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domingo, 26 de agosto de 2018

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA


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QUASE NADA (E TUDO)

*Rangel Alves da Costa

Coisas acontecem e simplesmente não damos nenhuma importância. Tudo apenas passa e na poeira do tempo vai sendo levado ao esquecimento. Somente depois é que passamos a dar sentido aos pequenos acontecidos.
Para muitos, o vento é apenas o vento, a chuva é apenas a chuva, a lua é apenas a lua. E nada mais que isso. Contudo, bastaria um pouco mais de atenção para compreender que em tudo, mesmo no mais simples, há um significado e uma simbologia maiores.
Dizem que nada existe ou acontece ao acaso. E a mais pura verdade. Do grão é que brota a majestosa árvore, do gesto é que pode surgir a sentença de vida ou de morte. Apenas um dedo sinalizando para baixo ou para cima.
Não há beleza maior que o voo da borboleta e o seu bater de asas. Mas muito cuidado com o voo da borboleta e o seu bater de asas.
O simples bater de asas de uma borboleta pode interferir no curso normal das coisas. As asas batendo movimentam o ar. O ar expande-se em crescente. O resultado final pode ser catastrófico.
No ser humano, as asas da borboleta estão nos pequenos gestos, nas palavras ligeiras, nas atitudes impensadas. Age-se como se nenhuma consequência houvesse, mas depois se tem o contrário.
As asas das palavras esvoaçam sem a real percepção de seu poder. Tudo parece normal a quem pronuncia, mas de consequência alarmante para quem é dirigida. A palavra pode chegar como navalha, como ponta afiada, como ferro em brasa.
Um simples olhar é um bater descomunal de asas de borboleta. Tantas vezes o olhar diz mais que mil palavras. A repreensão ou a aceitação se lançam do olhar e vão ter reflexos imediatos na outra pessoa.


Um aceno, um simples aceno, quanto efeito há num gesto assim. Aceno de adeus que provoca tristeza e melancia. Aceno distante que objetiva mostrar o reconhecimento e a saudade. O aceno ao não existente. De repente acena-se pelo desejo da presença.
Similar às asas da borboleta é a consequência do pingo d’água que cai. E muito mais quando é pingo após pingo. Quando caído na água, o pingo adentra no espelho d’água com força maior que o imaginado.
O impacto do pingo na água, de imediato provoca uma pequena onda. Mas esta inocente onda pode se expandir de tal modo e chegar até à margem como verdadeiro tsunami. De um leve impacto, a formação de uma turbulência devastadora.
E o que faz uma saudade, um pensamento, uma nostalgia? No silêncio um abrir de portas para terríveis situações. A dor, a aflição, a melancolia, o sofrimento, o soluçar, o lacrimejar sem fim. Tudo nascido de um pensamento, de uma saudade grande.
Portanto, sempre bom não desprezar a importância de cada gesto, de cada ato, de tudo o que seja mais simples. Tudo é ação e reação, tudo traz consequência. Até no amor, tudo nasce de um simples olhar. Daí a vida em vidas, dos frutos nascidos e colhidos de um quase nada.
Assim, o quase nada será sempre um quase tudo. Tudo nasce de um quase nada. E o quase nada já será quase tudo no instante seguinte, como os segundos que passam e vão se juntando em todo o tempo do mundo.

Escritor
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CARIRI CANGAÇO SÃO JOSÉ DE BELMONTE - IMPERDÍVEL!


Por Manoel Severo

A grande expectativa quanto ao inesquecível Cariri Cangaço São José de Belmonte une a magia e encanto da Pedra do Reino à "presença" imprescindível do Mestre Ariano à enigmática saga Carvalho e Pereira... Como perder ?Programação em Breve... 

IMPERDÍVEL

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EM MEIO À FUGA

Padre que casou Dulce e 'Criança' ebatizou 'Balão'

Gonçalo de Souza Lima, popularmente conhecido por Padre Lima, nasceu em Porto da Folha aos 27 de julho de 1900, filho de Pedro de Souza Rito e Josefa Maria dos Prazeres. Nessa época Porto da Folha passava por significativa mudança no que se refere ao fim da escravidão à cerca de 20 anos, algo que havia deixado por lá a ferrenha marca do preconceito racial.

