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sábado, 8 de janeiro de 2022

TRILOGIA DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO

  Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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O ARREPENDIMENTO DE SINHÔ PEREIRA.

 Por Contos do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=pZMaJ9YTWF4&ab_channel=ContosdoCanga%C3%A7o

Cangaço, Sinhô Pereira, Cangaceiro Lampião @Contos do Cangaço

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VIVA OLIVENÇA!

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de janeiro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.637

Voltamos a falar da rodovia sertaneja Olivença – Batalha. Atualmente para sair de Olivença para a cidade de Batalha é preciso, se for pelo asfalto, rodear por Olho d’Água das Flores, Monteirópolis e Jacaré dos Homens. Mas existe uma estrada de terra que chega a Batalha, por dentro. Um atalho que é apenas um pulo. Pois bem, prometida pelo governo estadual o seu asfaltamento, ano passado, agora o tema volta com toda força possível. É anunciada a ordem de serviço para o aniversário da cidade, no próximo mês de fevereiro. O anúncio foi feito pelo seu prefeito e o deputado federal Isnaldo Bulhões, relativo à comunicação com o governador Renan Filho, noticiam sites da terra. Assim sendo está bem pertinho esta grande vitória oliventina e do médio sertão como um todo.

Olivença (Foto Divulgação).

Agora todos os caminhos da Bacia Leiteira se entrelaçarão, permitindo um intercâmbio supimpa pelos caminhos do leite. E Olivença que sempre foi parceira de Major Izidoro, integrar-se-á fortemente àquele município rei da agropecuária. Novos investimentos no progresso da antiga Capim, poderão ocorrer com o benefício do asfalto e, Olivença que não para de crescer alcançará com certeza a mesma fama do criatório do triângulo do leite Major Izidoro, Batalha e Jacaré dos Homens. Todos serão beneficiados, principalmente naquela grande área que engloba também Jaramataia, Belo Monte, Monteirópolis, Palestina e Até Pão de Açúcar. O importante é que o mundo esteja todo furado de estradas negras de piche do progresso.

Qual é a cidade que não gostaria de receber um presente deste na sua emancipação! É bem verdade que não podemos mais viver no sertão atrasado. E a era do “grande sertão veredas” está ficando longe, tão longe que as novas gerações sertanejas nem lembram do atraso que cegava seus habitantes. Não é mais o tempo em que foi invadida por Lampião que de quebra ainda quis ocupar sua vizinha Major Izidoro, então Sertãozinho. Ao passar ali com destino a um dos seus povoados, fiquei surpreendido com sua expansão territorial. O oliventino deve estar feliz assim como o santanense estava quando chegou à cidade o asfalto pela AL-220. Vamos ficar viciados com o desenvolvimento sertanejo e jamais chorar o cangaço das vacas mortas nos aceiros e nas estradas carroçáveis.

Viva Olivença!

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/01/viva-olivenca-clerisvaldo-b.html

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AÇÚCAR E MODERNO ENFRENTAM A VOLANTE DO TEN. SANTINHO

Por João Costa

Virgulino Ferreira morreu em julho de 1938, mas em 1933, o escritor sergipano Ranulfo Prata, publicou seu livro “Lampião”, baseado em relatos orais e cartas, em que narra episódios fantásticos, como este que se segue, no enfrentamento da Volante do tenente Ladislau Reis de Souza, o famoso e sanguinolento tenente Santinho, no combate de Burdão com o subgrupo de cangaceiros comandado por Vírgínio Fortunato da Silva, o Moderno, cunhado de Lampião.

Nesse combate desproporcional que envolveu uma tropa militar composta de cem homens e o bando de Moderno o cangaceiro Tiburtino Vieira Feitosa, “Açúcar” teve seu protagonismo surreal.

A polícia deu como versão final que o cangaceiro “Açúcar” morreu em combate com a volante do implacável tenente Santinho, na fazenda Burdão, nas proximidades de Jeremoabo, em novembro de 1932.

Tiburtino era considerado um cangaceiro arisco mais que os demais, pelo fato de ser descendente da etnia Pankararé, a mesma etnia que deu ao cangaço outros bandoleiros como Gato e Inacinha. O cabra, além de arisco, era afoito e teve carreira curta vivendo da espingarda e debaixo do chapéu da aba quebrada para cima de 1931 a 1932.

