Por Francisco Frassales Cartaxo
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quinta-feira, 10 de abril de 2025
VINGANÇA NÃO !
RUA DA PRAIA
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de abril de 2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.223
Mais ou menos na década de 60, havia um enorme areal à margem esquerda do rio, em Santana do Ipanema, mais ou menos do tamanho de um estádio. Ficava exatamente entre o leito propriamente dito e um caminho ladeado com aveloz que ia do prédio da Perfuratriz – final da Rua São Paulo – ao beco de Seu Ermírio à jusante. O terreno repleto de areia grossa, trazida outrora pelas enchentes do rio, pertencia ao considerado “Torcedor Número Um” do time Ipanema, Otávio Marchante. Como há décadas o rio não botava cheia que invadisse o areal da margem, um cidadão chamado Seu Euclides, comprou o terreno a Otávio Marchante saiu construindo casitas pelo caminho citado ao longo do terreno. A fileira de casitas de um lado e do outro para alugar à pobreza, recebeu o nome do próprio dono de RUA DA PRAIA.
Com o tempo ali foi fundada uma associação de moradores, erguida uma igreja e, no lugar da Perfuratriz demolida, uma sede da associação com primeiro andar. No final da Rua da Praia, o filho do Senhor Euclides, Luiz, construiu um pequeno estádio dotando-o do que era possível para o lazer da comunidade. E assim, cerca de sete décadas depois, o rio Ipanema, abusado com tantas construções em seu Leito e no seu afluente, riacho Camoxinga, resolveu tomar o que era seu e saiu fazendo arrasos pelas suas margens urbanas, pintando o sete, mas sem matar ninguém. Agora as ruínas das casas da cheia estão sendo demolidas. Isso evita acidente com desmoronamento, cobras, ratos, baratas, escorpiões e outras mazelas.
E o que nós vimos, através da Internet, é de cortar coração. Uma comunidade inteira teve que se mudar para casas novas em região mais alta. Desde início eu já sabia que o terreno arenoso era do rio. Assim também houve vários desse erro em diversas partes da cidade. A propósito, essa região da margem do Ipanema, faz parte do quase epicentro do meu novo romance AREIA GROSSA, dramas sociais dos anos 60-70, drama social do século XXI. Por esses dias estarei convidando alguns escritores e autoridade para conhecermos o cenário completo inspirador de AREIA GROSSA.
ESTADUAL.
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de abril de 2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.222
O Colégio Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva e o seu entorno, estão situados sobre a foz entulhada do riacho Camoxinga que depois do entulhamento, procurou um desvio para chegar ao seu coletor, o rio Ipanema. A rua do Estadual e a rua, imediatamente por trás do Estadual, limitam o aterramento da antiga foz do riacho Camoxinga. (Tese geográfica, nossa). Os primeiros conhecimentos que tivemos da região foi como antiga estrada para a serra do Poço por ande trafegavam com animais de cargas, os primeiros habitantes da serra. Havia no centro do entulhamento que formou uma pequena planície de aluvião, a casa de fazenda do senhor Frederico Rocha que foi interventor municipal em Santana no ano de 1930 e que construiu a segunda praça de Santana, defronte a Matriz de Senhora Santa Ana e que levou o título de Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha.
Na frente da casa branca de fazenda do senhor Frederico, chamava atenção um belíssimo “pé de príncipe” e que enfeitava a entrada da casa. O Exército comprou a fazenda, demoliu tudo e construiu o quartel que logo ficou ocioso e foi ocupado pela escola do estado. Nos bastidores se dizia que o lugar da construção, estava estrategicamente errado. Mas graças a Deus no lugar errado, o Colégio Estadual foi a primeira escola pública de Santana a funcionar com os falados primeiro e segundo graus. (Quinta série em diante).
PONTE DO ETADUAL GESTÃO ISNALDO BULHÕES. LIVRO 230. ANTES, LAJE À GUISA DE PONTE, GESTÃO GENIVAL TENÓRIO. LIVRO 230. ALUNOS VÃO VISITAR O ABRIGO SÃO VICENTE. GESTÃO ESTADUAL B. CHAGAS.
INACINHO E EU.
Por Geraldo Júnior
É sempre um grande prazer encontrar-se com os velhos e queridos amigos de longa data. Faz alguns anos que não nos víamos pessoalmente, mas a nossa amizade sempre permaneceu viva mesmo à distância. Recentemente tive a honra de participar junto com ele de uma matéria do Jornal O Globo que foi produzida pelo amigo jornalista Élcio Braga, onde foi abordada parte de sua biografia, assim como a história de seus pais, os ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, que fizeram parte do bando de Lampião. A história do meu amigo Inácio Carvalho de Oliveira "Inacinho" é simplesmente uma das mais ricas e emocionantes ao que diz respeito aos "filhos do cangaço".
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ANILDOMÁ WILLIANS E EU.
Por Geraldo Júnior
Um reencontro com o amigo Anildomá Willians, diretor do museu do cangaço de Serra Talhada, Pernambuco. O maior e mais completo museu referente ao cangaço de toda a região Nordeste e sem contar que fica situado na cidade natal de Lampião. Indo ao Nordeste... visite o museu. História pura.
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PAULO VIEIRA E EU.
Por Geraldo Júnior
Em companhia do apresentador Paulo Vieira durante as gravações do quadro do Programa AVISA LÁ QUE EU VOU da TV Globo.
REENCONTRANDO AUTORIDADE DO CANGAÇO
Por Geraldo Júnior
Frederico Pernambucano de Melo
Reencontrando o mestre Frederico Pernambucano de Melo, nossa referência maior relacionada às pesquisas, estudos e documentação da história do cangaço. Autor de livros fantásticos à exemplo de "BENJAMIN ABRAHÃO: ENTRE ANJOS E CANGACEIROS", "A ESTÉTICA DO CANGAÇO", "GUERREIROS DO SOL", que serviu como referência para a produção da telenovela que está sendo produzida pela Rede Globo de Televisão e que leva o mesmo título do livro, entre tantos outros trabalhos que tratam sobre o tema em questão. Apesar de sua importância no meio em que atua, é um homem de extrema educação e simplicidade. Digno do meu mais profundo respeito e consideração.
Frederico Pernambucano de Melo e Geraldo Antônio de Souza Júnior