamento do livro será no dia 5 de dezembro, na Livraria Cooperativa Cultural, na UFRN, às 10 horas. A publicação sai pela Editora Caravela Selo Cultural e conta com o apoio do Fundo de Incentivo e Cultura de 2018, da Prefeitura de Natal. Sobre o livro e aquele período, Rostand Medeiros conversou com a TRIBUNA DO NORTE.
Parceria com o MPF_RN ajudou na criação desse livro.
Inventário
Essa pesquisa começou em 2015, quando a Promotoria de Justiça de Natal me solicitou a elaboração de um relatório sobre os locais utilizados pelas forças militares americanas em Natal durante a Segunda Guerra. Listamos 32 locais históricos entre Natal e Parnamirim. A ideia era incentivar ações de preservação. Mas naquele ano nada foi feito. Até que no início de 201, o Ministério Público Federal do RN, preocupado com a situação do Patrimônio Histórico de Natal, promove uma audiência sobre o tema. Informo sobre o relatório já feito e sou solicitado para aprofundar as pesquisas. O que fiz, mas focando apenas em Natal, fechando em 27 locais relacionados a 2ª Guerra. Agora, com a parceria da Editora Caravela, estou publicando o trabalho em livro.
Na casa com um amplo alpendre apresentada na foto, serviu de moradia para o comandante das tropas do exército americano em Natal durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje é a sede do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte.
Preservar é importante
O livro fala de locais que se não for feito nada, vão se perder em ruínas. Mesmo com grande parte dos locais deteriorados, é um material que aponta para existência de uma rota turística. De todos os meus livros, esse é o que mais me entusiasmou. Espero que essa publicação possa ser útil, derepente para ajudar na preservação dos prédios que cito.
Ribeira
Acho que a 2ª Guerra é um dos aspectos mais proeminentes da história do Rio Grande do Norte. E nisso está a Ribeira. O bairro já foi o centro de tudo no Rio Grande do Norte. Roosevelt e Churchill falam de Natal em suas biografias. Arrisco dizer que naqueles tempos, para os Aliados, referente à Segunda Guerra, Natal era a cidade mais importante da América do Sul. Você olha para a Ribeira hoje chega bate uma tristeza. É uma decadência que vem desde os anos 70. Recuperá-la pode dar um boom no turismo histórico.
Maternidade Januário Cicco, antigo Hospital Militar de Natal na ápoca da Segunda Guerra.
Descobertas
Muitos dos lugares são conhecidos. A casa do italiano Lettieri, na Ribeira, onde hoje é o Consulado, está bem preservada, assim como a Maternidade Januário Cicco, que era o Hospital Militar de Natal, e o Grande Hotel. Mas ujma das minhas descobertas é o Rádio Farol, com as antenas enormes. Ficava na Praia da Limpa, um lugar entre a Fortaleza dos Reis Magos e o Rio Potengi.
Oleoduto
Uma estrutura com história interessante é o oleoduto Pipeline, que ia até a Base de Parnamirim. Sendo que nas Rocas há um trecho do encanamento que está visível. Descobri que em 1977 esse cano chegou a estourar e os moradores aproveitaram para encher tanques de combustível até secar. Outra coisa legal é que o Colégio 7 de setembro, na Rua Seridó, no tempo da Guerra era o Quartel dos Marines da Marinha Americana.
Antiga sede do Consulado d França em Natal na época da Segunda Guerra.
Dois espiões e um francês         
Em Natal tinha uma coisa muito curiosa nos tempos da Guerra. O francês Marcel Girard era representante da Air France em Natal. Seu escritório ficava na Rua Tavares de Lira. Perto dali, na Rua Chile, estava aloja de secos e molhados do alemão Ernst Luck, que ficava no térreo do Àrpege, e a casa do italiano Guglielmo Lettieri, comerciante conhecido na cidade. Cada um dos três atuava como representante diplomático de seus respectivos países em Natal. Imagine só! A Europa em guerra, a França invadida pelos alemães, e os três tendo de conviver na Ribeira. É provado que Luck espionou para a Alemanha e Lettieri para a Itália. Os dois foram condenados pelo Tribunal de Segurança Nacional e ficaram detidos na Colônia Agrícola de Jundiaí. Mas no fim da Guerra, ambos foram perdoados.
Jornal da BBC
A ação da Agência Pernambucana, importante veículo de comunicação em Natal durante a Guerra, é abordado no livro “Lugares de memória”.
Outra coisa que gostei muito de ter estudado foi sobre a Agência Pernambucana de Luiz Romão, com seus difusores espalhados pela cidade. Era algo formidável. Ele retransmitia a versão em português do jornal da BBC. Foi legal descobrir a importância da difusora dele. E é uma pena que hoje o local esteja em ruínas.
Grande Hotel
Mas para mim, não tem dúvidas, o Grande Hotel foi o principal lugar da 2ª Guerra em Natal. Era uma referência central por receber autoridades americanas. Além de ter a figura forte de Teodorico Bezerra como seu proprietário. Resgatei muitas histórias no livro. 
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POETA PAULO DE TARSO LANÇA "13 CORDÉIS PARA GONZAGA" EM FORTALEZA