Reza a lenda que o subgrupo do cangaceiro Moderno, ao qual pertencia “Açúcar”, após saquear umas fazendas nas proximidades de Jeremoabo, resolveu acampar debaixo de um umbuzeiro.

O rastejador da volante do tenente Ladislau localizou o pequeno bando relaxado, o bastante para o tenente Santinho armar o cerco.

- Tenente, os bandoleiros, em companhia de algumas mulheres, estão debaixo de um umbuzeiro, numa baixada ali perto; se apressar o passo, ainda alcança o bando na hora do almoço e da soneca”, disse o rastejador do tenente Santinho.

Na verdade, o tenente Santinho estava à frente de uma combinação de volantes com quase cem soldados, mas o bote perfeito foi descoberto na Hora H.

Segundo Ranulfo, “dentro, já, da circunferência dos fuzis os cangaceiros pressentiram o envolvimento, e são os primeiros a romper o tiroteio.

- Macacos na frente e na retaguarda! Gritou Moderno.

“Imediatamente, os cangaceiros descarregam, rápidos, as armas e antes que o cinto da baioneta se aperte, imobilizando-os, sacam dos punhais e investem, para varar o cerco. Quase todos o conseguem, incrivelmente”, para em seguida revelar o melhor desse combate.

“Quando o facínora Tributino, apelidado de “Açúcar”, salta sobre um sargento, num pulo felino, o policial o alveja à queima roupa, mas o homem não baqueia e foge em desabalada carreira; os soldados encalçam-no disparando as armas. “Açúcar”, ferido, cai aqui e levanta acolá, correndo, correndo, num apelo desesperado às suas forças. Adiante emborca, como morto. Os perseguidores se aproximam para acabar de matá-lo a coronhadas”, mas o cangaceiro não se entrega.

“Açúcar” ergue-se do chão e parte veloz. “Cem fuzis estrondam atrás, inutilmente”. O tenente vai à frente açulando os homens para não deixarem escapar a presa, e isso já percorridos duas léguas, no fim das quais “Açúcar”, desaparece na caatinga como um encantamento.

O tenente Santinho manda suspender o fogo e determina varrição da mata com os soldados armados de punhais e baionetas.

- É pra pegar o cabra com a unha, sangrar e cortar a cabeça, foi a ordem do tenente Santinho, considerado na Polícia uma fera de sangue frio.

A caçada resultou inútil.

Tiburtino, mesmo ferido, conseguiu alcançar a casa de um coiteiro de nome Zé Borrego, onde pediu ajuda e providências para o ferimento à bala.

Foi esse o seu erro crasso.

O referido coiteiro já havia passado por um tremendo acocho dado pelo tenente Santinho que, após espancar familiares e ameaça-lo de morte, deixou um aviso bem claro.

- Estamos de olho em você; daqui pra frente vou querer saber de notícias sobre tudo que voa, anda ou rasteja na sua propriedade, disse o tenente ao coiteiro Zé Borrego, antes de arribar com a volante.

O cheiro de pólvora do combate ainda estava no ar e, de repente, eis que aparece ali, no seu terreiro de Zé Borrego, ferido e incapacitado para qualquer reação, o cangaceiro “Açúcar” pedindo ajuda.

Por orientação do próprio cangaceiro, que recorreu ao seu aprendizado com os Pankararé, mandou que Zé Borrego usasse a lâmina do canivete e procedesse uma incisão ao redor do ferimento e fizesse uma secreção sanguinolenta abundante; para depois aplicar pó de fumo e pimenta como forma de cicatrização rápida.

Após esse improvisado procedimento cirúrgico, Tiburtino adormeceu.

O coiteiro Zé Borrego, que estava com sua cabeça à prêmio diante das ameaças da volante, não teve dúvida, aproveitou o desfalecimento de “Açúcar” para cortar a cabeça do cangaceiro, coloca-la dentro de um saco e correr até alcançar o tenente Santinho e sua volante, a quem entregou a cabeça do cangaceiro em troca de perdão pelas suas relações com o bando de Lampião.

Zé Borrego nunca mais quis ser coiteiro; a família toda deixou para trás a vida na roça mudando-se para Jeremoabo, enquanto ele ingressava na volante na condição de “contratado”.

A Polícia simplesmente propagou a versão da morte de “Açúcar” em feroz combate com a volante; o sensacionalismo da bravura da volante ficou por conta dos jornais.

Fonte “Lampião”, de Ranulfo Prata, 1933.

