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segunda-feira, 26 de julho de 2021

PROVOCAÇÕES 113 COM FREDERICO PERNAMBUCANO - BLOCO 01

 TV Cultura

https://www.youtube.com/watch?v=l_YrVqpJGGk&ab_channel=TVCultura

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E COMO FICARÁ O LEGADO HISTÓRICO DA RAMPA NESSE NOVO COMPLEXO?

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.

Vamos Ter Algo Que Realmente Valorize e Democratize Com a População Natalense a Sua Rica História, Ou Uma Mera “Exposição de Banners”?

Rostand Medeiros

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

Tenho acompanhado através da imprensa as idas e vinda relativas ao destino do prédio e da área histórica da RAMPA, um dos locais mais representativos da história da aviação e da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte.

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.

O Governo do Estado informa através da imprensa que o Complexo Cultural da Rampa terá 2.800 m² de área construída, salas para exposições, bar, café, loja de lembranças e souvenires, banheiros, mirante, píeres, deck e etc.

Tenho igualmente lido, ouvido e visto muita preocupação, justíssima por sinal, sobre a destinação financeira dos recursos para a transformação da velha RAMPA, no bairro de Santos Reis, em Natal. Leio muito sobre a questão da participação limitada dos artistas locais, sobre um possível favorecimento de artistas de fora, com a aquisição de obras caríssimas, sem ligação com o significado do local.

Todas as informações e preocupações sobre aquele espaço são relevantes e interessantes para o debate. Mas não tenho visto maiores referências, sobre algo muito relevante – COMO FICARÁ A DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO HISTÓRICA DAQUELE QUE SEGURAMENTE É UM DOS LOCAIS MAIS REPRESENTATIVOS DA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO E DA SEGUNDA GUERRA NESSE ESTADO?

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.

Percebo que o tema da aviação histórica e da participação de Natal na Segunda Guerra Mundial é um dos (poucos) momentos históricos mais comentados e referenciados pelos natalenses, independentemente de sua condição social e nível de escolaridade.

Talvez muitos imaginam que os temas referentes a história da aviação no Rio Grande do Norte sejam restritos a um segmento limitado e abonado da população de Natal. Isso para mim é puro engano.

Nunca deixei de conseguir em minhas pesquisas, principalmente nas áreas de Santos Reis e Rocas, ótimas entrevistas com pessoas que testemunharam a chegada e passagem dos “mais pesados que o ar”.

A área histórica da RAMPA, assim como as áreas históricas da Base de Parnamirim, são os locais mais representativos desses momentos tão intensos e importantes na história potiguar. É imprescindível e fundamental que essa história não fique relegada a algo sem profundidade e qualidade. Tenho medo que a informação histórica sobre a RAMPA fique restrita a uma mera “exposição de banners”.

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.

E logo, em dezembro de 2022, vai acontecer o centenário da chegada da primeira aeronave ao Rio Grande do Norte, quando amerissou nas águas tranquilas do Potengi o hidroavião de Pinto Martins. Como isso será lembrado?

Como serão lembrados os voos históricos e heroicos que utilizaram Natal como local de destino, ou ponto de apoio. Voos realizados por homens e mulheres de dezenas de nações, onde em todas seus nomes e seus feitos são lembrados e rememorados com veneração e respeito?

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.

Se houve algo durante a primeira metade do Século XX que colocou o nome de Natal em destaque a nível mundial, foi a sua ligação com a aviação mundial, proporcionada pela sua invejável posição estratégica na área do “Cinturão do Atlântico”.

Por essa história e por essa memória, tem que existir nesse novo complexo da RAMPA elementos concretos claros que valorizem esse momento e estejam à altura de sua história!

Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia
Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros.
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PRIMEIRO ENCONTRO COM DURVAL

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=G7d0BT5BOGM&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

No nosso primeiro encontro com Durval, os amigos vão poder ver como nós o abordamos e o relato sobre a máquina de costura que ele mandou para Lampião.

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CANGAÇO - TRIBUTO A ANTÔNIO AMAURY

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=SEwxBqaLNdU&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Link do vídeo: https://youtu.be/SEwxBqaLNdU

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CANGAÇO - QUEM FOI ANTONIO AMAURY?

