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quarta-feira, 5 de março de 2014

A ex-cangaceira Sila




Outra foto da ex-cangaceira Sila, na UFC,1996. Evento alusivo aos 99 anos de Lampião, promovido pelo filósofo/professor Daniel Lins.
Sila esteve em Mossoró a convite da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. E fez doações de bolsas fabricadas por ela.

O cangaceiro Zé Sereno

Sila era companheira do cangaceiro José Sereno, e segundo ele, avisou a Lampião que uma garrafa de bebida, levada pelo coiteiro Pedro de Cândido, estava com um furinho. Ele achava que alguém havia feito aquele buraquinho para injetar veneno através de seringas.

Link da entrevista de Sila

http://www.youtube.com/watch?v=fq-UpS76wuY

Em depoimentos aos pesquisadores e repórteres, a ex-cangaceira disse que o seu companheiro, o Zé Sereno não era um homem amoroso.

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Para quem ainda não havia percebido. O mesmo grupo de Lampião em Juazeiro, no mês de Março de 1926, nas duas fotos.


Na primeira foto, Virgulino Ferreira da Silva, o terrível e sanguinário cangaceiro Lampião, juntamente com o seu irmão Antonio Ferreira da Silva, os verdadeiros chefes do bando, estão com os fuzis levantados, isto é, na horizontal, quase em posição de tiro.

O bando de Lampião em Juazeiro no Estado do Ceará, no mês de Março de 1926.

Na segunda foto, os irmãos chefes de cangaceiros estão com os fuzis na vertical, em posição de sentido. 

Revista O Malho,17 de abril de 1926.
Fotos pertencentes ao acervo de Raimundo Gomes
Facebook

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Cangaceiros do bando de Lampião presos


Da esquerda p/ a direita: Cobra Verde (Antonio Bento dos Santos), Cocada (Francisco Antonio da Silva), e Recruta (Manoel Antonio da Silva).

Mais três cangaceiros do bando de Lampião presos na Casa de Detenção do Recife, no Estado de Pernambuco.

Publicado pela Revista "O Malho", no dia 12 de Janeiro de 1929.

Adquirido no facebook
Página do Raimundo Gomes

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Cachorros na biblioteca do Dr. Vingt-un Rosado Maia

Por José Mendes Pereira


Uma coisa engraçada que aconteceu comigo, foi no final da década de 90, ou possivelmente no início da década de 2 mil, quando eu fui até a casa do Dr. Vingt-un Rosado Maia, localizada no bairro Costa e Silva - Mossoró, para adquirir a biografia completa do poeta, escritor e jornalista José Martins de Vasconcelos, uma grande personalidade de Apodi, mas era radicado em Mossoró.


 http://apodiantiguidades.blogspot.com.br/ 

A escola em que eu trabalhava leva o seu nome (Escola Estadual Professor José Martins de Vasconcelos), e como estava preste ao seu aniversário de fundação, nós, professores e diretores, havíamos programado uma gincana, a qual seria realizada pelos alunos do turno noturno. Dividido as classes, eu fiquei encarregado de acompanhar os trabalhos dos alunos de dois terceiros anos.

Eu sentindo que as pesquisas destas turmas caminhavam muito lentas, resolvi participar com eles, adquirindo o que fosse necessário para as apresentações, e assim, fui obrigado procurar o Dr. Vingt-un Rosado Maia, ex-diretor da ESAM, agrônomo, professor, historiador do Rio Grande do Norte, e que eu tinha certeza que sairia da sua casa com a biografia do pesquisado. 

http://blogdodrlima.blogspot.com

Nos anos 70, eu era tipógrafo na Editora Comercial S/A, e linotipicamente, eu fazia as  composições dos seus livros (coleção mossoroense), e a minha intimidade com ele era mais próxima.  Mas em 1979, eu deixei a vida gráfica para tentar uma atividade qualquer, permanecendo como comerciante até 1985, e que neste período, eu já era professor lotado na Secretaria de Educação estadual. Afastando-me do ramo gráfico, deixei de frequentar a sua residência, só retornando à sua casa, no período desta pesquisa.

Neste dia em que eu procurei o Dr. Vingt-un Rosado, fui bem recebido. Mas ele não me reconheceu, devido a distância dos anos que haviam passado, e mesmo assim, ele já estava com a idade avançada, e além do mais, tinha problemas auditivos e me parece, também visuais.


O escritor e historiador Raimundo Soares de Brito e o jornalista Geraldo Maia do Nascimento 

Perguntou-me se eu já havia procurado a biografia de José Martins de Vasconcelos  ao escritor e historiador Raimundo Soares de Brito, sendo que este formava o trio de intelectuais, juntamente com ele e com o jornalista Geraldo Maia do Nascimento. Depois de um bom bate-papo, finalmente recebi das suas mãos a biografia do pesquisado.

Mas o mais interessante, foi que enquanto nós conversávamos em sua enorme biblioteca, que mais parecia uma livraria de centro, chegou em um carrão a sua esposa,  América Fernandes Rosado Maia, que também era professora da ESAM e de grande conceito. E assim que ela estacionou o seu automóvel (não deu para eu saber se quem dirigia era ela, porque nós estávamos dentro da biblioteca), parece que quando ela entrou para colocar o seu carro na garagem, viu pelo retrovisor, que um cachorro aproveitou o ensejo e entrou para o jardim. E ao descer, ela foi tentar expulsar o cachorro do quintal.

Foi a partir daí que tudo foi contrariado. Dona América não viu logo o cachorro, e de imediato gritou:

- Vingt-un, entrou um cachorro dentro do quintal, e agora eu não sei aonde ele está.

Dr. Vingt-un com problemas de audição, achava que ela estava se referindo ao professor, no caso, eu. E logo,  respondeu:

- Ele está aqui comigo dentro da biblioteca!

Dona América já irritada com o desaparecimento do cachorro, e ouvira do Dr. Vingt-un, que o cão havia entrado na biblioteca, fez-lhe a seguinte pergunta:

- E por que você Vingt-un, deixou o cachorro entrar na biblioteca?

Como ele ainda não havia entendido o que dona América Fernandes perguntava, devido o problema na audição, disse-lhe:

- Ele quer a biografia do jornalista José Martins de Vasconcelos. - Respondeu ele já com um pouco de impaciência.

- Pois diga! Só o que me faltava mesmo! Esta é a primeira vez que eu tomo conhecimento que um cachorro está procurando biografia de alguém em uma biblioteca.

Como eu estava por trás de uma estante, dona América entrou, e em suas mãos, conduzia um pedaço de pau, e que seria para expulsar o cachorro da biblioteca. E ao me ver, perguntou-me:

- O moço viu um cachorro entrar aqui?

- Não senhora. Eu não vi cachorro aqui dentro não. - Respondi-lhe.

- Isso é coisa do Vingt-un. - Dizia ela se retirando da biblioteca. - Ele parece que não entendeu o que eu perguntei. Ele está com sérios problemas na audição.

Mas eu já havia entendido tudo. Ela falava sobre o cão que havia invadido o seu quintal. Mas o Dr. Vingt-un Rosado, achava que ela estava falando sobre a minha pessoa, porque, talvez, a sua audição, confundiu o som "Cachorro" com "professor".

Minhas simples histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

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