Cangaceiros de Lampião de A à Z, de Bismarck Martins de Oliveira.

Acesse: blogdojoaocosta.com.br

Foto. ten. Ladislau Reis, Santinho.

 https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=1614903112187327&notif_id=1641652044776400&notif_t=group_activity&ref=notif

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NOITE DE ENCERRAMENTO DA VISITA CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA.

Por Manoel Severo
Ultimo encontro do Cariri Cangaço em Serra Talhada

O conjunto de reuniões, visitas técnicas e articulações do Cariri Cangaço em Serra Talhada nos últimos dois dias, preparativos para a realização do primeiro evento da marca na cidade berço de Virgulino Ferreira, Sinhô Pereira e das tradicionais famílias Pereira e Carvalho, foi marcada por grande reunião que aconteceu nas dependências do Shopping Serra Talhada.

Contando com a participação de Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, de Luiz Ferraz Filho, presidente da Comissão Organizadora, dos Conselheiros Cariri Cangaço: Louro Teles, Valdir Nogueira e Junior Almeida, além de inúmeros pesquisadores de toda a região do Pajeú; a noite contou ainda com a presença de autoridades  municipais; representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Serra Talhada; intelectuais, empresários e imprensa local.

Manoel Severo, Zé Francisco, Zinho Flor e Louro Teles
Cristiano Carvalho, Criscelio Carvalho, Adriano Carvalho, Zenon Pereira, 
Luiz Ferraz Filho e Manoel Severo
Alberto Rodrigues, professor, escritor e membro do IHGPAJEU
André Vasconcelos, pesquisador de Triunfo, membro do IHGPAJEU
Louro Teles, Luiz Ferraz Filho e Zinho Flor
Fabiano Ferreira e Adriano Carvalho
Francineto Leite, escritor, poeta e membro da Academia Serra-talhadense de Letras, 
Zenon Pereira e Zinho Flor
Zinho Flor, Louro Teles, Adriano Carvalho e Otavio Cardoso

O ponto alto do encontro foi a apresentação do Cariri Cangaço e as linhas mestras do evento a se realizar entre os dias 11 e 14 de novembro de 2022 em Serra Talhada. "O Cariri Cangaço completa em 2022 exatos 13 anos de existência e muitas realizações, estamos presentes em 26 municípios de 6 estados nordestinos e ainda não havíamos aportado em Serra Talhada; berço de Sinhô Pereira, Luiz Padre, Virgulino Ferreira; além das mais que tradicionais famílias Pereira e Carvalho; assim, me penitenciando em nome do Cariri Cangaço, digo que é uma grande honra realizarmos o Cariri Cangaço Serra Talhada 2022, que será um evento espetacular sob todos os aspectos, num ano que será especial, pois temos ainda os grandes eventos do Cariri Cangaço em Paulo Afonso, Bahia e em Piranhas, Alagoas, isso tudo se as condições sanitárias ligadas à pandemia da COVID 19 permitirem" revela Manoel Severo.

Valdir Nogueira, Zenon Pereira, Adriano Carvalho, Ingrid Rebouças e Manoel Severo
André Vasconcelos, Manoel Severo e Adriano Carvalho

Manoel Severo apresenta para as autoridades 
e instituições de Serra Talhada os principais pontos do 
Cariri Cangaço Serra Talhada 2022



Palavras de Anildoma Willians, Diretor de Cultura de Serra Talhada e fundador do Grupo Cabras de Lampião


A noite marcaria também a posse oficial da Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Serra Talhada 2022, que terá como Presidente, o pesquisador Luiz Ferraz Filho e contará dentre outras ilustres personalidades com; Richard Pereira, Clênio Novaes, Valdir Nogueira, Moustafá Veras, Joaquim Pereira, Louro Teles, Criscelio Carvalho, Betinho Numeriano, Ana Gleide, André Vasconcelos, Zenon Pereira, Adriano Carvalho, Vilson da Piçarra, Amélia Araújo, Alberto Rodrigues, Fabiano Ferreira, Zinho Flor, Rubelvan Lira, dentre muitos outros. 

