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terça-feira, 1 de agosto de 2017

CORONEL JOÃO MARIA DE CARVALHO - IRMÃO DO CEL. LIBERATO DE CARVALHO, ESSE ÚLTIMO, GRANDE PERSEGUIDOR DE LAMPIÃO E SEUS GRUPOS.


Natural das terras da Serra Negra (atual Pedro Alexandre), na Bahia, filho de Pedro Alexandre, irmão de potentados como Liberato de Carvalho e Piduca Alexandre, a história de João Maria confunde-se com a própria história de Poço Redondo. Do lado de cá da fronteira foi possuidor de muitas fazendas, amigo fiel e protetor de muitos poço-redondenses, com grande influência e poder também por todo o sertão sergipano. Sua história precisa ser muito mais conhecida pelo poço-redondense de agora, pois nome cujo prestígio e fama vão muito além de apenas uma avenida com o seu nome. 


O Coronel João Maria não foi - como alguns asseveram - apenas um protetor de jagunços, cangaceiros e criminosos, mas homem que impôs seu poder também do lado da justiça social, da acolhida aos desfavorecidos, do zelo ao sertanejo necessitado. Foi, no mundo coronelista, exemplo maior de respeito e abnegação. Não se intimidou nem seu irmão Liberato, famoso comandante de volante, nem com Zé Rufino, caçador de cangaceiros, e todos ladeando o mesmo chão. Pelo contrário, fazia com que os próprios governantes respeitassem o seu nome e suas ações, tanto na Bahia como em Sergipe. João Maria de Carvalho nasceu em 24 de janeiro de 1890 e faleceu em 9 de agosto de 1963.

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MEIO AMBIENTE

Clerisvaldo B. Chagas, 01 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.705

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), existem mais de 1.000 espécies de animais em risco de extinção no Brasil. Entre eles estão a ararajuba, arara-azul, ariranha, baleia-franca-do-sul, cervo-do-pantanal, gato- maracajá, lobo-guará, macaco-aranha, mico-leão-dourado, muriqui-do-norte, onça-pintada, saíra-militar, sapo-folha, soldadinho-do-araripe, tamanduá-bandeira, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva, uacari-branco e o udu-de-coroa-azul.
GATO-DO-MATO
Principais causas da extinção de espécies no Brasil: tráfico de animais, desmatamento, queimadas, construções de hidrelétricas, caça predatória e poluição.
Ararajuba nal e em sete estados mais a outra espécie do oeste da Bahia. Esta já foi motivo de várias reportagens na televisão. Ariranha ou lontra, encontrada no Pantanal e Amazônia. Ameaçada pela pesca predatória, caça ilegal e poluição de mercúrio pelos rios.  Baleia-franca-do-sul: sofre a caça, a pesca e a poluição no litoral brasileiro. Cervo-do-pantanal: Vive no Pantanal, Amazônia e Cerrado: Desmatamento, caça ilegal e construções de hidrelétricas estão na lista das ameaças. Gato-maracajá: Desmatamento e caça pela sua valiosa pele. Lobo-guará: em vários lugares do Brasil, ameaçado pelo desmatamento e a caça. Macaco-aranha ou macaco-aranha-de-cara-preta: Encontrado na Amazônia: enfrenta tudo como desmatamento, caça ilegal, tráfico, hidrelétrica, rodovias, linhas de transmissão e até a caça pelos índios.
ARARAJUBA
A história é a mesma para ou guaruba. Somente na Amazônia. Sofre com tráfego e desmatamento. Arara-azul, na Amazônia, Pantaos outros animais.
No sertão de Alagoas, Com o incentivo do governo para desmatamento nos anos 60, tudo se foi acabando. Os animais maiores foram os primeiros a desaparecer. Começou com a onça-pintada, depois a onça-parda ou suçuarana, tamanduá, ema, preguiça, veado, lobo-guará, macacos, inclusive o guariba. Desses maiores, esporadicamente, se encontram ainda: Raposa, gato-do-mato (em outras regiões, chamados jaguatiricas), saguim, tatu, peba, cassaco e teiú (tiú ou tejo).
Quanto aos pássaros, nem podemos calcular as dezenas desaparecidas em nosso território.
Continua uma luta desigual entre defensores e destruidores da Natureza.

