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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CINE CAIÇARA

Por Lindomarcos Faustino

Esta casa de cinema foi inaugurada no dia 28 de maio de 1955, uma das mais prestigiadas casas shows do município de Mossoró, além de ser um cinema de grande qualidade. Esta casa cultural foi construída para ser um cinema, na década de 50, localizado na Rua Alfredo Fernandes, centro. Vários artistas renomados do país já passaram pelo palco desse prédio: Alcides Gerardo, Ângela Maria, Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Stênio Garcia, Sérgio Mamberti, Aracy Balabanian, Vital Farias, Xangai, Saulo Laranjeira, Patativa do Assaré e muitos outros pisaram no palco do Caiçara. Neste tempo, o programa “Vesperal das Moças”, comandado pelo saudoso Genildo Miranda estava no auge, sendo sempre apresentado aos sábados à tarde. Também os artistas da terra se apresentavam muito no palco do Cine Caiçara, tais como: Socorrinha Melo, Romildo Nunes, Mércia Paiva, Lupércio Luiz de Azevedo, além de outros.

Ainda na década de 50 o prédio passou por uma grande reforma, melhorando sua estrutura e teve uma grande reinauguração, sendo apresentados grandes filmes de Hollywood. Depois este espaço de arte permaneceu um bom tempo fechado, mas em abril de 1990 surgiu na cidade um novo movimento cultural, que resolveram lutar pelo Caiçara, que era o grupo teatral Nocaute à Primeira Vista, que após abertas as portas do prédio foi criada a Cooperativa Caiçara de Artistas, Técnicos e Produtores Culturais de Mossoró – COOCAR, que por muito tempo organizaram diversos shows de teatros, músicas e danças com artistas da terra e de fora. Mas no dia 28 de agosto de 1992 a COOCAR fechou as portas do Cine Caiçara devido à falta de apoio. Por mais de 15 anos permaneceu novamente com suas portas fechadas, com seu palco vazio e luz apagada. Sendo que o prédio foi totalmente derrubado e no seu lugar foi construído o Centro Empresarial Caiçara, inaugurado no dia 23 de outubro de 2008, uma idealização do Engenheiro Civil Jorge do Rosário, dono da REPAV, que foi a construtora responsável pela obra. O edifício atualmente é composto por 71 salas, sua fachada é de pele de vidro.

Fonte: facebook
Página: Lindomarcos Faustino
Grupo: Relembrando Mossoró
Link: https://www.facebook.com/groups/768856323197800/?fref=ts

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O LIVRO QUE VOCÊ PROCURAVA SOBRE DOMINGUINHOS


Uma bela obra escrita pelo professor Antonio Vilela

O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

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CASAMENTO DE DOMINGUINHOS COM JANETE MORAES


Casamento de Dominguinhos com Janete da Silva Moraes, mãe de Mauro Moraes e Madalena (já falecida) em 1958 na cidade de Nilópolis. A sogra dele era a dona da Tinturaria Silva, onde ele trabalhou como entregador. A noiva é a primeira à direita.

Menos

Já Falecida, Em Nilópolis, Especificamente Em, Deste Casamento, Mãe De, Cidade De, Silva Moraes, Sogra, Noiva.

Já morando no Rio de Janeiro, mais especificamente em Nilópolis, Dominguinhos se casou com Janete. Deste casamento nasceram os filhos Mauro e Leninha.

https://www.google.com.br/search?q=fotos+do+casamento+de+dominguinhos+com+janete+moraes+sendo+os+padrinhos+luiz+gonzaga+e+helena&biw=1163&bih=561&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwihuNmjkaTRAhVDE5AKHQL3DIwQ_AUIBigB#tbm=isch&q=fotos+do+casamento+de+dominguinhos+com+janete+moraes+&imgrc=IsQQQByLQ1RsWM%3A

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ORIGEM DO COGNOME "MARIA BONITA"

Por Ruy Lima

A companheira de Lampião nunca foi conhecida como “Maria Bonita”. 
Frederico Pernambucano de Melo

Segundo o historiador Frederico Pernambucano de Mello, o “nome de guerra” não surgiu no Sertão, mas no meio urbano do Rio de Janeiro, em 1937, por meio de uma “conspiração” de jornalistas. A partir dali, tomou conta do Brasil.

Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita

Até então, ela era chamada de Rainha do Cangaço, Maria de Dona Déa, Maria de Déa de Zé Felipe ou Maria do Capitão. O nome definitivo surgiu inspirado em um romance de 1914, Maria Bonita, de Júlio Afrânio Peixoto, adaptado para o cinema 23 anos depois.


Eu imaginava que o nome tinha sido inspirado na canção "Maria Bonita" (link abaixo), do compositor mexicano Agustin Lara, entretanto essa música foi gravada em 1953, 13 anos após a morte de Maria Bonita e Lampião.

Fonte: facebook
Página: Ruy Lima
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/?multi_permalinks=1703175663328271&ref=notif&notif_t=group_activity&notif_id=1483377323768815

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INDIFERENÇA

Por Vanessa Nunes - Luís Gomes-RN
vanessaesam@hotmail.com

Estou esperando a sua chegada
Para ver a sua face
Seja ela qual for
Quero derrubar a sua máscara
Para ver o que você guarda
Se é rancor ou amor
Você frio e calculista
Que só ver a sua dor
E não vê o meu amor!

Fonte: O Mossoroense
14 de março de 2010
Encarte Especial

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PESSOAS IMPORTANTES QUE VIAJARAM NO TREM DE MOSSORÓ À SOUSA

Por Manoel Tavares de Oliveira

Durante seus quase oitenta anos de existência, vários personagens importantes de Mossoró e de outras localidades do Estado do Rio Grande do Norte viajaram pela Estrada de Ferro Mossoró-Sousa, pois era o meio de transporte mais adequado, mais rápido e mais barato naquela época, pois já existiam os transportes rodoviários, mas a Estrada até Mossoró era toda no barro, e não oferecia segurança aos transeuntes que trafegavam por ela, principalmente em época de inverno. Então era no trem que se fazia o percurso com mais segurança e mais rapidez.

Para melhor esclarecimento aos leitores, citaremos aqui, nomes de várias pessoas importantes que viajaram por essa Ferrovia, que muito contribuiu para o progresso do Estado.

Viajou o 1º. bispo de Mossoró, Dom Jaime de Barros Câmara, depois Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Dom João Batista Portucarreiro Costa, 2º bispo de Mossoró. Dom Eliseu Simões Mendes, 3º bispo de Mossoró. Dom Gentil Diniz Barreto, 4º bispo de Mossoró, Estes em suas viagens de peregrinação na zona Oeste do Estado.

Viajou também Jerônimo Dix-sept Rosado Maia na sua campanha eleitoral para governo do Estado do Rio Grande do Norte, em 1950, tendo ido até à Alexandria, onde realizou um comício.

Também Aluízio Alves na sua campanha eleitoral para governo do Estado do Rio Grande do Norte, em 1960.

Monsenhor Walfredo Gurgel, em 1959, antes mesmo de ser candidato a Governo do Estado, e várias outras personagens importantes que não recordamos no momento, viajaram sobre os trilhos da ferrovia, que hoje nos trazem apenas recordação.

Fonte: Livro "Estrada de Ferro Mossoró-Sousa: um Sonho, uma Realidade, uma Saudade".
Autor: Manoel Tavares de Oliveira
Coleção Mossoroense
Páginas: 54-55