Benigno Junior, Manoel Severo e Paulo de Tarso

Um dos mais tradicionais endereços culturais da cidade de Fortaleza; Restaurante Caravelle; espaço gastronômico com mais de sessenta anos de tradição na capital cearense; acolheu na noite do último sábado, dia 30 de novembro de 2019, o lançamento de caixa com treze cordéis celebrando o talento, arte e legado do Rei do Baião, Luiz Gonzaga de autoria do poeta cordelista Paulo de Tarso, o "Poeta de Tauá".

 Manoel Severo faz a apresentação de "13 cordéis para Gonzaga" 
do poeta Paulo de Tarso

A caixinha contendo os 13 cordéis, revive através da arte do cordelista de Tauá, a trajetória do cantor e compositor pernambucano , maior ícone da música nordestina, Luiz Lua Gonzaga. "Resolvemos produzir essa caixinha com 13 cordéis, celebrando a data de nascimento do rei do baião, que foi dia 13 de dezembro de 1912 em Exu, na serra do Araripe, trazendo toda trajetória, o talento e arte de Luiz Gonzaga", revela o autor, Paulo de Tarso.

 Poeta Vinícius Gomes e Manoel Severo

Para o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, "foi uma grande honra ter sido convidado para fazer a apresentação dessa extraordinária Obra que é a caixinha com os "13 Cordéis para Gonzaga" , do poeta e cordelista, meu querido amigo Paulo de Tarso Bezerra Gomes, o poeta de Tauá. Paulo de Tarso é um desses poetas que se guarda no coração, um ser humano cheio de Luz e Entusiasmo. A espetacular "Caixinha de Cordéis" para seu Luiz, o Lula Gonzaga traz um recorte de vários momentos da vida do Rei do Baião, tendo como pano de fundo a sensibilidade do grande poeta, realmente uma grande honra".

Lançamento de "13 Cordéis para Gonzaga"
Poeta Paulo de Tarso, o "Poeta de Tauá"
30 de Novembro de 2019, Restaurante Caravelle, Fortaleza-CE


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CHORANDO NA CHUVA

Por José Ribamar Alves

Peça através deste e-mail: 

ribamarpoeta@outlook.com

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FORÇA, MABEL !

Por Júnior Almeida

Soube hoje cedo que a amiga Mabel Nogueira sofreu um AVC, mais cedo ainda, em Serra Talhada. Segundo um colega conselheiro, ela foi sendo removida para Recife. Peço aos amigos que acreditam no poder da oração que peçam a Deus por ela.


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O CALDO E O BAURÚ DE FLÁVIO LIMA


Por Edvaldo Morais

Em tempo idos, quando precisava ir ao centro de Mossoró, uma parada certa era na Lanchonete de Flávio Lima. Inicialmente localizada na Praça Felipe Guerra, depois na Rua Santos Dumont e posteriormente transformou-se no Oitão, vizinho a Rádio Rural. Na minha modesta opinião gastronômica, não havia caldo e bauru mais saborosos nas redondezas. 

Por onde anda Flávio Lima? O Oitão, ainda existe?


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COVA DO CANGACEIRO SABINO GOMES.

Por Luis Bento


Alvejado, em 27 de março do ano de 1928. Na fazenda Piçarra de Antônio Teixeira Leite, seu Tonho da Piçarra. O Cangaceiro, Sabino Gomes, lugar tenente. Não suportando mais os ferimentos. Implorava ao seu chefe lampião e aos demais companheiros, que acabasse de vez com o seu sofrimento e assim facilitava a fuga do grupo. Depois de vários pedidos, lampião tomou uma decisão. Quem do grupo teria coragem de tirar o resto de vida do Cangaceiro Sabino. O Cangaceiro mergulhão, vedou os olhos do Cangaceiro Sabino. Com um lenço vermelho, vedou os olhos do Cangaceiro e com um tiro de misericórdia, acabou o sofrimento do companheiro.


Hoje, eu e pesquisador José Francisco. Estivemos no local da cova. Localizada a cerca de 8 Km da sede Jati Ce. Nos limites das terras do baião e a grota da capivara, ao lado do rio riacho dos porcos.

Descoberta feita pelo pesquisador e escritor: Luis Bento de Sousa. Luis Carolino.


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