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A IGREJA SEM TETO

*Rangel Alves da Costa

O que dizer de um templo católico, principal igreja de uma cidade, de percurso histórico de mais de um século, sempre reformada segundo o crescimento da população e o advento de fiéis, mas que de oito meses para cá é avistada sem teto, completamente destelhado, num só vão entre o piso, as paredes laterais e o que houver lá por cima?
Esta igreja existe e está localizada na sede do município de Poço Redondo, no sertão sergipano. Com efeito, após ameaças de desabamento do antigo teto, ocasionadas principalmente por cupins e falta de manutenção, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo ficou inteiramente desprovida de qualquer cobertura, pois de canto a outro, desde a entrada à sacristia e outras dependências, tudo ficou à mercê do sol, da chuva, do vento e outras surpresas do clima sertanejo.
Muito difícil de acreditar que assim continue acontecendo, mas já são mais de oito meses que a Igreja Matriz de Poço Redondo está na triste e lamentável situação de não ter teto. Por mais esforços que Padre Mário César, pároco do município, venha fazendo, nada ainda foi conseguido que modifique a situação. Já foram feitos bingos, quermesses, festas beneficentes, arrecadações de porta a porta, mas ainda assim não foi obtida a quantia suficiente para a resolução do problema.


Além de ser uma igreja que sofre e que chora é também uma igreja que se inunda, se alaga e se destrói nas paredes, no piso, nas estruturas restantes. A continuar assim, daquele templo maior somente restará o chão vazio, nu, como angustiante recordação de tanta pujança de fé e abnegação religiosa. E com a festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição que se aproxima (06 a 15 de agosto), certamente que será uma comemoração religiosa mais triste, muito diferente do que a comunidade católica de Poço Redondo acostumou a ter.
Quem passa pela Praça da Matriz e avista a igreja de portas fechadas, sequer imagina a desolação por dentro, sequer imagina que o frio e a desproteção também adoecem o sentimento religioso de um povo. Após as portas da frente, apenas o imenso vão desolado, triste, como que abandonado. Mas não, pois mesmo “na barca nua”, como o Padre Mário sempre se refere à igreja sem teto, missas ainda são celebradas nas noites sem chuvas ou ameaças de chuvaradas.
Conforme afirmado, a Igreja Matriz de Poço Redondo, marco maior da religiosidade municipal, é de longo percurso histórico. Surgida como uma simples capela na antiga povoação sertaneja pertencente ao município de Porto da Folha, ao longo dos anos foi sendo ampliada e reformada para acolher fiéis em maior quantidade. Quando, a partir de 1953, a povoação foi desmembrada das terras buraqueiras, então a igrejinha passou a ter o status de matriz municipal e tendo como padroeira Nossa Senhora da Conceição. A situação em que hoje se apresenta confronta, pois, com toda a luta de um povo para a grandiosidade e beleza do templo.
A atual matriz sem teto foi a segunda igreja construída em Poço Redondo, pois a primeira foi a Capela de Santa Antônio do Poço de Cima, pelos idos do século XIX, através das mãos dos primeiros colonizadores, distando cerca de dois quilômetros da atual sede municipal e quando a localidade ainda era denominada Poço de Cima. Quando moradias e propriedades começaram a se espalhar mais abaixo, num local conhecido como Poço de Baixo, e onde está a atual cidade de Poço Redondo, os seus habitantes logo cuidaram de construir uma pequena igreja. E esta foi a raiz primeira da atual igreja matriz.


Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, já teve, no passado distante, até o Capitão Lampião e parte de seu bando ajoelhados perante o seu altar. Conta a história que nos idos do mês de abril de 1929, chegando de repente ao pequeno arruado sertanejo e logo se dirigindo à casa de China do Poço para repouso e regabofe, o capitão cangaceiro foi surpreendido com a presença do Padre Artur Passos, vigário municipal que duas vezes por ano se dirigia à povoação para celebração de missa. Foi o encontro entre a cruz e o mosquetão. E somente depois de dividir a mesa com o religioso foi que Lampião conseguiu permissão para assistir missa junto com o seu bando. A única condição imposta foi que o armamento pesado ficasse do lado de fora.
Mas esta matriz de tantas histórias e tantos percursos, agora é apenas uma igreja que sofre, que chora, que padece. Cada pingo d’água que cai sobre o seu interior é como se uma lágrima se derramasse sobre a fé de um povo. Algum dia uma nova cobertura será colocada, mas enquanto isso apenas uma igreja de aflitiva desproteção, entregue às intempéries e ao deus-dará da incompreensão de tantos. Não há que culpar ninguém. Mas há que culpar todo mundo. O templo é de todos, mas são poucos os que vão além do olhar de piedade em busca de meios eficazes para a resolução do problema.

Escritor
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APRESENTAMOS O LIVRO PARAÍBA PLURALIDADE E REPRESENTAÇÕES GEOGRÁFICAS, VOL. 2.

Por Prof. Josias Galvão

Trata-se de uma produção acadêmica constituída por uma diversidade de artigos que abordam a dinâmica de processos existentes no território paraibano, sendo uma importante contribuição de pesquisadores envolvidos com estudos relacionados ao planejamento urbano e regional, à expansão urbana, às novas dinâmicas territoriais no campo, ao clima urbano, à geomorfologia, à política habitacional e à degradação ambiental, dentre outros. Em sua totalidade, o livro, composto por vinte e um capítulos organizados segundo as escalas geográficas paraibanas, possibilita, de maneira instigante, a compreensão de distintas formas de uso, ocupação e organização do espaço.

O livro está composto por: 

PREFÁCIO em que o homenageado é o ilustre professor Dr. Luiz Cruz Lima, UECE;
Capítulo 1
Currículo e formação de professores de geografia na Paraíba - Antonio Carlos Pinheiro; David Luiz Rodrigues de Almeida;
Capítulo 2
Certificação participativa da produção agroecológica: metodologia para o fortalecimento do campesinato paraibano - Mariana Borba de Oliveira; Josias de Castro Galvão;
Capítulo 3
A abordagem geomorfológica nos estudos de impacto ambiental: a realidade do estado da Paraíba entre os anos de 2005 e 2014 - Henrique Elias Pessoa Gutierres; Camilla Jerssica da Silva Santos; Jessika de Oliveira Neles Rodrigues; Valdeniza Delmondes Pereira;
Capítulo 4
Uma proposta metodológica para o uso turismo como alternativa a produção do espaço paraibano - Xisto Serafim de Santana de Souza Júnior; Martha Priscila Bezerra Pereira;
Capítulo 5
A migração e o retorno de paraibanos a São Paulo: uma abordagem relacional - Thiago Romeu de Souza;
Capítulo 6
A província/estado da Parayba nos livros didáticos de geografia do ensino primário (1870 – 1920) - Maria Adailza Martins de Albuquerque; Maria Deusia Lima Angelo;
Capítulo 7
O que os dados do censo agropecuário IBGE (2006) revelam sobre o espaço agrário paraibano? - Humberto Júnior Neves Barbosa; Marco Antonio Mitidiero Junior;
Capítulo 8
Promoção da saúde e geografia: análise de pesquisas no estado da Paraíba pelo Pró-Saúde Geo - Martha Priscila Bezerra Pereira; Xisto Serafim de Santana de Souza Júnior;
Capítulo 9
Apropriação privada do subsolo e precarização do trabalho e da vida: uma reflexão geográfica sobre a pequena mineração no Seridó paraibano - Caio César Rodrigues de Farias; María Franco García;
Capítulo 10
A tecnificação do território no Cariri Oriental paraibano: políticas públicas e cooperativismo agropecuário no município de Caturité – PB - Anieres Barbosa da Silva; Eduardo Ernesto do Rêgo; Joannes Moura da Silva;
Capítulo 11
Evolução dos indicadores sociais, econômicos e agropecuários de desertificação por análise fatorial em componentes principais na região dos Cariris Velhos (CV) – Paraíba - Mônica Larissa Aires de Macêdo; Eduardo Rodrigues Viana de Lima;
Capítulo 12
Condicionantes histórico e socioeconômico do processo de ocupação e degradação da bacia hidrográfica do rio Taperoá - Nadjacleia Vilar Almeida; Flávio Rodrigues Nascimento; Sandra Baptista da Cunha;
Capítulo 13
Degradação ambiental, parâmetros biofísicos e balanço de radiação em uma bacia no semiárido da Paraíba - Glauciene Justino Ferreira da Silva; Richarde Marques da Silva; Alexandro Medeiros Silva;
Capítulo 14
A judicialização da gestão hídrica e do conflito pela água: o caso do Açude Boqueirão-PB - Franklin Barbosa de Brito;
Pedro Costa Guedes Vianna;
Capítulo 15
Produção imobiliária, expansão urbana e incertezas sócio-espaciais nas cidades de Patos e Cajazeiras (PB) - Luciana Medeiros de Araújo;
Capítulo 16
Clima urbano e a formação das ilhas de calor na cidade de João Pessoa\PB - Joel Silva dos Santos; Vicente de Paulo Rodrigues da Silva; Eduardo Rodrigues Viana de Lima; Lincoln Eloi de Araújo;
Capítulo 17
João Pessoa: percursos, impasses e desafios da política habitacional municipal entre 1960 e 1980 - Thiago Almeida de Lima;
Capítulo 18
Reflexões sobre os processos erosivos nas praias da cidade de João Pessoa – PB - Magno Erasto de Araújo; Larissa Fernandes de Lavor; Vinícius Ferreira de Lima;
Capítulo 19
Desastre natural associado à ocorrência de chuva extrema na cidade de Patos, Paraíba - Marcelo de Oliveira Moura; Camila Cunico; Karinthea Karla Silva Temoteo; Natieli Tenório da Silva;
Capítulo 20
Diagnóstico ambiental e identificação de impactos negativos no bairro do Baralho, Bayeux-PB - Adriano Pereira Rodrigues; Christianne Maria Moura Reis; Janaína Barbosa de Melo;
Capítulo 21
A redefinição funcional de uma via: a mudança de uso e ocupação do solo da avenida Epitácio Pessoa de 1980 A 2001 - Doralice Sátyro Maia; Paula Dieb Martins.
Em breve lançamento em João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras e XII ENANPEGE




Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO FALOU:

Por José Mendes Pereira
Lampião Fonte da foto: https://tokdehistoria.com.br/tag/maria-bonita

“[…] Não vivo a vida do cangaço por maldade minha. É pela maldade dos outros. Dos homens que não têm a coragem de lutar corpo a corpo como eu, e ‎vão matando a gente na sombra, nas tocaias covardes. Tenho que vingar a morte dos meus pais. Era menino quando os mataram. Bebi o sangue que ‎jorrava da pele de minha mãe, e beijando-lhe a boca fria e morta, jurei vingá-la. É por isso, que de rifle às costas, cruzando as estradas do sertão, deixo um rastro sangrento à ‎procura dos assassinos de meus pais. É por isso que eu sou cangaceiro. Não sei quando hei de deixar os horrores desta vida, onde o maior encanto, a maior beleza seria ‎extinguir a maldade daqueles que roubaram a vida de minha mãe e de meu pai e de minhas irmãs. ‎‎[…]”
(Lampião).

Virgolino Ferreira da Silva o Lampião disse que era menino quando mataram os seus pais, mas quando os seus pais faleceram, ele já estava com 22 anos. 

 Família de Lampião (desenho de Lauro Villares utilizando-se de antigos retratos) - Infelizmente eu perdi a fonte desta foto.

Quando se fala "menino", já aparece uma porção de pessoas para o proteger, e creio que ele disse que na época da morte dos seus pais ainda era menino, justamente para que todos tivessem piedade dele e ficassem do seu lado. Mas na verdade, só o seu pai José Ferreira da Silva (Santos) foi assassinado.

Redesenhada pelo artista Diin Ladem. Os pais de Lampião - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2016/06/no-coito-do-pesquisador-do-cangaco-jose.html
  
Sua Mãe Maria Sulena da Purificação (Lopes) faleceu (de infarto) devido o problema dele com seu vizinho Zé Saturnino, ou o problema de Zé Saturnino com ele, e também, devido  a falta de consideração do fazendeiro com o seu esposo. Ela não resistindo as brigas, ficou decepcionada e veio a óbito.