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UNIÃO DE ARTISTAS

Por Lindomarcos Faustino

Sediado na praça Vigário Antônio Joaquim com a travessa Martins de Vasconcelos, esse prédio faz alusão ao nascimento da cidade quando foi visitada por Henry Koster, em 1810. Mossoró, com uma população de aproximadamente 200 ou 300 habitantes, cujo urbano fora construído em um espaço em forma de quadrado, tendo em sua volta uma igreja e algumas casas pequeno-baixas, foi retratada pelo perspicaz e arguto estrangeiro que recebe nome de rua localizada no conjunto Walfredo Gurgel. Esse espaço descrito pelo visitante ilustre que, naquela época, o povo costumava chamar de “rua Arado da Rua” ou “Quadro da igreja”, no qual com o tempo surgiu a rua do Comércio, centro de maior movimentação da cidade

Na obra: “Rua, caminhos e saudades”, do historiador Raimundo Nonato, este intelectual faz referência a esse prédio, frisando que: (...)-“Na praça Vigário Antônio Joaquim, ficava no começo da Rua do Comércio, um pequeno sobrado, onde Antônio Miranda e Alcebíades, Aristóteles Wanderley, tiveram uma fábrica de cigarro denominada “Nova Esperança”. Nesse prédio, no pavimento térreo, esteve por muitos anos, funcionando a tipografia do Jornal “O Nordeste” de propriedade do jornalista Martins de Vasconcelos. Foi completamente remodelada, onde funciona os serviços da Sociedade União de Artistas, que é proprietária do imóvel.

Além dos mais diversos fatos importantes para a história e a cultura locais registrados naquele casarão, como exemplo há também um que marcou a luta daqueles que fundaram esta sociedade, em 14 de setembro de 1919, sediou o Centro Estudantil Mossoroense, o qual, segundo Jaime Hipólito, era: “- Uma escola política”, que promoveu grandes debates. Desse contexto, participaram Jaime Hipólito, Dorian, Elder Heronildes, Pedro Batista dentre outros.

Diante de tantas evidências conclui-se que o edifício em estudos é, sem dúvidas, mais um capítulo do patrimônio urbanístico e cultural mossoroense.

Ainda no século XX, aquela casa abrigou a sede da Prefeitura Municipal de Mossoró nas administrações dos prefeitos Antônio Rodrigues de Carvalho e Raimundo Soares de Sousa, sediando ainda a Câmara Municipal desta urbe.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1083504711775333&set=gm.1160824597334302&type=3&theater

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POR QUE A PRAÇA BENTO PRAXEDES EM MOSSORÓ PEGOU O APELIDO DE PRAÇA DO CODÓ?

Por José Mendes Pereira
Praça Bento Praxedes em Mossoró

Eu sou um atrevido em relação aos textos escritos pelo jornalista e historiador Geraldo Maia do Nascimento, mas veja o que me refiro, o que ele escreve, com certeza, traslado para o meu blog, mas todos os escritos dele, são repassados com a sua permissão.  Nada de invadir os seus trabalhos, e uma das minhas preocupações é colocar como fonte o seu nome e o nome do seu blog. 

 Geraldo Maia do Nascimento

Diz o jornalista Geraldo Maia do Nascimento que no dia 18 de agosto de 1950, Mossoró recebeu uma visita da grande comitiva da União Democrática Nacional (UDN), que veio fazer a campanha do brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da República. 

O comício feita por esta comitiva foi feito naquela mesma noite, na Praça Bento Praxedes, onde haviam armado um enorme palanque para este fim.

A praça foi ocupada por uma porção de gente, no intuito de assistirem as palavras dos políticos. Lentamente, o palanque foi recebendo candidatos e personalidades locais. 

Quando os primeiros oradores se preparavam para iniciarem o tão falado comício, o palanque não suportou o peso de tantos membro sobre, que findou desabando.

O mais interessante,  é que quase todos os políticos que estavam no palanque, além de sofrerem uma enorme queda, também caíram nas urnas. 

Por conta do grade azar daquele grupo, caiu no imaginário popular que havia um ‘Codó’ naquela praça.” 

Aluízio Alves

Nas eleições de 1960, Aluízio Alves então candidato a governador do Estado, exorcizou o local, finalizando as suas passeatas e comícios em Mossoró sempre na “Praça do Codó”. Aluízio ganhou a campanha, a praça se livrou da “maldição”, mas o Codó continuou. 