Joaquim Pereira, Luiz Ferraz Filho, Thalita Martins, Anildoma, Samires, 
Manoel Severo e Richard Pereira
Manoel Severo, vereador Rosimerio de Cuca e George Melo
Manoel Severo e empresário Hélio Ferraz
Adriano Carvalho, Manoel Severo e Zinho Flor
André Vasconcelos, Manoel Severo e Junior Almeida
Luiz Ferraz Filho, José Edmar Bezerra Junior e Manoel Severo
Richard Pereira, Adriano Carvalho, Fabiano Ferreira, André Vasconcelos, 
Alberto Rodrigues e Louro Teles

Para o Conselheiro Cariri Cangaço Louro Teles "essa noite de hoje, além de festejar dois dias de intenso e proveitoso trabalho marca um dos pontos altos de nosso Cariri Cangaço que é a integração regional. Nessa reunião de hoje temos amigos de todo o Pajeú: Flores, Floresta, Calumbi, Afogados da Ingazeira, Belmonte, Nazaré, Triunfo... realmente uma grande festa que  prenuncia o sucesso do Cariri Cangaço Serra Talhada."


CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA 2022
11 a 14 de Novembro de 2022
Serra Talhada - Calumbi
PERNAMBUCO-BRASIL

Redação Cariri Cangaço

Serra Talhada -PE; 15 de Dezembro de 2021

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/01/noite-de-encerramento-da-visita-cariri.html

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PAULO AFONSO CHEGA EM GRANDE ESTILO AO CARIRI CANGAÇO 2022 !

 Por Manoel Severo

João de Sousa Lima comanda o Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022

Foi na cidade de Paulo Afonso que a semente da construção e realização do primeiro Cariri Cangaço foi semeada pela primeira vez: "Era fevereiro de 2009 e estávamos participando do Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita; convidados pelo amigo João de Sousa Lima. O evento era uma realização da UNEB e Prefeitura de Paulo Afonso. Ora, depois da programação, cheguei para João de Sousa e disse, -João tenho a ideia e já o formato de um evento desse lá no Cariri do Ceará, e aí vamos junto? Ele aceitou o desafio e dali partimos juntos com a SBEC e GECC para a construção do primeiro Cariri Cangaço" lembra Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço.

De lá para cá, foram necessários 13 anos para termos pela primeira vez, para nossa satisfação e imensa alegria, o Cariri Cangaço oficialmente sendo realizado na cidade de Paulo Afonso. Para isso, Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, participou de um conjunto de reuniões e visitas de trabalho no ultimo mês de dezembro na "capital da energia" nordestina, tendo a frente o Conselheiro Cariri Cangaço, João de Sousa Lima, Presidente do IGHPA - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso e Presidente da Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022.

Igreja de São Francisco

A Igreja de São Francisco de Assis, sede da Paróquia São Francisco de Assis em Paulo Afonso completa, no próximo dia 17 de fevereiro de 2020, 70 anos que foi inaugurada; construída pelos operários da Chesf, foi a primeira Igreja católica erigida na cidade. Sobre uma pequena colina, tem estrutura em pedra da própria região, retirada das obras de construção da primeira usina e de sua barragem. A Igreja de São Francisco é um marco histórico. É um dos poucos patrimônios remanescentes da criação do município e é considerado pela geração atual como um cartão de visitas da nossa cidade. Desde 2015, a Igreja foi tombada como patrimônio histórico, cultural e arquitetônico do município de Paulo Afonso.

O Touro e a Sucuri

A História desta escultura está relacionada com as transformações feitas pelo homem para desviar o curso do Rio São Francisco, aproveitando suas quedas d’água. É uma obra de Diocleciano Martins de Oliveira inspirada no poema de Castro Alves. No monumento, a força da natureza é representada pela Sucuri e o esforço do homem representado pelo Touro, que através da técnica tenta dominá-la.

Ponte Dom Pedro II

Com cerca de 84 metros de altura, a Ponte Dom Pedro II, também conhecida como Ponte Metálica, é uma das principais atrações urbanas de Paulo Afonso. Construída na década de 1950 sobre o Rio São Francisco, fica na rodovia BR 423 , na divisa entre os estados de Alagoas e Bahia; Municípios de Delmiro Gouveia e Paulo Afonso; A  ponte é uma expressão máxima da engenharia da época. Utilizada com frequência para a prática de esportes radicais como; rapel (descida em corda), bungee jump (salto com corda amarrada) e até base jump (voo livre sem amarrações). 