Redesenhada pelo artista Diin Ladem. Os pais de Lampião - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2016/06/no-coito-do-pesquisador-do-cangaco-jose.html

Em ele dizer que mataram os seus pais, que somente o Zé Ferreira foi assassinado, acho que ele acusou também a morte da mãe para ganhar proteção por todos os Nordestinos. 

Lampião estava mais do que certo. Querer vingar a morte dos pais, mesmo que tenha sido apenas assassinado o Zé Ferreira, suas lamentações, qualquer um de nós faria a mesma coisa.

Quando ele fala que roubaram também a vida das suas irmãs, acho que ele se refere a falta de tranquilidade que antes elas tinham, permanência em um só lugar, do que a família viver com os cacarecos na cabeça, hoje aqui, amanhã ali, e assim, vivia a família de Lampião.


https://www.youtube.com/watch?v=-Tphzj8Vivc

Informação ao leitor: 

A primeira parte lá em cima que está destacada de vermelho, é real.
Veja site: https://www.antiwarsongs.org/canzone.php?id=39320&lang=en e está gravada na literatura lampiônica. Use-a se necessária. 

Os parágrafos seguintes são as minhas opiniões e não devem ser usados porque não têm  nenhum valor para a literatura lampiônica, apesar de constar os nomes verdadeiros dos pais de Lampião e seu inimigo n° 1. 

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O BLOCO DE SUJOS.

 Por Verneck Abrantes de Sousa

O BLOCO DE SUJOS. A organização e concentração era na casa de Seu Bandeira e Dona Rosa, tendo a frente Kleber Salgado Bandeira. A irmandade dos participantes, o vigor da juventude, a fraterna cachaça bebida, a alegria compartilhada, um flerte, um namoro, junto ao ritmo cadenciado dos instrumentos musicais, animava as ruas da cidade de Pombal. Hoje, velhas lembranças, muitas saudades. 


Verneck Abrantes de Sousa

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SONHO DE UM BRASILEIRO

Por Zé Ronaldo

Um dia eu sonhei que estava
Lá no planalto central 
Subia a rampa sorrindo
E descia passando mal
Meu salário ia sumindo
Reclamar era fatal.

Tinha uns seres de gravatas 
Falando em seus microfones
Alguns defendiam a mata
Outros citavam a fome
Eita cambada ingrata
E o pato ninguém assume.

Os dragões da independência
Todos lindos e adornados
E os lobos da experiência
Olhavam os descamisados
Que seguravam sem paciência
Placas sem ver resultados.

A bandeira do Brasil 
Tremulando linda e bela 
Um soldado com o seu fuzil
Nem ligava pra mazelas
De cavalo ou com canil
Atacavam as favelas.

Partidos de todos os cantos
E coligações adversas 
Roubalheira era o manto
Era osso de costela
Pensei muito no meu canto
Preservei minha panela.

Foi então que acordei
No meio do quarto escuro
Sentei na cama e chorei 
Na visão eu via um muro
Por momentos imaginei
Na criança do futuro.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO NA BAHIA


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ZÉ PRAXEDES, O ÚLTIMO VAQUEIRO DE LUIZ GONZAGA, RECEBE EXEMPLAR DA REVISTA CONTEXTO (ESPECIAL 2012).

Por Kydelmir Dantas

ZÉ PRAXEDES o último vaqueiro de LUIZ GONZAGA, recebe exemplar da revista Contexto (especial 2012), com reportagem sobre o Centenário do Rei do Baião, e sua entrevista feita pelo amigo José De Paiva Rebouças


Entregue conforme o combinado... Isto aconteceu no Cariri Cangaço Exu - 2017... Fotos do Aurílio Santos 

https://www.youtube.com/watch?v=OaYCMv6nMGU

https://www.youtube.com/watch?v=DNBCw7r0mwU

https://www.youtube.com/watch?v=2voUJ8CJ6Nk

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HOJE, 01 DE AGOSTO DE 2017, ÀS 19 HORAS NO AUDITÓRIO CENTRAL


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

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