Participação também do colunista
Colunista: César Santos/Jornal de Fato

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A OITAVA

Por Régis

Corria o ano de 1978, interior do Ceará, cidadezinha pequena, toda a população reunida, aos domingos, para a feira já tradicional...

Pois bem, a história que vou relatar aconteceu com um senhor, chamado Seu Doca, que morava no sertão mesmo, um distrito da cidade que ficava há uns 15km da sede, e que todo domingo vinha à feira, no seu jumento.

Ao chegar, sempre seu Doca fazia as compras da semana, depois ia ao bar, tomar sua pinguinha e, depois, voltava pra casa.

Só que ele tinha comprado uma radiola (para tocar vinil), então, foi a um vendedor de uma banca de vinil e K7 e, ao chegar, apeou do seu jumentinho e foi logo falando:

- Bom dia, seu morço! Eu tô percurano de um Longuiprêi qui tem a musga da "oitava". Será que o cumpade num tinha ai?

- Tenho sim, mas todos esses discos aqui meu senhor tem a oitava música, disse o vendedor, mostrando dezenas de discos de vinil.

- Mas eu quero é o da musga qui chama Oitava, tem? Perguntou seu Doca.

- Então vamos testar alguns pra ve se a gente encontra, ta certo?

E foram testando os LPs. Já tinha ouvido a oitava música de quase trinta discos... e nada de encontrar a música de seu Doca.

Foi quando o vendedor falou:

- Será que o senhor nao poderia cantar um pouco dessa música pra gente ouvir?... Aí, ficaria mais fácil da gente encontrar.

- Só qui eu num lembru agora, cumpade! Minha memória tá meia fraca, eu so sei que é a da "Oitava", disse seu Doca.

Testaram mas uns vinte, já se tinham passado mais de duas horas e nada de encontrar a música, quando o vendedor lembrou de uma música e disse:

- Ja sei, deve ser a Oitava Sinfonia de Beethoven, será que é essa seu Doca? É essa né? Até que enfim!!

- Nunca ovi fala nesse bitôvi, mas só sei que é a "Oitava".

O vendedor colocou a Oitava Sinfonia de Beethoven, e, para sua tristeza, não era a música desejada.

Depois de quase três horas, o vendedor desistiu e disse a Seu Doca que não tinha a música, e a menos que ele cantasse uma parte dela, seria muito difícil de encontrá-la.

Seu Doca disse:

- Pois bem seu môço, eu vô mimbora, ja que voismicê num teim a "Oitava".

Seu Doca montou em seu jumento, deu a volta, quando, de repente, lhe veio a lembrança a tal música! Desmontou rápido e disse ao vendedor com entusiasmo:

- Lembrei!! Lembrei!! Lembrei, Seu Môço. Mi lembrei da "Oitava".

-Que maravilha seu Doca, agora cante um pedacinho, que, com certeza, eu terei o seu LP.

E Seu Doca, para o espanto e alegria de todos, disse, todo contente:

- A musga é assim, homi:

"OITAVA NA PENÊRA ,
OITAVA PENERANO,
OITAVA NUM NAMÔRO,
OITAVA NAMORANO..."

Seu Doca era um grande fã de LUIZ GONZAGA, mas no seu linguajar do sertão, não sabia a letra correta da música, trocando a parte de: EU TAVA por OITAVA.

Essa estória é contada aqui por meus parentes mais antigos, passou-se na cidade de PENTECOSTE-CE.

Se é verdade não posso provar, mas só sei que foi assim!!

A Música é FARINHADA, foi gravada por Gonzaga, em 1982, no LP "Eterno Cantador"

Mas, no interior, pela simplicidade do nosso matuto, ela ainda é conhecida até hoje como OITAVA, por causa do refrão!

E viva o Povo Brasileiro!!!

Contribuição: Regis Freire Gomes
http://www.luizluagonzaga.mus.br/000/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=32

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