Por Aderbal Nogueira 

https://www.youtube.com/watch?v=ivK-SBs_sig&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Cangaço - Quem foi Antônio Amaury Vídeo com o Prof. Antônio Amaury falando alguns fatos interessantes do cangaço como os primeiros cangaceiros, a morte do pai de Lampião, o cangaço moderno, entre outros. O filho de Antônio Amaury, Carlos Araújo fala um pouco de quem foi seu pai. 

Link desse vídeo: https://youtu.be/ivK-SBs_sig

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POÇO DO FERRO E A MORTE DE ANTÔNIO FERREIRA NO CARIRI CANGAÇO FLORESTA

 Por Manoel Severo

Marcos de Carmelita o grande anfitrião do Poço do Ferro


No terceiro dia de Cariri Cangaço Floresta 2016, a programação nos reservava um conjunto de visitas significativas: A fazenda Poço do Ferro do emblemático Coronel "Anjo da Gia" pela manhã e marcante Fazenda Tapera da família Gilo, a  tarde. 

Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira, num "sucesso" famoso que envolveu seu lugar tenente, Luiz Pedro do Retiro.

Coronel Angelo da Gia
 Logo na entrada da fazenda Poço do Ferro, o local onde primeiro foi enterrado Antônio Ferreira, irmão de Lampião: "Foi enterrado no local onde está a cancela"
 Washington, neto de Angelo da Gia da as boas vindas ao Cariri Cangaço, ao lado de Magno Araujo, Luiz Ruben e Manoel Severo
 José Tavares, Ana Lúcia, Alexandre Wagner, Verluce Ferraz...
 Rosane e Geraldo Ferraz, Juliana Pereira, Neli Conceição, Angela e Célia Maria
 Junior Almeida, Silvania Nascimento, Raul Meneleu, Betinho Numeriano e Jorge Remígio
Carlos Alberto, Rosane e Geraldo Ferraz, Roberto Soares e Magno Araujo

"Era começo de Janeiro de 1927. Antônio Ferreira, junto de Luiz Pedro, Jurema e um outro rapaz, estavam acoitados pelo coronel Ângelo da Gia, na fazenda Poço do Ferro e jogavam baralho. Luiz Pedro estava numa rede e Antônio em pé. Antônio estava perdendo muito no jogo, enquanto disse a Luiz: 

-Luiz, você está sentado nesta rede há muito tempo! Agora deixe que eu me sente um pouco aí. 
 
O rapaz segurando o cano do fuzil, ao apoiar-se para levantar, bateu com a coronha no chão. A arma, destravada, disparou a bala que atingiu Antônio em cheio. Este, antes de cair, só teve tempo de falar: 
 
-Matou-me, Luiz." Trecho de uma das obras de Antônio Amaury...

 Washington apresenta aos convidados do Cariri Cangaço o local exato do sepultamento
Luiz Antonio, Afranio Gomes, Rosane, Célia Maria, Francisco de Assis e Geraldo Ferraz
 Quirino Silva, uma festa a parte no Cariri Cangaço Floresta 2016

E vamos continuar com o relato de Antônio Amaury: "Lampião, que estava longe, ao receber a notícia, passou a noite na cavalgada para acertar-se do ocorrido na fazenda de seu amigo Ângelo. Perdera assim mais um irmão em sua história de cangaceiro, por um acidente estúpido. Ouviu e concordou com o parecer do próprio coronel sobre o acidente. Jararaca, um dos chefes cangaceiros, no entanto, propôs que todos os envolvidos pagassem com a vida, por não acreditar que se tratasse de um acidente. Ao saber que seria perdoado, Luiz Pedro fez um juramento a Lampião, que passou para a história: 


"Seu capitão... O senhor poupou minha vida. 

Eu juro acompanhá-lo até o fim. 

No dia em que o senhor morrer, 

eu morro também!"


O primeira das fotos oficiais no Poço do Ferro, no local do primeiro sepultamento
Celsinho Rodrigues e Manoel Severo
 Louro Teles, Celso Rodrigues, Petrúcio Rodrigues, Sonia Jaqueline, Archimedes Marques e Luiz Antonio
 Juliana Pereira e abaixo: Ana Lúcia, Celsinho, Petrúcio, Veridiano, Luiz Antonio e ainda, Celso Rodrigues, Sonia Jaqueline e Archimedes Marques

Na sede da Fazenda Poço do Ferro, recepcionados pelos descendentes de Angelo da Gia, a magia do encontro da história com a integração da alma nordestina proporcionada pelo Cariri Cangaço, unindo pesquisadores de todo o território nacional.