Ponte Pedro II por Jackson Lima

Quem chega a Paulo Afonso pela divisa da BR 423, vindo de Delmiro Gouveia nas Alagoas, chegara à capital da energia logo após passar pela ponte Dom Pedro II, entretanto, ainda em território alagoano, bem ali às margens da rodovia e colada na ponte ao nosso lado direito, temos uma parada obrigatória: A vendinha da Maria da Ponte ! Maria ao lado de seu marido, Raimundo e dos dois filhos, Mateus e Enoque; tocam o pequeno comercio há 5 anos, funcionando como os primeiros anfitriões da encantadora Paulo Afonso, terra de Maria Bonita, a Maria do Capitão.

Maria da Ponte e Manoel Severo

"Nosso intuito é mostrar a todos os convidados e visitantes a força da historia que Paulo Afonso possui, principalmente ligada ao Cangaço. Aqui temos a Serra do Umbuzeiro, a fazenda de dona Generosa; a maior coiteira de Lampião na Bahia; os povoados do Riacho, Arrasta Pé, Salgadinho, com as historias das cangaceiras, Durvinha e Lídia; além do sensacional Raso da Catarina e a Lagoa do Mel; onde foi morto Ezequiel, irmão de Lampião; e o mais importante: A Malhada da Caiçara, onde nasceu Maria Bonita. Sem falar que Paulo Afonso foi o local que mais emprestou filhos e filhas às hostes cangaceiras, mas tudo isso vamos conhecer mais a fundo no sensacional Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022 em março, ninguém pode perder" ressalta o Conselheiro João de Sousa Lima, Presidente da Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022.

João de Sousa Lima, Conselheiro Cariri Cangaço

Paulo Afonso localiza-se no sertão baiano, a 460 km da capital Salvador. Situada às margem do São Francisco, tem localização estrategicamente privilegiada; sendo divisa com os estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, além de toda sua história e tradição, notadamente ligadas ao Cangaço; possui uma beleza natural extraordinária, com a força do Velho Chico, seus Cânions e o Raso da Catarina. Configura-se também como um dos mais prósperos municípios baianos.

"O município de Paulo Afonso nos meados do século XVIII era habitado por portugueses que chefiados por Garcia d’Ávila, subiram o rio São Francisco chegando onde hoje está localizada a cidade. Isso os levou devido à fartura de água. Encontraram pacíficos índios mariquitas e pancarus, junto a eles cultivaram a lavoura e a criação de gado, em meados de 1705, padres católicos iniciaram a catequese dos silvícolas, com a intenção de evitar que fossem explorados pelos bandeirantes.

Em 3 de outubro de 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimentos por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da cachoeira, conhecida, então como “Sumidouro”. Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso. A localidade, procurada como pouso de boiadas, começou a exigir desenvolvimento comercial que atendesse à solicitação de gêneros, por parte, não só dos adventícios, como da população local. O lugarejo já era expressivo núcleo demográfico do município de Glória, quando o Governo Federal, em 15 de março de 1948, criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, com a finalidade de aproveitar a energia da Cachoeira de Paulo Afonso. O acampamento de obras localizou-se nas terras da Fazenda Forquilha. Em torno das instalações da Usina cresceu a Cidade." FONTE WIKIPEDIA

As quedas d’água do Rio São Francisco são características mais marcantes de Paulo Afonso. A Chesf investiu na oferta de condições para atender aos turistas, melhorou os acessos, criou mirantes, montou aquários na Ilha do Urubu, substituiu o antigo bondinho de madeira que ia do Morro do Teleférico para a Ilha do Urubu por outro, austríaco que fica sobre a parte inicial do cânion do rio São Francisco, a 100 metros de altura numa distância de 300 metros entre os Estados da Bahia e Alagoas. A Cachoeira de Paulo Afonso é formada por diversas quedas d’água, recortada em plataformas assemelhando-se a imensos degraus.

"Temos o compromisso de mostrar aos nosso convidados o que Paulo Afonso tem de melhor , o Museu Casa de Maria Bonita, O Raso da Catarina, os locais históricos do cangaço, e ainda temos as belezas  naturais da região, simplesmente sensacionais. Teremos sem dúvidas um grande Cariri Cangaço. " Revela Manoel Severo.

CARIRI CANGAÇO PAULO AFONSO 2022
24 a 27 de Março de 2022
Paulo Afonso
BAHIA-BRASIL

Redação Cariri Cangaço

Paulo Afonso; 16 de Dezembro de 2021

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/01/paulo-afonso-chega-em-grande-estilo-ao.html?fbclid=IwAR3VOgBkikYCvI4kv_f_O9gKjzD4Zx581L4fThKjEbQ-fOHpkxbYxfhGte4

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