A primeira missa celebrada pelo Padre Lima aconteceu dia 01 de Dezembro de 1929 na terra natal. No ano seguinte foi designado a substituir o Padre Arthur Passos em Porto da Folha, permanecendo até 1931, quando foi transferido para a paróquia de Pacatuba, onde ficou até 1937, ocasião em que passou a ser o pároco de Aquidabã.
 Padre Lima

O Padre Lima esteve por diversas vezes a celebrar missas, casamentos e batizados em Porto da Folha, embora sendo o pároco oficial de Aquidabã. Este compromisso espontâneo se deu pelo fato de sua terra natal haver ficado longo período sem Padre.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no município de Porto da Folha/SE

Após a chacina de Angico, em 28 de Julho de 1938, quando morreram Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, chegou a Porto da Folha um grupo de 17 cangaceiros para se entregar, três deles foram à casa do Pe. Lima a procura dos sacramentos. 

Entre estes, o casal Criança e Dulce e o cabra Balão.


João Alves da Silva "o Criança" e Dulce Menezes pediram para se casar e Guilherme Alves dos Santos "o Balão", para ser batizado. O Padre, então vigário de Aquidabã, encontrando-se na terra natal não se opôs ao pedido de Criança. Quanto ao pedido de Balão, disse com seu vozeirão: 

Eu não acredito que um homem na sua idade seja pagão!” 

E o cangaceiro respondeu: “Eu sou”. A minha família é crente. O Capitão só me aceitou porque prometi que tão logo encontrasse um Padre, pediria pra me batizar.” 

O Padre Lima retrucou: “Lampião já morreu!” 

Balão justificou: “Mas eu estou devendo e quero pagar.” 

O Padre achando bonito o gesto do cangaceiro, lhe disse: “Então vá procurar um padrinho”

Ele foi direto a “seu” Manezinho Delegado, mas este recusou o convite. 

O cangaceiro voltou triste e o Padre Lima perguntou: “Já tem padrinho?” 

Balão: “Eu convidei seu irmão e ele não aceitou”. 

O Padre mandou chamar o irmão e disse: “Aceite, que é para fazer dele um cristão”.  

O casamento e o batizado foram realizados perto do meio dia, na presença de muitos curiosos, principalmente meninos, tendo por padrinhos o Sr. Manoel de Souza Lima, "Manezinho delegado" e sua esposa Dona Estefânia Poderoso a Dona Ester.
Manoel de Souza Lima, o 'Manezinho delegado'.
(1910 - 2012)

A partir deste e de outros acontecimentos marcantes, o Padre Lima foi se tornando cada vez mais conhecido no sertão de Sergipe. O religioso faleceu no dia 28/01/1980, em sua residência na capital sergipana.
  
Trecho da biografia composta por Joaquim Santana Neto, de acordo com informações da família em conjunto com os dados contidos no livro “Porto DA Folha, fragmentos da história e esboços biográficos” de Manoel Alves de Souza. 

Pescado em http://www.joaquimsantana.net/galeria/padre-lima/

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JORNAL " A NOITE " EDIÇÃO DE 13 DE OUTUBRO DE 1952

Quando Maria José filha do famoso cangaceiro "Balisa", fez importantes revelações sobre a entrada do pai no cangaço"lampiônico"

   

 

 
  

 


 

Créditos: "Volta Seca". Membro do Grupo Lampião, Cangaço e Nordeste (Facebook)

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CANGACEIROS CARIRI


Por Manoel Severo

Uma equipe responsável, talentosa e comprometida; um grande legado a ser perpetuado; um manancial de histórias para contar e um oceano de maravilhas para vier. A isso chamo Cariri Cangaço. Não Paramos nunca!

São José de Belmonte, 11 a 14 de Outubro de 2018
Pernambuco-Brasil

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A VINGANÇA DO TENENTE ANTONIO


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