Antonio Ferreira, irmão de Lampião
 Segunda foto oficial na sede da Fazenda Poço do Ferro
 Caravana Cariri Cangaço rumo ao local onde foi sepultada a cabeça do irmão de Lampião, Antonio Ferreira
 No local exato, Marcos de Carmelita indica a partir das cruzes onde a volante enterrou a cabeça decapitada de Antônio Ferreira

"Uma das informações importantes nos forneceu Washington que contou que dois dias depois da morte de Antônio Ferreira, uma volante chegou na fazenda Poço do Ferro, descobriu o túmulo do cangaceiro morto; aquele mesmo que visitamos no inicio de nossa caravana; desenterrou-o e cortou a cabeça e colocou em uma estaca da porteira do curral do casarão do coronel. Quando a polícia saiu o coronel mandou enterrar a cabeça no antigo cemitério da família, que é o local onde estamos visitando hoje. Antônio Ferreira tem, portanto dois túmulos, sendo um para o corpo e outro pra cabeça." Revela o pesquisador João de Sousa Lima.

 Raul Meneleu e a sepultura da cabeça de Antonio Ferreira
Ricardo Ferraz e Cristiano Ferraz
Benção do Padre Agostinho, ao lado de Petrucio Rodrigues
Neli Conceição e Padre Agostinho
Terceira foto oficial no Poço do Ferro, local da sepultura da cabeça de Antonio Ferreira

Logo apos a chegada à sepultura partimos para o local exato onde houve o "sucesso", na verdade onde a rede estava armada e se deu o acidente onde Luiz Pedro alvejou e matou Antônio Ferreira na fazenda de Ângelo da Gia no Poço do Ferro.

 Caravana Cariri Cangaço a caminho do local onde o tiro de Luiz Pedro matou Antônio Ferreira
No local do "sucesso" novamente Washington nos contou a história
Descendentes de Ângelo da Gia e novamente bençãos de Padre Agostinho
Padre Agostinho, José Tavares,Junior Almeida, Washington, Rute, Marcos de Carmelita, Ana Lucia e Jose Irari
Petrúcio Rodrigues, Luiz Antônio, Padre Agostinho, José Tavares, Raul Meneleu e dona Francisca, Marcos, Verluce Ferraz e Maria Amélia

Por fim a última sepultura do copro do cangaceiro Antônio Ferreira, irmão e braço direito de Virgulino Lampião, morte em um acidente na fazenda Poço do Ferro de propriedade de Ângelo da Gia no Poço do Ferro nos meados de 1926 ou começo de 1927.

Na oportunidade a Caravana Cariri Cangaço, a partir de iniciativa do GPEC-Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço representado por seu presidente Narciso Dias, confeccionou e fixou uma cruz com o registro do sepultamento de Antonio Ferreira, aqui também a benção de Padre Agostinho.
Registro Histórico dentro do Cariri Cangaço Floresta
 Narciso Dias e a Cruz de Antônio Ferreira
 O Cariri Cangaço através do GPEC e a fixação da Cruz de Antônio Ferreira

 Jorge Remígio e as polêmicas que envolveram a morte do irmão de Lampião
Padre Agostinho
 Getúlio Bezerra, Manoel Severo, Ivanildo Silveira, Francisco de Assis e Josué Santana
Ivanildo, Narciso, Severo, João Simplício, Luiz Ruben, Celsinho, Getúlio e Marcos
Padre Agostinho e a Benção do lugar
 Rute e Washington, Narciso Dias, José Tavares, Jorge Remigio, Ivanildo Siveira e Descendentes de Angelo da Gia 
Foto Oficial do Cariri Cangaço Floresta 2016 na Fazenda Poço do Ferro, Ibimirim-Pernambuco, local da morte e sepultamento de Antônio Ferreira, irmão de Lampião

VEJA COMPLETO EM IMAGENS 
DE RAUL MENELEU


Fonte: You Tube - canal TV Maria Bonita
Imagens Conselheiro Cariri Cangaço Raul Meneleu

Cariri Cangaço Floresta
28 de Maio de 2016, Fazenda Poço do Ferro
Ibimirim, Pernambuco
Fotos: Louro Teles, Ingrid Rebouças, Narciso Dias, Igor Silva, Magno Araujo